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Epipremnum_aureum

A planta que conhecemos como jibóia talvez seja a mais famosa representante da família Araceae, repleta de espécies comumente cultivadas como folhagens ornamentais, principalmente em interiores.

A jibóia é uma planta trepadeira típica de regiões tropicais localizadas no sudeste asiático e Oceania. Seu nome popular, aqui no Brasil, surgiu a partir do fato de o Epipremnum aureum ser capaz de se enrolar nos troncos das árvores, atingindo grandes proporções, de uma tal forma que pode causar seu sufocamento.

Quando cultivada em áreas externas, sob sol pleno, esta inofensiva plantinha doméstica fica gigantesca, com folhas rasgadas que se assemelham às da popular  costela-de-Adão (Monstera deliciosa).

Este comportamento pouco amigável da jibóia, em relação às outras plantas, aliado ao seu rápido desenvolvimento e propagação, manchou a reputação do Epipremnum aureum, que é considerada uma espécie invasiva, em muitos países onde foi introduzida artificialmente.

No entanto, quando cultivada em ambientes controlados, dentro de vasos, com fins ornamentais, a jiboia faz um sucesso inquestionável. Ao longo dos últimos anos, diversos novos cultivares vêm sendo desenvolvidos, com estampas belíssimas em suas folhagens.

Embora ainda não sejam muito comuns, no Brasil, as variedades que fazem sucesso no exterior são a “pothos marble queen”, cujas folhas apresentam uma belíssima padronagem marmorizada, bem mais intensa do que a versão original, cujas folhas são lisas, em um tom neon de verde bem claro, e a “pothos n’joy”, cuja folhagem apresenta uma interessante variegação, mesclando o verde escuro com o branco.

pothos marble queen

pothos n'joy

Uma curiosidade, em relação à jibóia, é o fato de esta planta não florescer, ao contrário do que acontece com outros representantes da família Araceae, que produzem aquela típica inflorescência em forma de espiga, como o antúrio.

Apenas sob condições experimentais controladas, com a aplicação de hormônios vegetais, pesquisadores conseguiram induzir a floração da jibóia.

Outros estudos científicos demonstraram a capacidade da jibóia de absorver compostos poluentes da atmosfera, tais como benzeno, tolueno e formaldeído. Estas substâncias químicas são voláteis, sendo comumente liberadas por combustíveis ou solventes orgânicos presentes em tintas e produtos de beleza, por exemplo.

Por outro lado, todos os tecidos vegetais da jibóia são ricos em cristais de oxalato de cálcio, que podem provocar vários sintomas tóxicos em crianças e animais domésticos, caso sejam inadvertidamente ingeridos.

O mesmo acontece com todas as aráceas, como é o caso da planta popularmente conhecida como comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena). Sendo assim, convém tomar o cuidado de cultivar a jibóia em locais inacessíveis a estes pequenos curiosos. Neste contexto, vasos suspensos com jiboias são soluções ideais para se evitar acidentes, além de ficarem bastante decorativos.

A jibóia é uma planta extremamente versátil, podendo ser cultivada em ambientes de sombra, meia sombra ou sol pleno. Dentro de casas e apartamentos, é a solução ideal para aquele canto mais sombreado, com uma luminosidade indireta, que costuma ser insuficiente para a maioria das outras plantas.

Epipremnum-aureum

É muito frequente encontrarmos jiboias sendo cultivadas em lavabos e banheiros, por este motivo. Também é uma ótima indicação de planta para quartos. No entanto, quanto mais luminosidade puder ser fornecida à jibóia, maiores e mais bonitas ficarão suas folhas, acentuando sua característica variegata. Quando esta espécie é cultivada em locais muito sombreados, a tendência é que suas folhas se tornem completamente verdes, perdendo a variegação.

Além de ser democrática em relação à luminosidade, a jibóia também aceita diferentes modos de cultivo. Por ser uma planta trepadeira, o Epipremnum aureum apresenta a capacidade de ir emitindo raízes aéreas, ao longo do caule.

Desta forma, a jibóia consegue ir se aderindo a qualquer superfície, podendo, inclusive, subir pelas paredes, literalmente. Um bom método para evitar que isto aconteça é fornecer um suporte acoplado ao vaso.

É comum encontrarmos a jibóia sendo comercializada em vasos com um totem central, geralmente feito de algum material poroso, como fibra de coco, que funciona como um suporte para o crescimento da planta.

Alternativamente, a jibóia pode ser cultivada como uma planta pendente. Neste caso, o chão é o limite, já que cada ramo da planta pode atingir vários metros de comprimento. Podas regulares podem ser realizadas, para controlar o crescimento da jibóia.

As estacas obtidas a partir deste procedimento são úteis para realizar a propagação, que ocorre muito rapidamente. Pode-se simplesmente enterrar os caules no mesmo vaso, para um maior adensamento da touceira, ou plantá-los separadamente, para se obter novas plantas.

É importante que cada segmento cortado tenha um nó, aquela região que faz a junção da folha com o caule, a partir do qual naturalmente são emitidas as raízes. Apenas a folha, isoladamente, não irá produzir uma nova planta, como ocorre com a maioria das suculentas.

Muitos cultivadores, inclusive, optam por manter a jibóia permanentemente na água, realizando um cultivo hidropônico. A planta é tão resistente que cresce em qualquer lugar. Outro método bastante interessante é a semi hidroponia, no qual um suporte físico, como argila expandida, é fornecido às raízes, que se nutrem de uma água adubada, que fica no fundo do recipiente.

jiboia-epipremnum-aureum-1.
Caso seja cultivada na terra, a jibóia costuma apreciar solos ricos em matéria orgânica. Mas o fato é que esta planta cresce e se desenvolve bem em qualquer material. Aquele substrato que é vendido pronto, em lojas que comercializam material para jardinagem, é mais do que suficiente para um bom desenvolvimento da jibóia.

As regas devem ser moderadas. Não é necessário esperar que o solo seque completamente, entre uma irrigação e outra. Apenas devemos tomar o cuidado de evitar que a terra fique muito encharcada, o que pode levar ao apodrecimento das raízes.

Tomados estes pequenos cuidados, teremos a jiboia saudável e crescendo alucinadamente, para todo o sempre. Trata-se de uma planta praticamente indestrutível. Para quem está empenhado em transformar seus lares em pequenas florestas urbanas, esta é uma aquisição imprescindível.

girassóis

brincodeprincesa

A beleza e a originalidade dessa flor são algumas de suas características. A fuchsia, popularmente conhecida por brinco-de-princesa, é uma planta especial com grande diversidade de formas e cores.

O nome brinco-de-princesa se dá por conta de suas flores pendentes, em formato de sino duplo, com muitas pétalas e se apresentando em várias cores, como vermelha, branca, roxa e rosa, fazendo jus ao nome que faz referência à realeza. Elas atraem os beija-flores e as borboletas.

Plantação
A flor gosta de temperaturas mais frias, entre 12 e 24º C, e pode ser plantada em locais que tenham sol, mas também áreas com luz indireta e muita claridade.

O ideal  regar, em média, duas vezes por semana. O ideal, para cultivar, é um local fresco, arejado e protegido do sol da tarde, sobretudo nos meses de verão.

Sua floração acontece na primavera e no verão. Essas plantas precisam de podas anuais para renovação, assim como também as simples, tirando fora os ramos secos, doentes ou mal formados.

O solo para cultivá-la deve ser fértil e bem drenado. A espécie pode ser plantada em canteiros, jardineiras ou vasos suspensos, para que as flores e as folhas tenham espaço para que ficarem pendentes.

brinco de princesa

As fuchsias compõem um grande grupo de herbáceas escandentes, que podem atingir de 1 a 2 m de altura.

Para o plantio direto no chão, certifique-se de que o local tenha boa luminosidade, para a planta ter espaço para se desenvolver e ser tutorada. A terra deve ficar sempre úmida, mas não encharcada.

Em uma semana quente, é ideal regar três vezes. Já em semana com dias frios, apenas duas vezes. Se os dias estiverem chuvosos, verifique antes se a terra necessita de rega.

A brinco-de-princesa não é uma flor tóxica, por isso crianças e animais podem conviver tranquilamente com ela.

brisa_5

maranta

As plantas são elementos que diferenciam a decoração. Um simples vasinho de cimento com uma espécie que você gosta já consegue oferecer o toque final para um ambiente. Por isso, entre as opções mais interessantes estão os tipos de maranta.

Então, para ter mais paz, leveza e verde em sua casa, conheça mais sobre essas belezas. Confira também os cuidados essenciais para manter sua maranta sempre bonita e com um ar de bem tratada.

As características da Maranta
A maranta é um gênero que define uma diversidade de espécies com características similares. Assim, os tipos de maranta apresentam folhas ricas em texturas, cores e estampas.

Essas plantas são de origem tropical, somando em torno de 30 tipos. Popularmente, elas são conhecidas como “rezadeiras”, tendo tonalidades que lembram uma melancia.

O seu maior destaque está na folhagem, que consegue refletir luzes e iluminar um ambiente. Cada maranta tem folhas, tonalidades e padrões diferenciados. Por isso, há tanta diversidade que é possível fazer um jardim apenas com essas espécies!

A maranta pode chegar a 1 m de altura, mas não precisa de muita luz solar. Com isso, ela se ajusta bem para interiores. Quando bem cuidados, esses exemplares podem viver por mais de uma década.

Os tipos de marantas
Confira as espécies mais populares dessa planta vívida.

Maranta-cascavel
Ela tem as folhas alongadas, com bordas trazendo leves ondas. Sua coloração é verde-clara com locais em verde mais escuro. Já a parte posterior da planta apresenta a cor roxa. Essa espécie gosta de meia-sombra ou luz difusa, ficando ótima dentro de casa ou em canteiros.

maranta-burle-marx

Maranta Burle Marx
Sua folhagem é mais arredondada, com um fundo em verde-claro e manchas em verde-escuro. Não suporta o sol direto, porém prefere ambientes iluminados. Por isso, ela é um tipo de maranta mais sensível, mas que fica bem em decoração de jardim e para interiores.

maranta-pavão

Maranta-pavão
Essa planta apresenta muita exuberância, com folhas em formato oval, tom verde-escuro e padronagem em linhas transversais com cores claras. Sua origem é brasileira e pode ser cultivada no interior de um imóvel, já que se acostuma à meia-sombra.

maranta riscada

Maranta-riscada
As folhas dessa espécie apresentam uma tonalidade verde profundo, com listras delicadas em cor-de-rosa. Na parte de trás, essa planta é arroxeada. Elas têm manutenção fácil, com porte pequeno e boa adaptação à meia-sombra.

maranta tricolor

Maranta-tricolor
Essa maranta é rica em cores, variando em nuances de rosa e verde. Esse tipo é nativo da Mata Atlântica, vivendo bem à meia-sombra. Contudo, elas gostam de locais que recebem sol menos intenso, como o começo da manhã ou fim da tarde.

maranta zebrina

Maranta-zebrina
Elas apresentam a folha verde-clara com traços em verde mais escuro. Seu cultivo é fácil, preferindo temperaturas amenas. Jamais as exponha ao sol direto ou a períodos de seca. Essa espécie prefere locais frescos e com claridade.

Veja agora como cuidar da sua planta para que ela esteja sempre linda e exalando beleza em sua decoração.

Como cuidar da Maranta
Apesar de serem fáceis para cuidar, todos os tipos de maranta precisam de atenção específica para um melhor desenvolvimento.

Como são plantas nativas de regiões tropicais, elas gostam de lugares quentes e úmidos, não suportando bem invernos rigorosos ou tempos sem chuva. Confira os cuidados necessários com as marantas.

Luz
Essas espécies devem sempre estar à sombra. Isso ocorre já que suas folhas são sensíveis, não suportando o sol intenso, que pode causar queimaduras.

Caso seu vaso esteja na área interna, deixe que ele fique em um ambiente arejado a cada 15 dias. A planta necessita de 2 a 3 horas de claridade diárias, mas sem luz direta.

maranta

Solo
Durante o processo de plantação, misture adubo orgânico para garantir mais nutrientes para sua maranta. Plante as mudas com, pelo menos, 5 cm de distância umas das outras. Já para plantar maiores, use 10 cm.

Para vasos, confira se as raízes estão com espaço para o crescimento. Elas gostam do substrato com uma parte de adubo orgânico, duas de terra vegetal, uma de terra comum e mais uma de areia. Sempre faça a adubação a cada 6 meses.

Rega
Seja diretamente no solo ou em um recipiente próprio, é importante conferir diariamente a sua planta. Em especial, durante o verão ou quando a umidade do ar está em baixa. Nas épocas mais quentes, borrife as folhas dia sim, dia não.

Caso seja necessário, realize a poda, removendo folhas mortas ou secas. Assim, a maranta pode voltar a crescer com força. Tenha em mente que é preciso manter o solo com um bom sistema de drenagem e nutrição, mas nunca encharcado.

folhas no lago

cymbidium_PP

Originário da Ásia, o gênero de orquídeas Cymbidium apresenta cores vibrantes e é amplamente comercializado no Brasil.

Sua floração ocorre predominantemente no inverno, sob a forma de longas hastes repletas de flores das mais variadas cores, que incluem o amarelo, rosado, verde e vinho.

Adaptadas ao clima frio, as espécies exigem uma queda de temperatura entre o final do verão e o início de outono para florescer durante o inverno.

É sob esta circunstância que alguns cultivadores recorrem ao método de regar a planta com água gelada, principalmente à noite, ou adicionar cubos de gelo ao vaso, para tentar simular esta queda de temperatura, durante o outono e inverno,

Nem sempre o método funciona, principalmente em localidades de clima muito quente ou em regiões litorâneas. Para evitar todo trabalho e expectativa, o ideal é sempre cultivar as plantas mais adequadas ao clima e às condições de cultivo que podemos oferecer em nossas cidades.

Cymbidium híbrido

Durante a floração, os cuidados devem ser redobrados. É importante que o Cymbidium não sofra com falta de água, já que sua haste floral e os botões encontram-se em fase de formação.

Também convém evitar ficar mudando a orquídea de posição, em relação à fonte de luminosidade, sob o risco de a haste e as flores ficarem sem uma orientação definida, assumindo uma aparência tortuosa.

Outra especificidade desta orquídea é a possibilidade de cultivá-la como planta pendente. A espécie pode ter o crescimento vertical, semelhante a outros gêneros da família de orquídeas, ou pendente, criando um efeito interessante na decoração da sala de jantar, varandas, terraços ou até mesmo no seu jardim externo.

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