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KALANCHOE_TOMENTOSA

Uma planta de pelúcia. É assim que defino a suculenta orelha de gato, cujo nome científico é Kalanchoe tomentosa. Como se já não bastasse o charme de ter as folhas gordinhas, como é típico para a maioria das plantas suculentas, esta preciosidade ainda é recoberta por pelos.

As folhas da suculenta orelha de gato possuem um aspecto aveludado, macio ao toque, graças a uma distribuição mais densa e uniforme dos pelos.

Estes pelos são brancos na maior parte da superfície das folhas, o que lhes confere um tom cinza prateado, bastante peculiar.

Nas bordas e extremidades, estas estruturas adquirem uma tonalidade marrom acobreada, que fica mais intensa quando a suculenta orelha de gato é cultivada em ambientes com bastante luminosidade.

A suculenta orelha de gato, Kalanchoe tomentosa, lembra um pouco uma outra espécie, a Kalanchoe millotii, igualmente peluda, de aspecto felpudo. No entanto, esta outra espécie não apresenta as características bordas pintada de marrom. Suas folhas são mais delgadas e delicadas.

O termo tomentosa, que confere o nome científico a esta espécie de Klanchoe, vem do latim tomentum, que significa lã, pelo. Várias espécies de plantas, suculentas ou não, adotam esta nomenclatura, para assinalarem o fato de serem recobertas por pelos. É o caso da suculenta patinha-de-urso (Cotyledon tomentosa), por exemplo.

orelha-de-gato

A suculenta orelha-de-gato é nativa do continente africano, sendo também encontrada na ilha de Madagascar, Apesar de apreciar climas quentes e secos, esta é uma suculenta que precisa ser protegida dos raios diretos do sol, principalmente durante o verão, nas horas mais quentes do dia,

Isso faz da orelha-de-gato ser uma planta suculenta ideal para ser cultivada dentro de casas e apartamentos. Tudo o que ela precisa é de um local com bastante luminosidade indireta, de preferência próxima a uma janela face norte.

As janelas voltadas a leste também são ideais, já que recebem o sol da manhã, mais ameno. No caso de aberturas face oeste, é importante que a luz da tarde seja filtrada por uma cortina fina ou tela de sombreamento.

Janelas face sul talvez não consigam proporcionar a luminosidade ideal para o cultivo da orelha de gato. Quando a incidência de luz é insuficiente, a planta tende a estiolar, ficando mais alta e pescoçuda.

Além do necessário cuidado com a rega do substrato, também é importante evitar molhar as folhas da suculenta orelha de gato. Estas estruturas tendem a acumular água nos interstícios da pelagem, de modo a propiciar a proliferação de fungos e bactérias, nocivos à planta.

O substrato para cultivo da suculenta orelha-de-gato deve ser aquele mais arenoso bem drenável. Existem misturas prontas para o cultivo de cactos e suculentas à venda no mercado. Para uma versão caseira, basta misturar terra vegetal e areia grosa, em partes iguais.

O fundo do vaso deve receber uma boa camada de drenagem, composta por pedriscos, brita ou argila expandida.

Kalanchoe_tomentosa_01

O ponto crucial para um cultivo bem sucedido, tanto da orelha-de-gato como qualquer outra suculenta, é a rega moderada. O excesso de agia pode facilmente matar este tipo de planta.

A Kalanchoe tomentosa precisa de um grande intervalo de tempo, entre uma rega e outra. Para saber quando é hora de regar, basta verificar a umidade do substrato com a ponta do dedo. Aferir o peso do vaso também dá uma boa idéia do quanto o solo está seco. Quanto mais leve o vaso estiver, menos umidade haverá retida em seu interior.

A adubação não precisa ser intensa ou elaborada, já que a Kalanchoe tomentosa está habituada a solos pouco férteis, em seu habitat de origem. Além disso, é muito difícil que a suculenta orelha de gato floresça no cultivo doméstico, principalmente se for mantida em interiores.

Desta forma, uma adubação de manutenção, do tipo NPK, é mais que suficiente para o desenvolvimento desta planta.

A propagação da suculenta orelha de gato pode ser tentada através das folhas. Basta destacar uma folha madura e saudável, da parte mais basal da planta, e colocá-la em um berçário de suculentas.

kalanchoe tomentosa2

É um processo que nem sempre dá certo, é uma questão de tentativa e erro. Algumas suculentas, como a Graptopetalum paraguayense, multiplica-se com grande facilidade desta forma. Outras apresentam um desafio maior, mas sempre é possível e vale a pena tentar.

Afinal, o que não fazemos para termos mais destas fofuras suculentas, ainda mais quando possuem o aspecto de um bicho de pelúcia, como é o caso da suculenta orelha-de-gato.

janela-pássaro6

Crassula-campfire

Ainda que nem sempre percebamos, a maioria das plantas suculentas que cultivamos, com fins ornamentais, pertence à família botânica Crassulaceae.

Vamos destacar uma ilustre representante de um seleto grupo de crassuláceas, conhecidas pela incrível organização geométrica de suas folhas suculentas. São as chamadas stacked Crassulas, ou Crassulas empilhadas.

A Crassula capitella ‘Campfire’ é simétrica e exótica, cujas folhas lembram várias cruzes perfeitamente sobrepostas. Além da geometria raramente encontrada na natureza, esta espécie de planta suculenta é famosa pelo seu colorido único.

Quando expostas à luz solar direta, as folhas da Crassula capitella, outrora verdes, adquirem um esfuziante tom avermelhado, em dégradée, que mistura as cores verde, laranja, pink e escarlate.

Quanto mais luz solar a Crassula capitella ‘Campfire’ recebe, mais coloridas, simétricas e compactas ficam suas folhas suculentas. A luminosidade no ambiente de cultivo é o principal fator determinante para a obtenção de plantas suculentas coloridas, de maneira geral.

No entanto, esta também é uma questão genética. Nem todas as espécies ficarão coloridas quando expostas ao sol.

 Crassula capitella 'Campfire'

A Crassula capitella ‘Campfire’ também pode ser encontrada como Crassula ‘Red Pagoda’, por ser uma versão vermelha deste tipo de suculenta geométrica, em forma de pagoda.

É interessante notar que a Crassula capitella ‘Campfire’ fica avermelhada exatamente nas regiões da planta que recebem sol. Esta é uma planta suculenta nativa do continente africano, ocorrendo em maior abundância em diversas províncias da África do Sul.

A Crassula capitella ‘Campfire’ também pode ser encontrada em algumas regiões da Namíbia e Botsuana. O nome da espécie, capitella, é derivado da palavra em latim capitellum, que significa pequena cabeça.

As flores da Crassula capitella ocorrem sob a forma de pequenas estrelas brancas, de efeito ornamental secundário, quando comparadas à exuberância das folhas suculentas incandescentes.

O néctar das inflorescências tem a capacidade de atrair abelhas e borboletas. As raízes desta planta suculenta costumam ser utilizadas pelos nativos africanos na cicatrização de ferimentos, sendo maceradas e transformadas em pó.

Ainda que possa ser cultivada dentro de casas e apartamentos, em vasos, desde que em locais com bastante luminosidade, a Crassula capitella ‘Campfire’ fica mais exuberante em jardins de inspiração desértica, sob sol pleno, onde forma pequenos arbustos em diferentes tonalidades de vermelho vivo. Pode ser utilizada de forma solitária, como ponto focal, ou em bordaduras.

Crassula-Capitella
Quando cultivada sob condições mais sombreadas, a Crassula capitella tende a ficar estiolada, crescendo de forma acelerada, em busca de luz. As folhas mais próximas à base da planta vão secando e caindo, de forma que a suculenta se torna pescoçuda.

Esta situação pode ser facilmente corrigida através de uma poda drástica, conhecida como decapitação de suculentas. Este processo, além de melhorar a estética da planta, também pode ser utilizado para multiplicar a Crassula capitella, uma vez que o caule remanescente continuará a produzir novas brotações.

A multiplicação da Crassula capitella ‘Campfire’ é bastante tranquila. Esta suculenta produz inúmeros brotos ao longo de seu caule, principalmente na região próxima ao solo. Além disso, as folhas destacadas da planta podem ser colocadas em um berçário de suculentas, onde irão produzir novas mudas com facilidade.

Esta é uma suculenta que aprecia um solo mais arenoso, pobre em matéria orgânica, bem aerado e facilmente drenável. Solos próprios para o cultivo de cactos e suculentas são perfeitos para esta planta.

Alternativamente, pode-se preparar um substrato caseiro através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. O importante é que o vaso tenha um bom sistema de drenagem, de modo a evitar que a água fique acumulada no substrato.

Crassula-capitella-Campfire

O excesso de água faz com que um fungo esbranquiçado se desenvolva na superfície das folhas, arruinando sua aparência. Além disso, a umidade excessiva pode causar o apodrecimento do sistema radicular, matando a planta.

As regas devem ser bem espaçadas, de modo que permitam a secagem completa do substrato. A Crassula capitella ‘Campfire’ não necessita de uma adubação muito elaborada, uma vez que o solo em seu habitat de origem é pobre em nutrientes.

A aplicação de um fertilizante de manutenção, do tipo NPK, é mais que suficiente para um bom desenvolvimento da suculenta. Existem formulações inorgânicas próprias para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Dentro de casas e apartamentos, é possível cultivar a Crassula capitella, uma vez que a suculenta tolera uma situação de meia sombra. Sob estas circunstâncias, é importante que o vaso fique bem próximo a uma janela ensolarada.

Crassula capitella 'Campfire'

Caso a planta possa receber algumas horas de sol direto por dia, ainda que no começo da manhã ou final da tarde, seu aspecto ficará mais simétrico e compacto, com as folhas mais coloridas. Varandas ensolaradas e jardineiras no lado externo das janelas são locais perfeitos para o cultivo desta planta.

Para quem gosta de suculentas coloridas, a Crassula capitella ‘Campfire’ ou Crassula ‘Red Pagoda’ é uma excelente aquisição. Trata-se de uma planta resistente, que se desenvolve vigorosamente e se multiplica com rapidez.

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Crassula dejecta variegata

O jardim de suculentas é tendência na decoração e sua presença pode transformar o ambiente da sua casa ou estabelecimento comercial. Seja estrutura em lindo jardins verticais, compondo belos arranjos em vasos, formando bordaduras ou forrando o solo do seu quintal não importa, as suculentas chegaram para ficar.

Pequenas no tamanho, mas grandiosas na resistência, a composição de um jardim de suculentas encanta os olhos de quem vê, seja por meio da mistura de cores, texturas ou pela combinação com outras espécies.

Seja pela textura, cor ou formato, as suculentas são as plantas preferidas no Instagram e no nosso jardim, pois requerem cuidados mínimos para sobreviver. Mas se você quiser cuidar mais delas, manter a cor no máximo e torná-los tão grandes para criar seu próprio Éden em casa, siga estas 8 dicas para conseguir:

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1. Pouca água
Diferentes de plantas clássicas que tem que receber água pelo menos uma vez ao dia, as suculentas são mais independentes. Regue-as a cada três a quatro dias e se manterão saudáveis. Se a água da sua casa tem muito tártaro ou sal, fará com que a suculenta não cresça, procure água purificada para regá-la.

2. Previna o aparecimento de fungos
Não deixe suas plantas ficarem com fungos, coloque-as em vasos com buracos pequenos e no outono e inverno regue apenas a cada 15 dias.

3. Mude o vaso
Certifique-se de mudar suas plantas para um vaso maior de vez em quando para que continuem a crescer tão grande quanto você permitir. É muito importante que você faça isso apenas na estação quente.

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4. Que não percam a cor
Suculentas com pouca luz perdem sua cor e ficam com os caules mais fracos. Tente colocá-los em uma área onde recebam sol, mas não diretamente ou podem secar. Uma suculenta saudável deve florescer uma vez por ano. Se isso não acontecer, ela pode não estar recebendo luz suficiente.

5. Cuide dos detalhes
Suculentas não devem ser plantadas em solo comum. O ideal é usar substrato orgânico. Suculentas também precisam de composto para crescer adequadamente, aplique-o na primavera ou verão para ajudar a florescer também.

É normal que as folhas caiam, já que muda de folha como as outras plantas, basta arrancá-las com cuidado.

6. Crie seu próprio jardim de suculentas
Para ter mais suculentas, retire uma folha sã e deixe secar por três dias. Em seguida, coloque-a em substrato orgânico e regue dia sim, dia não, até que crie raízes.

7. Verifique os movimentos
Se sua planta se estica muito e parece estar crescendo, ela pode se esticar para procurar os raios de sol. Mova-a para fora do lugar para evitar que continue a crescer e para que possa crescer adequadamente.

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8. Cuide das raízes até as pontas
Se a sua suculenta tem pontas queimadas é porque recebeu excesso de sol ou se queimaram com o frio, procure mantê-la em local aquecido. Evite colocar um prato sob os vasos, pois isso pode causar fungos em suas raízes.

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echeveria shaviana

Nomes populares: Rosa de pedra, galinha mexicana, galinha e pintinhos mexicanos.

Esta suculenta sobressai de outras echeverias pela combinação rustica e delicada das folhas, que lhe dão um toque feminino e lembram um belo rendado.

As folhas mais delgadas e menos gorduchas do que a maioria das echeverias, apresentam um fino acabamento ondulado nas bordas e agrupam-se em forma de roseta parecida a um belo repolho ornamental.

A floração da echeveria shaviana é outro dos seus aspetos importantes, dá-se durante os meses mais quentes do ano, principalmente no Verão.

As flores delicadas com formato de pequeno sino apresentam uma coloração tênue rosada  e estendem-se ao longo de uma uma haste floral compacta.

Echeveria Shaviana 6

Cuidados
A maioria das espécie de echeverias não são complicadas de cultivar, a shaviana não é exceção, basta ter em atenção algumas regras básicas.

Condições favoráveis
A echeveria shaviana  demanda boa claridade. Quando exposta ao sol, geralmente adquire tonalidades avermelhadas ou arroxeadas. Dá-se bem em ambientes internos desde que apresentem boa luminosidade.

Quando os níveis de luminosidade são insuficientes, as echeverias tendem a sofrer de estiolamento, crescem à procura da luz, ficam compridas e perdem a graciosidade que lhes é característica.

Transplante da Echeveria shaviana
Os vasos usados podem ser de cerâmica, plástico ou outros a gosto, desde que a rega seja ajustada ao material de cada vaso, lembrando que os impermeabilizados tendem a manter a umidade por mais tempo.

É recomendado colocar uma camada de material drenante no fundo, que pode ser pedriscos, isopor, casca de árvores, entre outros. O substrato deve ser leve e porosos.

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Rega da Echeveria shaviana
Não tolera o excesso de água nas folhas e no substrato, o excesso de umidade pode favorecer o aparecimento de fungos e levar ao deterioramento da suculenta. A rega deve ser moderada, deixe o substrato secar  completamente entre cada irrigação.

A quantidade de água fornecida à planta tem responsabilidade direta na aparência da roseta. Se for mais regada a echeveria shaviana tende a abrir mais e apresenta tonalidade mais clara. Com menos água ela tenderá a ficar mais compacta e com cores mais profundas.

Pragas e doenças da Echeveria shaviana
A planta pode ser atacadas por fungos e cochonilhas. As folhas secas que se acumulam na base da planta à medida que ela vai crescendo podem se tornar um esconderijo destas pragas.

Se retirar a cochonilha com ajuda de um cotonete embebido numa mistura de água e álcool, evitará que ela se propague e provoque prejuízos maiores à planta. Em caso de infestações graves, poderá recorrer a inseticidas ou a soluções caseiras como Calda de Fumo:
Ingredientes
100 gramas de fumo de corda;
1/2 litro de álcool;
1/2 litros de água;
100 gramas de sabão em pedra neutro.

Preparo
Misture 100 gramas do fumo cortado em pedacinhos em 1/2 litro de álcool. Acrescente 1/2 litro de água e deixe a mistura curtir por aproximadamente 15 dias. Após este período, corte o sabão em pedaços pequenos e dissolva-o em 10 litros de água. Misture o sabão à calda de fumo curtida. Em áreas com ataques muito intensos, pulverize a mistura diretamente sobre as plantas.
Caso a infestação ainda seja pequena, dilua o preparo em até 20 litros de água limpa antes da pulverização. As aplicações devem ser feitas em períodos de sol ameno. Uma dose a resolver o problema, caso os bichinhos não desapareçam, porém, vale borrifar as plantas atacadas uma vez por semana, até que a infestação acabe.

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Multiplicação da Echeveria shaviana
A reprodução pode ser feita na Primavera ou inicio de Verão, pelo enraizamento das folhas, das hastes laterais ou das rosetas antigas decapitadas.

É possível reproduzir a Echeveria shaviana através da semente, porém o processo é lento e difícil e a percentagem de sucesso é baixa.

Manutenção
Remova as folhas velhas e secas da suculenta, á medida que a roseta vai crescendo. Se a sua echeveria sofreu de estiolamento por falta de luz, poderá necessitar de uma poda radical, de modo a restituir-lhe a sua aparência natural de roseta compacta.

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