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Orostachys boehmeri

A Rosinha-de-pedra é nativa das regiões montanhosas da Ásia, onde se adaptou às condições climáticas rigorosas dessas altitudes.

Originária principalmente da China, Mongólia e Coreia, essa suculenta demonstra uma notável resiliência que a tornou uma escolha popular em diversas partes do mundo.

Uso no paisagismo
A Rosinha-de-pedra é frequentemente utilizada em bordaduras e canteiros, adicionando uma elegância discreta a jardins e espaços paisagísticos. Sua forma compacta e suas rosetas delicadas criam uma fronteira encantadora.

A versatilidade da Orostachys boehmeri a torna uma escolha perfeita para arranjos de suculentas. Sua aparência única, com folhas dispostas em espiral, agrega textura e interesse visual a composições de plantas.

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A Rosinha-de-pedra em ambientes internos A adaptabilidade da planta torna ideal para o cultivo em vasos e contêineres. Essa suculenta pode prosperar em ambientes internos, proporcionando um toque de natureza a espaços como salas de estar, escritórios e varandas fechadas.

Seu tamanho compacto a torna uma escolha popular para terrários e mini jardins. A Rosinha-de-pedra, com suas rosetas organizadas, complementa perfeitamente outros elementos em arranjos em miniatura.

Dicas para o cultivo
A Orostachys boehmeri prefere solos bem drenados para evitar o acúmulo excessivo de água ao redor das raízes. Misturas específicas para suculentas são ideais.

Posicione a suculenta em locais com exposição solar adequada. Ela prospera sob  luz solar direta, mas também tolera sombra parcial, oferecendo flexibilidade no seu cultivo.

Evite a rega excessiva, pois a Rosinha-de-pedra é suscetível a apodrecimento das raízes em solos encharcados. Deixe o solo secar entre as regas para manter a saúde da planta.

Orostachys boehmeriEmbora seja resistente, a Orostachys boehmeri beneficia-se de proteção contra geadas severas. Em climas mais frios, considere o cultivo em vasos que possam ser movidos para locais protegidos durante o inverno.

A Rosinha-de-pedra, com suas graciosas rosetas e notável resistência, é um tesouro botânico que adiciona encanto a qualquer ambiente.

Originária das alturas asiáticas, esta suculenta encontrou seu lugar em jardins, arranjos de suculentas e espaços internos, conquistando admiradores com sua beleza singular.

Ao cultivar a Orostachys boehmeri, os amantes de plantas têm a oportunidade de trazer a delicadeza da natureza para seus próprios ambientes, apreciando a elegância que essa suculenta única oferece.

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Um dos Anthurium mais conhecidos pelos colecionadores certamente é o A. warocqueanum, também chamado de  Antúrio-rainha.

É nativo das florestas tropicais da Colômbia, onde cresce epífito, ou seja, sobre outras plantas  como troncos de árvores. Nessas regiões, a planta prospera em ambientes sombreados e úmidos, típicos das florestas tropicais.

Suas folhas são verde escuras, destacando os veios brancos, e têm textura e brilho de veludo, além de poder atingir mais de dois metros de comprimento.

Nas florestas tropicais, a Anthurium warocqueanum frequentemente cresce como uma planta epífita, agarrando-se a árvores e rochas. Sua capacidade de se adaptar a diferentes substratos e condições torna-a uma escolha versátil para colecionadores de plantas.

Inflorescência única do Antúrio-rainha
A inflorescência do Antúrio-rainha é verdadeiramente singular. Caracterizada por um espádice alongado e elegante, frequentemente de tons vermelhos ou marrons, destaca-se entre as demais espécies de Anthurium. Essa estrutura floral acrescenta um toque de sofisticação a qualquer ambiente.

A espata, parte da inflorescência que envolve o espádice, muitas vezes apresenta uma estrutura cônica ou lanceolada, chamando a atenção para a planta quando está em floração. A coloração vibrante da espata contrasta magnificamente com as folhas verde-escuras.

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Folhas majestosas
As folhas do Antúrio-rainha exibem uma forma de coração alongado e exuberante, com pontas que se estendem elegantemente. Essa característica adiciona um elemento ornamental à planta, tornando-a um destaque em qualquer coleção.

A textura coriácea das folhas e sua superfície brilhante contribuem para a aparência luxuosa do Antúrio-rainha. Essas características não apenas aumentam o apelo estético, mas também refletem sua adaptação ao ambiente tropical.

Cultivo
O Antúrio-rainha prospera em ambientes com sombreamento parcial a total. Evite exposição direta ao sol, pois isso pode danificar as folhas sensíveis.

Utilize um solo de boa qualidade, bem drenado e rico em matéria orgânica. A adição de substratos como casca de pinheiro ou musgo de sphagnum pode melhorar a drenagem e a retenção de umidade.

Mantenha um ambiente úmido para replicar as condições de florestas tropicais. Pulverizar água regularmente nas folhas ou manter um umidificador próximo à planta pode ser benéfico.

Mantenha a temperatura ambiente entre 18°C e 24°C para garantir que a Anthurium warocqueanum se sinta confortável. Evite exposição a correntes de ar frio ou temperaturas extremas.

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Decoração
O Antúrio-rainha é uma escolha magnífica para interiores paisagísticos, adicionando uma elegância tropical a espaços como salas de estar, escritórios ou halls de entrada.

Agrupe o Antúrio-rainha com outras espécies tropicais para criar arranjos exuberantes. A combinação de diferentes formas e tons de folhagem pode resultar em composições visualmente impactantes.

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Hatiora rósea

A Flor-de-outubro é uma planta encantadora que desabrocha com uma explosão de cores vivas, muitas vezes coincidindo com a chegada da primavera.

Essa espécie, pertencente à família das cactáceas, é apreciada não apenas por sua beleza efêmera, mas também pela facilidade de cultivo.

A característica mais marcante da Flor-de-outubro é a sua profusão de flores vibrantes que se assemelham a pequenas estrelas coloridas. As tonalidades vão desde o rosa suave até o coral intenso, criando um espetáculo visual digno de nota.

Formato de cacto
A planta apresenta um formato de cacto com segmentos articulados, comum em cactáceas. Suas folhas modificadas funcionam como segmentos suculentos que armazenam água, permitindo que a Flor-de-outubro sobreviva em condições mais secas.

A Flor-de-outubro floresce por um curto período, geralmente na primavera, presenteando os observadores com uma exibição magnífica de cores. Cada flor dura apenas alguns dias, tornando esse espetáculo ainda mais especial.

flor-de-outubro

Cultivo da Flor-de-outubro
A Flor-de-outubro prospera em locais com luz indireta. Evite exposição direta ao sol forte, pois isso pode causar danos às folhas delicadas.

Garanta que o solo seja bem drenado e levemente ácido. Uma mistura de solo para cactos é ideal, proporcionando a drenagem necessária para prevenir o apodrecimento das raízes.

Mantenha o solo levemente úmido durante o período de crescimento ativo, que geralmente ocorre na primavera e no início do verão. Reduza as regas durante os meses de inverno.

A Flor-de-outubro aprecia temperaturas moderadas. Evite exposição a temperaturas extremas e proteja a planta de geadas, pois isso pode prejudicar suas partes suculentas.

Alimente a Flor-de-outubro com um fertilizante equilibrado diluído durante a estação de crescimento. Evite excessos para não comprometer a saúde da planta.

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Como prolongar a floração
Coloque a Flor-de-outubro em um local com temperatura e iluminação ideais para incentivar a floração. Mantenha a planta saudável para garantir um espetáculo floral robusto.

Evite regar em excesso, pois isso pode levar ao apodrecimento das raízes. Uma rega moderada, permitindo que o solo seque entre as regas, contribui para uma floração saudável.

Após o período de floração, permita que a Flor-de-outubro entre em um período de descanso durante os meses de inverno. Reduza as regas e evite fertilizações para simular as condições naturais da planta.

A Flor-de-outubro, com sua floração efêmera e encanto irresistível, é uma adição notável a qualquer jardim ou coleção de plantas.

Ao compreender suas características distintas, seguir as dicas de cultivo e adotar estratégias para prolongar a floração, você pode criar um espetáculo floral duradouro em sua casa.

wisterias

coroadecristo

A planta coroa de cristo é um tipo de arbusto muito cultivada em jardins, que tornou-se conhecida por outros nomes, como coroa-de-cristo, dois-amigos, dois-irmãos e bem casados.

Neste artigo explicamos como cultivar a coroa de cristo, que é amplamente utilizada como cerca viva.

A planta coroa-de-Cristo
Originária de Madagascar, a coroa-de-cristo é muito resistente, considerada de fácil cultivo, sendo utilizada como planta ornamental em jardins e também como cerca viva, devido à presença dos numerosos espinhos.

A coroa-de-cristo é um arbusto que pode atingir até 2 m de altura. Os ramos são suculentos e possuem muitos espinhos afiados de até 3 cm de comprimento.

A coroa-de-cristo é uma ótima opção de planta para cerca viva e ornamentação de canteiros.

Quando cortada ou ferida, a planta segrega um látex leitoso tóxico irritante. Por tal motivo, quando se faz necessário o corte da coroa-de-cristo, é preciso proteger a pele do corpo e os olhos.

As inflorescências possuem duas brácteas vistosas que atraem a atenção para a minúscula flor feminina no centro, que é circundada pelas flores masculinas reduzidas a simples estames (este tipo de inflorescência é denominado um ciátio).

coroa de cristo

Como cuidar da coroa-de-Cristo?
* Preparo do solo: a coroa de cristo é bastante tolerante quanto ao solo, desde que seja bem drenado. O ideal é um solo bem drenado, leve e moderadamente fértil.
* Clima: é uma planta de clima tropical ou subtropical, que não suporta bem temperaturas próximas de 0°C.
* Iluminação: luz solar direta.
* Regas: é uma planta resistente à seca, mas cresce melhor se não faltar água. Por outro lado, o excesso de água prejudica esta planta. Portanto, verifique se o solo está seco antes de fazer novas regas.

Como fazer mudas de coroa-de-Cristo?
A coroa-de-Cristo pode ser multiplicada por estaquia ou por sementes. Veja abaixo o passo a passo para realizar o plantio das duas formas.

Por estaquia
Pedaços retirados do meio de um ramo da planta normalmente não enraízam, portanto, são usadas apenas as extremidades com folhas.

As pontas de ramos podem ser cortadas com cerca de 10 cm de comprimento e devem ser deixadas em local sombreado por alguns dias para que o corte seque completamente antes do plantio.

Os pedaços de ramos são então plantados em vasos com solo úmido. O enraizamento demora cerca de um mês. Este é o método de propagação usado para obter plantas idênticas às plantas-mãe, especialmente no caso de plantas que são híbridas.

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Plantio por sementes
Esse tipo de plantio é realizado principalmente para a obtenção de novas variedades. As sementes podem ser colocadas em sementeiras, bandejas ou pequenos vasos. A germinação das sementes normalmente ocorre em uma ou duas semanas.

O espaçamento recomendado entre as sementes de coroa-de-cristo é de 25 a 60 centímetros, dependendo do tamanho da variedade. As mudas estarão prontas para o transplante para vasos maiores ou para o local definitivo quando estiverem com 4 a 6 folhas verdadeiras.

Época de floração
As flores da coroa-de-Cristo costumam abrir principalmente durante a primavera e o verão. Porém, por ser uma planta de ciclo de cultivo perene também é comum que ela floresça durante o ano todo, principalmente quando as condições de cultivo são as ideais para a espécie.

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