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Alocasia Black Velvet (Medium)

A Alocasia negra, é uma planta de folhas aveludadas e bem escuras, que se desenvolve idealmente dentro de casa ou em jardins sombreados.

Além de uma bela adição ao lar, a Alocasia negra é uma herbácea resistente, que orna cômodos e chama a atenção onde estiver. A folhagem aveludada e bem escura (daí o nome), ainda confere o apelido de Black Velvet (veludo preto) à variação do gênero Alocasia.

De porte pequeno, podendo atingir 40 cm, a planta é proveniente das florestas tropicais asiáticas, e sua cor não é meramente um detalhe. A característica ajuda a Alocasia a absorver a maior quantidade possível de luz em seu habitat, tornando-a uma verdadeira sobrevivente mesmo em espaços com pouca luz natural.

Justamente por estes traços, a profissional explica que a Alocasia negra é uma das plantas ideais para ter em casa. Em áreas externas, pode ser cultivada em varandas ou jardins sombreados, mas deve ser protegida do vento forte ou da luz solar direta.

Como cultivar a Alocasia negra em casa?
Além das mudas serem facilmente encontradas online ou lojas de jardinagem, para quem tem uma espécie em casa e pretende propagá-la, o processo é bem simples.

A divisão da espécie pode ser feita através das touceiras, separando os brotos laterais e os plantando em vasos separados. É importante evitar a exposição solar direta, ainda que garantindo a presença de luz no ambiente.

Elas devem ser cultivadas em um vaso fundo, com o substrato mantido úmido e regando aproximadamente duas vezes por semana. As folhas não devem ser regadas diretamente – o foco é a terra. Além disso, é recomendado fazer furos no fundo dos vasos para evitar torrões e o apodrecimento das raízes.

Por ser uma espécie de ambientes tropicais, a Alocasia negrak gosta de locais com grande umidade.

Ela prefere locais com boa luminosidade, mas evite expô-la diretamente aos raios solares intensos, pois isso pode queimar as folhas sensíveis. A temperatura ideal para essa planta varia entre 18°C e 24°C, sendo importante evitar exposição a temperaturas extremas. A dica é apostar em banheiros com boa luminosidade ou no uso de umidificadores de ar.

Alocasia Black

Qual o melhor substrato para Alocasia?
A Alocasia negra deve ser cultivada em um vaso fundo, que tenha, no mínimo, 3 litros.

O substrato recomendado para cultivo é bem simples e fácil de encontrar: terra vegetal. Mas, não esqueça da camada de drenagem, que pode ser feita no fundo do vaso com argila expandida ou pedrinhas de construção (brita).

Depois de fazê-la, coloque a terra vegetal até, aproximadamente, a metade do vaso.

Em seguida, faça o transplante da muda com cuidado, retirando a planta do recipiente de origem de modo que mantenha o torrão no entorno das raízes. Posicione-a no centro do vaso e vá adicionando mais terra vegetal, até chegar a borda.

alocasia-black

Rega
A rega Você deve ser sempre que o substrato estiver seco. O segredo é mantê-lo úmido, mas evitar encharcamentos.

Em média, isso significa aproximadamente duas vezes por semana. Porém, varia muito conforme as condições climáticas da região em que você vive e do espaço onde o vaso está.

Mesmo gostando de umidade, evite molhar as folhas das alocasias, priorizando focar diretamente na terra ou no ambiente de cultivo.

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Callisia repens

O dinheiro em penca ou tostão, como é mais, é a espécie botânica Callisia repens, bastante utilizada no paisagismo, tanto em áreas externas, em jardins, como na decoração de interiores, onde costuma formar belas cascatas verdes, em vasos suspensos.

Apesar de ser conhecida por atrair dinheiro, esta planta também tem a capacidade de se multiplicar alucinadamente, tornando-se invasiva, em alguns locais.

Esta é uma planta perfeita para quem não dispõe de um quintal ou jardim. A Callisia repens aprecia locais mais sombreados, podendo sofrer queimaduras em sua folhagem, caso seja mantida sob sol pleno.

A planta faz parte da família Commelinaceae, conhecida por suas representantes frequentemente utilizadas na decoração de interiores. Embora não seja conhecida como tal, a planta dinheiro em penca pode ser considerada uma espécie de suculenta. É uma planta originária da América do Sul.

Por apresentar um porte herbáceo, de desenvolvimento rasteiro, o dinheiro em penca costuma ser utilizado como forração, tanto no jardim como em vasos. Sob estas condições de cultivo, o tostão não fica muito alto, assumindo o aspecto de um denso tapete verde.

Por outro lado, quando plantada em vasos, a Callisia repens pode assumir um belo aspecto pendente. Para que a touceira fique compacta, é importante que o dinheiro em penca receba uma boa luminosidade indireta.

Caso seja mantida em um ambiente muito sombreado, a planta pode ficar estiolada, apresentando caules finos e compridos, com a folhagem mais rala e espaçada.

Callisia_repens

Ainda que possa florescer, mesmo quando cultivado dentro de casas e apartamentos, o tostão não é conhecido pela beleza de suas flores. Elas são bem discretas, pequenas, na coloração branca.

Olhando bem atentamente, a flor do dinheiro em penca assemelha-se bastante ao padrão observado nas outras espécies da família, como as Tradescantias, conhecidas por suas flores solitárias, com as três pétalas características.

Já a folhagem do dinheiro em penca é seu ponto forte. Quando cultivada sob níveis adequados de luminosidade, a Callisia repens apresenta folhas bicolores, com a superfície verde e o verso arroxeado. Em localidades de climas mais frios, e durante os meses de outono e inverno, esta característica se torna mais acentuada.

Após algum tempo de cultivo, principalmente em vasos suspensos, é comum que o tostão vá perdendo a beleza de sua folhagem, que se torna mais rala, à medida que os caules vão se elongando. Neste momento, pode-se realizar uma poda mais drástica, reduzindo-se bastante o volume da touceira original.

Com o tempo, novas brotações surgirão, e a planta irá recuperar seu aspecto denso e volumoso.

Callisia repens1

As estacas resultantes das podas podem ser aproveitadas para se realizar a multiplicação do dinheiro em penca. Afinal, quanto mais, melhor! Esta é uma planta que se propaga com facilidade, bastando colocar os ramos no solo, afundando levemente. Em pouco tempo, eles irão produzir raízes e uma nova planta estará formada.

O solo ideal para o cultivo do dinheiro em penca é aquele mais rico em matéria orgânica. Pode-se utilizar aquele substrato convencional, próprio para a jardinagem amadora, enriquecido com algum composto orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido. Desta forma, não há a necessidade de uma adubação complementar, do tipo NPK, visto que o dinheiro em penca produz florações de pouca importância ornamental.

Caso o cultivador faça questão, pode utilizar uma fórmula básica, de manutenção, destinada ao cultivo de folhagens ornamentais, de um modo geral.

As regas do dinheiro em penca precisam ser regulares, de modo que o solo fique sempre levemente úmido, não encharcado. Devido à natureza suculenta das suas folhas, a planta tostão pode tolerar um espaçamento maior entre as regas.

Callisia repens6

De qualquer modo, é sempre bom evitar o uso do pratinho sob o vaso, que pode favorecer o apodrecimento das raízes, por excesso de umidade.

Por fim, como a Callisia repens é uma espécie originária de regiões que apresentam um clima tropical, é importante que ela não seja submetida a temperaturas muito baixas. De modo geral, o dinheiro em penca não tolera as geadas e nem o pisoteio, caso seja utilizado como forração.

Quando cultivado dentro de casas e apartamentos, o tostão costuma se ressentir em ambientes com ar condicionado.

Callisia repens4 (Medium)

Apesar de o dinheiro em penca ser uma planta belíssima, de crescimento vigoroso e de muito fácil cultivo, é importante escolher o local do plantio com cuidado. Como mencionado na introdução, a planta pode se desenvolver muito rapidamente, alastrando-se de uma forma que pode ser difícil de controlar.

Costuma-se designar este tipo de planta como uma espécie de comportamento invasivo. O ideal é cultivarmos a Callisia repens dentro de vasos ou jardineiras, para evitarmos que, ao invés de dinheiro em penca, tenhamos tostões, literalmente, brotando do chão, por todos os lados.

Paisagem

Abutilon striatum9

A lanterna chinesa, também conhecida como lanterna japonesa, é uma flor produzida por um arbusto, cujo nome científico é Abutilon striatum. Ao contrário da maioria das plantas, que costumam ser cultivadas dentro de casas e apartamentos, a lanterna chinesa é mais apropriada para áreas externas, desenvolvendo-se melhor sob sol pleno. Ainda assim, é possível cultivá-la em apartamentos, em sacadas e coberturas ensolaradas.

Apesar do apelido, a lanterna chinesa é produzida por uma espécie tipicamente tropical, originária do continente americano. As diferentes espécies do gênero Abutilon fazem parte da família Malvaceae, a mesma do hibisco (Hibiscus) e do baobá (Adansonia digitata).

O Abutilon striatum pode ser encontrado no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Em território brasileiro, a lanterna chinesa faz parte da vegetação da Mata Atlântica.

Quando bem cultivado, um exemplar de lanterna chinesa fica repleto de delicadas flores pendentes,  alaranjadas com veios vermelhos, balançando como brincos ao vento. Suas florações podem acontecer ao longo de todo o ano, mas concentram-se nos meses mais quentes do ano, durante a primavera e verão.

A flor da lanterna chinesa é conhecida por atrair beija-flores e borboletas. É muita beleza e delicadeza para uma planta só. Ainda que algumas pessoas conheçam a lanterna chinesa como brinco de princesa, o mais comum é que este apelido seja atribuído às fúcsias, do gênero botânico Fuchsia. As folhas da lanterna chinesa são recortadas, lembrando as do bordo (gênero botânico Acer).

Este é um arbusto que pode atingir grandes proporções, chegando aos 4 m de altura. No entanto, no cultivo doméstico, é mais comum encontrarmos exemplares de menor porte. A lanterna chinesa é uma planta bastante versátil, podendo ser cultivada em jardins, plantada diretamente na terra, ou em vasos.

Devido à natureza flexível de seus longos ramos, esta planta pode ser cultivada sob a forma pendente, em vasos suspensos, ou em treliças, como uma trepadeira. A lanterna chinesa fica perfeita em varandas de apartamento, ajudando na composição de jardins verticais.

Além de belíssima, a flor da lanterna chinesa é comestível, de modo que ela pode ser considerada uma representante do grupo das PANC (plantas alimentícias não convencionais).

Além da espécie Abutilon striatum, nome científico da lanterna chinesa, outros membros do gênero Abutilon produzem flores comestíveis. Elas podem ser consumidas cruas ou cozidas, sendo comumente utilizadas em saladas e na decoração de bolos.

Abutilon striatum1

Durante o preparo dos pratos com a flor da lanterna chinesa, é aconselhável retirar os estames, para evitar problemas em pessoas alérgicas ao pólen. É importante fazer uma boa higienização de flores coletadas de plantas cultivadas em áreas urbanas, já que elas costumam ficar impregnadas com resíduos de poluição.

Não por acaso, a espécie Abutilon striatum, da lanterna chinesa, é parente dos diversos tipos de hibiscos, do gênero Hibiscus, cujas flores também são comestíveis. As flores e frutos de Hibiscus costumam ser utilizadas na culinária japonesa, em conservas. Além disso, o famoso chá de hibisco é produzido com as pétalas das flores desta planta.

A lanterna chinesa é uma planta bastante rústica e resistente. Nativa da Mata Atlântica, ela está habituada a solos férteis, ricos em matéria orgânica, mantidos sempre levemente úmidos. O Abutilon striatum aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar, como ocorre nas florestas tropicais, que constituem seu habitat de origem.

Por isso, é importante que a lanterna chinesa seja regada com frequência, principalmente se cultivada em vasos. Jardineiras localizadas na parte externa das janelas de apartamentos, bem como varandas de andares mais altos, costumam ser atingidas por ventos constantes, o que retira a umidade do ambiente.

Portanto, o cuidado com a frequência das regas deve ser redobrado, nestes ambientes de cultivo. O solo precisa estar levemente úmido, constantemente, sem encharcamentos.

Uma vez que a espécie ocorre em uma vasta região, que abrange o sul da América do Sul, até o Uruguai, a lanterna chinesa pode tolerar temperaturas mais baixas. Em regiões de climas muito quentes, é aconselhável proteger a planta do sol intenso, incidente nas horas mais quentes do dia.

Esta é uma planta que não irá se desenvolver muito bem dentro de casas e apartamentos, devido à falta de luminosidade. Sob estas condições de cultivo, é mais difícil que suas florações ocorram, sendo elas o principal atrativo da lanterna chinesa.

Para garantir que o Abutilon striatum fique repleto de flores com o formato de lanternas chinesas, é importante adubar este arbusto com uma formulação mais rica em fósforo.

Existem fertilizantes específicos para a estimulação da floração, do tipo NPK, com uma concentração maior do elemento químico P (fósforo). Para uma maior praticidade, a lanterna chinesa pode ser plantada com um solo no qual este adubo já é misturado, sob a forma de grânulos de liberação lenta.

Abutilon striatum3

A lanterna chinesa pode ser facilmente propagada através do método de estaquia. Basta cortar alguns ramos da planta, preferencialmente aqueles que apresentem um menor grau de lignificação, sendo mais macios, e plantá-los em um outro vaso.

Uma substância enraizadora pode ser utilizada, para acelerar o desenvolvimento da nova muda. Para aumentar as chances de sucesso, este procedimento deve ser feito no início da primavera, com a elevação das temperaturas, aproveitando o metabolismo mais acelerado da planta.

Durante esta fase inicial de desenvolvimento da lanterna chinesa, é importante que a muda fique em um local mais sombreado, protegido do sol direto, e seja regada com mais frequência.

Ainda que não seja a escolha ideal para ambientes internos, a lanterna chinesa dá um show de versatilidade, seja no jardim, em floreiras externas, ou em sacadas e coberturas de apartamentos. Trata-se de uma ótima opção ornamental para valorizar a flora nativa brasileira.

pétalas ao vento

Zantedeschia aethiopica4

Originária da África e pertencente à família Araceae, a, mais conhecida no Brasil como copo-de-leite, é uma planta  muito usada na decoração de jardins e nos arranjos florais por conta da sua delicada inflorescência branca em forma de copo com miolo amarelo.

As folhas grandes, de 60 a 90 cm, em média, em formato de coração e com uma textura brilhante, contribuem para seu apelo estético, mesmo quando não está em flor.

Associada à pureza, inocência e ao renascimento, seu aspecto elegante e sofisticado faz com que adorne até mesmo buquês de noivas. As inflorescências do copo-de-leite são um espetáculo à parte: grandes, eretas e vistosas, surgindo diretamente dos rizomas da planta.

Embora a variedade branca seja a mais comum, o copo-de-leite se apresenta também em diversos outros tons, como amarelo, rosa, laranja, vermelho e roxo.Quando utilizada como flor de corte, suas flores e folhas duram até 10 dias na água.

Zantedeschia aethiopica

Como cultivar
O copo-de-leite pode ser cultivado tanto em ambientes internos quanto externos, no solo ou em vasos profundos. No paisagismo, pode ser plantado em maciços ou isoladamente, em cantos sombreados. A planta se adequa bem em áreas úmidas, como margens de lagos e espelhos d’água.

Sua floração começa no outono e tem o seu ápice no inverno. No final da estação gelada, deve ser feita uma poda da parte aérea da planta a fim de renovar as folhas. O copo-de-leite prefere climas frios e solos úmidos, o que é importante considerar em nosso contexto nacional, já que regiões com clima quente podem prejudicar o seu desenvolvimento.

O maior erro no cultivo do copo-de-leite é deixar o solo seco, pois a planta não suporta falta de água. “No jardim, para facilitar a irrigação e lembrar que a espécie precisa de água, vale plantá-las próximas a duchas ou torneiras. É importante destacar que essa irrigação deve ser eficiente, mas não excessiva.

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Cuidados básicos
Para garantir que o copo-de-leite floresça de forma exuberante e permaneça saudável, veja alguns cuidados:
* Forneça luz solar indireta ou meia-sombra – a planta não gosta do sol forte do meio-dia.
* Regue regularmente para manter a umidade constante.
* Garanta uma boa drenagem do solo para evitar o apodrecimento das raízes.
* Faça adubações orgânicas com farinha de osso ou torta de mamona para induzir a floração.
* Proteja-a do vento gelado ou da geada, que queimam as folhas.
* Não a exponha a ventos fortes, que pode rasgar as folhas.
* No seu plantio, prefira solo levemente ácido e rico em matéria orgânica.

Doenças comuns
O copo-de-leite não gosta de solos secos, mas o excesso de água pode fazer mal à planta. O encharcamento constante favorece doenças fúngicas e bacterianas, como Pythium spp. e Erwinia.

A planta também é suscetível a ataques de lagartas, lesmas e caracóis, mas costuma se recuperar rápido. Aplicar óleo de neem mensalmente como preventivo será uma ótima opção. É importante citar, ainda, que o uso de enxada no jardim pode machucar os rizomas do copo-de-leite, favorecendo a entrada de fungos.

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Apesar da delicada beleza, o copo-de-leite merece atenção, já que se trata de uma planta tóxica. Dentro de suas células existem cristais distintos em forma de agulha de oxalato de cálcio. Eles podem ter efeitos físicos, causando irritação localizada na boca quando ingeridas.

Tanto o contato quanto a ingestão causam reações adversas, por isso, ela deve ser evitada em casas com crianças pequenas e animais de estimação. Tenha carinho e cuidado com a sua planta, sempre usando luvas durante o seu manuseio.

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