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bálsamo2

Esta planta suculenta tem características ornamentais e é muito fácil de cultivar. Cientificamente chamado de Sedum dendroideum, o vegetal pode atingir de 30 a 60 cm de altura, com folhas brilhantes, que fazem uma bela composição com outras espécies.

O balsamo é uma planta é bastante rústica e uma excelente opção para os jardineiros iniciantes. Suas flores com coloração amarela, vistosas, são formadas durante o inverno e se estendem até a primavera.

Local de plantio
Planta versátil, além de ser uma opção para jardins abertos, pode ser plantada também em vasos comuns ou jardineiras, mas os recipientes que tenham furos. Eles são uma forma de saída da água pelo vaso e garantem que as raízes consigam respirar e não fiquem encharcadas.

Entretanto, cultive o bálsamo em ambientes com sol pleno, por se tratar de uma suculenta. Embora resista longos períodos em ambiente sombreado, a espécie não mostrará todo o seu potencial em locais com pouca luminosidade natural.

Escolha do substrato
O preparo do substrato, ou seja, o ambiente no qual será inserido a planta, é a base para o sucesso do seu cultivo. Por isso, procure por um substrato de baixa densidade e bem poroso, para que a água não fique retida por muito tempo.

Regas
Faça regas espaçadas para garantir que o substrato não fique úmido por longos períodos. Sendo assim, é melhor que você “erre” por falta de rega do que por excesso.

As raízes desta planta são suscetíveis a infestações fúngicas que, na maioria das vezes, são causadas por encharcamento do substrato. Além das infestações, esse cenário de rega abundante pode levar ao apodrecimento das raízes.

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Adubação
Com uma boa nutrição, há mais chances de a planta chegar ao máximo de beleza! Mesmo o bálsamo sendo pouco exigente com adubação, isso não significa que ele não precise de fertilizantes. Por isso, faça entre três e quatro adubações orgânicas por ano. Alguns tipos de fertilizantes orgânicos são o bokashi ou húmus de minhoca.

Já a adubação mineral, pode ser feita de modo complementar: Para o bálsamo, um adubo de liberação lenta é interessante para o cultivo. Mas lembre-se de ler atentamente o rótulo dos produtos e aplicar na dose correta indicada pelo fabricante.

Dá para fazer mudas?
Sim! A multiplicação ocorre facilmente por estaquia, pelas estacas das brotações laterais ou por folhas. A dica para que a muda se desenvolva bem é não se esquecer de regar o substrato, após a inserção das estacas no vaso.

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mini samambaia havaiana

Existem inúmeras variedades de samambaia disponíveis no mercado. As mais comumente encontradas são a americana, paulistinha, de metro e a renda francesa, apenas para citar algumas.

Estas plantas, quando bem cultivadas, ficam enormes e frondosas. Muitas são mantidas em suportes suspensos, lançando suas folhas em todas as direções, que podem chegar até o chão.

O que vem chamando a atenção do público a mini samambaia havaiana. Ao contrário de suas parentes mais exuberantes e selvagens, ela não atinge grandes proporções, permanecendo compacta e felpuda por toda a vida.

Esta miniatura de samambaia fica bem em qualquer lugar dentro de casa, desde que tenha luminosidade e umidade suficientes para seu desenvolvimento. Um local próximo a uma janela com luz indireta, como um parapeito, já é apropriado para o cultivo da samambaia havaiana.

É a planta ideal para os lares modernos, com pouco espaço. Além de requerer uma baixa manutenção, esta samambaia é bastante decorativa, apresentando folhas delicadamente trabalhadas.

O curioso é que a mini samambaia havaiana originou-se a partir de uma das diversas variantes existentes da samambaia americana, também conhecida como samambaia de Boston (Nephrolepis exaltata).

Vários cruzamentos, melhoramentos genéticos e mutações originaram esta pequena joia felpuda, bastante diferente da espécie original e que vem se tornando extremamente popular aqui no Brasil.

mini-samambaia

Para diferenciar esta forma compacta e anã da longa samambaia americana, convencionou-se chamar a mini samambaia havaiana de Nephrolepis exaltata ‘Marissa’. Trata-se de uma planta pertencente à família botânica Davalliaceae.

É importante não confundir esta miniatura de samambaia com o musgo tapete, do gênero Selaginella. A aparência semelhante não é mera coincidência, uma vez que samambaias e selaginelas são aparentadas.

Uma pergunta que muitos fazem é se ela vai crescer. As folhas desta planta permanecem compactas durante todo o ciclo de vida, não crescendo em comprimento. O tamanho não costuma ultrapassar aquele observado nas fotos que ilustram este artigo.

A planta é geneticamente miniaturizada, de modo que apenas desenvolve novas folhas, à medida que perde as mais antigas.

Assim como acontece com todas as samambaias, o crescimento ocorre na horizontal, com o adensamento da touceira e desenvolvimento do rizoma. De tempos em tempos, pode ser interessante desenvasá-la e fazer a divisão da planta, de modo a fornecer mais espaço às raízes.

Nesta ocasião, as folhas mais antigas e secas podem ser removidas e novas mudas podem ser produzidas através da separação da touceira. Logo após o replante, é importante manter a mini samambaia em um local bem sombreado, protegido do sol, com bastante umidade ambiente. Estas condições vão ajudar na recuperação da planta.

Sempre fui apaixonado por esta miniatura de samambaia. Embora seja popularmente conhecida como samambaia havaiana, ela é originária de várias localidades de clima tropical ao redor do mundo, em diferentes continentes.

Em comum, estes habitats costumam fornecer elevados níveis de umidade ambiente às plantas que neles se desenvolvem.

A mini samambaia permanecerá compacta, com sua aparência escultural e felpuda, sendo extremamente dócil e companheira, visto que pode ir para qualquer lugar.

samambaia havaiana

Como cuidar da mini samambaia
A mini samambaia havaiana aprecia um solo rico em matéria orgânica. Há muito tempo, era costume se cultivar samambaias em xaxim. Hoje em dia, esta prática não é mais aceitável, já que a planta que produz o xaxim encontra-se sob risco de extinção.

Por lei, a extração e comercialização de xaxim encontra-se proibida. Atualmente, estão disponíveis no mercado diferentes substratos e misturas de materiais alternativos, incluindo a fibra de coco, nos quais podemos cultivar a mini samambaia havaiana.

Geralmente, ela ficará muito bem no vaso em que vem do produtor. Uma mistura de terra vegetal e substrato para plantas epífitas, com casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco pode produzir um bom substrato para o cultivo da samambaia havaiana.

Como o vaso de barro seca muito rapidamente, ele não costuma ser apropriado para o cultivo das samambaias em geral. O vaso de plástico apresenta a vantagem de ser leve, poder ser pendurado em qualquer lugar, além de reter a umidade do substrato por mais tempo.

O bom deste material  é porque pode-se aferir o peso do vaso como uma indicação do nível de umidade em seu interior. Um vaso leve é um indicativo de que o substrato já secou e pode ser regado novamente. Este procedimento evita que reguemos a mini samambaia em excesso.

A adubação pode ser química ou orgânica, dependendo da preferência do cultivador. Particularmente, gosto da adubação química, do tipo NPK, por ser inodora e bastante prática.

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Adubos orgânicos necessitam ser decompostos para a liberação dos nutrientes às raízes da planta. Durante este processo, é comum que o material exale odores desagradáveis, além de atrair insetos. Quando a mini samambaia é cultivada dentro de casa, estes adubos podem causar problemas.

Como é bastante antiga, a samambaia havaiana não produz flores nem sementes. Sendo assim, não necessita de uma adubação muito sofisticada nem intensa. Qualquer fórmula para jardinagem amadora, aplicada a cada quinze dias, dará conta do recado.

Existem no mercado formulações próprias para a manutenção de folhagens. É sempre bom salientar que o excesso de adubação, seja de qual tipo for, pode fazer mal à mini samambaia. Um sinal de que há sais acumulados no solo é que as pontas das folhas ficam queimadas.

Por este motivo, é importante sempre regar a planta em abundância, até que a água escorra bem a partir do fundo do vaso, de modo a eliminar materiais em decomposição e excesso de sais minerais da adubação.

O aspecto mais importante no cultivo da mini samambaia havaiana é a manutenção do correto nível de umidade relativa do ar. Isto não quer dizer que o vaso deva ser encharcado, nem regado com muita frequência.

Deve-se evitar apenas que ele fique completamente seco, por muito tempo. A samambaia havaiana, como todas as suas parentes, aprecia uma fina borrifada de água em suas folhas, de tempos em tempos.

A ocorrência de pragas, como cochonilhas e pulgões, não é muito comum na mini samambaia. De qualquer forma, é sempre bom inspecioná-la periodicamente.

Estes parasitas costumam chegar às plantas através do vento, além de serem trazidas por outros insetos vetores, como formigas.

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Samambaia havaiana secando
Caso sua mini samambaia esteja secando ou morrendo, algumas condições de temperatura e pressão devem ser verificadas. É importante que ela não esteja tomando sol direto, pois esta radiação excessiva provoca queimaduras nas folhas.

Algumas poucas horas de sol no comecinho da manhã podem ser toleradas e são até benéficas à maioria das plantas. Da mesma forma, o sol ameno do final da tarde é inofensivo à planta.

A samambaia havaiana, assim como suas parentes, não tolera vento, que rouba umidade do ambiente em torno da planta, desidratando-a. Além disso, o roçar das pontas das folhas contra a parede faz com que elas queimem e parem de crescer.

Também é necessário verificar se o ambiente em que a samambaia está não é muito seco. Um termo higrômetro pode ajudar bastante, neste quesito.

Caso os níveis de umidade relativa do ar estejam muito baixos, o que é comum no interior de casas, apartamentos e escritórios, convém utilizar uma fonte de água nas proximidades, com o intuito de aliviar os sintomas da seca sobre a mini samambaia.

Uma bandeja umidificadora, frequentemente utilizada no cultivo de orquídeas em interiores, é outro item que ajuda bastante a manter a planta hidratada.

O ideal é evitar cultivar a samambaia havaiana em ambientes com ar condicionado, por esta questão do ar muito seco. Uma solução para casos como este é a utilização de umidificadores de ar, que corrigem a umidade relativa do ar, trazendo-a para níveis mais adequados, não somente para o cultivo de plantas, mas também para a saúde humana.

Durante invernos muito secos, nas grandes cidades, há quem recomende o uso de bacias com água e toalhas molhadas, no interior do quarto, para ajudar a elevar a umidade no ambiente.

Caso esteja tudo certo externamente, e a samambaia havaiana continue secando, convém retirar a planta do vaso e verificar o estado de suas raízes.

Pode ser necessário remover o substrato antigo, dar uma boa lavada nas raízes e plantar a mini samambaia em um novo vaso, com terra preparada adequadamente e com dreno no fundo.

O ideal é usar uma mistura de substrato para plantas epífitas, geralmente composto por casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, com terra vegetal adubada.  Uma camada generosa de pedrisco, brita ou argila expandida no fundo do vaso ajuda na drenagem.

Por cima deste material, convém colocar um pedaço de manta geotêxtil, para evitar que a terra e as raízes escapem e misturem-se ao pedrisco.

Em resumo, para evitar que a mini samambaia seque ou morra, o principal cuidado a ser tomado é não regar em excesso. Por outro lado, é importante evitar que o solo permaneça seco por muito tempo.

Mais do que as regas, a umidade relativa do ar no ambiente de cultivo é o fator crucial para um bom desenvolvimento deste tipo de planta.

mini samambaia havaiana

Por estar sempre presente no ambiente doméstico, existe o risco de que a mini samambaia havaiana seja ingerida acidentalmente, seja por animais ou crianças pequenas.

Algumas plantas pteridófitas possuem substâncias tóxicas aos mamíferos, mas este não é o caso da samambaia havaiana. Ainda assim, claro que é sempre conveniente tentarmos evitar que estes incidentes de ingestão ocorram. Mas não há relatos de que a mini samambaia seja venenosa.

Tomadas estas devidas precauções, a mini samambaia havaiana viverá por anos a fio, emitindo novas folhas compactas e felpudas, tornando-se uma verdadeira escultura em forma de planta.

É natural que as folhas mais antigas, próximas à base, venham a amarelar e secar. Podem ser podadas, para que novos brotos em forma de feto surjam e cresçam.

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episcia

Nativa de florestas tropicais da América do Sul, a planta tapete é conhecida pela beleza de suas folhas e abundância de floração.

A espécie pertence à mesma família da violeta-africana e possui flores avermelhadas, em forma de pequenas trombetas. Ela é uma ótima opção ornamental para casas e apartamentos, principalmente em ambientes com sombra.

O melhor solo para seu cultivo é a terra vegetal com boa drenável e matéria orgânica. Deve-se utilizar vasos que mantenham maior umidade.

A espécie é tipicamente tropical, portanto se desenvolve bem em clima quente e não suporta temperaturas muito baixas. A episcia é uma opção para compor jardins verticais, devido ao seu cultivo em vasos como planta pendente.

Podendo alcançar de 15 a 20 cm, a planta-tapete tem folhas verdes acinzentadas, com tons de verde escuro a claro, aveludadas, e flores vermelhas em formato de pequenas trombetas.

No paisagismo, a planta-tapete tem lugar como forração, principalmente em clima tropical e em local semi sombreado e protegido dos ventos. Apesar do hábito trepador, tende a ser conduzida mais como uma espécie rasteira ou pendente, pelo pequeno porte.

Ela cria um belo tapete de folhagem e textura atrativa, pontuado com suas flores vermelhas. No entanto é mais frequente seu cultivo como planta de interior, em belos vasos de cerâmica, adornando diferentes espaços, desde que seja em local bem iluminado, seja por luz natural ou lâmpadas artificiais.

É excelente também em jardineiras, terrários e cestas suspensas, assim como em jardins verticais semi-sombreados, em varandas, pátios, jardins de inverno e sacadas, protegidos dos ventos.

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Deve ser cultivada sob luz difusa ou meia sombra em substrato leve, drenável e com boa capacidade de retenção de umidade, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Pode-se utilizar misturas feitas com turfa, esfagno, casca de arroz carbonizada, perlita e terra vegetal, para que o substrato retenha a umidade sem encharcar. Os substratos prontos próprios para violetas-africanas são ótimos para a planta-tapete também, assim como os fertilizantes.

Jamais colocar sob sol direto nas horas mais quentes do dia, o que lhe provoca sérias queimaduras nas folhas. Não tolera o frio invernal, no entanto, por ser uma planta de ambientes internos, pode ser cultivada sem problema próximo a uma janela bem iluminada ou em estufas tanto em clima subtropical, como em temperado.

Aprecia o substrato úmido, deixando secar superficialmente entre as regas. Reduza as regas no inverno. Ao irrigar, deve-se evitar  molhar as folhas. Caso as folhas comecem a apresentar bordas secas e os botões caiam antes de abrir, aumente a umidade ambiental.

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Sua multiplicação é feita por separação dos estolões formados entorno da planta mãe, assim como por divisão das touceiras enraizadas. A mergulhia dos estolões facilita o pegamento das novas mudas.

A floração da episcia acontece durante o ano todo, sendo mais predominante no verão.. Por não ser uma flor tóxica, pode ser cultivada próximo a animais de estimação e crianças.

Fazer adubações semestrais com NPK 04.14.08 ou aproximado, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.

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Disocactus flagelliformis1

O cacto rabo-de-rato é uma suculenta de clima tropical e subtropical floresce na primavera, presenteando-nos com suas flores lindas, em forma de funil, nas cores vermelha ou rosa, que se distribuem ao longo dos ramos.

De beleza exótica, suas características instigam a criatividade quanto as possibilidades para fins paisagísticos.

O cacto rabo-de-rato é uma herbácea, da família das Cactaceae. Originária do México, é uma espécie muito ornamental e florífera.

Por ser uma epífita, essa espécie escultural dá certo quando plantada em tronco de árvores e é ideal para ser usada em jardineiras suspensas, além de compor muito bem jardins de estilo árido.

As hastes do rabo-de-rato são verdes, cilíndricas, alongadas, cobertas de espinhos, que mais parecem pêlos, com diâmetro aproximado de 2,5 cm e podem chegar até 1,5 m de comprimento.

Disocactus flagelliformis

Elas ramificam desde a base, crescendo inicialmente eretas, mas, posteriormente, tornam-se pendentes. Essas características são o que as difere dos cactos rabo-de-macaco, por exemplo.

A espécie é uma planta rasteira e pode ser cultivada como forração de outras espécies maiores, ou em vasos como espécie pendente. As flores possuem um rosa intenso e se destaca com o verde amarronzado da planta.

Apesar de não ser uma planta tóxica, é necessário ter atenção em seu manuseio. O rabo-de-rato possui espinhos pontiagudos e perigosos, por isso use luvas grossas quando for mexer com ele e mantenha fora do alcance de crianças pequenas.

Cultivo
As flores da Disocactus flagelliformis são duráveis e o seu período de florescimento pode durar dois meses. Para plantar em outro lugar, deve-se fazer um corte e retirar um pouco das folhas para colocar na terra. Todas as suculentas se enraizam muito rápido.

Além do solo arenoso, é recomendável o uso de substrato próprio para cactos, suculentas ou, ainda, substrato para bromélias e orquídeas, já que a rabo-de-rato também é uma epífita.

Em regiões muito quentes, o cacto deve ser cultivado sob meia sombra, evitando a exposição direta ao sol intenso; nas demais regiões pode ser cultivado à meia-sombra ou a sol pleno.

Disocactus flagelliformis

O maior cuidado é nas baixas temperaturas, por não tolerar frio intenso, muito menos geada. Como todo cacto, com esse não é diferente, aprecia substrato bem drenável e arenoso.

Sua rega deve ser espaçada, permitindo que o substrato seque bem antes de regar novamente.

Sempre é bom lembrar que os cactos são vulneráveis a pragas, como pulgões e cochonilhas, por isso eles devem ser retirados com inseticidas. Coloque sua muda em um lugar ventilado e iluminado.

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