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Clivia-miniata

A clívia é uma das plantas indicadas para quem está começando na jardinagem, pois apresenta facilidade de florescimento e não demanda muitos cuidados. Além disso, quando essa planta tem qualquer problema produz alertas visíveis que ajudam a identificar a necessidade de socorro.

Exatamente pela facilidade de manutenção a Clíva, que é nativa da África do Sul, está presente em praças e parques públicos. O gênero Clivia conta com apenas quatro espécies e faz uma homenagem ao avô da duquesa de Northumberland, no Reino Unido, dono das estufas em que essas exóticas flores floresceram pela primeira vez.

O auge do florescimento de espécies de clivia é no verão, as flores começam a se abrir no fim da primavera dando origem a lindos buquês de coloração alaranjada. Quando em grupos criam um lindo efeito dando origem a canteiros quando a meia sombra. C

Conhecendo a Planta Clívia
Trata-se de uma espécie herbácea, rizomatosa e perene que pode alcançar até 0,60 metros de altura. As flores dessas plantas podem chegar a até 0,80 metros de altura. Dificilmente os rizomas se tornam aéreos, algo mais comum em plantas velhas, geralmente são bem compactos. Suas folhas são estreitas tendo entre 5 e 7 cm de largura e podendo chegar a até 1,0 metros de comprimento.

Quanto à cor, as folhas, tem tonalidade verde-escura sendo lisas e coriáceas. Possui flores vistosas de cor alaranjada intensa, apresentam gargantas amarelas. As flores estão dispostas em inflorescência do tipo umbela e quando há um número considerável de flores dá origem à forma de uma cabeça.

Depois da floração a clívia dá origem a frutos do tipo baga carnosa com aproximadamente 20 sementes que são em geral viáveis. Essa planta gosta de climas mais amenos como das regiões Sul e Sudeste.

Clivia-miniata

Como cuidar da planta Clívia
Como mencionamos plantas do gênero clívia tendem a ser muito fáceis de cuidar, pois não demandam muitos cuidados diários. Além disso, quando essas plantas estão com algum problema costumam emitir sinais de alerta bem visíveis. O ideal é cultivar essas plantas em clima ameno e com solo úmido. Fique atento apenas para não deixar água parada no ‘olho’ da planta.

Você saberá que está regando excessivamente uma planta clívia se ela passar a apresentar manchas amareladas em suas folhas. Aos poucos esse acúmulo excessivo de água pode fazer com que as raízes apodreçam. Se o problema for sombra em excesso você perceberá que as folhas estão se partindo verticalmente. A haste ficará longa e terá poucas flores.

Quando as plantas clívia não florescem na primavera significa que receberam muita água durante o inverno. Para ajuda-las a florescer é interessante deixa-las mais secas nos meses de temperaturas mais baixas. A irrigação padrão (duas a três vezes na semana) deve ser retomada quando a planta apresenta haste de 15 cm. Um cuidado que garantirá que a clívia apresente floração perfeita por muitos anos.

Como plantar Clívia
As plantas do gênero clívia podem ser cultivadas em recipientes ou canteiros que devem estar sempre a meia sombra. A seguir vamos explicar como fazer o plantio em canteiros e em vasos.

– Como plantar em canteiros
Quem deseja cultivar as suas plantas clívia em canteiros deve iniciar o processo revolvendo bem a terra. Em seguida adicione em torno de 3 kg/m2 de adubo de animal de curral (deverá estar bem curtido) junto com composto orgânico de folhas. Atenção que deverá estar bem misturado.

As mudas deverão ser plantadas com espaçamento de 50 cm entre si. Regue abundantemente e mantenha as regas regulares para manter o solo do canteiro com alguma umidade.

– Como plantar em vasos
O plantio em vasos deve ser feito após a aplicação de impermeabilizador asfáltico, aguarde que seque bem. O furo de drenagem deverá estar bem protegido com cascalho, brita, areia úmida e cacos de vasos. Se desejar poderá fazer a substituição da geomanta.

Num recipiente mistura 1 parte de esterco de animal curtido com 4 partes de composto orgânico e 1 parte de areia. Uma parte deverá ser colocada no fundo, adicione então o torrão da planta e faça o preenchimento das laterais com a mistura. Regue abundantemente. Aos poucos a sua planta começará a dar sinais de florescimento e irá enfeitar a sua casa ou jardim.

– Como adubar Clívia
O ideal é fazer adubação de reposição com adubo granulado tipo NPK com fórmula de 4-14-8 no começo da primavera e depois de florescer. Adicione uma colher de sopa previamente diluída num litro de água. A proporção de nutrientes do adubo é essencial para dar à planta aquilo de que ela precisa.

Faça isso um dia antes de regar o canteiro ou o vaso. Isso dará origem a um bulbo de umidade no entorno das raízes. No dia seguinte você deverá regar com água e nutrientes dissolvidos. Isso possibilita que os nutrientes alcancem as raízes com mais facilidade.

clívia

Como obter mudas de Clívia
Como as raízes da clívia são superficiais se adapta bem a vasos, no entanto, é importante dizer que não se dá bem com transplantes. A adição de nutrientes ao solo deve ser feito preferencialmente com adubo diluído em água de forma que possa ser incorporado durante as regas.

Assim que acabar a floração você deverá remover as mudas dividindo então a touceira, esse é um método de propagação mais eficiente e prático do que esperar que as sementes germinem sozinhas. Com os cuidados certos você poderá ter lindas flores de tonalidade laranja para enfeitar a sua casa e os seus canteiros.

Clívia no paisagismo
Essas plantas são perfeitas para canteiros extensos e estreitos em especial aqueles que ficam sob janelas de casas e empresas em que o arbusto ultrapassa o nível das janelas reduzindo assim a luminosidade na parte de dentro.

Recomenda-se para locais que estejam a meia sombra ou então com orientação para leste, pois assim o sol da manhã não se mostra tão intenso. Lembre-se que a meia sombra é uma condição relevante para as plantas clívia.

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Muitas pessoas ficam com dúvidas sobre o manejo adequado para o inverno, estação em algumas espécies de flores costumam sofrer.

Neste post tem a explicação sobre fatores que merecem atenção e apresentamos dicas de como cuidar de orquídeas de diferentes gêneros, principalmente nas baixas temperaturas.

Queda de temperatura
Quando pensamos nos efeitos da estação mais fria do ano sobre nossas orquídeas, a primeira preocupação é quanto aos malefícios causados pela queda de temperatura.

De fato, como muitas das orquídeas apreciadas pelos colecionadores são originárias de regiões de clima tropical, é preciso ter cuidado com o excesso de frio.

Orquídeas do gênero Vanda, por exemplo, sofrem bastante neste período, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. É comum que os cultivadores domésticos de Vanda abriguem suas plantas dentro de casa, durante as noites frias de inverno.

Com as baixas temperaturas, as Vandas interrompem seu crescimento e suas florações podem ser prejudicadas.

No entanto, o que muitos se esquecem é que o frio pode ser benéfico para o ciclo de vida de muitas orquídeas. Representantes dos gêneros Cymbidium e Dendrobium, por exemplo, necessitam passar por uma queda de temperatura, durante o outono/inverno, para que suas florações ocorram.

Trata-se de um sinal climático para que a fisiologia da planta inicie o processo de produzir flores, no lugar do crescimento vegetativo.

Bulbophyllum eberhardtii

Regas
Com o declínio das temperaturas, durante o inverno, é natural que a planta perca menos água, através da transpiração. Além disso, a evaporação da água presente no substrato também diminui. Combinados, esses fatores obrigam o cultivador a tomar cuidados redobrados com as regas das orquídeas.

Se forem mantidas na mesma frequência da primavera/verão, as irrigações podem se tornar excessivas, favorecendo a proliferação de bactérias e fungos nocivos.

Determinadas orquídeas necessitam de uma diminuição no fornecimento de água durante o inverno. Trata-se de uma técnica denominada stress hídrico, na qual a rega é drasticamente reduzida.

Diversas espécies e híbridos do gênero Dendrobium não florescem adequadamente se forem regadas normalmente durante o inverno.

Cymbidium_insigne

Dormência
Não é uma regra geral, mas muitas orquídeas entram em dormência no inverno. As baixas temperaturas fazem com que as plantas diminuam seu metabolismo, o que as leva a interromperem o crescimento. Consequentemente, a necessidade de água e nutrientes, nesta época do ano, torna-se bastante reduzida.

No entanto, é sempre bom termos em mente que alguns gêneros de orquídeas, como Cymbidium, apresentam o ápice da floração justamente no inverno. Neste caso, as regas não podem ser diminuídas, já que o processo requer água e nutrientes.

Bulbophyllum_1

Cuidados diferenciados
Em vista das variáveis inerentes a cada gênero de orquídea, é importante fazermos uma separação no local de cultivo, de modo a delimitar quais orquídeas serão submetidas a um stress hídrico, aquelas que terão a adubação suspensa, bem como quais terão os cuidados mantidos da forma usual.

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É durante o inverno que se faz mais necessário um cultivo personalizado para cada grupo de orquídeas.

hortênsia

A cor azul apesar de pouco comum entre as plantas é a característica mais marcante da incrível hortênsia.  Uma planta de rápido e fácil cultivo e por isso muito utilizada para produção comercial.

A hortênsia é uma planta rústica e se adapta a diferentes tipos de solos. Muito utilizada como planta ornamental, ela ganha destaque devido os cachos que possui.

As maiores exigências para o bom desenvolvimento da hortênsia são a disponibilidade de água e temperatura adequada. Confira, neste post, dicas certeiras de como cultivar hortênsias e ter lindas flores!

Sobre a Hortênsia
A hortênsia é um arbusto semilenhoso, com altura aproximada de 1 a 2,5 metros e folhas grandes, brilhantes e coriáceas.  Apresenta variação de cores nas flores, influenciada pelo nível de acidez e concentração de alumínio no solo.

Como o solo brasileiro é naturalmente acidificado, o azul é a cor que prevalece na hortênsia plantada e cultivada aqui em nosso país.

Informações de cultivo
* Solo: solos férteis, bem irrigados, com boa drenagem e muita matéria orgânica;
* Clima: subtropical, tropical e temperado;
* Luminosidade: meia-sombra.

Espaços para cultivo
A espécie é bastante cultivada em vasos seja para decoração de varandas ou até mesmo comercialização. Mas ela também ganha espaço em pergolados e outros espaços.

As hortênsias são ótimas opções para canteiros e garantem um toque ornamental aos jardins de residências, comércios, praças ou até mesmo parques.

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Solo adequado
Embora a hortênsia aceite os mais variados tipos de solos, alguns precisam de um tratamento adequado, como aporte de adubos, composto orgânico e irrigação.

O desenvolvimento ideal se dá em solos férteis, bem irrigados, mas com boa drenagem e dotado de elevado nível de matéria orgânica.

Clima
Como a hortênsia é originalmente de clima ameno, não se desenvolve bem em climas mais quentes e secos.

Mas, devido a técnicas de melhoramento genético, há variedades dela cultivadas em países de clima tropical, temperado e subtropical.

Mudas
O ideal para iniciar o cultivo de hortênsias é adquirir mudas já prontas, através de viveiros, floriculturas, lojas de jardinagem ou através daquela amiga que as cultiva e sempre troca mudinhas com você. Essas mudas já são formadas e preparadas para o plantio.

Como regar a hortênsia?
Como dito anteriormente, a planta se adapta bem em locais com temperaturas amenas.

A hortênsia também é cultivada sob estufas com irrigação. Porém, devido ao calor, é preciso prestar mais atenção nas regas, que deverão ser mais frequentes para favorecer as condições climáticas ideais para o bom desenvolvimento das plantas.

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Luminosidade e podas
Para o crescimento das plantas você precisará de um lugar que receba luz solar pela manhã e sombra parcial de tarde.

É importante saber que as podas deverão ser feitas apenas quando necessário. As plantas jovens não precisam de podas e caso você as faça, sua planta poderá não produzir flores para a próxima primavera.

No entanto, se suas hortênsias já estiverem adultas e muito grandes, certifique-se de podá-las no período correto do ano de acordo com a variedade que você cultiva.

A propagação da hortênsia é feita por estacas. Elas podem ser extraídas da planta-mãe o ano inteiro, apesar de a melhor época ser após o florescimento.

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As estacas podem ser herbáceas, que é quando as brotações laterais que ocorrem ao longo dos ramos. Mas, atenção: precisam ter cerca de 8 centímetros e de quatro a seis folhas pequenas.

As estacas semilenhosas também pode ser utilizadas, desde que os ramos contenham pelo menos duas gemas laterais. Assim, uma fica sob o substrato para desenvolvimento e formação das raízes e outra fica na parte aérea. As estacas levam cerca de 40 dias para enraizar.

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Cymbidium híbrido

Cymbidiuns são plantas terrestres, que apreciam mudanças de temperaturas, adoram uma adubação e, de modo geral, se desenvolvem super bem em solos em decomposição.

Neste artigo o biólogo Daniel Barreto explica as preferências da Cymbidium em relação ao substrato, tamanho do vaso, luminosidade, adubação e muito mais. Confira!

Substrato para Cymbidium
Apesar de serem orquídeas terrestres, as orquídeas do gênero Cymbidium podem ser cultivadas sem terra, somente com o apoio de substratos.

Há várias opções de mix de substratos. Veja alguns exemplos:
* Substrato Carolina
* Carvão + areia
* Pedras pequenas
* Casca de pinus pequena
* Terra vegetal

Este gênero de orquídeas não têm frente ou lado. Elas podem ser plantadas em qualquer local do vaso, como no centro.

Cymbidium na casca de pinus
Uma dúvida frequente entre cultivadores de orquídeas é “se eu cultivar a Cymbidium somente na casca de pinus, ela se desenvolve bem?”. A resposta é: sim!

Desde que o pinus seja bem fininho, próximo ao pó de pinus. No entanto, o crescimento e/ou florescimento podem ser prejudicados, devido a ação do tanino presente nas cascas de pinus e a falta de micro e macronutrientes.

Tamanho do vaso
A melhor opção de vaso para Cymbidium são os de formato cônico. As plantas adultas devem ser colocadas em vasos de, no mínimo, 3 litros.

No fundo do vaso, faça uma camada de no mínimo 2 cm utilizando pedrinhas de construção, argila expandida ou pedras de areia.

Deixe uma parte do vaso sem substrato como reserva. “Quando as hastes florais começarem a sair, adicione 150 gramas de húmus de minhoca e/ou ferti/peixe. Você verá uma florada maravilhosa.

cymbidium

A Cymbidium não gosta de luz solar direta
A Cymbidium gosta de claridade indireta, que pode ser feita com sombrites de 70 a 120%, dependendo da região do país ou em locais com boa claridade.

O sol direto não é recomendado. Há plantas que se desenvolvem a sol pleno, porém, não é o caso da maioria dos híbridos comercializados atualmente.

Como fazer a Cymbidium florir
Este é um gênero de orquídea que precisa de um bom choque térmico para induzir o florescimento. Portanto, elas reinam na maior parte do Brasil durante os meses de abril a outubro.

Nessa época as mudanças drásticas de temperatura induzem a Cymbidium a florir. Mas, caso isso não ocorra, uma dica é borrifar água bem gelada na planta por, no mínimo, três vezes na semana durante o período mais frio do ano em sua região. A floração vai ser linda.

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Como adubar a Cymbidium
A adubação é muito bem-vinda no mundo das Cymbidiuns! Porém, jamais exceda a dose recomendada pelo fabricante.

Uma dica importante é sempre utilizar a dosagem menor do que a indicada com frequência. Além disso, nunca exagere em uma única dose imaginando que sua orquídea vá dar milhões de flores por isso.

Faça a adubação sempre que novos brotos começarem a surgir. É o primeiro sinal de que virão novas raízes e, consequentemente, a orquídea vai precisar de mais nutrientes.

Além da correção do substrato, as melhores opções para induzir a floração são o ferti/peixe ou bokashi korin. Podem ser acompanhados de adubos 9 45 15 ou 4 14 8. Aplicações anuais são suficientes, sendo umas duas delas no verão e quatro no inverno, a estação preferida desse tipo de planta.

Dicas extras
*
As Cymbidiuns, de modo geral, adoram solos em decomposição;
* Por ser uma orquídea terrestre, os erros mais comuns são colocar casca de pinus ou toquinho como substrato;
* Retire, no mínimo, 30% das raízes velhas antes do replantio;
* Aprecia mudanças de temperatura, que induzem a floração;
* A adubação pode ser frequente, pois a Cymbidium gosta bastante!

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