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As samambaias são algumas das plantas mais conhecidas mesmo para quem não é familiarizado com a prática do cultivo. Geralmente cultivadas pendentemente, essas plantas se destacam nas varandas, corredores e interiores das casas, principalmente com suas espécies mais populares, como as avencas.

Avenca e aivenca foram nomes adotados para as plantas do gênero Adiantum e, ao contrário do que muitos pensam, são plantas vasculares pertencentes ao táxon das pteridófitas, algumas das características que definem as samambaias.

São espécies provenientes das florestas americanas e ao todo existem mais de 200 espécies do gênero.

Veja as dicas e cuidados para você plantar a sua avenca, conheça as principais espécies que compõem este gênero e como utilizá-la na decoração da sua casa. Confira tudo isso e muito mais a seguir!

Cuidados com a planta avenca
As plantas possuem características e necessidades distintas, conforme a sua espécie, algumas são fáceis de cultivar enquanto outras demandam maior atenção.

Para começar o cultivo da melhor maneira possível, nós separamos as dicas essenciais para que suas avencas possam se desenvolver adequadamente e prosperar.

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* Iluminação ideal para avenca
Nativa das florestas tropicais, desenvolvendo-se em meio às árvores e plantas muito maiores, as avencas crescem sob forte incidência de luz solar indireta, importante fator que contribui para a sua saúde e crescimento.

Para o melhor cultivo delas é importante que estejam em um local de meia-sombra, seja no interior da residência ou no exterior, de maneira que não estejam diretamente expostas ao sol. A incidência direta de luz solar, mesmo em dias a menos, poderá queimar suas folhas e matar alguns de seus ramos.

* Os melhores lugares da casa para deixar a avenca
Ao escolher o local de cultivo considere a exposição à umidade, luminosidade e ventos que seu espécime terá. Na sala, cozinha ou quarto, protegidas da exposição direta ao sol e dos ventos, elas apresentam melhor desenvolvimento, ainda assim precisam que o ambiente seja bem iluminado e arejado.

Embora ela possa se desenvolver no banheiro, e mesmo sendo comum, a luminosidade nesse local costuma ser mais baixa, e o excesso de umidade poderá encharcar o substrato da planta, atrair fungos e apodrecer sua raiz.

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* Temperatura ideal para avenca
Ainda que sua preferência seja pelo cultivo a meia-sombra, elas crescem melhor em regiões quentes. A temperatura ideal para o seu cultivo gira em torno dos 22° C, todavia ela se desenvolve bem mesmo com o termômetro batendo os 30°.

Durante o inverno gélido de algumas regiões, com temperaturas abaixo dos 13° C, a avenca, assim como a maioria das samambaias, fica mais frágil e propensa a danos causados pelo esfriamento do solo úmido e dos seus vasos condutores, procure mantê-la aquecida principalmente durante essas épocas.

* Rega da avenca
Devido às altas temperaturas em que as avencas crescem, assim como a necessidade de umidade no solo e em suas folhas, é comum que o intervalo entre uma rega e outra seja menor para esta planta, se comparada a outras espécies, tornando comum o apodrecimento de suas raízes pelo solo alagado.

O ciclo médio de irrigação desta planta é de 2 a 3 dias, porém não existe um padrão a ser seguido. O melhor momento de regá-la é quando a camada superficial do substrato está quase seca, isso pode ser percebido apenas observando o solo ou afundando o dedo nele para checar a umidade.

Durante o processo de irrigação, certifique-se de que todo o substrato tenha sido molhado e só pare quando começar a escorrer pelos furos do vaso. Quando as temperaturas estão elevadas ou o ambiente esteja seco, é recomendado borrifar água sobre suas folhas para compensar o clima a menos.

* Solo ideal para avenca
Como você já deve ter percebido, as aivencas têm preferência por solo úmido, não encharcado, mas elas também necessitam que ele seja rico em matéria orgânica e bem drenado. Desta forma, é importante que o substrato tenha:

- Pedriscos, argila expandida ou brita para fazer uma camada inferior ao solo, ela impede que pequenas poças se formem e prejudiquem as partes mais baixas da raiz;

- Terra fértil e porosa para viabilizar o plantio sem que o substrato fique encharcado.

- Areia, casca de pinus ou fibra de coco para aumentar a eficiência da drenagem.

- Esterco animal curtido ou Húmus para suprir a carência de matéria orgânica da planta.

* Adubos e substratos para avenca
Em relação à fertilização do substrato, são poucas as necessidades apresentadas por essa planta.

avenca

Caso opte pelo uso de fertilizantes industrializados, o NPK 10-10-10 atende muito bem sua demanda, porém você pode recorrer aos compostos orgânicos encontrados em sua própria casa:
- Borra de café: rico em nitrogênio, nutriente que proporciona o melhor desenvolvimento a este tipo de planta.

- Casca de ovo: fonte de cálcio, previne o surgimento de larvas e auxilia os ramos a se manterem firmes.

- Outros nutrientes: você também pode fazer o uso de outros adubos para nutrir o solo, como casca de frutas e vegetais.

* Manutenção e poda da avenca
Embora seja necessário atentar-se aos fatores ambientais predominantes no local em que a avenca esteja inserida, ela é de fácil manutenção.

As poucas podas de limpeza são necessárias para a extração de galhos secos, mortos ou contaminados, de modo a evitar a propagação de doenças e bactérias, mesmo que este não seja comum nesta planta.

- Vasos para plantar avenca
A escolha do vaso pode ser bem variável, mas independente do que escolher ele deve possuir furos suficientes para escoar a água e não acumular em seu interior, veja alguns vasos que você pode escolher para cultivar sua avenca:
- Vaso de barro: puxa muita água do solo de modo que é necessário reduzir o intervalo entre as regas.

- Vaso de plástico: embora não sejam os mais elegantes, eles ajudam o solo a permanecer úmido por mais tempo e assim reduzindo a frequência da irrigação.

- Vaso de fibra de coco: uma das melhores opções, além de auxiliar na drenagem ainda, proporciona nutrientes para o solo.

- Pragas e doenças da avenca
Todas as plantas estão propícias ao surgimento de pragas e doenças, inclusive as samambaias. Confira como prevenir os principais problemas que podem acometer esta espécie:
- Lagartas: elas surgem principalmente em cultivares que estão em ambientes abertos onde borboletas e outros insetos pousam para depositar seus ovos e larvas. Para prevenir o surgimento delas, você pode misturar casca de ovo triturada ao solo.

- Cochonilhas, pulgões e ácaro-aranha: ainda que sejam comuns em todas as plantas, borrifar um composto de sabão, água e óleo vegetal ajuda a prevenir o aparecimento dessas pragas. Aproveite para aplicar a mistura quando irrigar as suas folhas.

- Rizoma curto ou podre: a principal causa é o excesso de umidade no solo. Deve-se retirar os ramos e as partes do rizoma que estejam podres, realizar o replantio em novo substrato e irrigar a planta adequadamente para que não torne a ocorrer o mesmo problema.

- Folhas queimadas: deixar sua avenca diretamente exposta ao sol poderá queimar suas folhas. Procure cultivá-la onde tenha boa iluminação indireta.

- Folhas amareladas: embora algumas espécies do gênero possuem folhas mais amareladas que outras, quando esta tonalidade estiver mais acentuada que o normal pode indicar a baixa exposição a luminosidade natural.

- Propagação da avenca
As pteridófitas são caracterizadas principalmente por serem plantas vasculares, mas outro aspecto intrínseco a este grupo é a ausência de flores e sementes. Em meio a natureza, algumas espécies, como as aivencas, se propagam através de pequenos esporos, localizados atrás de suas folhas.

Esses esporos estouram quando maduros e germinam à terra em que caem. Embora esse processo seja natural, ele é inviável de ser praticado em ambiente residencial, de modo que a divisão de rizomas é mais simples e proporciona melhor resultado.

Veja como é feito:
* Retire sua avenca do vaso e limpe seu rizoma;
* Divida-o em dois com sua faca para poda de modo que ambos fiquem com algumas frondes, lembre-se de esterilizar as suas ferramentas de poda antes de cortar sua plantinha;
* Replante os rizomas evitando afundá-los demais no substrato;
* Irrigue bem após o plantio.

Tipos de avencas
O gênero Adiantum é formado por mais de 200 espécies de plantas, algumas bem populares e outras mais selvagens. Conheça 4 espécies de avenca para você cultivar na sua casa!

- Adiantum raddianum
Mais conhecida como avenca suíça, a Adiantum raddianum é uma das espécies mais populares do gênero. Seus ramos são mais firmes e crescem de maneira mais ereta que boa parte de suas irmãs, fazendo com que esta seja ideal para o cultivo em vasos e jardineiras.

Suas frondes, folhas subdivididas em folhinhas menores, possuem formato triangular e com bordas recortadas. São plantas pequenas, que chegam a ter no máximo 30 cm de altura e 15 cm de largura.

Adiantum peruvianum

-  Adiantum peruvianum
A Adiantum peruvianum é conhecida por suas folhas relativamente maiores que as demais espécies do gênero, rendendo-lhe a alcunha de avencão.

Suas frondes têm formato ovalado e levemente lanceoladas, similar a folhagem encontrada na maioria das plantas, suas bordas são levemente plissadas e sua cor varia entre tonalidades de um verde azulado e o amarelo. Perfeitas para o cultivo pendente ou em grandes vasos no chão.

Adiantum microphyllum

* Adiantum microphyllum
A fragilidade dos seus ramos e de sua folhagem é um dos pontos que merecem atenção na Adiantum microphyllum. Suas frondes são pequenas, muito numerosas e rendeu-lhe o seu nome mais popular, cabelo-de-anjo.

Essas folhas não possuem um formato definido, assim como as cores que vão do verde-escuro ao verde-claro. O mais comum é que sejam cultivadas pendentemente, recebendo mais destaque.

Adiantum tenerum

- Adiantum tenerum
Enquanto a maioria dessas plantas crescem no máximo 40 cm, a Adiantum tenerum pode chegar aos 90 cm de altura. Comumente criada de forma rasteira, esta samambaia é popularmente chamada avenca-crespa.

Sua folhagem assemelha-se a pequenos leques com sinuosas plissadas que recortam e marcam as suas extremidades.

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Delosperma consiste em cerca de duzentas espécies que na sua maioria são originárias de leste para a África do Sul.

Muitas espécies dentro da Delosperma também têm cápsulas higrocrásticas, que se abrem repetidamente quando molhadas, e fecham quando secas!

A planta-gelo, como revela o nome, é uma espécie suculenta que apresenta folhas que lembram pepino tipo picles, sendo perene e de grande valor ornamental.

As folhas são espessas, arredondadas e crescem em caules curtos. Além disso, tanto as folhas como os ramos apresentam tricomas (pêlos) curtos e rígidos, que mais se parecem com espinhos, mas são inofensivos.

Embora as folhas estejam cobertas com pêlos minúsculos, brancos e parecidos com espinhos, não há necessidade de se preocupar. Ao contrário de um cacto, os pêlos das plantas de picles são macios ao toque.

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Esses tricomas são glandulares, denotando pequenas vesículas repletas de água ao longo das superfícies, o que favorece a aparência de picles ou pepino do mar, dando brilho especial às folhas.

As flores da planta de gelo podem surgir na coloração branca, branca com o centro amarelo ou totalmente amarela. Elas lembram margaridas e costumam surgir na Primavera e Verão. Coloque o seu espécime no local mais brilhante possível.

Algumas horas de luz solar fora de pico serão altamente benéficas para a planta, pois reduzirá significativamente o risco de excesso de água e apodrecimento das raízes.

Devido à sua intolerância à luz fraca, evite colocar um em áreas onde um jornal não possa ser lido sem o uso de luz artificial.

Se comprou recentemente um Delosperma interior, é provável que não se tenha aclimatado à luz solar direta potencial que lhe vai dar.

Se estiver interessado em colocar o seu num ambiente mais brilhante, aumente gradualmente os níveis de luz ao longo de algumas semanas para evitar o risco de choque ambiental ou de queimadura solar.

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Água
Permitir que todo o solo seque entre as regas, reduzindo-o ainda mais para uma vez de poucas em poucas semanas no Outono e no Inverno.

Uma redução da água não só reforçará o período de dormência, como também contrariará o risco de apodrecimento das raízes devido aos dias mais curtos e noites mais frescas.

Os sintomas de excesso de rega incluem folhas rapidamente amareladas, murchas, folhas almiscaradas ou caule e morte de plantas.

Mais uma vez, estude onde está situado na sua casa. Se não receber luz brilhante ou luz aérea, é obrigatória uma recolocação para colocar o seu espécime de volta no caminho certo!

Em alternativa, os sintomas de falta de água incluem folhas deflacionadas, pouco ou nenhum crescimento e diminuição gradual da folhagem.

Não se esqueça de estudar o seu ambiente; uma posição que oferece demasiada luz solar secará o solo muito rapidamente e acabará por queimar as folhas da planta.

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Poda
Remover as folhas amarelas ou moribundas, e os detritos vegetais para encorajar melhores condições de crescimento.

Durante a poda, utilizar sempre utensílios ou tesouras limpas para reduzir a possibilidade de doenças bacterianas e fúngicas.

Nunca cortar através de tecido amarelado, pois isto pode causar mais danos, por exemplo, doenças ou infecções bacterianas.

Lembre-se de fazer incisões limpas, pois feridas demasiado danificadas podem chocar a planta, causando um crescimento enfraquecido e um declínio na saúde.

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Dipladênia é uma planta da categoria das trepadeiras, suas flores têm formato de trombeta e as cores podem variar entre branco, rosa, vermelho, amarelo e até alaranjado, dependendo da mistura entre as espécies.

O aroma expelido pelas flores é suave e delicado e, por ser uma trepadeira, ela é perfeita para decorar portões, muros ou paredes, desde que tenha um suporte para se agarrar. Ela é originária da América do Sul, gostando muito do clima tropical e temperaturas quentes.

Suas flores desabrocham no verão, que é a estação onde fica mais radiante. Por gostar do calor, não é uma planta muito indicada para lugares frios, onde ainda podem florescer, mas por um período mais curto de tempo.

Informações básicas da Dipladênia
A Dipladênia é originária da Brasil, como já havíamos comentado, e tem como um de seus nomes populares jasmim-brasileiro, pois o jasmim é uma planta também da categoria das trepadeiras, mas é originário da Ásia.

O tamanho das dipladênias pode variar bastante, tudo vai depender de onde ela é plantada e da superfície em que vai se agarrar enquanto cresce. Seu ciclo de vida é perene, ou seja, ela tem uma longa durabilidade, podendo ficar anos sem precisar ser replantada.

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Como cuidar da Dipladênia
Nesta parte do artigo, você vai aprender sobre como cuidar da sua Dipladênia, desde qual o melhor local para mantê-la até de quanto em quanto tempo é preciso regá-la. Saiba tudo sobre como cuidar dessa linda espécie de trepadeira, sua planta vai te agradecer!

* Lugar para plantar a dipladênia
Como a Dipladênia é uma planta tropical ela deve ficar em lugares quentes e de bastante luminosidade, mas não diretamente em contato com a luz do sol. Se você mantém a sua dentro de casa, deixe-a perto de algum vidro por onde entre luz, mas não próximo a janelas.

Evite correntes de ar, onde possam haver mudanças bruscas na temperatura e, em dias quentes, a mantenha sempre longe de ventiladores e ar condicionados. Isso vai manter sua planta aquecida e mais propensa a florescer.

* A frequência de regas da dipladênia
Regar uma planta Dipladênia é algo que deve ser feito com frequência, principalmente no verão, quando a terra seca com mais rapidez. Em épocas quentes, ela deve ser regada pelo menos 3 vezes por semana, e no restante do ano entre cada 7 a 10 dias.

Regar demais pode ser um problema, pois o excesso de água pode ocasionar danos para a planta. Por isso, sempre que surgir a dúvida de se já está na hora, pegue um palito de madeira que tenha um bom comprimento (uma dica é usar aqueles espetinhos de churrasco) e perfure a terra, se o palito sair seco, é hora de regar novamente.

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* Frequência de adubação para dipladênia
Vamos agora para a parte da alimentação da planta, algo essencial para você manter sua planta linda e saudável.

A Dipladênia não requer muita alimentação, uma boa opção é usar fertilizantes de lenta absorção no início da primavera, antes da estação de crescimento da planta.

Esse tipo de fertilizante libera seus nutrientes lentamente, atrasando sua disponibilidade para absorção e formando uma sincronia com as necessidades nutricionais da planta, assim, quando chegar a época de florescer, ela já vai estar preparada para receber todos os nutrientes necessários.

A frequência indicada para a adubação é de uma a duas vezes por mês, podendo ser alimentada também com fertilizantes líquidos próprios para plantas no verão, nunca a alimentando no inverno.

* Tipo de substrato para usar na dipladênia
Outro quesito importante é saber o tipo certo de substrato para usar quando for plantar sua Dipladênia. A melhor combinação seria de turfa preta, que nada mais é do que um material fóssil, originado a partir da decomposição de restos vegetais, com fibra de coco ou areia de rio, divididos em partes iguais.

A Turfa preta pode ser comprada em qualquer site de fertilizantes ou encontrado em áreas alagadiças como várzeas de rios ou planícies, o mesmo para a fibra de coco, que é achada facilmente nos sites de venda. Já a areia de rio é um  pouco mais difícil de se encontrar online.

* A poda da dipladênia
O melhor momento para a poda é no final do inverno ou início da primavera, pois, como a Dipladênia floresce mais no verão, de junho a outubro ela já vai estar preparada e saldável para crescer novamente.

A manutenção deve ser feita cortando os caules que cresceram em demasia ou os que estão muito enfraquecidos. Todas as flores murchas também devem ser removidas da planta, dando espaço para novas flores brotarem.

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* Reprodução da dipladênia
Se você gosta da sua Dipladênia e quer reproduzi-la, basta semeá-la na primavera. Para tanto, retire da planta uma videira madura e remova todas as folhas ao redor dela.

Em seguida, lave a seiva (líquido presente no caule da planta) e mergulhe o caule cortado em enraizador em pó, encontrado facilmente em sites de venda na internet.

Com o corte já seco, coloque-o em um vaso já preparado com o substrato correto, mostrado anteriormente, e leve para um local quente, onde exista bastante claridade. Se a planta for mantida ao ar livre, uma estufa é o local ideal, pois como ela acabou de ser replantada está extremamente frágil e precisa de um cuidado especial.

Caso queira mantê-la dentro de casa, a dica é deixá-la voltada para leste, em um local que se mantenha presente a luz do sol. Lembre sempre de manter o solo úmido, borrifando um pouco de água até a planta criar raízes.

* As pragas e doenças da dipladênia
Infelizmente as Dipladênias são plantas propícias a pragas como qualquer outra, sendo as mais comuns para ela os ácaros e os pulgões. Essas pragas podem ser removidas pulverizando sabão inseticida sobre a elas.

Além disso, a planta também pode chegar a desenvolver doenças fúngicas, que podem ser tratadas usando um fungicida, impedindo assim, a propagação dessa praga.

Tome muito cuidado ao manusear a Dipladênia, pois sua seiva, em contato com a pele pode causar irritação, por isso, sempre utilize luvas de proteção. O mesmo serve para quando for usar o inseticida, use máscara e equipamentos de proteção, evite o contato com olhos e boca e a inalação do produto.

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* Como ter uma dipladênia no inverno
Manter qualquer planta viva e saudável durante o inverno já é uma tarefa difícil, mas manter uma planta amante do verão, é ainda pior. Por isso, nesta fria estação, todo cuidado com a Dipladênia é pouco.

Como sabemos, a umidade cai muito no inverno, por isso sempre mantenha bacias com água ao redor da planta, para que não lhe falte umidade. Não borrife água diretamente nela, pois isso pode obstruir a respiração e sufocá-la.

Outra dica é usar cobertores térmicos de algodão específicos para plantas, assim ela se manterá aquecida. Uma ultima dica é regá-la com água morna, nunca fria, do contrário você pode acabar congelando as raízes da planta.

E claro, durante o inverno, a melhor opção é manter sua plantinha em uma estufa climatizada, onde ela vai estar bem mais protegida do frio.

As características da dipladênia
Você sabia que a Dipladênia pode ser tóxica? Pois é. Mesmo tendo um nível baixo de toxicidade, se for ingerida, pode causar reações colaterais. Veja mais a seguir!

* Morfologia da dipladênia
As plantas da espécie Dipladênia não tem um tronco propriamente dito, por isso são classificadas como trepadeiras, e seus caules são finos, o que prejudica na sustentação da planta. Dessa forma, é sempre bom deixar um suporte próximo, principalmente na fase de crescimento, para ela ter onde escalar.

Suas folhas são perenes e de um verde vivo. São ótimas para decorações externas, mas também ficam lindas em um vasinho menor para enfeitar a casa, lembrando sempre de fazer a poda para que não cresçam muito.

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* As flores da dipladênia
A flores da Dipladênia tem formato de trombeta e se assemelham muito às flores da Rosa do Deserto. Sua fragrância é suave e as cores mais comuns são rosa com o centro amarelado.

Podem ser também vermelhas ou completamente amarelas. Em casos de mistura, podem se formar flores de coloração alaranjada. O diâmetro de uma flor da planta pode chegar a 10 cm, sendo considerada uma flor robusta.

* Toxicidade da dipladênia
Como já foi comentado anteriormente, a planta Dipladênia contém uma certa toxicidade. Segundo a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais (ASPCA), esse tipo de espécie não está incluído na lista de plantas consideráveis venenosas e altamente tóxicas para a categoria de animais pequenos, como cães e gatos.

Ou seja, se por acaso seu animalzinho de estimação ou até seu filho pequeno acabarem ingerindo algumas folhas da Dipladênia, isso irá fazer mal mas não levará a óbito, a não ser que ingerida em grandes quantidades, o que pode agravar o caso de saúde.

Poucas quantidades da planta no organismo podem causar desconfortos abdominais, vômito e diarréia. Os sintomas são mais fortes em animais e crianças por serem mais frágeis e terem o estômago mais fraco.

* O látex da Dipladênia
Acabamos de falar sobre a seiva da planta Dipladênia e sobre sua toxicidade. Esse líquido leitoso que sai dela assim que cortada, é de onde é extraído o látex. O látex é um produto retirado de árvores e plantas, utilizado nas indústrias para a fabricação de luvas e drenos cirúrgicos.

Mas temos que tomar cuidado com as plantas que contém essa substância, pois todas são tóxicas, umas mais que outras. Por isso, os materiais confeccionados a base de látex podem causar alergias em contato com a pele.

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* Uso da dipladênia no paisagismo
Na última seção deste artigo, falaremos do sucesso que a Dipladênia faz no paisagismo. Além de ser linda, a planta é resistente a altas temperaturas, podendo ficar ao ar livre, já que ela aguenta bem o sol em suas folhas.

Suas flores brotam desde cedo e duram muito tempo, florescendo bastante no verão, primavera e até outono, dependendo do clima da estação. Se bem cuidada e protegida, floresce no inverno também.

Por ser trepadeira, a Dipladênia é perfeita para decorar grades, treliças, arcos e cercas. Assim, possui grande valor paisagístico, sendo muito utilizada em jardins e fachadas.

Obs.: Por conta da sua toxicidade, sempre a mantenha longe do alcance de animas e crianças. Fazendo isso, você poderá aproveitar sua plantinha com muito mais segurança.

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crassula ovata

A planta jade, também conhecida cientificamente por Crassula ovata, é uma espécie de suculenta pertencente à família Crassulaceae. Originária da África do Sul, a planta é conhecida por sua beleza exuberante, de folhagens e floração ornamental.

Possui caule ramificado, folhas ovaladas, suculentas, com cor verde-jade que, ao sol pleno, pode adquirir bordas avermelhadas em um degradê. As flores, por sua vez, são estreladas, que se apresentam na coloração branca ou rosa, com um suave perfume.

A planta jade é bastante requisitada tanto pelos amantes das suculentas quanto por jardineiros iniciantes, pois possuem um caráter rústico, ou seja, são fáceis de cuidar. Portanto, reunimos para você em nosso conteúdo todas as dicas de cuidados com a suculenta, de modo que haja um desenvolvimento e floração de sucesso.

Luminosidade e irrigação
A planta jade possui boa adaptabilidade nos diferentes tipos de ambiente. Como já mencionado, ao estarem em contato direto com o sol podem adquirir uma borda avermelhada.

Apesar de poder estar em iluminação plena, é importante ressaltar que o excesso de iluminação pode ressecar o substrato mais rapidamente, necessitando de mais regas.

Desta maneira, o mais indicado é deixar a suculenta jade em meia-sombra, podendo, assim, estar em ambientes internos, desde que próxima às janelas para receber a iluminação indireta.

A rega, por sua vez, deve ser controlada. Por ser suculenta, a espécie possui capacidade de armazenar água em suas folhagens, assim, o excesso de água pode prejudicar a planta.

Nesse sentido, solos extremamente úmidos ou encharcados podem levar ao apodrecimento das raízes devido ao aparecimento de fungos. Portanto, molhe-as apenas quando o substrato se apresentar seco.

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Vaso e substrato
Para quem deseja fazer o plantio ou replantio da jade em vasos, é essencial preparar os recipientes adequadamente. Logo, os vasos devem conter perfurações em sua base, de modo que haja o escoamento da água da irrigação.

Ademais, ao fundo do vaso, você deve acrescentar uma camada de drenagem, feita com argila expandida ou pequenas britas de jardim. Por cima da camada, é indicado também colocar uma manta geotêxtil (bidim) para evitar a passagem de pedriscos e substrato para o fundo do vaso.

Ademais, o substrato deve ser leve, fértil, aerado, com textura arenosa e  boa drenagem, imitando o seu habitat. Você pode comprar o substrato já pronto para suculentas em floriculturas, mas, também pode prepará-lo utilizando duas partes de areia para uma parte de terra vegetal, e um pouco de perlita.

Assim, misture tudo e acrescente ao vaso, adicionando posteriormente a muda ou fazendo o replantio.

Manejo e mudas da jade
Após realizar o plantio da jade, algumas dicas de manejo são essenciais para manter a beleza da planta. Assim, você pode realizar podas de limpeza, removendo galhos secos, folhagens amareladas ou doentes.

Ademais, a planta deve ser sempre movida para um recipiente maior ao longo do seu crescimento, para um pleno desenvolvimento do seu sistema radicular. Além disso, aposte em adubações a cada 2 ou 3 meses, utilizando algum composto orgânico, como borra de café, casca de ovo triturada, húmus de minhoca, por exemplo.

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Floração da jade
Após descobrir todos os cuidados com a planta jade, é hora de saber quando a espécie floresce. Logo, a floração da espécie ocorre entre o inverno e a primavera, portanto, atente-se ao calendário para observar esse período.

Uma dica é realizar a adubação da planta também durante a floração, potencializando o crescimento das flores.

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