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A orquídea coelogyne, uma das maravilhas escondidas no vasto mundo das orquídeas, é um gênero que abriga mais de 200 espécies distintas. Originária principalmente das regiões tropicais e subtropicais da Ásia, incluindo o Himalaia, Malásia, Indonésia e Filipinas, esta orquídea tem encantado entusiastas e cultivadores com sua beleza e variedade.

Ao longo dos anos, a coelogyne tem sido objeto de admiração não apenas por sua estética, mas também por sua adaptabilidade. Muitas espécies são conhecidas por serem resistentes e fáceis de cultivar, tornando-as uma escolha popular entre novatos e especialistas em orquídeas.

Vamos explorar neste post os segredos de seu cultivo, cuidados e as curiosidades que a tornam tão especial.

Espécies mais conhecidas
Coelogyne cristata: A Coelogyne cristata, frequentemente referida como a “Rainha das neves”, é uma das espécies mais populares e admiradas dentro do gênero Coelogyne. Originária das regiões montanhosas do Himalaia, esta orquídea é conhecida por sua resistência e beleza inigualável.

Características e descrição
* Flores:
A Coelogyne cristata é famosa por suas flores brancas deslumbrantes, que muitas vezes têm um toque de amarelo ou verde no lábio. As flores, que podem medir até 8 cm de diâmetro, são geralmente perfumadas e aparecem em cachos pendentes, proporcionando um espetáculo visual durante a floração.

* Folhagem: As folhas desta orquídea são de um verde brilhante e podem crescer até 20 cm de comprimento. Elas são robustas e têm uma textura ligeiramente rugosa, refletindo a resistência da planta às condições montanhosas de seu habitat natural.

* Habitat: Esta espécie é nativa das regiões montanhosas do Himalaia, onde cresce em altitudes que variam de 1.200 a 2.400 metros. Ela prefere climas mais frescos e é encontrada em áreas onde a neblina e a umidade são frequentes.

Cultivo e Cuidados
A Coelogyne cristata é uma orquídea que prefere temperaturas mais frescas, o que a torna uma excelente escolha para cultivadores que vivem em regiões com climas mais amenos. Ela prospera em luz indireta e precisa de um período de descanso no inverno, onde a rega deve ser reduzida.

Uma das características mais notáveis desta orquídea é sua capacidade de se adaptar a diferentes condições, tornando-a uma escolha popular entre os entusiastas de orquídeas, tanto novatos quanto experientes.

Coelogyne flaccida

Coelogyne flaccida:
A Coelogyne flaccida é outra joia dentro do gênero Coelogyne, destacando-se por sua aparência delicada e flores encantadoras. Originária das florestas tropicais do Himalaia, esta orquídea é uma representação da diversidade e riqueza das regiões em que habita.

Características e descrição
* Flores:
A Coelogyne flaccida é conhecida por suas flores amarelo-esverdeadas, que exalam um aroma suave e agradável. O centro da flor, ou lábio, frequentemente apresenta uma coloração mais escura, proporcionando um belo contraste. As flores, pendentes e agrupadas, florescem em sucessão, garantindo um espetáculo prolongado.

* Folhagem: As folhas desta orquídea são estreitas e alongadas, com uma tonalidade verde-clara. Elas crescem a partir de um pseudobulbo, que serve como reserva de água e nutrientes para a planta.

* Habitat: A Coelogyne flaccida é nativa das regiões de floresta tropical do Himalaia, crescendo em altitudes que variam de 500 a 2.000 metros. Ela é frequentemente encontrada em áreas úmidas, onde a vegetação é densa e a luz solar é filtrada pelas copas das árvores.

Cultivo e Cuidados
A Coelogyne flaccida prefere ambientes com alta umidade e luz indireta. Embora seja uma planta resistente, é importante garantir que ela não seja exposta a luz solar direta, o que pode causar queimaduras em suas folhas. Durante o período de crescimento, é essencial fornecer água regularmente, mas sempre permitindo que o substrato seque entre as regas.

Esta orquídea é uma excelente escolha para aqueles que desejam trazer um toque das florestas tropicais para seus lares ou jardins. Sua beleza delicada e aroma suave são um lembrete da rica biodiversidade das regiões em que cresce.

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Coelogyne mossiae:
A Coelogyne mossiae, embora menos conhecida em comparação com algumas de suas irmãs do mesmo gênero, é uma orquídea que merece destaque por sua beleza única e características distintas.

Características e descrição
* Flores:
A Coelogyne mossiae é adornada com flores de um branco puro e luminoso, com um lábio frequentemente tingido de amarelo ou verde, proporcionando um contraste visual impressionante. As flores são de tamanho médio e têm uma forma delicada e elegante, tornando-a uma adição encantadora a qualquer coleção de orquídeas.

* Folhagem: As folhas desta orquídea são de um verde profundo e brilhante, crescendo a partir de pseudobulbos robustos. Estes pseudobulbos ajudam a planta a armazenar água e nutrientes, permitindo-lhe prosperar em seu habitat natural.

Habita:
A Coelogyne mossiae é nativa das florestas tropicais do Sudeste Asiático, particularmente em regiões de altitude moderada. Estas florestas, com sua alta umidade e temperaturas amenas, proporcionam o ambiente perfeito para esta orquídea. A Coelogyne mossiae é frequentemente encontrada crescendo em troncos de árvores ou em áreas rochosas, onde pode se ancorar e absorver a umidade circundante.

Cultivo e cuidados
Para cultivar com sucesso a Coelogyne mossiae, é essencial replicar, tanto quanto possível, as condições de seu habitat natural. Isso significa fornecer alta umidade, luz indireta e temperaturas amenas. Durante o período de crescimento, a rega regular é crucial, mas é importante garantir que o substrato tenha boa drenagem para evitar o apodrecimento das raízes.

Como plantar e cultivar a orquídea Coelogyne
A Coelogyne é uma orquídea que, embora resistente, exige certos cuidados específicos para garantir seu pleno desenvolvimento e floração. Aqui, exploraremos os aspectos cruciais do plantio e cultivo desta bela orquídea.

Escolha do substrato
A Coelogyne prefere um substrato bem drenado. Uma mistura de casca de pinus, carvão vegetal e esfagno é ideal. Esta combinação permite uma boa aeração das raízes, evitando o apodrecimento e fornecendo a umidade necessária.

O pH do substrato deve ser ligeiramente ácido, idealmente entre 5,5 e 6,5. Isso pode ser alcançado adicionando um pouco de turfa ao mix, se necessário.

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Plantio
Tipo de vaso:
A Coelogyne prospera em vasos de barro ou plástico com boa drenagem. Vasos de barro são particularmente benéficos, pois permitem uma melhor evaporação da água, mantendo as raízes frescas e bem oxigenadas.

Processo: Ao plantar, certifique-se de que o pseudobulbo da orquídea esteja ligeiramente acima da superfície do substrato. Isso evita a retenção excessiva de água ao redor do pseudobulbo, minimizando o risco de apodrecimento. Após o plantio, regue moderadamente para assentar o substrato ao redor das raízes.

Propagação
A Coelogyne pode ser propagada através da divisão de pseudobulbos. O melhor momento para fazer isso é logo após a floração, quando a planta está entrando em seu período de crescimento ativo.

Ao dividir, certifique-se de que cada divisão tenha pelo menos três pseudobulbos e várias raízes saudáveis. Plante cada divisão em um novo vaso com substrato fresco.

A propagação também pode ser feita através da germinação de sementes, embora este método seja mais complexo e exija condições estéreis.

Cuidados comuns
A Coelogyne, como qualquer orquídea, requer atenção específica para garantir seu crescimento saudável e uma floração esplêndida. Aqui estão os cuidados essenciais que você deve considerar ao cultivar esta planta:

Rega
A Coelogyne prefere um ambiente úmido, mas não encharcado. É essencial garantir que o substrato esteja quase seco entre as regas. Em geral, regar uma vez por semana é suficiente, mas isso pode variar dependendo das condições climáticas e da estação do ano.

Durante os meses mais quentes, pode ser necessário regar com mais frequência, enquanto nos meses mais frios, a frequência pode ser reduzida. Sempre verifique a umidade do substrato antes de regar.

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Iluminação
A Coelogyne prospera sob luz indireta. Evite a exposição direta ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia, pois isso pode queimar as folhas.

Um local ideal seria próximo a uma janela voltada para o leste ou oeste, onde a planta pode receber luz filtrada. Se estiver usando luz artificial, as lâmpadas fluorescentes são uma boa opção.

Fertilização
Para garantir um crescimento saudável e uma floração abundante, é recomendável usar um fertilizante equilibrado, como um 20-20-20, diluído a metade da força recomendada.

Adube a planta a cada duas semanas durante a estação de crescimento e reduza para uma vez por mês durante o período de dormência.

Pragas e doenças
As Coelogyne, como muitas orquídeas, podem ser suscetíveis a pragas como ácaros, cochonilhas e pulgões. É importante inspecionar regularmente a planta em busca de sinais dessas pragas.

Se detectadas, remova-as manualmente ou use um inseticida orgânico específico para orquídeas.

Em relação às doenças, a podridão das raízes ou dos pseudobulbos pode ocorrer devido ao excesso de água. Se notar sinais de apodrecimento, reduza a frequência de rega e considere transplantar a orquídea para um substrato fresco.

Floração
A floração da Coelogyne é, sem dúvida, um dos momentos mais esperados e recompensadores para os cultivadores desta orquídea. Durante este período, a planta revela sua verdadeira magnificência, exibindo flores deslumbrantes que são um testemunho da beleza da natureza.

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Quando esperar a primeira floração
A maioria das orquídeas Coelogyne começa a florescer quando atinge a maturidade, geralmente entre 2 a 3 anos após o plantio. No entanto, isso pode variar dependendo das condições de cultivo e do cuidado fornecido à planta.

Duração da floração
A floração da Coelogyne pode durar várias semanas, dependendo da espécie e das condições ambientais. Durante este tempo, é crucial garantir que a planta receba os cuidados adequados para prolongar a duração das flores e garantir uma floração saudável.

Cuidados durante a floração
Evite mudar a planta de lugar ou alterar drasticamente suas condições de cultivo, pois isso pode estressar a orquídea e afetar a duração e qualidade da floração. Mantenha uma rega consistente, garantindo que o substrato esteja úmido, mas não encharcado.

Após a floração
Uma vez que a floração tenha terminado, é o momento ideal para podar hastes florais mortas e verificar a planta quanto a sinais de pragas ou doenças. Este também é um bom momento para replantar a orquídea, se necessário.

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A natureza é repleta de maravilhas, inclusive, a flor Crânio-de-dragão  certamente se destaca entre as mais exóticas e intrigantes.

Com suas pétalas únicas que se assemelham a Crânio-de-dragão, esta planta é uma escolha fascinante para jardineiros em busca de algo diferente.

Entenda como plantar e cuidar dessa espécie singular e exótica, desvendando os segredos por trás de seu nome sugestivo.

O enigma do nome
Ao se deparar com o nome “Crânio-de-dragão” é natural surgir a curiosidade sobre sua origem. A conexão entre uma flor e a imagem de um dragão é intrigante, mas existe um motivo por trás dessa nomenclatura.

As flores da espécie Antirrhinum majus têm uma forma única, com pétalas que se assemelham a Crânio-de-dragão, especialmente quando pressionadas nas laterais.

Essa semelhança, no entanto, não diminui a sua beleza; ao contrário, adiciona um toque de mistério e exotismo que atrai a atenção de todos que a veem.

Local correto
Antes de plantar a espécie, é essencial escolher o local certo para garantir seu crescimento saudável. Essa planta exige bastante luz solar, então, opte por um local que receba pelo menos 6 horas de luz direta por dia.

Certifique-se também de que o solo tenha uma boa drenagem, pois a planta é sensível ao excesso de umidade.

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Preparando o solo e plantando as sementes
Prepare o solo soltando-o e removendo quaisquer pedras ou detritos. Para melhorar a drenagem, você pode adicionar areia ou perlita.

As sementes da Crânio de dragão podem ser plantadas diretamente no solo após o último período de geada. Plante as sementes a uma profundidade de cerca de 1 cm e, em seguida, regue suavemente.

Cuidados essenciais
* Rega: Evite encharcar o solo, mas não permita que ele fique completamente seco. Regue quando o topo estiver seco ao toque.

* Fertilização: Use um fertilizante equilibrado a cada 4-6 semanas para fornecer os nutrientes necessários para o crescimento vigoroso da planta.

* Remoção de flores murchas: Para promover o florescimento contínuo, remova as flores murchas regularmente. Isso redireciona a energia da planta para o desenvolvimento de novas flores.

* Colhendo e propagando: A Crânio-de-dragão floresce durante a primavera e o verão, enchendo o jardim com suas cores vibrantes. Quando as flores murcharem, você pode colhê-las para arranjos florais, prolongando sua beleza dentro de casa.

Se desejar propagar a planta, você pode coletar as sementes maduras após a floração e plantá-las no próximo ano.

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A Crânio-de-dragão é muito mais do que uma simples flor; é uma peça intrigante da natureza que atrai a atenção e desperta a curiosidade.

Seu nome sugestivo deriva das pétalas que se assemelham a Crânio-de-dragão, adicionando uma aura de mistério à sua beleza.

Ao plantar e cuidar dessa espécie exótica, você estará trazendo uma verdadeira joia botânica ao seu jardim, e com os cuidados adequados, ela recompensará você com um espetáculo de cores e formas únicas.

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Planta herbácea pertencente à família Aspleniaceae e nativa da África tropical, da Ásia temperada e tropical e Austrália.

Suas folhas são grandes, verde-claras, largas, brilhantes e com a nervura central escura. As folhas  nascem enroladas a partir da roseta central. Possui crescimento lento. É uma planta epífita que gosta de umidade e temperatura constantes, desenvolvendo-se também no solo das florestas.

Cresce sobre a matéria orgânica, coletando água e húmus na sua parte central. Suas folhas podem atingir até 1 m, mas em media têm uns 45 cm de comprimento. Multiplicam-se naturalmente por esporos, localizados na parte inferior das folhas, na forma de linhas de coloração marrom.

Podem ser cultivadas em árvores, diretamente no solo (nos locais mais sombreados do jardim) ou em vasos. É uma planta ideal para interiores.

Sendo de regiões mais tropicais e de umidade elevada, esta planta não tolera bem temperaturas baixas. Em projetos de paisagismo, tanto interna como externamente, é cultivada criando composições com outras espécies.

Muito usada em jardins de inverno ou conjunto de vasos, em estilo tropical, onde o verde salienta-se com exuberância.

Os Asplênios ficam lindos em casas de vegetação, associados a orquídeas, bromélias e outras plantas de floresta. A chave para asplênios saudáveis é oferecer-lhes  a umidade e o calor que necessitam. A proximidade de uma janela é um bom local para crescerem saudáveis.

O substrato para plantio deve ser rico em matéria orgânica, com boa capacidade de retenção de água. Uma mistura de composto orgânico, turfa e areia é um ótimo meio. Pode-se também agregar fibras, cascas de pinus , esterco curtido ou húmus de minhoca.

Para não haver umidade excessiva uma drenagem com colocação de pedrinhas ou brita no fundo do vaso é fundamental.

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São plantas de floresta. No período de crescimento vegetativo mais intenso é preciso regar com frequência. O substrato precisa conservar-se úmido. Mas é importante irrigar apenas a terra. O centro da roseta não deve ser molhado, pois facilmente apodrece.

Nos períodos onde a planta está menos ativa pode-se molhar menos. Mas regra geral é bom deixar o substrato úmido.

Todas as espécies de Asplenium crescem bem em temperaturas normais de interiores, preferindo um mínimo de 16°C e máximo de 24°C. As plantas começam a sofrer com períodos prolongados de temperaturas inferiores a 13ºC.

Devem ser fertilizados com fertilizantes líquidos de NPK, suaves, específicos para samambaias, alternados com adubos orgânicos (como húmus de minhoca). Não utilize adubos na parte central da planta. Durante a fase de crescimento ativo pode-se aplicar uma vez por mês.

Não são fáceis de propagar e não podem ser divididas como a maioria das samambaias. A planta emite brotos na base que podem ser separados e transplantados para outro vaso. Também multiplica-se por esporos, mas já é mais demorado e trabalhoso para ser feito a nível doméstico.

Não há problemas sérios neste sentido. Mas pode-se ter cuidado com os sintomas descritos a seguir.
- Folhas queimadasquando a planta está em ambiente muito seco, muito frio, excesso de umidade ou insolação direta. No caso de ambiente seco, pode-se usar esfagno no substrato.

- Nematódio das folhas
– Aparecem manchas marrons perto do centro da folha, na nervura principal, espalhando-se para as bordas. Deve-se remover as folhas infectadas ou tentar matar os nematódios mergulhando a planta em água morna (não mais que 50º C) , permanecendo assim  por 10 minutos.

Lave a planta com sabão com delicadeza. Recoloque no vaso. Não irrigar por aspersão pois a água é a forma de propagação para o nematódio penetrar nos estômatos.

- Manchas nas folhas
– Manchas marrons ou pretas irregulares, recortadas ou circulares com bordas amareladas são causadas por fungos ou bactérias. A forma de propagação ocorre pelo uso de ferramentas sujas, pela água ou insetos.

Remover as folhas atacadas, eliminando-as. A irrigação deve ser feita diretamente no solo. Pode-se usar defensivos específicos, de acordo com  as instruções.

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- Podridão das raízes
– Pequenas moscas aproximam-se da planta, brotos novos deixam de surgir, o solo não cheira bem e as folhas começam a ficar marrons. São típicos sintomas de excesso de umidade que ocasionam o apodrecimento das raízes.

É necessário retirar a planta do vaso, cortar as raízes estragadas (bem como as folhas danificadas), lavá-las bem e colocar em novo vaso com terra nova. Cuidar para que haja boa drenagem.

- Cochonilhas –
São insetos que danificam uma grande quantidade de espécies de jardim, preferindo a parte inferior das folhas. Possuem uma carapaça marrom e uma vez estabelecidas, sugam a seiva enfraquecendo a planta. As folhas tendem a amarelar.

Ainda secretam substâncias açucaradas que atraem formigas e criam ambiente adequado para o aparecimento de fungos causadores de manchas.

Cochonilhas são combatidas com aplicação de produtos à base de óleo mineral (óleo de neem é uma possibilidade) mas, em cultivos domésticos, podem ser controlados mecanicamente. Basta estar sempre atento, observando as plantas e ao percebermos a praga, eliminamos manualmente. Um cotonete pode ser usado para esmagá-las ou com uma escova de dente umedecida podemos retirá-las.

- Cochonilha farinhenta
– É uma espécie de cochonilha, pequena, que produz uma cera branca para se proteger. Parecem pequenos flocos de algodão sobre as folhas, mas com um poder letal de sugá-las até que fiquem amareladas e caiam. Uma vez identificadas, deve-se isolar as plantas das demais, eliminando as partes afetadas.

Ou, como na espécie anteriormente citada, eliminá-las mecanicamente. O uso de inseticidas deve ser evitado sempre que possível pois de alguma forma pode trazer prejuízos, inclusive eliminando insetos que são inimigos naturais destas pragas como a joaninha.

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Outras considerações:
- Samambaias não gostam de vento, gerando queima nas folhas.
- Folhas feias ou deformadas devem ser periodicamente removidas.
- Quando percebe-se que a planta precisa de mais espaço, deve-se providenciar o transplante para um vaso com tamanho mais adequado.
- Os asplênios gostam de umidade mas evite pulverizar suas folhas pois não apreciam tê-las umedecidas. Suas folhas quando empoeiradas podem ser limpas delicadamente com um pano úmido exceto as novas que estão saindo do centro.
- Mudanças constantes de lugar acabam estressando a planta.
- Evite colocá-la em locais onde pessoas ou animais possam encostar e danificar suas folhas.
- Tendo estes cuidados, sempre manterá a sua elegante beleza e será uma das plantas mais fáceis de se cultivar em casa.

O verde escuro do asplênio, popularmente conhecido como “verde garrafa”, é um sintoma típico de sombreamento excessivo. Já as folhas queimadas, demonstram que o asplênio está em local muito seco (ar condicionado) ou com muito vento.

Os risquinhos são um bom sinal. São os soros do seu asplênio. Eles contêm milhares de esporos reprodutivos da planta. Ou seja, ela está se reproduzindo. Jamais corte as folhas do seu asplênio!

Procure colocá-lo em local com mais luz e com menos vento. A umidade ambiental pode ser elevada fazendo-se uma ou mais pulverizações de água por dia. Assim que ele estiver adaptado ao novo local (emitindo folhas novas), inicie uma adubação própria para samambaias.

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Caryopteris-x-clandonensis

A Caryopteris clandonensis é uma planta arbustiva originária da China. É conhecida por suas flores azuis vibrantes e folhagem prateada.  Floresce no final do verão e início do outono, atraindo borboletas e abelhas.

Pode ser cultivada em vasos ou no jardim, desde que receba sol pleno e solo bem drenado. É uma planta resistente à doenças e pragas, tornando-se uma escolha fácil para jardineiros iniciantes.

Pode ser podada no final do inverno para estimular o crescimento e a floração. A espirradeira-azul é uma planta de baixa manutenção que adiciona cor e beleza ao jardim.

É um arbusto de porte médio, que pode atingir até 1,5 m de altura. Suas folhas são pequenas e verde-acinzentadas, enquanto suas flores aparecem no final do verão e início do outono. Além da cor azul intensa, as flores também podem ser rosas ou brancas.

Caryopteris clandonensis

Como cultivar e cuidar da Caryopteris clandonensis
Essa planta é bastante resistente e se adapta bem a diferentes tipos de solo e clima. No entanto, ela prefere solos bem drenados e locais com boa exposição solar.

É importante regá-la regularmente durante o primeiro ano de cultivo, mas depois disso ela já pode ser considerada uma planta de baixa manutenção.

A espirradeira-azul é uma excelente opção para quem quer dar um toque de cor ao jardim ou paisagem urbana. Ela pode ser plantada em maciços, bordaduras ou em vasos, combinando com outras plantas de cores contrastantes. Além disso, ela também é muito utilizada em projetos de paisagismo sustentável, pois atrai borboletas e abelhas.

Além de sua beleza ornamental, a Caryopteris clandonensis também possui propriedades medicinais. Suas folhas e flores são utilizadas na medicina tradicional chinesa para tratar problemas respiratórios e inflamações.

Além disso, o extrato da planta também é utilizado na indústria cosmética por suas propriedades antioxidantes.

Caryopteris clandonensis

Plantas que combinam com a Caryopteris clandonensis
A planta Caryopteris clandonensis combina muito bem com outras plantas de cores contrastantes, como o amarelo das margaridas ou o rosa das rosas. Além disso, ela também fica muito bonita em conjunto com outras plantas que atraem borboletas e abelhas, como a lavanda e o girassol.

A Caryopteris clandonensis deve ser fertilizada anualmente com um adubo rico em fósforo e potássio no início da primavera.

Sua poda deve ser feita no final do inverno, antes do início da brotação, para estimular o crescimento de novos ramos e flores. Deve-se remover os ramos mortos e encurtar os ramos mais longos para manter a forma compacta do arbusto.

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