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A bromélia é uma planta pertencente à família Bromeliaceae. É uma família bem grande, compreendendo 1400 espécies.

Elas são plantas herbáceas de folhas ora largas ora estreitas, lisas ou serrilhadas, por vezes com espinhos, de cor verde, vermelhas, vinho, variegadas, com manchas, listras e pintas.

Só florescem uma vez somente no estado adulto, depois emitem filhotes e terminam o ciclo.
As flores variam conforme a espécie e o gênero, mas são pequenas e podem apresentar-se saindo de espigas (Tillandsia) em rácemos (Aechmea) ou no centro da roseta de folhas (Nidularium).

São em sua grande maioria epífitas, vivendo em árvores numa evolução avançada, mas encontramos também rupícolas crescendo sobre rochas (Dyckia marítima) ou terrestres (Alcantarea).

Dyckia

Dicas para ter sucesso com as bromélias:
* Se as folhas novas são mais longas em relação às mais antigas, o local de cultivo tem sombra demais. Também se a cor das folhas fica somente verde, perdendo o colorido.

* Se as folhas começam a apresentar sinais e manchas pretas há água demais na muda.

* Se aparecerem manchas secas nas folhas, a planta pode ter queimado com sol, também pode ter sido regada e a água agiu como lente sob o sol, queimando a folha.

* Adubação demais pode apresentar sintomas parecidos, mas a queimadura começará nas pontas da folhas.

As bromélias espinhentas, rígidas e de folhas estreitas, folhas cinzentas, avermelhadas ou com centro avermelhado apreciam mais luz, algumas podem receber sol direto pela manhã ou fim da tarde.

As de folhas macias, verdes, apreciam locais à meia sombra. A luz das 13 até às 16 horas, principalmente no verão pode quase paralisar o crescimento da planta.

Tillandsia fasciculata

É  costume em floriculturas falarem de “bromélia de sol”, na verdade são poucas que apreciam muito sol, na mata onde estão fixas nos troncos elas não tem opção e por fotografias pode-se ver o estado das folhas, muito danificadas, queimadas e judiadas.

Se receberem a luz do sol filtrado por folhagens das árvores, sob arbustos, protegidas do sol forte demais, com certeza ficarão mais bonitas.
Sabe-se que a bromélia recebeu sol demais quando as folhas começam a amarelar, o verde fica mais claro, podendo, em casos graves, ficar ressecadas e queimadas.”

Pragas
As pragas mais comuns às bromélias também são as mesmas das outras plantas ornamentais, como cochonilhas, pulgões, aranha vermelha, lesmas e lagartas.

A aplicação de sulfato de nicotina ou óleo de nim é uma solução ecológica e eficiente. Podemos controlar as lesmas com uso de iscas atrativas em potes no canteiro ou viveiro.

Para canteiros em casa, espalhar cinza de lareira ou fogão ao redor, não prejudica as plantas e repele as lesmas. Ambientes úmidos em viveiros são lugares para aparecimento de fungos.

A opção de usar fungicidas é de cada viveirista, mas o amador deve evitar. São venenos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente.

Quando notar aparecimento de fungos, retire do local a planta para evitar transmissão à produção, lavar com água e sabão as folhas (sabão comum) enxaguando bem e deixa-la à sombra de quarentena. O uso de chá de alho costuma ser eficiente.

Aechmea

As flores das Bromélias
Quando atinge o estado adulto as bromélias florescem, algumas levam 3 anos (Guzmania e Billbergia) outras até 20 anos (Alcantarea).

Pode-se induzir o florescimento como os cultivadores de abacaxi, com a aplicação no centro da roseta de um ácido que libera etileno. Daí vem a crença de que colocando uma maçã junto à uma bromélia ela florescerá, pois a maçã amadurece e destila etileno.

As flores das bromélias são completas, isto é, tem os órgãos masculinos e femininos na mesma flor. O conjunto de flores é chamado de inflorescência e pode ter diversas formas.

Em espiga, com brácteas vistosas (Tillandsia), dentro da roseta (Guzmania) e em rácemo (Aechmea). As folhas ao redor da inflorescência são mais coloridas e de cor mais intensa quando está por florescer.

Ao ser polinizada a flor formará o fruto, que pode ser semeado. Insetos fazem o trabalho de polinização e a reprodução cruzada entre flores de plantas diferentes ocorre na maior parte das vezes, aumentando a diversidade e sobrevivência no habitat.

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As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

No caso da desidratação da orquídea o processo é bem mais fácil e simples, basta usar soro, aquele que compramos em farmácia e pronto.

Um pacote de soro deverá ser diluído em água, observe as instruções da bula. Outra alternativa é fazer o soro caseiro, a receita da água, açúcar e sal. Com um borrifador você poderá aplicar o líquido na orquídea e recuperá-la em poucos dias.

O soro deverá ser borrifado pelo menos durante 15 dias e observe se o tempo foi necessário ou ainda é melhor esticar o “tratamento” por mais uns dias.

No caso da recuperação de uma orquídea que perdeu as raízes é necessário trabalhar um pouco mais.

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Veja como fazer para recuperar a planta
* Serão necessários os seguintes materiais para fazer o tratamento de recuperação da orquídea: saco plástico limpo, pedaço de vaso de fibra de coco, tesoura, fita para amarrar ou barbante, 3 gotas de “complexo B”, escova de dente macia, sabão de coco, adubo e um borrifador de água.

* Você sabe que a sua orquídea perdeu as raízes quando ela está desnutrida e desidratada. É um sinal evidente.

* Retire da terra da orquídea e corte as raízes mortas com a tesoura separada para isso.

* Pegue o sabão de coco e faça espuma e use uma escova de dente macia para lavar a orquídea.

* A fibra de coco deverá ficar de molho 24 horas dentro da água com adubo. E você deve fazer uma mistura de adubo mais “complexo B” e borrifar na planta e também no vaso de a fibra de coco depois do período de molho.

* Passadas as 24 horas, pegue a tesoura e faça um talho pedaço do vaso de fibra de coco, neste espaço, coloque a orquídea e use a fita ou barbante para amarrar bem forte. É importante que essa fita não passe sobre as gemas.

* Coloque o pedaço do vaso de fibra de coco com a planta dentro do saco plástico, feche com a fita, certifique-se que o saco ficou muito bem fechado. Em seguida, escolha um lugar que tenha iluminação do sol indireta e deixe o saco pendurado neste ponto.

* Deixe passar pelo menos 3 meses para retirar a planta de dentro do saco plástico e depois é só plantá-la normalmente. Atenção: ela não deverá ser retirada do pedaço de fibra de coco. Use e coloque mais substrato.

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Um pouco do cultivo da Orquídea para evitar que ela morra
Usamos muito o ditado “antes prevenir do que remediar” e podemos encaixá-lo no caso das orquídeas. O cuidado com elas para evitar que elas quase morram e seja necessário uma recuperação, deve ser iniciado no cultivo.

O substrato deve ser muito bem feito para garantir que elas cresçam forte. A boa drenagem e porosidade devem ser garantidas. Para obter essa necessidade é aconselhável usar no substrato os seguintes componentes: casca de pinus, pó de carvão, fibra de coco, folhas velhas, areia de rio, piaçava moída, entre outros.

É necessário também observar que tipo de orquídea você tem uma muda em mãos. Elas possuem habitats diferentes e isso deve se respeitado para que elas cresçam da melhor maneira possível.
* As epífitas crescem em árvores agarradas aos troncos e é dali que elas retiram os nutrientes que precisam para sobreviver, mas não só, a fonte de energia principal é a umidade do ambiente.

* As terrestres crescem como as outras plantas e por isso devem ter a raiz forte de onde vem os nutrientes e água.

* No caso das litófilas e as rupícolas (orquídea que cresce ou se desenvolve sobre rochas) o lugar preferido delas para crescer é sobre pedras. Elas conseguem pegar os nutrientes de restos de folhas e outros detritos.

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O Clima também deve ser observado para não perder a orquídea
As plantas têm as suas preferências de clima. No caso das orquídeas, elas ficam bem em um ambiente cuja temperatura fique entre 15 e 28ºC. Observando também a umidade do ar que deve ficar no máximo 80% e como mínimo 50%.

Por isso, com temperaturas superiores, proteja a sua planta e deixe sempre o chão do lugar onde elas estão, úmidos para ajudar.

As orquídeas não gostam de luz direta e nem sombra, o ideal é a luz indireta do sol.

Não se esqueça de quanto o adubo é importante. A cada 15 dias é necessário fazer a fertilização. O ideal é usar o seguinte produto diluído na água: NPK 30-10-10.

Siga todas as indicações sobre as orquídeas e na dúvida consulte os profissionais. As plantas só sobrevivem se elas receberem os cuidados que são necessários para cada um individualmente.

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As orquídeas Tolumnia  são plantas originárias do Caribe e se desenvolvem em áreas mais úmidas. Caso seja tratada de maneira adequada, a planta terá flores brilhantes e pequenas. Existem diversos meios de cultivá-las de forma adequada, já que essa espécie apresenta raízes bastante frágeis e finas.

Como cultivar adequadamente a orquídea Tolumnia
O uso da casca de árvore
A orquídea Tolumnia se desenvolve de maneira bem aceitável em cascas de árvore, especialmente na casca de pinheiro, sendo esta a mais usada para a função, já que não causa compressão quando encharcada molhada. Ela oferece a quantia mais acertada de água, bem como a circulação de ar mais correta para a flor.

Geralmente a casca de pinheiro é usada para servir como hospedagem de plantas e mudas em miniatura. Entretanto, a mesma retira nitrogênio da orquídea, fazendo com que se já preciso o uso de um fertilizante com maior quantidade de nitrogênio. Com o passar do tempo ela acaba diminuindo, quando isso acontece é preciso que seja replantada, e com certa frequência.

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O uso de pedras
As pedras são bastante usadas para uma vasta lista de finalidades, especialmente nas orquídeas, até porque não se corre o risco das mesmas apodrecerem. A mais usada é a pedra de lava, que absorve a água sem encharcar demais a planta e, além disso, a mesma permite que haja uma segura circulação do ar.

Esse produto pode ser misturado a outras formas de cultivo e também com cascas para acrescentar minerais e modificar a textura. Não é aconselhável para ser usada em conjunto com água rica em minerais, já que pode trazer alimentação excessiva à Tolumnia.

Outras formas de cultivo
Outras maneiras podem ser usadas para o cultivo da Orquídea Tolumnia, como por exemplo, o perlite, que é um produto vulcânico moído em pó ou em grãos pequenos que agrega muito bem com cascas médias ou finas e não afeta as frágeis raízes dessa espécie de orquídea. Além dele também é possível usar o musgo esfagno tanto como aditivo como sozinho. Ele atua muito bem na retenção de água, podendo ser usado seco ou fresco e dificulta a formação de fungos.

Maiores considerações
A Tolumnia precisa passar pelo replantio sempre que surgirem as novas mudas e as mesmas cheguem ao tamanho compreendido entre 05 a 08 cm de altura. Ao proceder com o replantio, é necessário que se faça a remoção do meio de cultivo anterior e que se corte as folhas, raízes, ou flores danificadas ou mortas. Faça o plantio da orquídea aproximadamente em 1,5 cm sob o meio, que deve sempre ser mantido bem úmido até que as raízes novas apareçam.

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Informações adicionais
Estas espécies de orquídeas são habitualmente chamadas como oncidium equitante. Suas folhas têm tamanho relativamente pequeno e não chegam a exceder as 08 polegadas no comprimento. As folhas ficam sempre em pares e se colocam uma sobre a outra, por isso, são denominadas de equitante.

Elas costumam florescer durante a época da primavera. A fácil adaptação nas mais variadas condições climáticas e o porte pequeno fazem dela uma planta bastante disputada.

É importante que se tenha cuidados acertados quanto a seu cultivo, como por exemplo, o de não cortar a haste após o encerramento da floração, pois ela pode apresentar uma segunda haste de flores.

O segredo do cultivo das Tolumnias é saber reconhecer seu habitat natural. E, como já dissemos, essas plantas têm origem caribenha e grande parte dessas espécies surgiram de formas hibridizadas e estão prontas para serem cultivadas em lugares de temperatura quente e moderada, se dando melhor em galhos quando expostas a luz brilhante, alta umidade, movimento de ar e gosta bastante de rega diária, porém, desde que a planta não fico encharcada por bastante tempo.

Orquídea Tolumnia

Importante saber
Para cultivar adequadamente as Tolumnias o melhor é que seja feito em lugares com temperatura variando entre os 13ºC e os 30ºC, sendo que a umidade relativa fique entre os 50% e 70%.

Luminosidade: a luz de cultivo deve ser difusa e brilhante. Claro que se tiver um pouco de luminosidade as plantas irão crescer bem, porém, as flores não se apresentarão da mesma forma que num ambiente mais claro.

As regas: Este ponto pode ser considerado como o mais crítico da Tolumnias. As plantas precisam secar totalmente antes que se faça a outra rega. A secagem mais rápida vai depender bastante do ambiente, do substrato e do vaso.

A adubação:  a adubação é importante e deve ser feita logo depois da segunda ou até mesmo da terceira rega juntamente com a solução de concentração de maneira bem diluída contando com a metade daquela orientada pela empresa que fabrica o adubo.

Replantando: As vezes que são efetuadas as regas, bem como a seleção correta do substrato estão diretamente ligados. O foco da situação é conseguir conciliar a mistura apropriada que consista numa irrigação adequada com a secagem e a aeração acelerada das raízes. O plantio pode ser feito em estacas, em placas, ou ainda em casca de árvores. Quando as mesmas são cultivadas em vasos o substrato que deve ser usado deve ser aquele mais poroso, para que aconteça a drenagem imediata da água.

Quando é feito o plantio em vasos é recomendado o replantio de dois em dois anos, fazendo-se a retirada da parte do meio que já se encontrará em pleno declínio, e deve ser efetuada quando aparecerem os novos brotos, durante a primavera.

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O comportamento da planta na Natureza
Diretamente na natureza as orquídeas Tolumnia estão dispostas em finos galhos com arbustos ralos, apresentando algumas raízes soltas que ficam se balançando ao vento, da mesma forma que aquelas já são conhecidas.

Desenvolvem-se melhor quando expostas a bastante luz do sol, e dispostas nas pontas dos galhos. Em determinadas espécies, as folhas dessa planta chegam a se tornar um pouco bronzeadas ou queimadas.

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Antúrio

O gênero anthurium contém centenas de espécies de plantas tropicais, normalmente desejadas como plantas de interior por suas flores brilhantes e que florescem quase o ano todo.

O antúrio é nativo das florestas tropicais úmidas das Américas Central e do Sul. Apesar da sensibilidade à temperatura e à umidade, o antúrio é relativamente resistente e fácil de cuidar quando mantido em ambientes fechados. Eles costumam ser vendidos como mudas ou já adultos, mas é possível cultivá-los a partir da semente também.

É muito utilizada no Brasil por ser bem adaptada ao clima tropical e possuir um ótimo aspecto, com inflorescências de diversas cores diferentes e uma estatura máxima que dificilmente passa de 1 m, podemos encontrá-la comumente em vasos ou em jardins formando grandes moitas com várias inflorescências.

São plantas resistentes que se dão bem tanto em ambientes externos quanto internos, desde que fiquem à meia sombra, em locais quentes e úmidos. Mas, às vezes, podem ficar com as folhas secas, manchadas ou serem atacados por alguma praga.
Por isso, fique atento para solucionar os problemas mais comuns logo no início e ter sempre antúrios viçosos e bonitos enfeitando sua casa.

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Quem deseja cultivar antúrios, pode ficar tranquilo: é uma planta de fácil cultivo, que não dá trabalho e nem requer muitos cuidados. O primeiro passo é escolher um local sombreado para a planta, pois o excesso de sol é prejudicial ao antúrio. Procure deixar a planta à meia-sombra, isto é em locais com boa luminosidade, mas sem que receba os raios solares diretamente.

A mistura de solo indicada para o plantio é a seguinte: 1 parte de terra comum, ; 1 parte de terra vegetal ; 2 partes de composto orgânico

Procure usar mudas bem desenvolvidas com cerca de 10 cm de altura. Se for plantar em canteiros, tente colocar as mudas sob a sombra de árvores ou arbustos grandes. Para controlar problemas com fungos nos canteiros, recomenda-se fazer pulverizações periódicas com calda bordalesa.

De resto, os cuidados são poucos:
* regas frequentes sem encharcar;
* pulverizar as folhas com água durante o verão mais intenso;
* duas vezes ao ano, adubar com um composto orgânico;
* garantir sombra, calor e umidade.

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Super duráveis
Exótico e duradouro, o antúrio é uma das plantas mais usadas na decoração de interiores e na formação de arranjos florais. Sua inflorescência (a parte tida como flor) chega a durar até 60 dias num vaso com água, após ser retirada da planta.

Entretanto, a beleza e durabilidade da planta na composição de arranjos e decorações dependem de fatores importantes. Em locais onde a umidade do ar é baixa, a folhagem deve ser pulverizada com água, para manter seu frescor e brilho. Para o corte, a inflorescência só deve ser retirada, quando estiver totalmente formada.

Uma das flores de corte mais procuradas para cultivo é o antúrio (Anthurium andraeanum, a espécie mais comum). Planta perene e com excelente grau de rusticidade após a fixação do plantio – um ano em média – , a flor é especialmente apreciada por proprietários de apartamentos e casas com pouco ou nenhum espaço hábil para a prática da jardinagem.

O antúrio se reproduz por estaquia, já que suas flores são hermafroditas que não se fecundam por si só. Por isso, o recomendado é adquirir mudas de antúrio em viveiros de plantas de confiança. Cultivar antúrios requer uma pequena, porém necessária liturgia; acompanhe.

Substrato e adubação
O antúrio pode ser plantado diretamente no solo ou em vasos e floreiras. Recomenda-se uma mistura equilibrada entre solo in natura e terra vegetal de boa qualidade que pode ser encontrada até em supermercados para que as necessidades nutricionais da flor sejam supridas.

A adubação orgânica é a melhor escolha, seja esterco curtido ou produto de compostagem, reforçado com produtos como farinha de osso, e o pH deve permanecer na linha da neutralidade. O reforço na adubação deve ser semestral.

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Clima ideal
O antúrio, como toda boa flor equatorial (ela é oriunda da Colômbia e do Equador), aprecia temperaturas que oscilem entre 20 e 29ºC, com umidade relativa do ar sempre acima de 50 %.

Não tolera incidência de raios soares diretos e geadas, tampouco gosta de escuridão total; uma iluminação difusa, indireta ou com uma cobertura que permita uma luminosidade ambiente entre 20 e 30% do total.

Plantio
Ao
plantar o antúrio no solo, faça um canteiro que deixa flor pelo menos 20 centímetros acima do solo; já em vasos e floreiras, coloque o substrato rico em matéria orgânica cuidadosamente em volta do rizoma sem apertar.  Adquira mudas com pelo menos 10 cm.

Cuidados
A rega deve ser diária, sem encharcamento – quando plantada em vasos, atenção redobrada com a drenagem. Como o antúrio necessita de climas com alta umidade relativa do ar, mantenha-o sempre umedecido nos invernos secos do Brasil com o auxílio de um pulverizador.

A primeira inflorescência rota um ano após o plantio em média, por isso tenha paciência e mantenha a flor sempre nutrida. É recomendado fazer o replantio do antúrio após os três anos de vida, sempre para um local com área maior.

O antúrio é uma flor que possui alta durabilidade tanto plantada quanto como flor de corte. Uma última curiosidade: o que consideramos a flor nada mais é do que o conjunto da espiga, chamada de espádice, com a bráctea (folha modificada) que geralmente tem tons vermelhos.

A verdadeira flor encontra-se no espádice e são muito pequenas; elas juntam-se em forma de pequenas espigas.

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Problemas e soluções
Folhas amarelas

Aparecem quando a planta está em lugares úmidos e frios. Mude o vaso para um local mais quente e arejado, e regue com menos frequência.

Manchas marrons nas folhas
São consequência da presença de fungos. Corte as folhas mais atacadas e faça aplicações de fungicidas para eliminar o fungo totalmente, impedindo que a doença se espalhe para outras plantas.

Pontos brancos nas folhas
Normalmente são as cochonilhas lanosas que costumam atacar os antúrios. Remova-as com um cotonete embebido em álcool, tomando o cuidado de não encostar nas folhas para que elas não fiquem queimadas. Se a planta estiver muito atacada, aplique um inseticida específico, de acordo com as indicações do fabricante.

Folhas secas e quebradiças
É sinal de pouca umidade no solo e no ar. Aumente a frequência das regas, molhando o vaso sempre que a superfície do solo ficar ressecada, e borrife a folhagem, principalmente nos dias mais quentes.

Folhas novas pequenas
Quando os novos brotos ficarem pequenos e frágeis é indício de falta de adubo. Afofe a terra, complete o vaso com composto orgânico e faça adubações periódicas para manter o solo fértil.

Raízes expostas
A planta precisa ser mudada para um vaso maior. Aproveite a ocasião para renovar a terra do vaso com uma mistura própria para antúrios: uma parte de terra, uma de composto orgânico e uma de esterco de curral bem curtido.

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