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Aeonium haworthii

As plantas suculentas são conhecidas por sua fácil manutenção e por serem agradáveis para iniciantes no mundo da jardinagem. Os espécimes podem variar em tamanho, formato e cor, mas especialmente nos cuidados, que, apesar de serem poucos, podem afetar gravemente no desenvolvimento das plantas do seu jardim.

A utilização de uma adubação mediada, vaso de tamanho adequado e quantidade de água e sol ideais são determinantes para que as suas suculentas parem de morrer. Para isso, é importante ficar atento nas dicas, que variam de espécie para espécie, mas seguem sempre algumas regras da jardinagem.

Do que preciso para começar a cultivar suculentas?
Para quem está começando, é muito importante entender que as suculentas possuem essa denominação exatamente por armazenar água dentro das folhas, mas que variam muito nos cuidados. Existem espécimes que preferem sol e outros que preferem sombra, algo que deve ser observado de acordo com o exemplar a ser adquirido.

As suculentas de sol geralmente têm o formato de uma roseta e são encontradas pra vender em vasos pequenos. Também existem suculentas pequenas em formato de roseta que gostam de sombra, mas são bem menos comuns.

Um exemplo de suculenta de sombra é a famosa Zamioculca, que aparenta ter folhagem comum, mas faz parte da categoria.

Aeonium-haworthii4

Quantas vezes na semana precisa regá-las
Quanto à rega, o ideal é que você verifique o substrato da sua suculenta. Ele precisa estar completamente seco antes de ser regado novamente”.

Portanto, é sempre essencial observar o solo, já que o substrato pode secar mais rapidamente a depender do clima, da luminosidade e até do material escolhido na composição do solo. É importante apenas regar a suculenta quando o substrato estiver completamente seco.

Sobre a quantidade de água, a dica é: caso o seu vaso tenha furos e o substrato seja composto por materiais drenáveis, o ideal é regar a planta até que a água escorra pelo fundo. Para substratos com partículas menores, é melhor regar com menos água para evitar o apodrecimento das raízes.

Qual o melhor lugar para colocar suculentas?
Mesmo com as variações entre as espécies, os exemplares mais comuns necessitam de, no mínimo, 5 horas de sol sob a folhagem por dia.

O melhor posicionamento para as plantas: escolha janelas com a face para o leste, oeste ou norte. Para apartamentos quem possuam a face para o sul, opte por suculentas de sombra e deixe-as o mais perto possível da janela.

Quanto mais pra dentro de casa, mais debilitadas as suculentas ficam. O lugar delas é o mais próximo possível da janela.

crassula ovata

Como cuidar das suculentas dentro de casa?
As suculentas de sol são plantas que descartam com frequência as folhas mais velhas, localizadas na base da planta. Portanto, a manutenção deve se basear em remover as folhas secas. Além disso, o tamanho do vaso deve ser reajustado a cada seis meses.

Os espécimes não necessitam de podas, mas que podem apresentar falta de folhagens no inferior quando mais velhas: Quando esse momento chegar, deve-se cortar [a planta] e replantar a parte superior cortada. A parte de baixo que ficou sem folhas rebrotará.

Quais são os melhores vasos para as suculentas? Como devo adubar minha suculenta?
Para os vasos, a maior recomendação é que ele tenha furos para evitar o apodrecimento das raízes.

As suculentas não são exigentes com adubação e aguentam seis meses sem adubos. Porém, o recomendado é utilizar um específico para as plantas, com dois ou três meses de espaçamento.

Quais são os maiores sinais de adoecimento das suculentas?
Quando o exemplar recebe pouco sol, ele se estica em direção à luz, com maior espaçamento entre as folhas, mas com um crescimento muito rápido. Esse comportamento é chamado de “estiolamento”, que é quando a planta cresce descontroladamente, pedindo por claridade.

Também é importante não colocar as suculentas no banheiro: é um “prato cheio” para a morte de plantas do gênero.

Porém, sol demais também faz mal: as características a serem observadas nesse caso é a mudança na coloração das plantas, que se tornam avermelhadas ou com manchas brancas, com uma aparência de queimadura.

Kalanchoe luciae

Sobre a falta de água, é importante pensar sobre as últimas regas, pois os sintomas para a “sede” e para o apodrecimento das raízes são similares. Avalie o substrato,se a suculenta está enrugada e desbotada, mas o solo está úmido, ela está apodrecendo. Se a suculenta está enrugada e o solo está seco, ela está com sede.

Por último, é importante prestar atenção na deficiência nutricional, que pode ter não só sintomas variados, mas também motivos diferentes, como mudanças na coloração e deformação dos brotos, por exemplo, o que torna a análise mais complexa. O recomendado é uma adubação periódica, que pode sanar possíveis problemas com os nutrientes para as suculentas.

casinha na chuva

Laelia purpurata sanguinea

As orquídeas embora sejam da mesma família botânica (Orchidaceae), cada um delas tem suas próprias preferências de cultivo.

O substrato é frequentemente confundido com turfa, mas a realidade é que existem muitos tipos de substrato, entre os quais está a turfa. Na verdade, quando se trata de plantar orquídeas em vasos, o mais utilizado são os tipos de solo que drenam bem e rapidamente a água, e a turfa sozinha não é um deles.

Em termos gerais, pode-se dizer que um substrato é um meio no qual os seres vegetais crescem e se desenvolvem, em particular suas raízes.

Mas o que é isso para nossas plantas favoritas? Bem, basicamente para enraizar. A maioria das plantas desenvolve um sistema radicular cuja principal função é mantê-las nas superfícies (solo, galhos de árvores, etc.).

Além disso, eles absorvem a umidade e os nutrientes nela dissolvidos. E se isso parece pouco para você, as raízes das orquídeas epífitas, como as da Phalaenopsis, contribuem para a fotossíntese.

Labiata-tipo-AD

Pensando nisso, o substrato é de vital importância para as plantas.
Como deve ser o substrato para orquídeas?
Independentemente do tipo de orquídea que você possui, o substrato deve ter estas características:
* Retém umidade: é importante que absorva água e permaneça úmido por um tempo, que será mais ou menos prolongado quanto maiores forem seus grãos.

* Drene a água rápido: isto é, é capaz de filtrar a água que sobra. Para que seja realmente útil, é imprescindível que a panela tenha orifícios no fundo para que o líquido possa sair após a rega.

* Deve ser novo: ou seja, não deve ter sido usado anteriormente em outros cultivos; caso contrário, pode haver o risco de propagação de vírus, fungos e bactérias, o que pode danificar a orquídea.

Qual escolher de acordo com o tipo de orquídea?
É um erro colocar o mesmo substrato para todas as orquídeas, pois nem todas crescem no mesmo lugar.

Dependendo se elas crescem no solo, em buracos ou nos galhos das árvores, será aconselhável colocar um tipo de solo ou outro:

cymbidium

Substrato para orquídeas terrestres
Orquídeas terrestres, como as do gênero Bletilla, Cymbidium ou Calanthe, elas precisam ter as suas raízes no subsolo para crescer e desenvolver-se corretamente, por isso é essencial que o seu sistema radicular esteja protegido dos raios solares. Além disso, a terra deve ser capaz de permanecer úmida, mas não encharcada.

Com isso em mente, é altamente recomendado misturar partes iguais de fibra de coco com casca de pinheiro.

Paphiopedilum - peruvian

Substrato para orquídeas semi-terrestres
Essas orquídeas, como Vanda, Selenipedium ou Paphiopedilum, também é preciso que tenham as raízes protegidas, e sempre úmidas, mas não encharcadas. Vamos colocá-los, então, em um substrato que mantém a umidade.Uma boa mistura seria 50% casca de pinheiro + 50% fibra de coco.

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Substrato para orquídeas epífitas
As orquídeas epífitas, como a Phalaenopsis, quando crescem em galhos de árvores sempre têm suas raízes visíveis, por isso é fundamental que o vaso onde as temos seja de plástico transparente.

O que mais, é muito importante que o substrato seja muito poroso para que a drenagem da água seja rápida e total. Assim, podemos simplesmente colocar casca de pinheiro neles. Desta forma, seu sistema radicular ficará perfeitamente aerado.

A escolha de um bom substrato para suas orquídeas é fundamental para seu bom desenvolvimento. Espero que seja um pouco mais fácil para você cuidar de suas plantas com essas dicas.

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A renda francesa é um tipo de samambaia que chama atenção pela característica de suas folhas. Como elas são alongadas, rendadas e muito delicadas, são as responsáveis pelo nome popular dessa planta, que é conhecida como “renda francesa”.

Por ser originária da América do Sul, que se adapta muito bem aos climas tropical e subtropical, é comum encontrá-la em jardins externos, embora esteja cada vez mais nas áreas internas, como varandas de apartamentos e até em salas de estar.

O cultivo é considerado fácil, mas exige atenção quanto à oferta de luminosidade, composição do substrato e adubação.

samambaia-renda-francesa

Como cuidar da samambaia renda francesa?
A primeira dica é escolher o lugar certo para posicionar o vaso. A samambaia renda francesa é uma planta de folhas delicadas, que precisa estar num espaço sombreado, sem incidência de luz solar direta.

Observe como é a luminosidade no espaço em que você deseja colocá-la, que pode ser em uma área interna  ou externa.

Escolha um local de sombra ou sol indireto (quando há luminosidade, mas o sol não chega diretamente nas folhas).

As regas devem ser frequentes, de duas a três vezes por semana. Essa média pode variar de acordo com a sua região ou estação do ano. No inverno, é importante reduzir a quantidade e a periodicidade.

Os melhores vasos para cultivá-las são aqueles com a borda larga, e que tenha furos para drenagem, já que, apesar de gostar de muita umidade, essa planta não tolera encharcamento.

As regas devem ser feitas pelo menos 3 vezes por semana, molhando apenas o substrato, e não as folhas: diferentemente das samambaias ou das avencas, as rendas não gostam de ter suas folhas molhadas constantemente.

As rendas não toleram temperaturas extremas, por isso podem perder as folhas durante invernos rigorosos, que se tornam acobreadas e caem. Mas, na primavera, renovam-se e brotam novamente.

Para que a planta continue se desenvolvendo bem e crescendo, siga esses passos:
* Retire as folhas secas, amareladas ou queimadas regularmente;
* Nos períodos mais quentes, borrife água no entorno da planta para melhorar a umidade do ambiente;
* Faça podas de contenção durante a primavera, para incentivar novos brotos;
* Use adubos ricos em nitrogênio (veja as especificações abaixo) a cada 3 três meses;
* A cada dois anos, faça o replantio para um novo vaso e troque o substrato.

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Replantio e preparo do substrato
O replantio é indicado para as mudas que estão apertadas em vasos ou para proporcionar mais espaço para a planta crescer.

Escolha um vaso que tenha duas vezes o tamanho do atual e verifique se há furos no fundo, caso contrário, faça os vasos.

A renda francesa cresce bem em diferentes tipos de vasos. Os autoirrigáveis são uma ótima opção, principalmente se você for um viajante frequente ou se vive em uma região muito quente.

Já os de fibra natural, como os de coco, ajudam a compor a decoração de ambientes mais rústicos ou tropical e facilitam a adaptação das plantas.

Quanto ao substrato, deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Use substratos prontos para cultivar samambaias ou siga alguma dessas receitas:
* Opção 1: casca de pinus, carvão vegetal, turfa e algum composto orgânico;
* Opção 2: 50% de fibra de coco, 25% de terra e 25% de areia grossa;
* Opção 3:  terra vegetal, terra de jardim e húmus de minhoca na proporção de 1:1:1.

Porque as folhas da renda francesa caem?
A queda das folhas pode estar associada a inúmeros fatores. Um dos motivos mais comuns é o local. A luz solar direta prejudica o desenvolvimento da planta, já que queima as folhas.

Se as folhas da renda francesa ficarem pálidas é um sinal de que ela está no local errado. Posicione o vaso em um espaço de sombra ou luz solar indireta. Se depois da troca as folhas continuarem assim, faça uma boa adubação com NPK de formulação 30-10-10

O excesso de água também pode causar quedas. Em alguns casos, o substrato pode estar seco na superfície, mas encharcado próximo às raízes.

Um outro problema é a obstrução dos furos, que prejudica a drenagem dos excessos.

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Como adubar a samambaia renda francesa?
As samambaias precisam de uma adubação rica em nitrogênio para as folhas ficarem com aquela coloração verde características.

Esterco bovino, uréia e pastilhas de liberação lenta são opções fáceis de aplicar. Além disso, há várias fórmulas prontas para uso em samambaias e que já vem balanceadas.

Confira um resumo das principais dicas para consultar sempre que tiver dúvida!
* Ambiente: interno ou externo sombreado
* Tipo de vaso: de plástico, autoirrigável, cerâmica ou de fibra natural
* Substrato: rico em matéria orgânica
* Luminosidade: sombra ou meia-sombra
* Regas: frequentes, de duas a três vezes por semana
* Adubação: ureia, esterco bovino ou fertilizantes para samambaias
* Podas: retire as folhas secas ou danificadas
* Tóxica para pets: não

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rosa-multiflora

Esta bela variedade é nativa do leste da Ásia, especialmente de áreas como China, Japão e Coréia. Devido à sua beleza logo se espalhou pelo mundo e no século XIX foi trazida para a América do Norte como planta ornamental.

Na verdade, em algumas regiões é até classificado como espécie invasora porque tem boa capacidade de adaptação e se espalha rapidamente.

Como foi dito, a rosa multiflora adapta-se bem a diferentes climas, razão pela qual a encontramos em muitos países europeus. Mas o seu habitat natural, aquele que melhor lhe convém, é aquele em que existem invernos frios e verões quentes.

Rosa multiflora é uma espécie de planta com flor pertencente à família Rosaceae.

Características Rosa multiflora
Para conhecê-la melhor, vamos falar sobre algumas das principais características dessa planta:

Folhas compostas
Uma de suas características distintivas é que possui folhas compostas por vários folhetos pequenos, entre 5 e 11 cm. Isso garante que a planta, mesmo sendo pequena, tenha uma aparência bastante frondosa e exuberante.

Flores em forma de cacho
Como já foi apontado, uma das peculiaridades que torna esta planta tão atraente é que suas flores crescem em pequenos cachos.

São rosas um pouco menores que o normal e são compostos por cinco pétalas. Com uma cor branca que pode ser ligeiramente rosada.

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Planta trepadeira
A rosa multiflora possui um caule capaz de crescer vigorosamente se estiver em um ambiente cujas condições lhe sejam adequadas. É também uma haste de escalada com a qual você pode formar sebes se for fornecida uma estrutura de suporte.

Rosa mosqueta, o fruto da rosa multiflora
Após a floração, a planta produz frutos vermelhos brilhantes, pequenos e redondos, conhecidos como roseira brava.

Esta fruta é comestível, tem um sabor entre ácido e agridoce, o que o tornou muito popular para preparação de compotas e para utilização na panificação.

A Rosa mosqueta é uma boa fonte de vitamina C e contém antioxidantes como vitamina A, E e carotenóides. Assim, em algumas regiões tem aplicações medicinais há décadas. Porque sua alta dose de vitamina C ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a aliviar resfriados.

Outra peculiaridade desta fruta é que o óleo de rosa mosqueta é extraído dele, muito popular no cuidado da pele por suas propriedades hidratantes e capacidade de melhorar a aparência de cicatrizes.

De que cuidados a rosa multiflora precisa?
Estamos na frente de uma planta resistente e relativamente fácil de cuidar. Se você deseja que ele cresça forte e saudável, siga estas dicas:

A melhor localização
É aquele em que a planta recebe sol direto por cerca de seis horas por dia. Na verdade, quanto mais luz receber, mais abundante será a sua floração.

Porém, também lida bem com alguma sombra, mas neste caso notará que a sua floração é menos intensa.

Meio de cultivo
As rosas multiflora precisam que o substrato em que são plantadas tenha uma boa capacidade de drenagem. solos ligeiramente ácidos, com pH em torno de 6.5.

Um solo rico em matéria orgânica é ideal para esta variedade. Você pode adicionar o mesmo através de casca de pinheiro, casca de coco ou húmus.

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Condições de irrigação
Durante a primavera e o verão, a planta está em período de crescimento ativo e requer mais água. Você tem que encontrar uma periodicidade de rega que lhe permita mantenha o solo úmido, mas não encharcado. Isso vai depender um pouco da região que você mora e das temperaturas atingidas nessas estações.

Em qualquer caso, certifique-se não encharque a planta, porque uma quantidade excessiva de água pode apodrecer suas raízes.

Poda da rosa multiflora
Se você cuidar bem dela, não demorará muito para perceber que esta planta tem uma taxa de crescimento bastante rápida. Para mantê-lo sob controle, nada melhor do que realizar uma poda anual entre o final do inverno e o início da primavera, sempre antes de começar a brotar novamente.

Com isso você remove as partes da planta que podem estar doentes, mortas ou danificadas e estimula um crescimento mais vigoroso.

Durante a época de floração, corte todas as flores murchas. Dessa forma você incentiva a continuidade da produção floral.

rosa-multiflora

Suporte para esta planta trepadeira
Como já foi dito, estamos lidando com uma variedade de hastes trepadeiras. Para que possa exibir todo o seu esplendor, é melhor dar à rosa multiflora um suporte para se apoiar.

Depois oriente as hastes em direção ao suporte e ajuste-as com laços zip ou barbante de jardim. Você verá que não demora muito para ficar fisgado naturalmente.

Cuidados de inverno
É uma planta bastante resistente ao frio, mas não suporta temperaturas extremas. Se você o tiver em uma área com invernos onde as temperaturas geralmente ficam abaixo de zero, você terá que protegê-lo.

Aplique um pouco palha ou cobertura morta perto do caule para proteger as raízes do frio e cobrir a planta com uma malha antidessecante então não congela.

Pragas e doenças
Uma verificação regular dos caules, folhas e flores irá ajudá-lo a detectar a presença de pulgões ou doenças como oídio. Se você perceber que algo está errado, resolva o problema o mais rápido possível.

estrela cintilante