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Elaeagnus Pungens

Espécie também conhecida pelos nomes populares, de: Eleagno, Oleastro e Oleagno.

A Oliveira-ornamental é uma planta pertencente á família Elaeagnaceae, que se caracterizam por serem plantas angiospérmicas, aquelas plantas que possuem flores em sua composição e pertence à ordem de plantas Rosales.

As plantas pertencentes à família das Elaeagnaceae são árvores de pequeno porte ou arbustos nativos das regiões que apresentam clima temperado.

Essa família agrupa em torno de 50 espécies diferentes de plantas, que de uma forma geral, são espinhosas e possuem folhas simples e cobertas por pequenas escamas ou pelos. A maioria das plantas que pertencem a esta família são xerófitas, isto é, plantas que não precisam de muita água para sobreviver, no entanto existem algumas espécies que são halófitas, que são plantas terrestres, que estão aptas a viverem no mar ou próximo deste e são tolerantes a salinidade.

A planta é nativa do continente Asiático, mais precisamente da China e do Japão que foram os primeiros lugares onde foram identificadas a sua presença. Devido a sua grande beleza esta planta é bastante utilizada com fins ornamentais.

A Oliveira-ornamental, se caracteriza por ser um arbusto lenhoso, ereto e com muitos ramos. Além disso, o pequeno arbusto é uma planta que possui ciclo de vida perene, isto é, possui um ciclo de vida longo – superior a dois anos.

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Uma planta do tipo arbusto é uma planta que se ramifica junto ao solo e possuem um porte pequeno quando comparado às árvores, os arbustos precisam de um espaço grande para se desenvolver bem.

A Oliveira-ornamental atinge uma altura média de 1,20 m a 2,40 m, porém já foram encontradas plantas com até 4,0 m de altura. Seus ramos são muito lenhosos, mas quando jovens possuem grande flexibilidade, o que facilita a condução dos ramos e sua utilização como cerca-viva.

Suas folhas são de formato ovalado e são cerosas. As folhas possuem uma coloração verde-oliva em sua parte superior e na parte inferior elas apresentam uma coloração prateada. As margens da folha do são irregulares e suas escamas são amarronzadas.

Normalmente a Oliveira-ornamental floresce no verão, e as flores desta planta possuem o formato de um sino pequeno. Elas possuem uma cor rosada tendendo a branco creme. As flores são axilares (se formam nas axilas das folhas), bastante perfumadas e muito discretas, pois elas ficam escondidas e camufladas em meio à ramagem.

Ela produz frutos, de tamanho pequeno, e que possuem uma coloração marrom-avermelhada, e possuem uma superfície prateada.

Os frutos do arbusto são comestíveis, no entanto o seu sabor não é dos mais apreciados, por não ser muito saboroso. No entanto, os frutos são atrativos para os pássaros e aves, servindo como alimento para estes.

Outra característica do vegetal é que ela possui espinhos esparsos.

Existem várias espécies de Oliveira-ornamentais, no entanto as que são mais conhecidas e cultivadas são as variedades que possuem as folhas com as margens ou o centro de coloração amarelada ou creme.

Cultivo
A Oliveira-ornamental é uma espécie de planta que gosta e aprecia o clima ameno, sendo uma planta tipicamente apropriada para o cultivo em regiões de clima temperado, contudo, ela é uma planta que se adapta facilmente aos climas: continental, oceânico, tropical, mediterrâneo e subtropical.

É uma planta que deve ser cultivada sob pleno sol ou a meia sombra. É um das poucas plantas arbustivas que pode ser cultivada sob meia sombra sem maiores preocupações e cuidados, pois ela tolera plenamente essa condição de cultivo.

O solo apropriado deve ser fértil e enriquecido com a utilização de material orgânico, no entanto, não tolera ser cultivada em solos alcalinos. É importante que o solo apresente uma boa permeabilidade e seja profundo.

Além disso, devem ser realizadas regas periódicas para que o solo fique apropriado para o cultivo. É uma planta que apresenta certo grau de resistência, inclusive ela suporta curtos períodos de estiagem.

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Pode ser cultivada de forma isolada ou em grupos de plantas, em jarros e jardineiras e também pode ser cultivado em regiões litorâneas, sendo colocadas em sacadas, varandas e coberturas, pois tem a capacidade de suportar ventos mais fortes. A planta também pode ser cultivada em sua forma natural, ou podem ser realizados trabalhos, como exemplo a topiaria, assim (arte de podar plantas em formas ornamentais).

Por ser uma planta arbustiva pode ser utilizada para a formação de cercas-vivas com bastante resistência, rusticidade e acima de tudo com grande beleza. Contudo, é uma planta que possui um crescimento considerado de moderado a lento.

Dependendo da forma de cultivo, esta planta pode sofrer podas de formação. Esse tipo de poda é importante para a confecção das cercas vivas, e também para controlar o crescimento invasivo da planta.

Multiplicação
A planta se propaga e dispersa com extrema facilidade, por isso em algumas localidades ela é considerada como uma planta invasiva (plantas que proliferam com facilidade e acabam invadindo áreas indesejadas).

Pode se propagar de duas maneiras: através da dispersão de suas sementes e por estaquia.

A propagação por dispersão das sementes acontece através da ação humana e de forma espontânea, onde os pássaros se alimentam dos frutos e espalham as sementes. As sementes são colocadas em outros locais para que germinem e assim gerem uma nova planta.

Na multiplicação por estaquia, são formadas estacas com os ramos da Oliveira-ornamental, e esses ramos necessitam ter a presença de folhas e raízes para que quando as estacas forem transportadas e colocadas em outros locais, elas tenham condições e capacidade de criar uma nova planta.

Os ramos que serão utilizados para reprodução da planta por estaquia podem ser feitos através do aproveitamento dos cortes feitos na poda de formação.

Na propagação da Oliveira-ornamental por estaquia, muitas vezes são usados enraizadores para acelerar o processo de estaquia.

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Alpinia_zerumbet

Também conhecido como Alpínia, Louro-de-baiano, Cardamorro, Helicondia e Jardineira, o Gengibre-concha é uma planta herbácea, rizomatosa, robusta, ereta, forte e entouceirada.

Pertence à família Zingiberaceae e é oriunda do continente asiático, mais precisamente do Japão e da China.

Ela é uma planta que pode ser considerada como parente do gengibre, que é bastante conhecido e popular, sendo cultivado no Brasil como uma planta ornamental e decorativa.

A gengibre-concha é uma planta rústica de médio a grande porte, que tem uma altura média de 1,80 m a 2,40 m.

Ela é uma planta arbustiva que se adapta com extrema facilidade aos vários tipos de climas, porém ela é uma planta que se adapta melhor ao clima tropical, porém ela também se adapta com tranquilidade aos climas equatorial e subtropical.

Floresce melhor em locais com um clima ameno, mas que tenha calor (a planta precisa receber pelo menos 04 horas de incidência solar) e úmidos.

O gengibre-concha produz belas inflorescências, e suas flores são perfumadas, ornamentais e podem ser utilizadas como flor de corte. Normalmente, suas flores  surgem no verão e no outono.

São flores com cores em tons de branco, perolada e rosada e podem ser encontradas em agrupamentos de cachos semi-pendentes. Elas apresentam um aroma suave e agradável, o que reforça a característica ornamental e decorativa do gengibre concha. Elas se assemelham muito as orquídeas, o que dá a planta as suas características ornamentais. As flores também possuem uma aparência cerosa, isto é, parecem que foram fabricadas com porcelana.

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As folhas do gengibre-concha são grandes, largas e brilhantes e a sua textura é semelhante ao couro e se quebra com facilidade, possui hastes longas, e coloração verde. Também possuem características aromáticas e ornamentais devido a sua grande beleza e são próprias para serem usadas em jardins em áreas tropicais.

Existe uma espécie de gengibre-concha do tipo variegata, que possui folhas com manchas de cores branco-creme e amareladas. A floração da planta ocorre normalmente no verão e na primavera, que são as épocas mais quentes do ano.

Os frutos do gengibre-concha são de coloração laranja. Eles são do tipo cápsula, de formato globoso abrigando várias sementes.

Cultivo
Como as outras espécies de gengibre, o gengibre-concha é uma planta que gosta e tem preferência por solos ricos em matéria orgânica e precisam de regas e irrigação regulares e periódicas. As regas apesar de serem periódicas e regulares, precisam ser espaçadas e de cuidado para não encharcarem o solo, pois a planta não se adapta ao solo nesse tipo de situação.

Ela é uma planta que pode ser cultivada como touceira de forma isolada ou em grupos (renques).

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O gengibre-concha é uma planta que preferencialmente deve ser cultivado em locais ensolarados (podem ser cultivadas a pleno sol) ou no máximo levemente sombreados (a chamada meia sombra), e é uma planta que não possui nenhuma resistência ao frio, isto é, não suporta climas muito frios ou em casos extremos de geadas.

Pode ser plantado da seguinte maneira: realiza-se a plantação dos rizomas em buracos pequenos e com pouca profundidade. É uma planta em que o plantio pode ser realizado em qualquer época do ano, já que possui um ciclo de vida perene, desde que o clima preferencialmente esteja quente.

Além de serem cultivados diretamente no solo, podem ser cultivados em vasos e jarros, e as suas flores podem ser usadas na confecção de belos arranjos florais.

Reprodução
O gengibre-concha se propaga e reproduz com muita facilidade como resultado da divisão dos rizomas em touceiras, mas é necessário tomar o cuidado de sempre deixar uma parte do rizoma e de folhas em cada muda.

Uso do Gengibre-concha
O gengibre-concha é uma planta muito utilizada para o paisagismo e a ornamentação, devido a sua grande beleza, elas são utilizadas com o objetivo de explorar o seu efeito decorativo de ambientes. No uso paisagístico e decorativo, o gengibre concha é bastante usado na confecção de arranjos florais.

A planta também possui propriedades medicinais. As folhas e raízes do gengibre concha possuem as substâncias: kavaína e dehydrokavaína. Conforme os estudos, essas substâncias possuem propriedades relaxantes e anti-stress. Além disso, o extrato e o óleo do gengibre-concha possui ação anti-hipertensiva.

No gengibre-concha podem ser encontradas outras substâncias com propriedades medicinais, como por exemplo: alcaloides, taninos, cálcio, ferro, zinco, cardamonina, sódio, potássio, isalpinina, canfeno, magnésio e canfora.

Todas essas substancias ajudam a planta a ter uma aplicação fitoterápica, sendo indicado contra doenças como: artrite, asma, etc.

Além disso, o gengibre concha possui propriedades: anticatarral, antitérmica, anti-ulcerogênica e estomáquica.

No entanto, não é recomendado que o gengibre concha seja utilizado por gestantes. A ingestão da planta pode causar intoxicações de grau leve e alguns efeitos cardíacos. É necessário cuidado em caso de contato com a seiva, pois ela pode causar irritações em áreas como a pele e nos olhos.

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A Lágrima-de-cristo é uma trepadeira pertencente à família Verbenaceae e tem origem na África Ocidental.

Possui ramos longos, com folhagem e florescimento decorativos e pode ser usada tanto em treliças, quanto em ambientes internos, desde que sejam bem iluminados, quando colocadas em vasos pendentes. Pode também ser mantida como um arbusto, se podada constantemente.

Gera flores na primavera e verão, e eventualmente algumas em outras épocas do ano. Suas inflorescências aparecem em grande número, e são muito chamativas, com suas flores vermelhas tubulares de estames longos, protegidas por cálice branco com as sépalas arredondadas e dirigidas para a corola, parecendo um pequeno balão.

A planta não suporta temperaturas muito baixas, sendo bastante sensível a geadas.

Pode atingir mais de 3,0 m de comprimento no ramo principal. Para cuidar dessa planta é necessário mantê-la em local bem iluminado, pois possui uma alta exigência de luminosidade, apesar de florescer melhor em locais com muita luz indireta (difusa). Prefere também ambientes com alta umidade relativa do ar (acima dos 60%).

Devem cultivadas e solo fértil em material orgânico, levemente ácido, deverá receber na cova de plantio adubação de composto orgânico animal e vegetal, farinha de ossos misturados e adubo granulado NPK 10-10-10, colocando areia no fundo para garantir uma drenagem. Procure não esquecer de regar o fundo da cova antes nem depois de plantada.

Clerodendron thomsonae

As adubações de reposição poderão ser feitas anualmente no inverno, com a retirada da camada superficial do solo do canteiro ou vaso e a adição de composto de folhas e adubo granulado, regando o substrato a seguir.

A mesma recomendação de umedecer o solo do vaso um dia antes é válida, pois facilita a tarefa de retirada do solo e a chegada dos nutrientes dissolvidos na água de rega que percolarão no solo até às raízes. Esta trepadeira é do tipo invasor e necessitará ser controlado por podas, feitas no inverno, retirando-se os ramos secos e os que ultrapassaram o limite desejado, bem como os que se enrolam em outras plantas. A primavera é a melhor época de fazer a propagação de mudas, retirando-se ramos terminais ainda sem flores e colocando em areia com ou sem enraizadores.

Também pode ser utilizada a técnica da alporquia, na mesma época do ano, quando a planta estará em desenvolvimento. As regas devem ser regulares, mas é uma planta que tolera bem a seca e terrenos salinos, podendo ser cultivada no litoral.

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As regas devem ser regulares durante os meses mais quentes, quando ela está em pleno crescimento, mas é uma planta que tolera bem a seca e terrenos salinos, podendo ser cultivada no litoral. Nos meses mais frios as regas devem ser reduzidas.

A planta precisa de suporte para crescer em jardins. Apropriada para guarnecer grades, cercas e pórticos, sendo ideal para caramanchões e pérgolas, por produzir sombra no verão e permitir a passagem da luz no inverno.

Sua multiplicação pode ser feita por estacas, alporquia ou também por sementes. As estacas devem ser cortadas após o florescimento e deixadas enraizar em local protegido (estufas).

A trepadeira possui um crescimento bastante lento, mas o resultado dessa planta crescida é realmente lindo. É uma trepadeira semi-lenhosa e tem folhas com nervuras bem marcadas e forma arredondada.

As folhas que são uma marca registrada da Lágrimas-de-cristo desaparecem durante o inverno rigoroso e as suas inflorescências são ramificadas e nos brindam com lindas flores vermelhas. Essas flores são envolvidas por um cálice branco e se destacam das demais plantas do jardim.

Os grãos dessa flor são da cor do café e também são muito bonitos. O ideal é que essa planta seja cultivada com a ajuda de um suporte e por isso mesmo se mostra uma opção interessante para caramanchões.

É uma planta que produz bastante sombra durante o verão e também permite a passagem de bastante luz durante o inverno. Durante a primavera, o seu florescimento  acaba atraindo muitas abelhas melíferas, as mamangavas.

A Lágrima-de-cristo é uma trepadeira que desenvolve-se muito bem em vasos, mas necessita maior período de sol para melhor crescimento.

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SDalia semicactus

Algumas flores amargaram o ocaso nas décadas finais do século XX graças principalmente à banalização de seu plantio em todos os jardins. Esse fato, mais a oferta de espécies que conseguiram se popularizar por conta da globalização, estigmatizaram diversas flores que antes abrilhantaram jardins de boas vindas e vasos. Foi o que aconteceu com a dália (Dahlia).

Felizmente, a revitalização da jardinagem, que não se prende mais aos modismos, trouxe de volta as multicoloridas e formosas dálias ao panteão das escolhas ideais para ornamentação de jardins, praças, vasos e floreiras.

De origem mexicana, a dália tem como padrinhos cuidadosos os franceses e holandeses, que se esmeram em produzir híbridos cuja paleta de cores e formatos surpreende quem anteriormente considerava a dália “fora de moda”.

A dália pode atingir até 1, 50 m quando plantada diretamente no solo. Suas folhas elípticas adensam-se no caule longilíneo, como que emoldurando as flores.

Dependendo da espécie, o capítulo onde as pétalas desabrocham pode ser pequeno ou grande, e é basicamente o tamanho do capítulo que determina a forma da flor. As pétalas podem ser alongadas, enroladas ou redondas mas sempre aglomeram-se em um belo, colorido e compacto ramalhete individual.

Dalia pompom

Costuma-se dizer que a dália é a flor para quem não quer ter trabalho. Pouco exigente quanto a qualidade do solo, basta que o local onde a flor esteja a pleno sol, com solo solto, afofado e de fácil drenagem, com abundância de matéria orgânica natural, como o húmus formado pelas folhas secas.

Para que as flores sejam sempre vistosas, recomenda-se o plantio ou transplante no outono, e reforços na adubação com fertilizante NPK 10-10-10 ou mesmo esterco curtido e farinha de osso.

A dália deve ter uma atenção redobrada, quando plantada em vasos. A planta possui um desenvolvimento rizomatoso, por isso vasos pequenos que limitem o crescimento das raízes podem comprometer a integridade da planta. Para evitar a propagação de pragas, retire folhas e galhos secos sempre que aparecerem.

flores se abrindo