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maranta

As plantas são elementos que diferenciam a decoração. Um simples vasinho de cimento com uma espécie que você gosta já consegue oferecer o toque final para um ambiente. Por isso, entre as opções mais interessantes estão os tipos de maranta.

Então, para ter mais paz, leveza e verde em sua casa, conheça mais sobre essas belezas. Confira também os cuidados essenciais para manter sua maranta sempre bonita e com um ar de bem tratada.

As características da Maranta
A maranta é um gênero que define uma diversidade de espécies com características similares. Assim, os tipos de maranta apresentam folhas ricas em texturas, cores e estampas.

Essas plantas são de origem tropical, somando em torno de 30 tipos. Popularmente, elas são conhecidas como “rezadeiras”, tendo tonalidades que lembram uma melancia.

O seu maior destaque está na folhagem, que consegue refletir luzes e iluminar um ambiente. Cada maranta tem folhas, tonalidades e padrões diferenciados. Por isso, há tanta diversidade que é possível fazer um jardim apenas com essas espécies!

A maranta pode chegar a 1 m de altura, mas não precisa de muita luz solar. Com isso, ela se ajusta bem para interiores. Quando bem cuidados, esses exemplares podem viver por mais de uma década.

Os tipos de marantas
Confira as espécies mais populares dessa planta vívida.

Maranta-cascavel
Ela tem as folhas alongadas, com bordas trazendo leves ondas. Sua coloração é verde-clara com locais em verde mais escuro. Já a parte posterior da planta apresenta a cor roxa. Essa espécie gosta de meia-sombra ou luz difusa, ficando ótima dentro de casa ou em canteiros.

maranta-burle-marx

Maranta Burle Marx
Sua folhagem é mais arredondada, com um fundo em verde-claro e manchas em verde-escuro. Não suporta o sol direto, porém prefere ambientes iluminados. Por isso, ela é um tipo de maranta mais sensível, mas que fica bem em decoração de jardim e para interiores.

maranta-pavão

Maranta-pavão
Essa planta apresenta muita exuberância, com folhas em formato oval, tom verde-escuro e padronagem em linhas transversais com cores claras. Sua origem é brasileira e pode ser cultivada no interior de um imóvel, já que se acostuma à meia-sombra.

maranta riscada

Maranta-riscada
As folhas dessa espécie apresentam uma tonalidade verde profundo, com listras delicadas em cor-de-rosa. Na parte de trás, essa planta é arroxeada. Elas têm manutenção fácil, com porte pequeno e boa adaptação à meia-sombra.

maranta tricolor

Maranta-tricolor
Essa maranta é rica em cores, variando em nuances de rosa e verde. Esse tipo é nativo da Mata Atlântica, vivendo bem à meia-sombra. Contudo, elas gostam de locais que recebem sol menos intenso, como o começo da manhã ou fim da tarde.

maranta zebrina

Maranta-zebrina
Elas apresentam a folha verde-clara com traços em verde mais escuro. Seu cultivo é fácil, preferindo temperaturas amenas. Jamais as exponha ao sol direto ou a períodos de seca. Essa espécie prefere locais frescos e com claridade.

Veja agora como cuidar da sua planta para que ela esteja sempre linda e exalando beleza em sua decoração.

Como cuidar da Maranta
Apesar de serem fáceis para cuidar, todos os tipos de maranta precisam de atenção específica para um melhor desenvolvimento.

Como são plantas nativas de regiões tropicais, elas gostam de lugares quentes e úmidos, não suportando bem invernos rigorosos ou tempos sem chuva. Confira os cuidados necessários com as marantas.

Luz
Essas espécies devem sempre estar à sombra. Isso ocorre já que suas folhas são sensíveis, não suportando o sol intenso, que pode causar queimaduras.

Caso seu vaso esteja na área interna, deixe que ele fique em um ambiente arejado a cada 15 dias. A planta necessita de 2 a 3 horas de claridade diárias, mas sem luz direta.

maranta

Solo
Durante o processo de plantação, misture adubo orgânico para garantir mais nutrientes para sua maranta. Plante as mudas com, pelo menos, 5 cm de distância umas das outras. Já para plantar maiores, use 10 cm.

Para vasos, confira se as raízes estão com espaço para o crescimento. Elas gostam do substrato com uma parte de adubo orgânico, duas de terra vegetal, uma de terra comum e mais uma de areia. Sempre faça a adubação a cada 6 meses.

Rega
Seja diretamente no solo ou em um recipiente próprio, é importante conferir diariamente a sua planta. Em especial, durante o verão ou quando a umidade do ar está em baixa. Nas épocas mais quentes, borrife as folhas dia sim, dia não.

Caso seja necessário, realize a poda, removendo folhas mortas ou secas. Assim, a maranta pode voltar a crescer com força. Tenha em mente que é preciso manter o solo com um bom sistema de drenagem e nutrição, mas nunca encharcado.

folhas no lago

cymbidium_PP

Originário da Ásia, o gênero de orquídeas Cymbidium apresenta cores vibrantes e é amplamente comercializado no Brasil.

Sua floração ocorre predominantemente no inverno, sob a forma de longas hastes repletas de flores das mais variadas cores, que incluem o amarelo, rosado, verde e vinho.

Adaptadas ao clima frio, as espécies exigem uma queda de temperatura entre o final do verão e o início de outono para florescer durante o inverno.

É sob esta circunstância que alguns cultivadores recorrem ao método de regar a planta com água gelada, principalmente à noite, ou adicionar cubos de gelo ao vaso, para tentar simular esta queda de temperatura, durante o outono e inverno,

Nem sempre o método funciona, principalmente em localidades de clima muito quente ou em regiões litorâneas. Para evitar todo trabalho e expectativa, o ideal é sempre cultivar as plantas mais adequadas ao clima e às condições de cultivo que podemos oferecer em nossas cidades.

Cymbidium híbrido

Durante a floração, os cuidados devem ser redobrados. É importante que o Cymbidium não sofra com falta de água, já que sua haste floral e os botões encontram-se em fase de formação.

Também convém evitar ficar mudando a orquídea de posição, em relação à fonte de luminosidade, sob o risco de a haste e as flores ficarem sem uma orientação definida, assumindo uma aparência tortuosa.

Outra especificidade desta orquídea é a possibilidade de cultivá-la como planta pendente. A espécie pode ter o crescimento vertical, semelhante a outros gêneros da família de orquídeas, ou pendente, criando um efeito interessante na decoração da sala de jantar, varandas, terraços ou até mesmo no seu jardim externo.

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agapanthus

Você já viu ou ouviu falar da Agapanthus? Ela é natural do Sul da África, possui folhas na forma de “lâminas” e suas flores podem ser brancas, em tons de violeta ou azul.

O significado da palavra “agapanto” é flor do amor e deriva do seu nome científico. Neste artigo explicamos tudo o que você precisa saber para cultivá-la.

Gênero Agapanthus
As espécies mais comuns do gênero Agapanthus para cultivo são a Agapanthus inapertus e Agapanthus praecox.

Agapanthus inapertus

Agapanthus praecox

Um fato curioso é que muitas plantas de jardim que são identificadas como Agapanthus africanus são, na verdade, Agapanthus praecox ou híbridos, sendo maioria entre as espécies cultivadas em jardins.

Como plantar e cuidar da agapanthus?
Solo:
os Agapantos gostam de solos bem drenados, leves, férteis e rico em matéria orgânica. Se o plantio for feito em vasos, observe se a água está escoando com facilidade. A retenção no fundo pode prejudicar o desenvolvimento da planta.

Clima: a preferência é por temperaturas acima de 18°C, se desenvolvendo melhor em climas quentes, embora suporte temperaturas mais baixas.

Iluminação: precisam de bastante luz solar direta. Também toleram sombra parcial, mas poucos Agapantos florescem quando cultivados nessas condições.

Irrigação: mantenha o solo do canteiro ou dos vasos sempre úmido, mas nunca encharcado. Quando o agapanto está bem desenvolvido, já em sua fase adulta, suporta tranquilamente curtos períodos de seca.

agapanthus-africanus

Quanto tempo o agapanthus leva para florescer?
As flores dos agapanthus surgem no final da primavera e durante o verão. Como elas são plantas perenes, devem ser divididas e replantadas a cada quatro anos, aproximadamente.

Se a planta for cultivada à meia-sombra, é provável que ela não dê flores, já se desenvolve melhor quando exposta à luz solar direta diariamente.

Quando plantadas em grupos, dão um charme muito especial ao jardim, principalmente porque suas folhagens chamam atenção, criando um belo efeito nos canteiros.

Propagação
A propagação do agapanthus é feita por mudas ou plantio de bulbos. Plantas bem desenvolvidas, com alguns anos, podem ser divididas.

A divisão é o método essencial para obter plantas idênticas às plantas-mãe e proporciona um crescimento e florescimento mais rápido quando comparado ao plantio por mudas ou sementes.

gaivotas

Kalanchoe marmorata

As diferentes espécies do gênero Kalanchoe estão entre as suculentas mais populares e apreciadas pelos colecionadores. A diversidade de cores, tamanhos e formatos é quase infinita, considerando-se as variedades e híbridos que são criados a todo instante.

Neste universo, destaca-se a Kalanchoe marmorata, conhecida por suas folhas delicadamente pintalgadas, exibindo uma estampa que lembra a aparência do mármore.

A  Kalanchoe marmorata é toda pigmentada por manchas na coloração púrpura, depositadas sobre as folhas suculentas em um tom pastel de verde acinzentado, por vezes azulado. Apesar de seu aspecto delicado, as plantas adultas podem atingir mais de 1 m de altura, principalmente em seu habitat de origem.

A suculenta Kalanchoe marmorata é originária do continente africano, ocorrendo nativamente em países como Etiópia, Somália, Quênia e Sudão, entre outros. Esta é uma planta que pode ser encontrada vegetando em regiões de altitudes elevadas, planas, quentes e secas, frequentemente utilizadas como pastagem, nas porções central e ocidental da África.

floração

A floração da Kalanchoe marmorata ocorre predominantemente no final do inverno, início da primavera. Esta suculenta produz delicadas flores brancas, com nuances rosadas, portando quatro pétalas, em forma de estrela

No entanto, quando cultivada em ambientes mais sombreados, dentro de casas e apartamentos, é pouco provável que esta suculenta floresça.

Para que isso ocorra, a Kalanchoe marmorata deve ser cultivada em um local que receba várias horas de sol pleno por dia. Varandas, coberturas e floreiras externas, desde que ensolaradas, são bons locais para o cultivo desta suculenta.

Em ambientes internos, é importante que o vaso fique próximo a uma janela que forneça bastante luminosidade, preferencialmente face norte.

Ainda que goste de sol, a Kalanchoe marmorata pode ter suas folhas queimadas, caso seja exposta à insolação intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante a primavera e verão. Plantas acostumadas a ambientes internos devem ser expostas ao sol pleno de forma gradativa.

Esta é uma planta que fica ótima no paisagismo de áreas externas, em jardins de inspiração desértica, entremeada por rochas, cactos e outras suculentas. Neste tipo de ambiente, a Kalanchoe marmorata requer uma manutenção mínima.

Kalanchoe marmorata (2)

O principal cuidado é quanto à exposição desta planta a temperaturas muito baixas ou geadas, já que se trata de uma espécie africana.

Ainda assim, é possível cultivar a Kalanchoe marmorata em vasos, dentro de casas e apartamentos, desde que alguns cuidados sejam tomados. É importante que o recipiente no qual a suculenta vai ser plantada tenha furos no fundo.

Muitos gostam de plantar suculentas em xícaras, cachepots e terrários, mas a falta de um dreno para escoar a água das regas prejudica o desenvolvimento das raízes.

O vaso pode ser de plástico ou de barro, desde que tenha uma boa camada de drenagem, composta por pedrisco ou argila expandida. Uma manta geotêxtil por cima deste material ajuda a reter o substrato e impede que as raízes entupam os furos no fundo.

Vale lembrar que os vasos de plástico tendem a conservar a umidade no solo por mais tempo, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada, neste caso.

A Kalanchoe marmorata deve ser regada de forma bastante esporádica, de modo que o substrato seque bem, entre uma irrigação e outra. Podemos perceber quando é hora de regar através do peso do vaso.

Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo, em seu interior. Também podemos aferir a umidade do substrato colocando o dedo sobre a terra e afundando levemente. Este é o motivo pelo qual eu evito colocar aquele acabamento de pedrisco branco por cima da terra, que tem função apenas decorativa e atrapalha esta aferição diária da umidade.

Kalanchoe-marmorata

Esta é uma suculenta que aprecia um solo arenoso, bem aerado e pouco compactado, capaz de permitir uma boa drenagem da água das regas. Estas características podem ser obtidas através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Caso o cultivador opte pela praticidade, pode adquirir substratos próprios para o plantio de cactos e suculentas, prontos para o uso, em lojas de jardinagem.

A adubação da Kalanchoe marmorata não precisa ser muito intensa nem elaborada. Por estar acostumada a solos pouco férteis, o fornecimento de adubos orgânicos a esta suculenta pode ser dispensado.

Uma fórmula inorgânica de manutenção, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, pode ser fornecida à planta durante os meses mais quentes do ano, quando seu metabolismo está mais ativo.

Com o passar do tempo, a Kalanchoe marmorata tende a ficar cada vez mais alta. Quando cultivada em interiores, existe a tendência de que o espaçamento entre as folhas aumente, de modo que a planta fica com o aspecto estiolado.

Para corrigir este problema, basta efetuar uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, onde a porção superior da planta é cortada e plantada separadamente. O caule remanescente continuará a produzir novas brotações, que podem ser usadas para a obtenção de novas novas da suculenta.

kalanchoe-marmorata

Uma outra forma fácil de se multiplicar a Kalanchoe marmorata é através da separação de brotos laterais, que surgem a partir da base da planta mãe.

As folhas destacadas, desde que saudáveis, também podem ser colocadas em um berçário de suculentas, onde irão se enraizar e produzir novas mudas. No entanto, este é um processo mais demorado, que requer bastante paciência.

As diferentes espécies de Kalanchoe, incluindo a Kalanchoe marmorata, produzem substâncias químicas que podem causar complicações gástricas e alterações no coração. Estes elementos tóxicos são denominados glicosídeos cardíacos. Portanto, é importante manter estas plantas longe do alcance de animais de estimação e crianças.

No mais, a Kalanchoe marmorata é uma excelente opção para tornar a coleção mais interessante e colorida, já que muitas outras espécies do gênero não costumam apresentar estampas em suas folhas. Trata-se de uma planta bastante ornamental, resistente e que se desenvolve com rapidez.

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