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barba-de-serpente

A barba-de-serpente é uma planta herbácea, de ciclo perene, estolonífera e de folhagem ornamental, pertencente à família das Ruscaceae.

Semelhante a uma gramínea, ela cresce em tufos (touceiras) baixos — de 20 a 40 cm de altura,  e apresenta folhas longas e estreitas como fitas, coriáceas, glabras e recurvadas.

Nativa da Ásia, mais precisamente da China e Japão, apresenta coloração verde-escura em sua espécie típica, embora a forma mais ornamental e difundida seja a variegada, cujas folhas apresentam estrias branco-creme ou amarelo-pálido.

As inflorescências surgem no verão, em espigas com flores delicadas, em forma de sino, brancas ou arroxeadas. Embora belas, são pequenas e possuem importância ornamental secundária. Após a floração pode formar belos frutinhos do tipo baga, oblongos, de cor violácea a azul.

Ophiopogon jaburan

A barba-de-serpente no paisagismo
No paisagismo, a barba-de-serpente é uma ótima opção para forrações, em locais ensolarados ou semi-sombreados, como sob a copa das árvores, por exemplo. Também pode ser utilizada como bordadura, indicando caminhos e demarcando canteiros.

O aspecto recurvado e pendente de suas folhas combina com cultivo em vasos e jardineiras, enfeitando varandas e pátios. As espigas com os frutos arroxeados podem ser colhidas para compor belos arranjos florais com outras espécies.

barba-de-serpente

O cultivo da Barba-de-serpente
A barba-de-serpente deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Reduzir a rega durante o inverno.

Tolera geadas e o frio do inverno subtropical. Rústica, é pouco exigente em manutenção. Na primavera-verão usar um fertilizante liquido NPK na proporção 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante.

Sempre regar primeiro antes de fertilizar, a fim evitar queimar as raízes. Não necessita podas. Pode ser plantada em regiões litorâneas. Multiplica-se por divisão das touceiras ou mais raramente por sementes.

floresta magica

Arundina-bambusifolia

A orquídea bambu é a aposta certa caso queira um jardim decorado e lindo. Pois o colorido dessas orquídeas terrestres é o que fará toda a diferença. Além é claro de sua altura que pode chegar a 2,5 m. Isso é o grande diferencial da orquídea bambu para as demais.

Já que seu caule, por ser grande, é também muito parecido com a estrutura de um bambu. Assim fica fácil de entender o porquê desse nome.

Original do sudeste da Ásia, essas plantas eram facilmente encontradas em lugares como China, Indonésia, Malásia, Sri Lanka e Himalaia. Apesar de hoje estarem quase extintas nessas regiões, ela é muito comercializada em diversos lugares, sendo fácil encontrar em orquidários.

Outro diferencial da orquídea bambu para o seu jardim são as flores. Ela agrega um visual lindo ao ambiente ao mesmo tempo em que pode ter floração sem data fixa. Ou seja, é possível ter o colorido das flores quase o ano todo. Sendo que elas ficam abertas entre 3 a 7 dias e chegam a ter cerca de 9 cm.

Agora que já conhece um pouco mais sobre essas lindas orquídeas leia o artigo até o final, pois você irá aprender como cuidar delas e ainda tenho uma dica especial para te dar!

Arundina-bambusifolia

Como cuidar da orquídea Bambu
Apesar de ser uma espécie muito resistente e fácil de se cultivar, é preciso saber como fazer isso do jeito certo.

Está tudo bem se você não tem nenhum conhecimento sobre como cuidar de orquídeas, pois o passo a passo a seguir irá te ajudar.

A primeira coisa que você precisa saber sobre como cuidar da orquídea bambu é que, assim como outras orquídeas terrestres, ela gosta muito de luz e tem ótima resistência ao sol. Mas apesar de ser de fácil cultivo, é preciso ter um cuidado especial com ela. Principalmente se você já cultiva outras orquídeas.

Pois cultivar uma orquídea bambu é diferente das outras orquídeas. Então vamos ver então os principais cuidados que você deve ter com ela.

1 – Temperatura e Luz
Ao contrário de outras orquídeas como a Phalaenopsis e a Vanda, as orquídeas bambu aguentam sol direto nelas. A luz é inclusive um dos fatores importantes para seu bom cultivo. Pois você deve fornecer a ela a quantidade certa para que ela seja saudável. Você deve portanto ter certeza de que a sua orquídea bambu esteja recebendo sol direto.

Caso elas sejam plantadas em um lugar onde não haja sol elas podem se curvar em busca de luz e ficará com um aspecto feio. Portanto garanta que a luz esteja indo direto nela. Além disso, outro ponto importante para se preocupar é a temperatura do ambiente em que ela está.

Por ser de uma origem tropical, a orquídea bambu gosta de uma temperatura alta por volta de 25ºC a 30ºC.

Apesar disso, elas podem viver em um ambiente mais frio e com menos luz, mas não é o indicado na maioria dos casos.

Por fim, sabemos que durante a noite faz mais frio, mas isso não é um grande problema. Apenas evite que a sua orquídea bambu esteja em um local onde haja geada.

2 – Substrato ideal
Antes de aprender como plantar sua orquídea bambu é preciso saber qual o substrato ideal para ela.

Para essa orquídea o melhor são os substratos que sejam ricos em matérias orgânicas e que possua uma boa drenagem de água. Assim elas irão desenvolver boas raízes que irão ajudá-la a obter energia.

As melhores opções de substrato para as orquídeas bambu são terra, areia (evite colocar muito, pois esquenta as raízes), húmus e por fim compostos orgânicos.

Arundina bambusifolia

3 – Adubação
Você deve ter muito cuidado com para adubar a orquídea bambu, pois o excesso pode causar manchas nas folhas. Portanto fique atenta a isso.

É recomendado dois tipos de adubação para a orquídea bambu. O primeiro é o adubo orgânico que deve ser renovado a cada dois meses.

Já o adubo químico ideal é o NPK 10 52 10, pois irá ajudar tanto as raízes quanto as flores.

4 – Onde plantar a orquídea Bambu
Assim como as demais orquídeas terrestres, a orquídea bambu deve ser plantada em terra com muita matéria orgânica.

Caso queira plantar ela em um vaso, escolha um vaso grande para que sua raiz tenha espaço para se desenvolver. O local certo será muito importante para que sua orquídea se desenvolva de maneira saudável, pois como já vimos precisa ser um lugar onde bata sol. Um lugar com muito vento também deve ser evitado.

Se for plantar ela no jardim, escolha por um local com sol mais próximo ao revestimento da parede e muros. Assim ela irá se desenvolver melhor e você terá seu jardim verdinho!

5 – Como fazer mudas da orquídea Bambu
Antes de pensar em reproduzir sua orquídea bambu, é preciso que você cuide muito bem dela. Assim ela irá produzir mudas que é o jeito mais fácil de reproduzir uma delas.

O outro modo de realizar uma reprodução desta orquídea é por sementes, mas é o jeito mais demorado e complicado, pois as sementes são pequenas e difíceis de cultivar. Portanto, gerar mudar é o ideal para a reprodução.

Como disse antes, as mudas só irão aparecer caso você cuide muito bem de sua orquídea. Após aparecer a primeira muda, espere que ela tenha entre 2 a 3 raízes para retirá-la da planta.

Após isso, plante a muda em um outro vaso com terra e com os substratos certos. Coloque o vaso em um local um pouco sombreado, mas não muito.

Por fim cuide dela até que gere suas primeiras flores, o que pode demorar entre 1 ou 2 anos.

arundina-graminifolia

6 – Como regar a orquídea Bambu
Apesar da orquídea bambu gostar muito de água você não deve exagerar. Pois o excesso irá fazer mal a ela.

Nos dias mais quentes de verão é importante lembrar de regar todos os dias. Mas nos dias com uma temperatura menor você pode regá-las em dias alternados.

Caso não tenha certeza se é a hora certa para regar, verifique o solo. Caso ele esteja seco é hora de regar. Use a parte da manhã ou o fim da tarde para regar sua orquídea bambu, pois são os melhores horários.

Evite sempre regar durante o sol forte, pois isso poderá cozinhar as raízes da planta.

7 – Doenças e pragas
Assim como qualquer outra planta essa orquídea também sofre com pragas e doenças.

Há dois problemas que são mais comuns na orquídea bambu. São eles: Folhas amareladas devido a falta de nutrientes, excesso de sol ou falta de água. E manchas redondas que são causadas por fungos. Para combatê-los use fungicidas.

orquidea-bambu

Dica Especial
Floração na Orquídea Bambu
Como vimos as flores desta orquídea é um dos seus grandes diferenciais para um jardim lindo.

Para te ajudar a ter uma floração especial essa dica para você que é sobre a poda. A poda é feita para que as orquídeas tenham uma boa floração no ano seguinte.

Assim utilize uma tesoura adequada e fique preparada, pois no caso da orquídea bambu você deve realizar a poda logo após a floração.

Após a floração retire apenas as hastes florais mais velhas de sua orquídea. Isso já será o suficiente para trazer mais força e beleza aos futuros brotos.

banconolago

Clivia-miniata

A clívia é uma das plantas indicadas para quem está começando na jardinagem, pois apresenta facilidade de florescimento e não demanda muitos cuidados. Além disso, quando essa planta tem qualquer problema produz alertas visíveis que ajudam a identificar a necessidade de socorro.

Exatamente pela facilidade de manutenção a Clíva, que é nativa da África do Sul, está presente em praças e parques públicos. O gênero Clivia conta com apenas quatro espécies e faz uma homenagem ao avô da duquesa de Northumberland, no Reino Unido, dono das estufas em que essas exóticas flores floresceram pela primeira vez.

O auge do florescimento de espécies de clivia é no verão, as flores começam a se abrir no fim da primavera dando origem a lindos buquês de coloração alaranjada. Quando em grupos criam um lindo efeito dando origem a canteiros quando a meia sombra. C

Conhecendo a Planta Clívia
Trata-se de uma espécie herbácea, rizomatosa e perene que pode alcançar até 0,60 metros de altura. As flores dessas plantas podem chegar a até 0,80 metros de altura. Dificilmente os rizomas se tornam aéreos, algo mais comum em plantas velhas, geralmente são bem compactos. Suas folhas são estreitas tendo entre 5 e 7 cm de largura e podendo chegar a até 1,0 metros de comprimento.

Quanto à cor, as folhas, tem tonalidade verde-escura sendo lisas e coriáceas. Possui flores vistosas de cor alaranjada intensa, apresentam gargantas amarelas. As flores estão dispostas em inflorescência do tipo umbela e quando há um número considerável de flores dá origem à forma de uma cabeça.

Depois da floração a clívia dá origem a frutos do tipo baga carnosa com aproximadamente 20 sementes que são em geral viáveis. Essa planta gosta de climas mais amenos como das regiões Sul e Sudeste.

Clivia-miniata

Como cuidar da planta Clívia
Como mencionamos plantas do gênero clívia tendem a ser muito fáceis de cuidar, pois não demandam muitos cuidados diários. Além disso, quando essas plantas estão com algum problema costumam emitir sinais de alerta bem visíveis. O ideal é cultivar essas plantas em clima ameno e com solo úmido. Fique atento apenas para não deixar água parada no ‘olho’ da planta.

Você saberá que está regando excessivamente uma planta clívia se ela passar a apresentar manchas amareladas em suas folhas. Aos poucos esse acúmulo excessivo de água pode fazer com que as raízes apodreçam. Se o problema for sombra em excesso você perceberá que as folhas estão se partindo verticalmente. A haste ficará longa e terá poucas flores.

Quando as plantas clívia não florescem na primavera significa que receberam muita água durante o inverno. Para ajuda-las a florescer é interessante deixa-las mais secas nos meses de temperaturas mais baixas. A irrigação padrão (duas a três vezes na semana) deve ser retomada quando a planta apresenta haste de 15 cm. Um cuidado que garantirá que a clívia apresente floração perfeita por muitos anos.

Como plantar Clívia
As plantas do gênero clívia podem ser cultivadas em recipientes ou canteiros que devem estar sempre a meia sombra. A seguir vamos explicar como fazer o plantio em canteiros e em vasos.

– Como plantar em canteiros
Quem deseja cultivar as suas plantas clívia em canteiros deve iniciar o processo revolvendo bem a terra. Em seguida adicione em torno de 3 kg/m2 de adubo de animal de curral (deverá estar bem curtido) junto com composto orgânico de folhas. Atenção que deverá estar bem misturado.

As mudas deverão ser plantadas com espaçamento de 50 cm entre si. Regue abundantemente e mantenha as regas regulares para manter o solo do canteiro com alguma umidade.

– Como plantar em vasos
O plantio em vasos deve ser feito após a aplicação de impermeabilizador asfáltico, aguarde que seque bem. O furo de drenagem deverá estar bem protegido com cascalho, brita, areia úmida e cacos de vasos. Se desejar poderá fazer a substituição da geomanta.

Num recipiente mistura 1 parte de esterco de animal curtido com 4 partes de composto orgânico e 1 parte de areia. Uma parte deverá ser colocada no fundo, adicione então o torrão da planta e faça o preenchimento das laterais com a mistura. Regue abundantemente. Aos poucos a sua planta começará a dar sinais de florescimento e irá enfeitar a sua casa ou jardim.

– Como adubar Clívia
O ideal é fazer adubação de reposição com adubo granulado tipo NPK com fórmula de 4-14-8 no começo da primavera e depois de florescer. Adicione uma colher de sopa previamente diluída num litro de água. A proporção de nutrientes do adubo é essencial para dar à planta aquilo de que ela precisa.

Faça isso um dia antes de regar o canteiro ou o vaso. Isso dará origem a um bulbo de umidade no entorno das raízes. No dia seguinte você deverá regar com água e nutrientes dissolvidos. Isso possibilita que os nutrientes alcancem as raízes com mais facilidade.

clívia

Como obter mudas de Clívia
Como as raízes da clívia são superficiais se adapta bem a vasos, no entanto, é importante dizer que não se dá bem com transplantes. A adição de nutrientes ao solo deve ser feito preferencialmente com adubo diluído em água de forma que possa ser incorporado durante as regas.

Assim que acabar a floração você deverá remover as mudas dividindo então a touceira, esse é um método de propagação mais eficiente e prático do que esperar que as sementes germinem sozinhas. Com os cuidados certos você poderá ter lindas flores de tonalidade laranja para enfeitar a sua casa e os seus canteiros.

Clívia no paisagismo
Essas plantas são perfeitas para canteiros extensos e estreitos em especial aqueles que ficam sob janelas de casas e empresas em que o arbusto ultrapassa o nível das janelas reduzindo assim a luminosidade na parte de dentro.

Recomenda-se para locais que estejam a meia sombra ou então com orientação para leste, pois assim o sol da manhã não se mostra tão intenso. Lembre-se que a meia sombra é uma condição relevante para as plantas clívia.

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Muitas pessoas ficam com dúvidas sobre o manejo adequado para o inverno, estação em algumas espécies de flores costumam sofrer.

Neste post tem a explicação sobre fatores que merecem atenção e apresentamos dicas de como cuidar de orquídeas de diferentes gêneros, principalmente nas baixas temperaturas.

Queda de temperatura
Quando pensamos nos efeitos da estação mais fria do ano sobre nossas orquídeas, a primeira preocupação é quanto aos malefícios causados pela queda de temperatura.

De fato, como muitas das orquídeas apreciadas pelos colecionadores são originárias de regiões de clima tropical, é preciso ter cuidado com o excesso de frio.

Orquídeas do gênero Vanda, por exemplo, sofrem bastante neste período, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. É comum que os cultivadores domésticos de Vanda abriguem suas plantas dentro de casa, durante as noites frias de inverno.

Com as baixas temperaturas, as Vandas interrompem seu crescimento e suas florações podem ser prejudicadas.

No entanto, o que muitos se esquecem é que o frio pode ser benéfico para o ciclo de vida de muitas orquídeas. Representantes dos gêneros Cymbidium e Dendrobium, por exemplo, necessitam passar por uma queda de temperatura, durante o outono/inverno, para que suas florações ocorram.

Trata-se de um sinal climático para que a fisiologia da planta inicie o processo de produzir flores, no lugar do crescimento vegetativo.

Bulbophyllum eberhardtii

Regas
Com o declínio das temperaturas, durante o inverno, é natural que a planta perca menos água, através da transpiração. Além disso, a evaporação da água presente no substrato também diminui. Combinados, esses fatores obrigam o cultivador a tomar cuidados redobrados com as regas das orquídeas.

Se forem mantidas na mesma frequência da primavera/verão, as irrigações podem se tornar excessivas, favorecendo a proliferação de bactérias e fungos nocivos.

Determinadas orquídeas necessitam de uma diminuição no fornecimento de água durante o inverno. Trata-se de uma técnica denominada stress hídrico, na qual a rega é drasticamente reduzida.

Diversas espécies e híbridos do gênero Dendrobium não florescem adequadamente se forem regadas normalmente durante o inverno.

Cymbidium_insigne

Dormência
Não é uma regra geral, mas muitas orquídeas entram em dormência no inverno. As baixas temperaturas fazem com que as plantas diminuam seu metabolismo, o que as leva a interromperem o crescimento. Consequentemente, a necessidade de água e nutrientes, nesta época do ano, torna-se bastante reduzida.

No entanto, é sempre bom termos em mente que alguns gêneros de orquídeas, como Cymbidium, apresentam o ápice da floração justamente no inverno. Neste caso, as regas não podem ser diminuídas, já que o processo requer água e nutrientes.

Bulbophyllum_1

Cuidados diferenciados
Em vista das variáveis inerentes a cada gênero de orquídea, é importante fazermos uma separação no local de cultivo, de modo a delimitar quais orquídeas serão submetidas a um stress hídrico, aquelas que terão a adubação suspensa, bem como quais terão os cuidados mantidos da forma usual.

janela-café

É durante o inverno que se faz mais necessário um cultivo personalizado para cada grupo de orquídeas.