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A Sino de Canterbury é uma planta bienal que faz parte da família Campanulaceae e que normalmente habita encostas muito ensolaradas e zonas rochosas do Mediterrâneo ocidental.

Além disso, é cultivada em muitas outras partes do mundo. É de postura ereta e muito ramificada que pode medir até 60 cm de comprimento. As folhas do Canterbury podem ser alternadas ou basais e até ligeiramente dentadas. Elas são geralmente longas, firmes e estreitas. Seu nervo central é muito pronunciado.

Quanto às flores, elas costumam ser solitárias e terminais, e possuem pedúnculos de dois a 10 cm nas axilas que ficam na região superior. Elas são geralmente um pouco inclinados ou pendurados. A corola é um tanto volumosa e em forma de sino.

A cor geralmente é branca ou azul puxando para o roxo. Além disso, as flores têm um total de cinco lóbulos curtos que podem chegar a 5 cm de comprimento. Também deve ser notado que elas têm cinco estames que têm filamentos alargados e anteras unidas. Deve-se dizer que o Canterbury produz frutos em forma de cápsula, nos quais existem muitas sementes pequenas.

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Floração
Um aspecto notável da Campânula média é a sua floração. Durante o primeiro ano, fá-lo-á de forma pletórica. O que isto significa? Bem, na primeira floração desta planta, durante o período mais culminante, sua folhagem quase não será visível. Para obter uma floração ainda mais abundante, espetacular e duradoura é essencial remover as flores que estão murchas. Se o fizermos, novos brotarão copiosamente.

E quando o Canterbury costuma florescer? Embora sua floração natural ocorre em maio, podemos encontrar esta linda flor nas lojas ainda mais cedo. Com os devidos cuidados, suas flores vão alegrar nossos olhos até agosto.

Por ser uma planta com flores lindas e muito marcantes, é muito comum encontrá-la em diversos buquês florais. Além disso, o seu aspecto alargado confere ao bouquet um toque muito distinto.

Cuidados básicos
* Luminosidade:
Este vegetal precisa de luz solar durante todo o dia, não apenas por um tempo. Se ficar muito sombreado, florescerá consideravelmente menos.

* Temperatura: Prefere temperaturas bastante quentes. Na época mais fria do ano, é importante protegê-lo das geadas e das baixas temperaturas, até a chegada da primavera.

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* Água: É importante ter muito cuidado na hora de regar e não exagerar, pois muita umidade pode trazer sérias consequências para o Campânula média. É preferível que suporte um breve período de seca do que um excesso de água. Por isso, é importante regar com moderação.

* Solo: Podemos cultivar esta planta em um vaso ou diretamente no solo do jardim, mas o solo deve ser fértil.

* Fertilizante: Deve ser regular. É melhor usar um fertilizante especial para plantas com flores.

* Poda: Quando a primeira estação de floração do Canterbury terminar, é melhor remover as flores e folhas danificadas e secas cortando diretamente no arbusto.

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Da família Balsaminaceae, a sunpatiens é uma espécie originária do Japão e uma ótima escolha para quem gosta de manter o jardim florido o ano inteiro. A flor passou por um melhoramento genético, sendo categorizada como híbrida de Impatiens. Ou seja, uma planta herbácea que se adapta melhor em climas temperados e úmidos.

A sunpatiens é de fácil cultivo e manutenção, sendo colocada como destaque em muitos projetos de paisagismo, até por sua característica de alto florescimento.

Esta planta tem uma importante representatividade no universo da jardinagem, pois é representante de um grande avanço no melhoramento de flores, perfeitas para fazer bordaduras de jardins, já que consegue preencher bem diversos espaços. Essa espécie dá tantas flores, que fica difícil enxergar o solo.

Além disso, a sunpatiens é uma planta florífera, um termo técnico que significa que dá muitas flores. Um dos principais destaques dessa flor, além da robustez, é a ampla paleta de cores, são cerca de 25 tonalidades. No Brasil, a planta chegou em 2011, logo chamando atenção por sua tolerância às variações climáticas e sendo cultivada em todas as regiões.

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Como cultivar a sunpatiens em casa
Versátil, a sunpatiens pode ser cultivada em canteiros ou vasos e ainda tolera climas diversos. Por isso, apesar de preferir sol pleno, a espécie também pode ser cultivada em meia-sombra, com regas regulares, mas não exageradas, independente do local de plantio.

Para quem busca um espaço sempre florido, o sol, entretanto, é indispensável. Quanto mais luz solar a planta receber, mais brotos se desenvolverão, e, para isso, os cuidados também devem estar sempre em dia.

A manutenção regular é fundamental para que elas continuem a florescer abundantemente ao longo das estações: remova as flores desbotadas para promover uma floração contínua e estimular o crescimento de novos botões florais.

Apesar de ser comumente encontrada em mudas, ainda é possível fazer a propagação da sunpatiens dentro de casa.

A propagação é feita por meio de estacas, em que é retirado um ramo saudável e as folhas de sua base. Em seguida, basta plantar em solo fértil, mantendo-o sempre úmido, mas nunca encharcado, a fim de evitar o apodrecimento das raízes.

Uma dúvida comum é sobre a durabilidade da sunpatiens. O alto vigor da planta resulta em uma longa durabilidade e florescimento, inclusive em áreas externas.

Geralmente, as flores podem durar de um a dois dias, mas a sua florada – tempo em que se efetua o seu desenvolvimento – podem durar meses, permanecendo florindo durante as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno).

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A diferença entre Sunpatiens e Impatiens
Apesar de semelhantes e serem do mesmo gênero, não se confundam: Sunpatiens e Impatiens são espécies diferentes. Enquanto o primeiro mencionado é uma versão híbrida, otimizada pelo homem para ter bônus nas suas características de adaptação e resistência.

Do outro lado da moeda, a planta também conhecida como “Maria sem vergonha” uma espécie originária da África. Essa é uma planta invasora e indócil, tanto que em alguns locais o seu cultivo é proibido, pois consegue se espalhar rapidamente e acaba ocupando espaços de outras espécies nativas.

Mantenha a sua planta sempre hidratada
A primeira etapa do cultivo está relacionada à criar um cronograma caprichado de regas. Ação fundamental para manter o solo sempre úmido e garantir plantas floridas. Irrigação automatizada ou até mesmo esguichos rotineiros dão conta do recado.

Sunpatiens gosta de sol
A temperatura ideal para cultivar a flor é em sol pleno combinado com uma boa irrigação. Esse cuidado evitará que a planta fique murcha, sendo um detalhe importante na hora de escolher onde plantar as flores. Então, não se esqueça: Sunpatiens é uma flor para sol e calor.

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Quantas vezes regar Sunpatiens?
Como mencionado, coloque as plantas em sol pleno ou meia-sombra. Posteriormente, basta irrigar o bastante para manter o substrato úmido, de forma uniforme, até a planta ficar plenamente estabelecida.

Se as flores estiverem com uma aparência murcha e não muito saudável, inicie uma jornada de irrigação, sem exageros, para auxiliar numa ampla recuperação que em até 12 horas já pode estar restabelecida.

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A Heliconia rostrata, conhecida popularmente como cana-de-macaco ou bico-de-papagaio, é uma planta exótica e impressionante que adiciona um toque vibrante a qualquer jardim tropical.

Com suas folhas grandes e flores coloridas, a Heliconia é uma escolha popular entre jardineiros e paisagistas, principalmente aqueles que desejam atrair beija-flores para o jardim.

Se deslumbre com as suas características, cuidados de cultivo e algumas curiosidades fascinantes sobre essa planta tropical.

Características da Heliconia rostrata
A Heliconia rostrata pertence à família Heliconiaceae e é nativa das regiões tropicais da América Central e do Sul.

A planta é conhecida por suas inflorescências distintas, que se assemelham a bicos de papagaio, daí seu nome popular.

As flores  são geralmente vermelhas e amarelas, dispostas em uma estrutura semelhante a uma espiga, e contrastam belamente com as folhas largas e verde-escuras.

A Heliconia rostrata pode atingir até 3 m de altura. Suas folhas são grandes e lanceoladas e medem até 1,5 m de comprimento.

As flores aparecem em longos cachos que se destacam entre a folhagem exuberante. A floração ocorre durante o ano todo em climas tropicais, mas pode variar conforme as condições climáticas e o ambiente.

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Cuidados de cultivo da Heliconia rostrata
Cultivar a Heliconia rostrata requer atenção a alguns aspectos específicos para garantir seu crescimento saudável e exuberante.
* Solo: a Heliconia prefere solos ricos, bem drenados e levemente ácidos. Adicione matéria orgânica ao solo para melhorar a fertilidade e a retenção de umidade;

* Água:
mantenha o solo constantemente úmido, mas evite encharcá-lo. Regue regularmente, especialmente durante os períodos secos;

* Luz:
a planta prospera em locais com luz solar indireta ou sombra parcial. Evite expô-la ao sol direto, que pode queimar suas folhas;

* Temperatura: a Heliconia rostrata necessita de temperaturas quentes, idealmente entre 20°C e 30°C. Proteja a planta de ventos fortes e temperaturas abaixo de 10°C;

* Adubação:
utilize fertilizantes equilibrados a cada 6-8 semanas durante a primavera e o verão para promover o crescimento e a floração.

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Local e época de plantio ideais
A Heliconia rostrata é ideal para jardins tropicais ou subtropicais. Em regiões mais frias, pode ser cultivada em vasos e colocada em ambientes internos com luz adequada. Certifique-se de que a planta tenha espaço suficiente para se espalhar e crescer.

O plantio deve ser feito na primavera, quando as temperaturas são amenas e o risco de geadas passou. Porém, em climas tropicais, o plantio pode ocorrer durante o ano todo.

Curiosidades sobre a Heliconia rostrata
Importância ecológica: tal planta desempenha um papel vital no ecossistema tropical, atraindo polinizadores como beija-flores. Suas flores oferecem néctar valioso para essas aves;
* Usos decorativos: além de seu uso em paisagismo, as flores dessa espécie são frequentemente usadas em arranjos florais devido à aparência exótica e à durabilidade;

* Variedades: existem diversas espécies e cultivares de Heliconia, cada uma com aspectos distintos de cor e forma. A Heliconia rostrata é especialmente valorizada por sua aparência marcante.

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A dracena cordyline pode ser cultivada em áreas internas ou externas, promovendo cor e bem-estar para quem a cultiva.

Com um visual tropical charmoso, a dracena cordyline, ou dracena vermelha, é uma espécie de folhas grandes originária das Ilhas do Pacífico e Sudeste Asiático. Ideal para cultivar dentro ou fora de casa, a planta é simples de manter e pode ser comprada já adulta ou plantada facilmente.

Além de agregar valor a jardins e outros projetos paisagísticos, a dracena vermelha possui uma resina retirada de suas hastes já comparada a sangue de dragão.

Uma curiosidade é que, atualmente, a resina extraída da planta é usada para fabricação de verniz e fotogravura, mas há alguns séculos, apesar de ser uma planta tóxica, era aplicada para fazer pasta de dente, medicamentos e corantes.

As folhas coriáceas são vermelhas acobreadas e espessas com pontas pendentes e concentram-se no poro terminal, formando tufos e rosetas.

As Inflorescências longas, terminais, com flores sem importância ornamental. surgem no outono.

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Como cultivar a dracena vermelha em casa
Durante o inverno e a primavera, a dracena vermelha deve ser podada para garantir que tenha uma boa floração e consiga guardar nutrientes para os meses mais frios do ano.

A propagação das dracenas pode ser feita por meio de estacas do caule. A profissional orienta que seja retirada uma estaca saudável de 10 a 15 cm de comprimento, que devem ser plantadas em um vaso com substrato bem drenado.

Até o início do seu desenvolvimento, a muda deve ser deixada em um local com luz indireta, mas quando já estiver enraizada e acostumada ao ambiente, pode deixá-la receber parcialmente os raios solares, ainda que a planta tolere sombra parcial. Na rega, a indicação é a mesma para a maioria das plantas: solo úmido, mas nunca encharcado.

É indicado que a manutenção através da poda deve ser feita durante a primavera, estação que a dracena entra em “modo de descanso”, e isso estimulará o seu crescimento.

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Durante os meses de inverno, a planta entra novamente em período de repouso e não produz mais folhas. Para ajudá-la a conservar energia, retire os caules e as folhas compridas. Isso permitirá que ela guarde nutrientes e se mantenha saudável.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido. Não tolera o encharcamento. Se o tempo estiver seco, pulverize as folhas com água. Usar durante a primavera-verão, adubo mineral líquido 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante.

Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes. Para obter plantas de aspecto escultural, mais cheias e ramificadas, basta fazer sucessivas podas do caule principal e nas ramificações posteriores, estimulando assim um maior numero de brotações.

Para que haja ramificações baixas, muitas vezes torna-se necessário uma poda drástica, pouco acima do solo.

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