As Zamioculcas são plantas ornamentais apreciadas por sua resistência e facilidade de cultivo. Mesmo conhecida por sua capacidade de sobreviver…

As Zamioculcas são plantas ornamentais apreciadas por sua resistência e facilidade de cultivo. Mesmo conhecida por sua capacidade de sobreviver em condições adversas, pequenos erros comuns no cultivo podem comprometer sua saúde e vitalidade.

Então, vamos explorar os cinco erros mais comuns e como evitá-los.

Excesso de Água
Sintomas:
* Amarelecimento das folhas
* Apodrecimento das raízes
* Odor desagradável do solo

O excesso de água é o erro mais comum no cultivo das zamioculcas. Essa planta possui rizomas que armazenam água, o que significa que precisa de pouca rega. Solo encharcado leva ao apodrecimento das raízes, um problema difícil de reverter.

Para evitar o excesso de água, regue a planta apenas quando o solo estiver completamente seco. Utilize vasos com boa drenagem e evite pratinhos que acumulam água.

Falta de Luz Adequada
Sintomas:
* Crescimento lento
* Folhas pálidas e alongadas
* Morte das folhas inferiores

Embora as zamioculcas tolerem baixa luminosidade, elas ainda precisam de luz indireta para prosperar. Ambientes muito escuros impedem o crescimento saudável da planta. Coloque a zamioculca em um local onde receba luz indireta brilhante. Evite a exposição direta ao sol, que pode queimar as folhas.

Solo Inadequado
Sintomas:
* Crescimento fraco * Problemas na drenagem da água * Comprometimento das raízes

Utilizar solo inadequado, como terra de jardim comum, pode reter muita umidade e não fornecer a aeração necessária para as raízes. Use uma mistura de solo bem drenada, como substrato para cactos e suculentas, misturado com um pouco de perlita ou areia grossa para melhorar a drenagem.

Excesso de Fertilizante
Sintomas:
* Queimaduras nas folhas
* Acúmulo de sais no solo
* Crescimento excessivo e frágil

Aplicar fertilizante em excesso pode ser prejudicial. As zamioculcas são plantas de crescimento lento e não requerem fertilização frequente. Para garantir a saúde da planta, fertilize-a apenas uma vez a cada 2-3 meses durante a primavera e o verão, utilizando um fertilizante equilibrado e diluído. No outono e inverno, suspenda a fertilização.

Temperaturas Extremas
Sintomas:
* Folhas murchas e descoloridas * Crescimento interrompido * Danos nas folhas e caules

Temperaturas extremas, tanto altas quanto baixas, podem estressar a planta. As zamioculcas preferem temperaturas entre 18°C e 26°C. Mantenha a planta em um ambiente estável, longe de correntes de ar frio e fontes de calor excessivo, como aquecedores e janelas com luz solar direta intensa.

Lembrem-se, cada planta é única e pode reagir de maneira diferente às condições de cultivo. Observe sua zamioculca regularmente e ajuste os cuidados conforme necessário para manter sua saúde e beleza.

Pertencente a família Begoniaceae, composta de mais de mil espécies diferentes, a  begônia-cruz-de-ferro é nativa da China e cresce até 30 cm.

Suas folhas têm no centro um desenho marrom que lembra a cruz-de-malta. Se você cultivá-la em vasos, na primavera vai ter sua begônia cheia de flores cor-de-rosa e brancas.

Trata-se de uma planta de folhagem ornamental, herbácea, rizomatosa, de pequeno porte, de ciclo de vida perene e, que floresce na primavera.

As folhas da planta, de coloração verde-intenso, possuem textura enrugada, cujas nervuras, na cor vinho-amarronzado, partem direto do pecíolo, desenhando uma espécie de cruz, que lembra a cruz-de-malta. A qual originou o nome da planta.

Propagação
A multiplicação da planta faz-se geralmente por divisão de rizomas, Mas também poderá ser feita por sementes e estaquia de folhas.

O substrato dos vasos deverá ser rico em matéria orgânica e poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: terra comum de boa qualidade, terra vegetal e composto orgânico bem curtido, na proporção de 1:1:2. O composto deverá apresentar uma textura leve e drenável.

Deve ser cultivada à meia sombra, com bastante luminosidade, mas não tolera a exposição direta aos raios solares. É uma planta ideal para ser cultivada, nas proximidades de uma janela.

É uma planta adaptada a climas: quente úmido e temperado. A temperatura ideal para o seu cultivo deverá oscilar entre 15 a 27ºC. – A planta não tolera clima frio, abaixo dos 10º C.

Regas
As regas deverão ser feitas, preferencialmente nas primeiras horas do dia. Manter apenas o substrato do vaso, ligeiramente úmido sem provocar encharcamento. É aconselhável esperar a superfície do substrato do vaso secar, antes da próxima rega.

No ato das regas, nunca molhar as folhas da planta, isso poderá acarretar contaminação por fungos e bactérias.  A planta vegeta melhor em ambientes com a umidade relativa do ar, satisfatória.

Quando a umidade relativa do ar estiver baixa, (época das grandes estiagens anuis), utilizar umidificador de ambiente.

A fertilização deverá ser feita, em média, a cada 2 meses. Aplicar adubo específico para a planta em questão, geralmente encontrado em floriculturas, obedecendo rigorosamente à dosagem recomendada pelo fabricante, descrita no rótulo da embalagem.

Ou se preferir: Poderá ser utilizado adubo químico NPK na formulação 04:14:08.  Aplicando uma colher de sopa, (rasa), sempre ao redor do tronco da planta.

Tratos culturais
- Livrar a planta das partes mortas e secas.

- Ao perceber as pontas e bordas das folhas tornando-se marrons, deverá aumentar a umidade do substrato.

-Se houver pouca ou nenhuma flor, mude o vaso com a planta, para um local mais iluminado.

Problemas comuns
Se as pontas e bordas das folhas tornarem-se marrons aumente a umidade. Se houver pouca ou nenhuma flor, mude para local mais iluminado.

As gérberas são, sem dúvida, uma das flores mais bonitas do mundo. Semelhantes às margaridas, mas com cores mais marcantes, elas brotam da primavera até o final do verão e, às vezes, até o outono, se o clima for bom para elas. Como também crescem pouco, é muito comum que sejam cultivadas em vasos.

Onde a Gérbera em vaso deve ser colocada?
A gérbera é uma planta herbácea que precisa de duas coisas para florescer e ficar muito bem: sol direto e calor (mas não extremo).

A partir disso, é melhor tê-la em área externa, seja no pátio ou terraço, ou mesmo no peitoril da janela se tiver espaço suficiente. Também é perfeito para ter na varanda, pois por ser pequeno pode ser colocado no chão da varanda ou pendurado na parede.

Agora, durante o inverno teremos que decidir se a colocamos no exterior ou se o colocamos dentro de casa, uma vez que não resiste ao gelo. Caso tenhamos que mantê-lo dentro de casa, iremos colocá-lo em uma sala onde haja muita luz natural.

Quando você tem que regar?
A rega da gérbera deve ser moderada enquanto o tempo está bom, mas escassa durante o inverno. Deve ser assim porque durante os meses quentes o substrato seca mais rápido do que no outono e inverno.

Além disso, uma planta que está dentro de casa também será menos regada do que outra que está fora, já que a terra precisa de mais tempo para secar.

A questão é: quantas vezes isso deve ser feito? Bem, a resposta é que depende muito do clima e de onde está colocado. Mas acima de tudo, será regada quando a terra estiver quase seca. Para que não surjam problemas, recomendo inserir um palito de plástico fino e ver se sai molhado ou não.

A propósito, quando for reidratar sua gérbera, lembre-se disso: você tem que derramar água até que ela saia pelos orifícios de drenagem da panela. E se tiver um prato embaixo, escorra depois.

Que tipo de caso e substrato escolher?
O vaso para a gérbera deve ser mais largo que alto (ou aproximadamente a mesma largura que a altura). Pode ser de plástico ou outro material desde que tenha furos em sua base para que a água escoe na hora de regar, senão as raízes vão apodrecer e a planta vai morrer.

Além disso, você deve ter em mente que o substrato que você colocar deve ser de qualidade. Evite substratos pesados – que são os que costumam ser mais baratos -, já que não permitem que as raízes cresçam bem.

Aliás, o ideal é o uso de substratos universais que contenham perlita, e se não tiverem, comprem e misturar na proporção de 7:3 (70% substrato universal + 30% perlita).

Quando o vaso deve ser trocado?
É uma planta pequena, mas você precisará de um vaso um pouco maior se as raízes estiverem saindo dos buracos do que você tem atualmente. No entanto, não deve ser transplantada se estiver florescendo, mas antes de começar a fazê-lo, ou mais tarde se as temperaturas forem altas e não houver geadas no inverno.

Quando a gérbera deve ser fertilizada em um vaso?
Por ser uma planta que cresce quando está calor, e para ser mais exato, quando as temperaturas ficam acima de 15ºC e abaixo de 35ºC.

Para isso, adubos ou fertilizantes líquidos devem ser usados  fertilizantes específicos para plantas com flores, são muito fáceis de aplicar. Claro, sempre siga as instruções que você encontrará na embalagem, pois uma overdose pode ser fatal.

Se durante o inverno houver geadas, você terá que ter sua gérbera em um vaso dentro de casa. Além de garantir que não falte luz e reduzir a frequência das regas para que não apodreça, deverá certificar-se de que a coloca num local onde não fique exposta ao aparelho de ar condicionado, radiadores, nem às correntes de ar que podem entrar pelas janelas.

Além disso, você deve suspender o fertilizante até o retorno da primavera, pois enquanto durar o inverno a gérbera não crescerá, portanto não precisará desse aporte extra de nutrientes.

A samambaia-de-metro, da espécie Goniphlebium subauriculatum, é uma planta pteridófita da família Polypodiaceae e de grande interesse como ornamental, devido suas longas frondes(folhas) pendentes.

É uma samambaia de comportamento epífito ou litófito, que cresce como nativa em florestas de vales e montanhas, assim como em florestas úmidas a altitudes entre 500 a 1800 metros, na Indonésia, Malásia, Nova Guiné, Filipinas, Tailândia, Vietnã, Austrália e Ilhas do Pacífico.

No Brasil, tornou-se extremamente popular tanto em jardins quanto em interiores, adaptando-se bem ao clima brasileiro.

A Samambaia-de-metro é uma planta herbácea perene e tem suas frondes, que são as “folhas” da samambaia, podem atingir até 3 m de comprimento, o que lhe confere o nome popular “de-metro”. Essas frondes são compostas por pequenos folíolos de formato lanceolado, dispostos de maneira simétrica ao longo do eixo central.

Em condições ideais, essa Samambaia-de-metro pode crescer rapidamente, preenchendo o espaço com sua folhagem densa e pendente. A planta se desenvolve a partir de rizomas subterrâneos, o que lhe permite propagar-se e formar touceiras ao longo do tempo.

Como outras samambaias, a Samambaia-de-metro não floresce. Ela se reproduz por meio de esporos que são liberados de estruturas chamadas soros, localizadas na parte inferior das frondes.

Cultivo da Samambaia-de-metro
O cultivo  é relativamente simples, desde que algumas condições sejam respeitadas: * Luz: Esta planta prefere ambientes com luz indireta ou meia-sombra. A exposição direta ao sol pode queimar as frondes, causando manchas marrons e ressecamento. Em interiores, deve ser posicionada próxima a janelas que recebam luz filtrada.

* Regas: A Samambaia-de-metro aprecia solo úmido, mas bem drenado. As regas devem ser regulares, especialmente em períodos mais quentes, evitando-se o encharcamento, que pode causar o apodrecimento das raízes.

* Umidade: Como uma planta tropical, ela prospera em ambientes com alta umidade. Em climas mais secos, pode ser necessário aumentar a umidade ao redor da planta, utilizando umidificadores ou bandejas com água e pedras.

* Solo: O substrato ideal é leve e bem drenado, rico em matéria orgânica. Pode-se usar uma mistura de terra vegetal com fibra de coco e húmus de minhoca.

* Adubação: A fertilização deve ser feita regularmente durante a primavera e o verão, utilizando adubo orgânico ou fertilizantes específicos para samambaias, ricos em nitrogênio para estimular o crescimento das frondes.

* Poda e manutenção: A remoção de frondes secas ou danificadas é importante para manter a planta saudável e estimular o surgimento de novas brotações. A poda das pontas das frondes também pode ser feita para controlar o tamanho da planta.

Multiplicação
As mudas da Samambaia-de-metro podem ser feitas de duas maneiras principais. A divisão de rizomas é a forma mais comum e eficaz, e consiste em dividir a touceira da planta, separando os rizomas que possuem frondes e raízes.

Cada divisão pode ser plantada em um novo vaso ou no jardim. Embora seja um método mais demorado, a propagação por esporos é possível. Os esporos devem ser coletados e colocados sobre um substrato úmido, mantidos em ambiente com alta umidade até a germinação.

Usos
A Samambaia-de-metro é extremamente versátil e pode ser utilizada de várias maneiras. Ela é amplamente utilizada em interiores, em vasos suspensos, onde suas frondes podem cair graciosamente. É ideal para ambientes como salas de estar, varandas cobertas e áreas de convivência.

Em jardins, pode ser usada como planta de bordadura, em maciços ou como destaque em canteiros sombreados. Sua folhagem densa e verde-vibrante contrasta bem com outras plantas ornamentais.

Já em  projetos de paisagismo vertical, é uma excelente escolha para compor paredes verdes, devido à sua capacidade de cobrir grandes áreas com suas frondes pendentes.

Problemas comuns
Apesar de ser uma planta resistente, a Samambaia-de-metro pode apresentar alguns problemas:
* Frondes amareladas: Isso pode indicar excesso de sol ou falta de nutrientes. Mude a planta para um local mais sombreado e adube regularmente.

* Folhas secas: Geralmente é um sinal de falta de umidade. Aumente a frequência das regas e a umidade ambiente.

* Pulgões e cochonilhas: Essas pragas podem infestar as frondes, especialmente em ambientes internos. A solução pode ser feita com a aplicação de inseticidas naturais ou a limpeza das frondes com água e sabão neutro.

A Samambaia-de-metro é uma das plantas mais tradicionais e queridas nos lares brasileiros. Sua beleza, facilidade de cultivo e versatilidade fazem dela uma excelente escolha tanto para jardineiros iniciantes quanto para os mais experientes.

Com os cuidados adequados, essa planta pode se tornar um verdadeiro destaque em qualquer ambiente, trazendo o frescor e a serenidade da natureza para dentro de casa ou para o jardim.