A flor de cera é uma planta nativa asiática. Os jardineiros hoje a consideram uma flor tropical perfumada e de baixa manutenção. Elas têm desenvolvimento de lento a moderado e devem ser plantados ao ar livre na primavera ou no início do verão.

Elas fazem parte da família Asclepiadaceae, também conhecida como família da serralha. A taxonomia mais recente coloca o gênero na família Apocynaceae.

Cuidados
As flores de cera crescem em um aglomerado em forma de esfera, semelhante às hortênsias. Cada cacho pode conter até 40 flores individuais, bem juntas. As flores individuais são perfeitas.

Elas parecem ser moldadas em cera ou porcelana, daí os nomes comuns. As flores geralmente exibem um miolo colorido no centro da coroa.

As plantas produzem caules lenhosos com folhas cerosas, que permanecem sempre verdes. Você pode incentivar uma planta de cera a se tornar uma videira ou permitir que ela se arraste pela lateral do vaso.

De qualquer forma, espere que o comprimento total ou a altura da planta seja de 60 cm a 1,20 m.

Coloque sua planta em uma cesta suspensa, onde você pode admirá-la no deck ou na varanda. Elas se agarram a uma pequena treliça, trazendo um elemento vertical ao seu jardim de vasos tropicais.

Uma flor de cera aprecia condições úmidas. A planta prospera melhor quando recebem luz solar brilhante e não direta.

O substrato deve ser preparado com uma mistura de solo leve e bem drenado. Muita umidade e as raízes apodrecerão. As regas devem ser semanalmente e deixadas secar completamente entre as regas. Como é uma planta tropical, prosperam em climas quentes e úmidos.

Devem ser fertilizadas mensalmente; Sugere-se alimentá-las com um fertilizante que inclui nitrogênio, fósforo e potássio.

Variedades
* H. Archboldiana: Flores cremosas em forma de taça com coroa marrom.

* H. Compacta: Flores rosa pálido e folhas encaracoladas; bonita mesmo quando a planta não está florescendo

* H. Kerrii Variegata: Folhagem em forma de coração com margens brancas; flores amarelas e laranjas

* H. Onychoides: Flores roxas com forma de estrela

Poda
Quando sua planta de cera terminar de florescer, deixe o caule da flor, pois pode produzir novas flores. A remoção do talo força a planta a produzir um novo talo, o que atrasa a floração e desperdiça a energia da planta.

Elas necessitam de poucos nutrientes, e uma bebida mensal de chá de compostagem ou emulsão de peixe diluída fornece toda a nutrição que esses tropicais precisam.

Propagação
Elas não pedem muito, além do solo bem drenado e das condições quentes e úmidas que muitas flores tropicais desejam. Escolha um local com sol pleno a parcial. Plantas que recebem menos de meio dia de luz solar podem não produzir flores.

Envasamento e Replantio
Flores de cera gostam da segurança de um vaso confortável, além disso plantas que são um mais presas às raízes florescerão mais do que aquelas que tem muito espaço no vaso.

Elas não gostam de solos molhados ou pesados, e também crescem como epífitas na natureza (semelhante a bromélias e orquídeas).

Misturar o solo de envasamento regular com a mistura de envasamento de orquídeas em uma proporção de 1-1 fornecerá um meio de crescimento ideal para sua planta.

Além disso, ao replantar, use solo pasteurizado ou meio de cultivo em vasos novos ou aqueles que foram lavados em uma solução de água sanitária e água.

Hibernação
Elas florescerão durante os meses de verão, e você deve trazê-las para dentro de casa quando as temperaturas caem abaixo de 10°C.

Pragas e Doenças Comuns
Flores de cera são vulneráveis a pragas sugadoras de seiva, como pulgões, cochonilhas e ácaros. Todos podem ser controlados com óleo de nim. Depois de tratar a planta, limpe os resíduos de pragas com um pano limpo e macio.

As infecções fúngicas também são doenças comuns. A praga de Botrytis pode causar podridão e matar sua planta; ela aparece como manchas acinzentadas. Trate com fungicida e replante em meio de envasamento esterilizado.

O Ornitogalo é uma planta bulbosa nativa de diversas regiões da Europa, Ásia e África. Pertence à família Asparagaceae, na qual também estão incluídos o aspargo, a pata de elefante e as dracenas. A espécie é a mais comumente cultivada para fins ornamentais.

O ornitogalo é da mesma família do aspargo, mas tem vocação para compor belos arranjos, em vez de virar comida. Com bulbo grande e folhas largas, ele chama a atenção quando está florido: do alto de uma haste longa e fina surgem pequenas flores estreladas, nas cores branca, rosada ou esverdeada.

Por seu formato delicado e por apresentar boa durabilidade, essa espécie é muito procurada como planta de corte, compondo arranjos exóticos e charmosos.

Esta é uma das plantas mais ornamentais do gênero, composto por plantas perenes e bianuais (cujo ciclo de vida dura de quatro a oito estações).

Ornitogalo se adapta ao clima brasileiro
A planta gosta de climas ameno, podendo ser cultivada em todo o Brasil nas cidades mais frescas, especialmente litorâneas.

Semeie-o em uma mistura de terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca), adicionando um pouco de areia para melhorar a drenagem.

Não afunde demais o bulbo no vaso, para que o frágil broto consiga romper a camada de terra e encontrar a luz – o ideal é plantá-lo uns três dedos abaixo do nível da borda do vaso ou do nível do solo, deixando a terra bem fofa e peneirada logo acima do bulbo.

A flor e as sementes do ornitogalo
Os botões do ornitogalo não se abrem todos de uma vez, uma característica comum em muitas outras espécies que produzem flores em buquês. Da primeira flor aberta até que a última, passam-se semanas.

Se o vaso estiver em local externo, as abelhas logo encontrarão a planta, transformando o miolo de cada flor em uma gorda cápsula de semente que se desenvolve bem devagar. Espere que essas cápsulas sequem e se rompam sozinhas para semeá-las aos pés da planta-mãe, que logo secará e morrerá.

Se preferir, você pode desenterrar o bulbo-mãe e separar os bulbilhos que tiverem se formado ao lado dele – eles são muito parecidos com os dentes de uma cabeça de bulbo-mãe.

Depois de limpos e secos, cada bulbilho estará pronto para ser plantado e produzir uma nova geração de flores.

A sanquésia é um arbusto tropical, de textura semi-lenhosa e muito ornamental, nativo das florestas do Equador e Peru, na América do Sul. Ele apresenta galhos cilíndricos, eretos, ramificados, lisos, de cor verde a avermelhados e com nós marcados, como canas.

No paisagismo a sanquésia é excelente para formar renques e maciços em locais que recebem a luz filtrada das árvores ou protegida pelas construções, de forma que ela fique protegida do sol forte do meio dia.

Assim, ela pode ser utilizada ao longo de muros, sob pequenos bosques, como bordadura entorno da fachada ou pontuando caminhos, escadas e pórticos. Assim, ela acrescenta um indiscutível charme tropical aos espaços, tanto pela sua folhagem listrada, como pelo florescimento vistoso.

Além disso, pode ser utilizada isolada, como ponto focal, em jardins que recebem pouca luz direta. Também pode ser plantada em vasos, adornando varandas, pátios e interiores, em posição protegida das correntes de ar ou em ambientes livres de ar condicionado.

O grande atrativo desta espécie reside na sua folhagem decorativa. Uma das mais chamativas representantes de um gênero com cerca de 170 espécies, a sanquésia pode alcançar 3 m de altura.

Suas folhas grandes, pontiagudas e listradas, com nervuras creme contrastando sobre um fundo verde musgo são tão bonitas que essa moça nem precisaria ter flores.

A sanquésia é uma planta que gosta de sol e perfeita para atrai beija-flores. Esse atraente arbusto de crescimento lento precisa de espaço e um cantinho onde bata sol forte ou, no mínimo, quatro horas de insolação.

Vermelhas ou alaranjadas, as flores lembram espigas coloridas muito vistosas e surgem no outono e inverno, fazendo a alegria dos beija-flores.

Como esses passarinhos territorialistas não gostam de dividir a refeição, mantenha cada sanquésia a pelo menos 1,5 m de distância uma da outra, longe o bastante para “cansar” um beija-flor dominante que queira manter o monopólio das flores do seu jardim.

Da primavera ao outono surgem as inflorescências, muito duráveis, em espigas eretas e terminais, acima da folhagem.

Elas são formadas por brácteas vermelho-alaranjadas, que envolvem a base das flores, pequenas, amarelas, tubulares e muito atrativas para os beija-flores e borboletas. Curiosamente, as flores abrem-se sempre para o mesmo lado.

A planta deve ser irrigada regularmente. Planta tipicamente tropical, a sanquesia não tolera estiagens, devendo receber irrigação suplementar e pulverizações periódicas em tempo seco.

Sensível ao frio intenso ou geadas. Embora, após um evento de geada, ela perca suas folhas, pode rebrotar na primavera.

A Ixora é bastante resistente à exposição ao sol. Pode ser mantida em jardins sob Sol pleno, ou em locais bastante iluminados.

O solo deve ser mantido moderadamente úmido, podendo secar entre uma rega e outra. Plantas em jardim: Em dias quentes a água deverá ser fresca para ajudar a planta a se refrescar.

Pode-se molhar toda a planta. A frequência de rega será determinada por você, pois é de acordo com a temperatura e umidade do ar que a planta perde mais ou menos água.

O arbusto alcança até 2 m de altura, aceitando podas ocasionais que, associadas a uma boa adubação mensal, ajudam a produzir ainda mais flores.

Como acontece com todas as ixoras, esta também cresce lindamente em cidades litorâneas, atraindo borboletas e beija-flores aos montes. Experimente cultivá-la em substrato bem fértil, em grupos, pra potencializar o efeito no jardim.

A Ixora é bastante resistente à exposição ao sol. Pode ser mantida em jardins sob Sol pleno, ou em locais bastante iluminados.

O solo deve ser mantido moderadamente úmido, podendo secar entre uma rega e outra. Plantas em jardim: Em dias quentes a água deverá ser fresca para ajudar a planta a se refrescar. Pode-se molhar toda a planta.

A frequência de rega será determinada por você, pois é de acordo com a temperatura e umidade do ar que a planta perde mais ou menos água.

Possui inflorescências terminais grandes com numerosas flores pequenas de diversos tons de laranja e vermelho nas variedades mais antigas.

Atualmente são cultivadas também variedades de tons rosa e amarelo. São muito duráveis e atraem beija-flores e borboletas. Formam-se durante a primavera e verão.

Como reproduzir a ixora-rei ou africana
Para fazer mudas da ixora-rei (ou ixora-africana), corte galhos de 10 a 15 cm na primavera, escolhendo os ramos mais saudáveis, com a espessura de um lápis.

Plante as estacas em substrato para mudas misturado a húmus de minhoca em partes iguais, e mantenha em local levemente sombreado até que surjam as primeiras folhas novas, quando sua muda já poderá ser transferida, aos poucos, para ambiente ensolarado.