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A Dichondra argentea, comumente conhecida como planta dólar de prata, pertence à família convolvulaceae e é nativa da região sul dos Estados Unidos, México e alguns países da América do Sul.

O gênero dichondra é composto por diversas espécies de plantas, todas muito resistentes e de fácil manejo. Esta espécie, em particular, destaca-se pela sua folhagem prateada variegada única em forma de leque, que lembra orelhas de rato ou pequenas moedas de prata.

É uma planta perene, rasteira e produz uma rápida extensão dos caules, o que a torna uma excelente planta de jardim ou de cobertura do solo. A sua original e diferente cor prata metálica combina perfeitamente com qualquer outra planta com folhas verdes.

É muito adequado para recipientes, cestos suspensos, floreiras ou para decorar qualquer parte do jardim, pois a planta cai em cascatas prateadas e são um belo espetáculo de se ver.

Características básicas da Dichondra prateada
Dichondra argentea é uma planta herbácea perene cujas folhas têm formato de coração ou leque, seu hábito de crescimento é vertical. As folhas variam em tons de verde a cinza, podendo parecer prateadas e metálicas com bordas recortadas.

São densamente recobertos por cerdas prateadas, o que confere à planta um aspecto único. O caule é fino e longo, com hábito de crescimento prostrado. Pode atingir até 10 cm de altura.

Os caules rastejantes criam raízes quando os nós tocam o solo, permitindo que a planta se espalhe muito rapidamente formando um tapete muito denso que sufoca ervas daninhas.

Produz pequenas flores verdes durante o período de crescimento que são muito marcantes para alguns polinizadores, principalmente abelhas que trabalham incansavelmente para garantir a propagação da planta

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Cuidados gerais e plantio de Dichondra argêntea
Dichondra argentea é um excelente candidata para cobertura do solo e como planta suspensa. Cresce em vários tipos de solo, do arenoso ao argiloso pesado, e é muito adaptável a diversas condições climáticas.

Luz e temperatura
O local ideal para plantar é à meia sombra ou pleno sol. As plantas ao ar livre sempre crescem melhor em pleno sol, com sombra à tarde para protegê-las do sol. As plantas de casa são mais fáceis de manejar e também podem prosperar em uma posição de semi-sombra.

Pode crescer parcialmente ao sol, mas você deve fornecer o máximo de luz possível para estimular o seu crescimento denso e preservar a cor prateada original.

São muito tolerantes ao calor e à seca, florescem em climas úmidos, a chave e nos dão demais. Não tolera geadas, por isso muitas pessoas a cultivam como planta decorativa ao longo de paredes ou em recipientes. Não funciona bem em tempo chuvoso.

Solo e irrigação
Dichondra argentea deve ser plantada a 10 cm de profundidade e com separação mínima de 18 cm. Deve ser regada pelo menos uma vez por semana, dependendo do clima e do tipo de solo, e você tem que garantir que a terra nunca seque.

Esta planta cresce muito melhor em solos arenosos e argilosos. É ideal para plantar em vasos com outras plantas desde que tenha uma drenagem muito boa e não seja muito úmido. É tolerante ao sal, o que a torna uma planta ideal para zonas costeiras.

Fertilizante
Não precisa crescer em solo com muita matéria orgânica, pois pode causar o apodrecimento das raízes. Se o solo for pobre em nutrientes você pode adicionar uma pequena quantidade de fertilizante na hora de plantá-lo.

Aplique um pouco de fertilizante a cada duas semanas durante a estação de crescimento (de preferência na forma de fertilizante de liberação lenta),  essa aplicação seria suficiente. Apare a planta constantemente para que pareça mais cheia e cresça com mais vigor.

Dichondra prateada

Pragas e doenças
Dichondra argentea é bastante resistente e não apresenta muitos problemas. Mas temos que ter cuidado com algumas pragas, principalmente o besouro-pulga, é o que apresenta mais problemas, pois as larvas se alimentam das raízes fazendo com que a planta murche.

Os adultos se alimentam de suas folhas, e a forma de detectar a presença de pulgas adultas é passar a mão nas folhas, o que as fará pular.

Mealybugs, pulgões e aranhas vermelhas Eles podem causar danos se não forem controlados, por isso é importante inspecionar periodicamente sua planta em busca de sinais e tratá-la adequadamente.

Uma solução fácil para ajudar a prevenir infestações é usar uma solução fraca de óleo de nim e pulverize a planta. Este óleo atua como repelente de insetos e mantém as pragas afastadas.

Doenças
Problemas comuns que podem ocorrer Em alguns casos é que as folhas ficam amarelas. Isso ocorre devido à irrigação inadequada, o solo está muito úmido. Deixe secar antes de regar novamente;

No entanto, folhas murchas ou enroladas são sinal de que a planta precisa de água. Embora possa tolerar a seca, necessita de água adicional se ocorrerem períodos prolongados ou extremos de seca.

Dichondra argêntea

Usos da Dichondra argêntea
Dichondra argentea é amplamente utilizada para pendurar cestos, plantas de cobertura do solo e em jardins mistos. É especialmente popular pela sua folhagem leve e arejada, que contrasta bem com outras plantas. Pode ser plantada perto de outras plantas anuais e perenes coloridas, contrastando suas cores e criando uma textura agradável.

Algumas pessoas também a utilizam como uma alternativa à grama e pode funcionar bem mesmo em áreas movimentadas. É uma excelente opção para gramado alternativo, pois requer menos água e menos manutenção que a relva tradicional.

É uma planta que também melhora a qualidade do ar. Se tiver em seu quarto, pode ajudar a reduzir o estresse e fortalecer o humor devido ao seu aspecto calmante.

Por fim a Dichondra argentea é uma planta linda, fácil de cultivar e que oferece aparência e textura incríveis.

É uma planta magnífica para pendurar cestos e como cobertura de solo em qualquer jardim. É bastante resistente a pragas e, se bem cuidado, pode prosperar mesmo nas condições mais difíceis.

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Lírio do Zéfiro

Esta é uma delicada planta ornamental que atende por diversos nomes, populares e científicos, todos repletos de significados. Diferentes espécies pertencentes ao gênero botânico Zephirantes são comumente chamadas de lírios do vento.

Em países de língua inglesa, esta planta recebe os apelidos lírio da chuva ou flor da chuva. Por fim, outro termo popular bastante utilizado, aqui no Brasil, é lírio do Zéfiro. A seguir, conheceremos as razões para cada um destes nomes.

A primeira curiosidade é que, apesar dos apelidos, as espécies de Zephirantes não são lírios verdadeiros, uma vez que não pertencem à família botânica Liliaceae. O lírio do Zéfiro é, na realidade, uma planta bulbosa, parente da amarílis e do narciso, fazendo parte da família

O apelido lírio da chuva é o mais significativo, já que esta planta costuma florescer durante as estações mais chuvosas do ano, tipicamente durante o verão e início do outono. A característica ornamental mais interessante relacionada ao lírio do Zéfiro é o fato de ele produzir várias flores, simultaneamente, apenas alguns dias após uma chuva intensa.

Embora as flores do lírio do vento durem apenas um ou dois dias, isoladamente, grandes touceiras podem permanecer floridas por bastante tempo, graças às florações que ocorrem de forma sequencial.

As cores e fragrâncias variam conforme as espécies e híbridos, mas geralmente apresentam diferentes tonalidades entre o branco e o amarelo, havendo também espécies com as flores rosadas, como a Zephirantes grandiflora. Já a Zephirantes citrina, como o nome sugere, produz flores amarelas. Também há o lírio do Zéfiro branco, cuja espécie mais representativa é a Zephirantes cândida.

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Neste gênero botânico, as flores sempre apresentam três sépalas, três pétalas e seis estames, as estruturas que carregam o pólen. O lírio do Zéfiro é conhecido por suas flores delicadas, com um formato levemente afunilado na base. Nem todas são perfumadas, sendo que esta característica depende da espécie e híbrido em questão.

Ao que tudo indica, a dificuldade de se obter variedades perfumadas é o fato de este ser um traço recessivo, nos cruzamentos.

Para que floresçam na estação correta, os bulbos do lírio do vento devem ser plantados durante o outono. O solo ideal para o plantio da Zephirantes é aquele fértil, rico em matéria orgânica, de natureza mais ácida, levemente arenoso.

O material deve ser bem drenável, pouco compactado. Existem diversos substratos prontos para o cultivo de plantas floríferas, em lojas de jardinagem. Estes solos podem ser misturados a compostos orgânicos, como esterco curtido ou húmus de minhoca, em partes iguais.

Mesmo antes de brotarem, os bulbos de lírio do Zéfiro precisam ser regados moderadamente. Esta é uma planta que não tolera grandes períodos de estiagem. No entanto, é importante que a terra não fique demasiadamente encharcada.

Quando plantado em vasos, o lírio do vento precisa ter uma boa camada de drenagem no fundo, que pode ser composta por argila expandida ou cacos de telha. Por cima deste material, uma manta geotêxtil, ou mesmo um filtro de café reutilizado, ajuda a reter o solo, impedindo que o material se perca pelos furos do vaso, durante as regas.

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A condição ideal para que o lírio do Zéfiro floresça é o sol pleno. No entanto, a planta precisa ser protegida do sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia. Dentro de casas e apartamentos, é importante que o vaso fique bem próximo a uma janela ampla e ensolarada. Coberturas, sacadas e jardineiras externas, que recebam bastante luz solar, também são locais apropriados para o cultivo do lírio do vento.

É importante lembrar que, em ambientes internos, o lírio do Zéfiro não se beneficiará da forte chuva, que é o fator desencadeador de suas florações. Portanto, para simular esta situação, basta regar a planta abundantemente, durante as estações tipicamente mais chuvosas do ano, no final da primavera e ao longo de todo o verão.

Após as regas intensas, é importante que todo o excesso de água escoe bem pelos furos no fundo do vaso, de modo que não fiquem acumuladas por muito tempo. Este é um fator que pode causar o apodrecimento das raízes, graças à proliferação de fungos e bactérias.

Após o término da floração, não é preciso cortar a folhagem, que tem o aspecto de um capim. As folhas continuarão a realizar fotossíntese, fortalecendo os bulbos para uma nova floração, no ano seguinte. Com o tempo, naturalmente, estas estruturas vão amarelando e secando, até que a planta entre em um período de dormência.

Lírio do Zéfiro

Nesta fase da vida do lírio do Zéfiro, não é necessário desenterrar o bulbo e guardá-lo em outro local, como fazemos com outras plantas bulbosas. Ele pode ficar no solo, mas as regas devem ser reduzidas, durante o inverno. Na época apropriada, uma nova planta surgirá e mais uma floração será produzida.

De modo geral, as espécies de Zephirantes não necessitam de uma adubação complementar, uma vez que o solo já é rico em nutrientes, fornecidos pelos compostos orgânicos, e os bulbos armazenam todos os elementos necessários para que a planta se desenvolva e floresça.

Caso o cultivador deseje, pode reforçar a adubação orgânica com um fertilizante de manutenção, do tipo NPK, durante os meses de crescimento vegetativo do lírio do vento.

Por fim, muito embora o lírio do Zéfiro tenha sido utilizado, por diversas culturas, como planta medicinal, seus efeitos terapêuticos ainda não foram comprovados. Além disso, suas estruturas vegetais são ricas em alcalóides, compostos químicos que podem ser tóxicos, caso ingeridos. Sendo assim, convém manter a planta fora do alcance de crianças pequenas e pets.

Para quem está acostumado a cultivar amarílis, os cuidados com o lírio do Zéfiro são muito parecidos. Vale a pena tentar.

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Raphidophora tetrasperma

A mini costela de Adão é uma planta de sombra ideal para o paisagismo de ambientes internos. Sua semelhança com a clássica costela de Adão (Monstera deliciosa), não é uma mera coincidência.

Apesar de pertencerem a gêneros distintos, ambas as plantas fazem parte da família botânica Araceae, conhecida por suas exuberantes folhagens tropicais, ideais para ambientes sombreados.

Sua origem é asiática. A espécie Raphidophora tetrasperma ocorre nativamente ao sul de países como Tailândia e Malásia. Devido ao seu grande apelo ornamental, vem sendo cultivada em várias partes do mundo, comercialmente, embora ainda seja mais difícil encontrá-la no Brasil.

Conhecida no exterior como mini Monstera, esta planta faz a alegria dos adeptos das florestas urbanas. Além de lembrar uma costela de mini costela de Adão requer pouca manutenção, sendo bastante resistente. Suas folhas fenestradas, de pequeno porte, partem de caules flexíveis, que apresentam o hábito de uma trepadeira. Através de suas raízes aéreas, a mini costela de Adão é capaz de subir pelas paredes, literalmente.

Sendo assim, é aconselhável oferecer um suporte para que a planta se enovele, da mesma forma que fazemos com as jibóias e filodendros. Quanto mais a planta se desenvolve, maiores ficam suas folhas, assim como suas fendas. Durante a fase juvenil, a mini costela de Adão apresenta folhas íntegras, sem as características fenestrações, assemelhando-se a um filodendro comum.

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A mini costela de Adão é uma planta de crescimento rápido. Aprecia ambientes com níveis de umidade relativa do ar superiores a 60%, não se desenvolvendo bem em cômodos muito secos, principalmente com aparelhos de ar condicionado.

Além disso, por ser de origem tropical, não aprecia temperaturas muito baixas. É por este motivo que a espécie faz sucesso em ambientes internos, mesmo em países do hemisfério norte.

Embora seja considerada uma planta de sombra, a mini costela de Adão precisa de uma boa luminosidade difusa, indireta, em seu ambiente de cultivo. Exemplares cultivados em locais muito sombreados tendem a ficar com as folhas menores e mais espaçadas, podendo perder as fendas.

Quando próxima a janelas face oeste, que recebem o sol da tarde, a mini costela de Adão precisa ser protegida por uma cortina fina, para que não sofra queimaduras em suas folhas. Em varandas e coberturas, também é preciso colocar telas de sombreamento ou outras plantas mais resistentes, que protejam a mini Monstera do sol pleno.

A mini costela de Adão aprecia um solo fértil, rico em matéria orgânica, bem aerado, capaz de escoar a água das regas rapidamente. Idealmente, o vaso deve ter uma boa camada de drenagem no fundo, composta por qualquer material particulado, como pedrisco, argila expandida ou brita. Uma manta geotêxtil pode ser posicionada acima desta camada, para reter o substrato e as raízes.

Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, em partes iguais, pode ser usada para o cultivo da mini costela de Adão. Além disso, existem substratos adubados, prontos para o uso, à venda em lojas de jardinagem.

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Como raramente floresce em ambientes internos, e devido ao pequeno valor ornamental de suas florações, a mini Monstera não precisa receber uma adubação específica para este fim. Como o substrato já é rico em matéria orgânica, um fertilizante de manutenção, do tipo NPK, pode ser fornecido mensalmente, durante os meses mais quentes do ano. Durante o inverno, a adubação pode ser suspensa.

As regas devem ser frequentes, de modo a manterem o substrato sempre ligeiramente úmido, sem que este fique encharcado. Embora aprecie a umidade no ambiente, a mini costela de Adão não suporta ficar com as raízes molhadas, por muito tempo.

Neste caso, o risco de que estas estruturas apodreçam é grande. Por outro lado, a mini costela de Adão aprecia ser borrifada com uma fina névoa, em suas folhas, diariamente. É importante evitar que o excesso de água caia no solo.

Em ambientes muito secos, o uso de uma bandeja umidificadora pode ajudar a tornar o ambiente mais saudável para a mini costela de Adão. Basta utilizar um recipiente raso preenchido com areia ou pedrisco, mantendo uma lâmina de água no fundo. O vaso não entra em contato direto com a água, que sobe por capilaridade.

Apesar de ser belíssima, resistente e de fácil cultivo, a mini costela de Adão apresenta a desvantagem, inerente a todas as aráceas, de possuir substâncias tóxicas em seus tecidos vegetais.

Raphidophora tetrasperma

As folhas, caules e raízes da Raphidophora tetrasperma são ricos em cristais de oxalato de cálcio, elemento químico capaz de causar complicações gástricas. Por este motivo, é importante manter esta planta longe do alcance de crianças e animais de estimação, que podem inventar de ingeri-la, inadvertidamente.

A multiplicação da mini costela de Adão ocorre a partir de estacas removidas da planta principal. Estes segmentos podem ser colocados em um recipiente com água, para que formem novas raízes. Alguns cultivadores preferem plantá-los diretamente no solo de um novo vaso, tomando o cuidado de mantê-lo sempre levemente úmido, até que as estacas enraízem.

Para quem é apaixonado pelas imensas folhas fenestradas da costela de Adão, mas não dispõe de espaço suficiente para cultivar esta planta, a espécie Raphidophora tetrasperma é uma excelente alternativa.

Por apresentar um porte mais compacto e ser mais versátil, podendo ser cultivada como planta pendente, em vasos suspensos ou como trepadeira.

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Popular em todo o Brasil, o nome corda-de-viola engloba mais de 140 espécies trepadeiras do gênero Ipomoea que são encontradas no país. Com flores que variam entre as cores azul, rosa e roxo, essas plantas podem ter função ornamental. No entanto, também podem ser motivo de dor de cabeça quando crescem de maneira descontrolada.

Resistentes a ambientes quentes, as espécies possuem crescimento acelerado e grande dispersão de sementes. A maioria é considerada daninha por ser muito invasiva, na natureza, elas tendem a crescer em encostas ou enroladas em outras vegetações.

Uso paisagístico e cuidados
As Ipomoeas com flores roxas são as mais usadas de maneira paisagística. Com caules e ramos finos, longos e fibrosos, podem compor paredes, muros e pergolados.

Se encontra algo para subir, tende a subir. Ela não gruda nas estruturas, mas se tem telas de arames ondulados, por exemplo, ela consegue se enrolar nas estruturas.

A corda-de-viola pode ser cultivada em vasos, desde que o cuidado com o manejo seja redobrado. “Elas atraem borboletas e beija-flores, por isso, são muito cultivadas em jardins.

Com ciclo anual, elas florescem de uma a duas vezes ao ano, predominantemente durante o verão e a primavera. O comportamento anual, entretanto, não é tão restrito – é possível ocorrer a renovação do ciclo com a formação de novos brotos.

As Ipomoeas são resistentes ao calor e gostam de sol. Não toleram frio intenso e tendem a morrer em lugares de geada. Temperaturas abaixo de 15 graus já danificam a planta.

A rega é recomendada a cada dois dias ou quando o solo estiver seco. Embora a planta consiga sobreviver a diferentes escalas de pH do solo ou de nível de nutrientes, sendo considerada fácil de cuidar, a boa drenagem da terra é importante para a sua saúde.

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Controle e manejo
As Ipmoeas se propagam por sementes ou estaquia e o crescimento é acelerado, podendo expandir mais do que o desejado. É preciso tomar cuidado para que ela não sufoque plantas ornamentais que estão por perto.

Para fazer esse controle, a recomendação é retirar manualmente a trepadeira que nasceu de maneira indesejada. A dica é conferir se você tirou a “batatinha”, onde os brotos nascem, caso contrário, a corda-de-viola pode voltar a crescer.

As mais de 140 espécies são conhecidas como daninhas em lavouras, pois afetam o cultivo de soja, cana-de-açúcar, milho e arroz. Nesse contexto, é comum ser feito um controle químico com herbicidas. Mas a prática não é recomendada pelas especialistas, visto que pode prejudicar outros organismos que estão no ambiente.

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Cuidado com os pets
Por ser considerada resistente, a corda-de-viola pode ser uma boa opção para quem não tem tantas habilidades na jardinagem. Porém, em casas e jardins com pets é preciso tomar cuidado: as espécies são moderadamente tóxicas para cães e gatos, podendo causar vômitos e diarréias.

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