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O pau d’água é uma ótima opção de planta para trazer elegância e sofisticação à sua residência.

Resistente às pragas e ao ar-condicionado, essa planta é capaz de se adaptar a três condições:  meia-sombra, sol pleno e luz abundante. O pau d’água é fácil de ser cultivado e pode ser usado em diferentes ambientes.

Queridinha entre paisagistas e decoradores, essa espécie consegue filtrar substâncias ofensivas à saúde e purificar espaços contaminados por gases e poluentes.

Sua cor é toda verde, com margens amareladas ou estriadas, e centro verde, ou amarelo e cinza prateado. A planta pode atingir até 4 m de altura.

A espécie é nativa de toda a África tropical, do Sudão ao sul de Moçambique, do oeste à Costa do Marfim e do sudoeste de Angola, crescendo nas regiões montanhosas a 600–2.250 m de altitude. É também conhecida como dracaena listrada, dracaena compacta e planta de milho.

Cultivo
O pau d’água pode ser cultivado diretamente na terra e em canteiros. Entretanto, seu uso é mais frequente em vasos, devido a resistência da planta e a facilidade de se adaptar até em ambientes com ar-condicionado. A terra deve ser bem aerada e rica em matéria orgânica, para fazer uma boa drenagem.

Misturar argila e areia para manter a umidade, sem o solo ficar encharcado, é uma boa opção para o cultivo. Além disso, também é possível adicionar adubo orgânico. A espécie também pode ser cultivada na água, por isso seu nome popular é pau d’água.

A Dracaena fragrans aprecia climas tropicais. Apesar de se desenvolver melhor na sombra ou meia-sombra, ela tem capacidade de se adaptar ao sol.

pau d'água

Esse processo, no entanto, é necessário ser feito aos poucos para que a planta possa ir adaptando-se aos raios solares e para não queimar as folhas de imediato, O ideal é não colocá-la nessa situação para que não sofra esse “estresse” desnecessário.

Nos dias mais quentes, para deixar sua planta mais bonita e saudável, borrife água nas folhas para ajudar a hidratá-las e tire a poeira que vai acumulando sobre elas.

Com relação a rega, é necessário regar de uma a duas vezes por semana, dependendo das condições do espaço onde a planta estiver inserida.

Floração
De tempos em tempos, a planta se presenteia com belas e perfumadas flores, porém não há um tempo exato para isso ocorrer. Essa ação normalmente acontece em espécies já adultas.

No mercado, existe uma infinidade de tamanhos da planta à disposição, então, de acordo com o seu espaço, você pode adquirir um exemplar e deixar sua casa ainda mais linda.

Multiplicação
Multiplica-se facilmente por estaca. Quando a planta estiver muito alta, corte a coroa de folhas com pelo menos um nó, plante em terra adubada para ter uma nova planta.

Corte pedaços do caule, com 20-30 cm e coloque para enraizar em solo fértil ou até mesmo em um recipiente com água, em local com bastante luz solar indireta, até que apareçam brotos e raízes.

Se optar por enraizar o corte na água, troque a água a cada dois dias para evitar estagnação. Quando as raízes tiverem cerca de 2,5 cm de comprimento, já pode transplantar para o solo.

No verão, o corte deve criar raízes imediatamente. No inverno, quando a planta está semi-inativa, pode demorar um pouco.

No corte do caule restante surgirão novas brotações.

Dica – marcar o sentido de crescimento do caule antes de cortar, pois precisam ficar “viradas para cima” na direção em que estavam crescendo quando foi feito o corte da planta-mãe.

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Curiosidades
No verão ou em dias mais quentes, ela deve ser regada diariamente. Em vasos dentro de casa, pode ser regada de duas a três vezes por semana.

Se você tem crianças ou animais de estimação, pode ficar tranquilo, pois esta planta não possui nenhuma substância tóxica.

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Stapelia_gigantea

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. De nome científico, Stapelia gigantea, essa suculenta é ideal para jardins-de-pedra. Suas flores possuem formato de estrela, não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

Como cultivar e plantar a Stapelia?
A flor pode ser plantada de várias formas: em vaso ou diretamente no solo. Em jardins externos, jardineiras e até em arranjos com outras suculentas e cactos.

Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso. Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes. O sol muito forte muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

A Stapelia gigantea não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

A espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Stapelia_gigantea

Para florirem, as Stapelias precisam de algumas horas diárias de sol. Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho. Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

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dinheiro em penca

Originada do continente americano, a dinheiro-em-penca é uma planta muito utilizada no paisagismo. Além de dinheiro-em-penca em alguns lugares ela é conhecida como tostão, e esses nomes não são à toa: segundo a crença popular, essa planta tem o poder de atrair sorte, dinheiro e fartura para quem a cultivar.

Entenda como cultivar dinheiro-em-penca
Antes de aprender como cultivar a planta deve-se conhecer um pouco mais da planta. Este é um tipo de vegetação utilizada para coberturas vegetais de jardim, pois possui o porte pequeno.

A dinheiro-em-penca fica ótima em locais úmidos e entre pedras diversas, contudo, não resistente muito ao sol quente. Isso porque o sol queima as folhas, então, meia-sombra é o clima ideal.

Além de ser usada em jardins, a planta também se dá bem com cultivos em vasos suspensos, uma vez que os ramos pendentes formam belas decorações em um ambiente interno. Mas, devemos ressaltar em cômodos onde tem ar-condicionado a espécie não resiste por muito tempo.

Tirando esses detalhes, a adaptação é bem tranquila, assim como o plantio, que é simples. Basta cortar o raminho, enfiando-o no substrato. Em seguida, deixe-o à sombra, sempre úmido. Ressaltando que vários ramos podem ser cultivados em um mesmo local.

Outra questão é que a dinheiro-em-penca precisa ter o substrato fértil, e a irrigação feita regularmente. Somente com esses cuidados, segundo a crença, é possível ter sorte e dinheiro.

dinheiro-em-penca-planta

Como recuperar a planta
Após algum certo tempo, a espécie vai decaindo, ficando feia. Portanto, os caules acabam tornando-se compridos, com as folhas apenas nas extremidades. Essa, então, é a hora do replantio. Assim, siga as dicas abaixo:
* Retire a planta toda do vaso, mas não fique preocupada com raízes;
* Em seguida, faça a seleção. Então, elimine e também pode ramos secos;
* Afofe bastante o substrato, retirando parte dele para acrescentar o substrato novo contendo matéria orgânica;
* Coloque os raminhos selecionados dentro de um vaso ou dentro de vários vasinhos, no caso de fazer mais mudas;
* Coloque mais substrato novo, regando bem. A planta é rústica, assim pegará logo.

Rapidamente os ramos com a folhagem nova nascerão e o vaso ficará bonito outra vez!

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Asplênio

Primo da samambaia e de origem asiática, o asplênio é caracterizado como uma espécie epífita, cresce preso em troncos de árvores, pedras e outros diferentes apoios.

Em casa ou no escritório, o asplênio pode auxiliar a manter a qualidade do ar do local, beneficiando assim a sua criatividade, a produtividade, o desenvolvimento da mente e a velocidade de resposta.

Sua folhagem tem cor verde-clara, é lustrosa e brilhante, e possui margens onduladas,  formando uma roseta. Sua nervura central é mais escura.

Cultivo
Esse tipo de planta prefere climas úmidos, e se multiplica por esporos, que se desenvolvem na parte inferior das folhas, ou na divisão de orgânicos. Ele nasce enroladinho, com um caule curto, e apresenta um crescimento demorado, porém quando adulto chega a ser uma muda de grande porte.

As folhas longas podem medir de 30 a 90 cm de comprimento, mas chegam a atingir 1 m de altura.

Asplenium nidus

Apesar de ser uma epífita, a planta pode ser cultivada em vasos e canteiros, contanto que o espaço tenha sombra. É importante frisar que o asplênio não retira os nutrientes que originalmente iriam para a planta na qual se apoiou.

Ambientes internos são ideais para ele, por isso são também uma ótima opção para jardins de inverno.  Além disso, é uma excelente espécie para se ter em um jardim vertical, assim como as samambaias e orquídeas.

Cuidado! O asplênio é uma planta delicada que prefere luz indireta. O ideal é posicioná-la em uma área clara, mas que não receba luz direta.

Brilhante e dono de um verde deslumbrante, o asplênio suporta bem a baixa luminosidade. Possui fácil manutenção e é um ótimo purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio.

Asplenium-nidus

Seu solo para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Pode ser irrigado diretamente na terra e aceita bem borrifadas de água nas folhas. Entretanto, é necessário evitar molhar a planta por cima e no centro (na parte escura), porque o acúmulo água pode colaborar para o apodrecimento da planta.

Sua irrigação deve ser realizada periodicamente, de duas a três vezes por semana, considerando a incidência de luz na mesma que irá definir a periodicidade com melhor precisão.

Como plantar o Asplênio?
Para o plantio de forma epífita (sob árvores, troncos de madeira), é necessário utilizar fibra de coco, ou esfagno, que servem como substrato e apoio para o melhor desenvolvimento destas.

É importante que a cavidade feita neles seja rasa, para que não haja acúmulo de água na planta ao ser fixada.

Já para plantar em vasos, primeiro corte um pedaço de manta de drenagem (ou manta de bidim) para cobrir os furos. Coloque uma camada de argila expandida e mais um pedaço de manta de bidim, mas desta vez o bidim tem que ser um pouco maior subindo a lateral do vaso.

O bidim e a argila são importantes para garantir a drenagem do vaso,  para que a água não fique parada no fundo e apodreça as raízes. Depois, adicione a terra rica em substrato e encaixe sua plantinha no centro do vaso.

Seu crescimento é lento, por isso, paciência.

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