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O bambu-da-sorte é uma planta doméstica fácil de cuidar e que cresce bem em condições de luz escassa e indireta. Essa planta, que na verdade não é um bambu, mas um tipo de lírio d’água tropical vindo da África e dizem que ela atrai sorte e felicidade para os moradores do local onde ela cresce.

Por isso, o bambu é uma das plantas que mais aceitação está tendo na decoração dos lares com linhas minimalistas, já que dá um toque zen e moderno.

Se você tem uma bambu-da-sorte em casa e não sabe o que deve fazer para cuidar dela, algumas dicas simples serão dadas para essa planta que requer poucos cuidados e manutenção.

Em primeiro lugar, ao comprar o seu bambu, procure uma planta com folhas verdes e brilhantes. Se as folhas ou os caules estiverem amarelados ou amarronzados, a planta não está saudável. 

Decida se quer cultivá-la na terra ou de maneira hidropônica. É mais fácil e um pouco mais higiênico cultivá-la na água e com pedras, embora ela também cresça na terra. De qualquer modo, é você quem decide e isso provavelmente será determinado pelo tipo de pote ou vaso que você tem disponível.

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Se quiser seguir o caminho das pedras, o recipiente deve ter pedras ou contas de vidro no fundo, para estabilizá-lo. O bambu da sorte precisa de pelo menos 3 a 8 cm de água para sobreviver.

Se quiser cultivá-lo no solo, uma terra para plantio rica e com boa drenagem é a melhor opção. Ela precisa ficar úmida, mas não encharcada o tempo todo.

Utilize um fertilizante orgânico quando necessário; os sais e as altas concentrações de fósforo nos fertilizantes sintéticos causam apodrecimento. Além disso, você pode garantir a boa drenagem do solo colocando algumas pedrinhas no fundo do vaso.

Use o vaso certo. Coloque o bambu da sorte em um vaso alto de vidro ou em um pote de cerâmica, não use tigelas rasas, ou então o deixe no recipiente em que veio.

Um pote transparente é ótimo, se você quiser cultivar a planta de maneira hidropônica com algumas pedras decorativas. Utilize um vaso de barro comum, se quiser cultivá-la na terra.

Lembre que a planta precisa estar estabilizada quando atingir a altura máxima. O vaso deve ter pelo menos 30 cm de altura. Uma planta mantida no vaso pode chegar até um metro de altura. Se ela for plantada no chão, pode alcançar a altura de 1,5 m.

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Vai usar terra? Encha o vaso quase até a boca com uma terra rica e certifique-se de que tenha boa drenagem.

Escolha o local certo. O bambu da sorte se dá melhor com a luz do sol brilhante e filtrada; imagine a luz que passa através da copa das árvores em uma floresta. A luz solar direta chamusca as folhas. Quanto à temperatura, mantenha-o longe do ar condicionado e do ventilador. Essa planta prefere a temperatura ambiente entre 15 e 35º.

Se quiser controlar a curvatura da planta, use uma caixa com três lados, ou seja, uma caixa com um dos lados cortados. A planta vai se dobrar em direção à luz e, conforme ela for fazendo isso, mude o lado que é atingido pelo sol, para que ela siga a luminosidade.

Siga estes passos fáceis e observe como cresce saudavelmente sua planta.

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Serissa-

Planta da família Rubiaceae, com origem na Ásia – China e Japão, trata-se de um arbusto muito usado em jardins para a formação de renques ou bordaduras.

Seu crescimento é compacto, muito ramificado e de folhas perenes e com abundante floração, são flores pequenas e aparecem o ano todo.

Suas folhas na espécie típica são bem pequenas, brilhantes e de cor verde, ideais para a formação de bonsai, ocorrem ainda formas “Variegatas”, com folhas de margens cor branco, creme e amarelas.

A serrissa ficou conhecida popularmente no Brasil como árvore-mil-estrelas e mil-estrelas, principalmente por causa de sua numerosa floração que ocorre na Primavera e Verão. A planta que tem flores miúdas, de cor branca a rosa, de acordo com a cultivar, possui o formato de estrela.

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No jardim a serissa pode ser utilizada isolada, em conjunto com outras plantas, ou em grupos, sendo ideal desde a topiaria até para delimitar caminhos em bordaduras ou na formação de sebes baixas.

Muito rústica, pode ser cultivada em vasos e jardineiras, criando belo efeito ornamental já que possui florada abundante. Sua manutenção é baixa, só requer poda de limpeza o que estimula sua floração, não é exigente quanto a adubação.

Seu cultivo de ser sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo fértil, bem drenável e irrigada periodicamente. Para uma intensa floração necessita de sol direto, mas precisa ser protegida nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o Verão.

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Aprecia umidade mas não tolera encharcamentos, tolera frio subtropical, mas pode amarelar e perder folhas, que logo irão brotar.

Sua propagação é facilmente feita por estacas postas para enraizar na primavera. É possível enraizar estacas em copos com água.

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Ciclame

As flores conhecidas como ciclames são originárias da Grécia, Síria e Ilhas do Mediterrâneo, onde florescem naturalmente, e pertencem à família.

Elas também podem ser encontradas na Somália, pois estes locais podem eventualmente ter as condições necessárias para a proliferação dessas flores, que geralmente despontam em temperaturas não muito maiores de 18º C.

Os ciclames preferem ainda ambientes frescos e arejados, mas não muito frios – temperaturas abaixo de seis graus negativos podem ser fatais para a planta. No entanto estas flores recebem o nome de “as belas do gelo” nos locais onde são nativas.

Elas costumam aparecer no final do outono europeu e estão em plena floração durante o inverno, trazendo os seus tons suavemente coloridos e a sua beleza à época mais agreste do ano no continente, quando a esmagadora maioria das plantas perdeu a sua folhagem.

As cores mais comuns entre os ciclames são o branco, o vermelho, o lilás, o rosa e o salmão. Algumas espécies podem apresentar mais de uma cor de cada vez. A sua aparência incomum é um dos seus grandes atrativos.

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Os botões de ciclames assumem uma forma que se assemelha a um cisne, devido ao longo caule – que pode atingir entre 20 e 30 cm, e o seu aspecto que lembra a cabeça pendente de uma ave, com o bico para baixo. Quando os botões se abrem, as pétalas mostram-se distribuídas nas pontas das hastes, lembrando uma borboleta com as suas asas fechadas.

A folhagem dos ciclames é um espetáculo à parte. As folhas possuem o formato clássico de um coração e têm sido usadas como ornamentação mesmo quando não há flores. O seu tom de verde é bastante forte e apresenta pintas branquinhas que lembram o mármore.

Os ciclames são flores muito decorativas que podem despontar em qualquer época do ano, pois são plantas perenes, que podem durar por muito tempo, se bem cuidadas.

Muitos jardineiros amadores desistem de cultivar essas flores por considerá-las muito complexas. Entretanto especialistas afirmam que o seu cultivo pode ser bastante simples, a partir do momento em que se compreende o seu processo de desenvolvimento. Elas devem ser mantidas em ambientes ventilados, protegidas da umidade e do calor. A rega deve ser feita a cada três dias, quando a temperatura ambiente estiver mais fria ou mais seca.

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Recebendo os cuidados adequados, o ciclame pode durar muito tempo:

* Coloque o vaso num local ventilado, mas sem ventos fortes, onde possa receber a luz solar da manhã;

* Ciclames não suportam umidade e calor excessivo;

* Nos meses frios, irrigue a cada 3 dias ou quando estiver excessivamente seco;

* Assim que as flores murcharem e caírem, retire as hastes, puxando-as para cima. Recomenda-se não deixar as hastes apodrecerem, pois podem prejudicar a folhagem;

* Para estimular novas florações, aplique a cada 3 meses um fertilizante líquido, seguindo as orientações da embalagem.

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A palavra bonsai é vinda do japonês, e significa “árvore em bandeja”. De outra forma, podemos dizer que é uma árvore ou arbusto, com dimensões reduzidas, plantado em um vaso de pequena profundidade.

Basicamente, o bonsai é uma réplica artística de uma árvore natural em miniatura, representando a arte viva da união de arte, técnicas e tempo.

Origem do Bonsai
A arte antiga de cultivar bonsais existe há bem mais de mil anos e, embora costume ser associada ao Japão, ela se originou na China, onde as árvores passaram a ser associadas com o Budismo Zen.

Os bonsais agora são usados para fins decorativos e recreativos além dos usos tradicionais, e o cuidado com eles dá ao cultivador a chance de ter um papel contemplativo, mas ainda assim criativo no crescimento de um emblema de beleza natural.

Como cuidar de um bonsai?
Cuidar de um Bonsai pode parecer um grande desafio, mas não é. Você só precisa conhecer alguns conceitos básicos.

A maioria dos bonsais morrem por grandes descuidos.
Após adquirir, algumas pessoas deixam seu bonsai no meio da sala, ao lado do computador, como um mero objeto de decoração. É inevitável: Esses observam as folhas caírem e a planta definhar.

Os três pontos principais no cuidado com os bonsais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem um bonsai saudável e com bom desenvolvimento.

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Como regar um bonsai?
O número de regas varia de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega a cada 1 ou 2 dias é o suficiente, devendo-se fazer preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, podemos precisar de até 2 regas no mesmo dia.

Evite regas em excesso, só regue as plantas quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado.
Mais Bonsais morrem pelo excesso do que pela falta d’água. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam apodrecimento.

Não regue através dos pratos de plantas, pois eles podem gerar encharcamento excessivo da terra do vaso, o que prejudica muito a planta. As folhas podem ser molhadas normalmente durante as regas sem qualquer problema, exceto quando há a presença de doenças. Nesse caso, devemos evitar o molhar as folhas.

Luminosidade para o bonsai
A boa luminosidade é o fator essencial ao bom desenvolvimento de um bonsai. Sua produção de alimento é obtida através da fotossíntese, que é geralmente favorecida por luz intermediária, nem muito forte, nem muito fraca.

Porém, não podemos generalizar. Cada espécie de planta possui uma necessidade de luz diferente. Procure se informar sobre a espécie utilizada. Observe o comportamento da planta nas diferentes luminosidades, levando-a onde ela melhor se adapta.

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Um teste rápido para saber se a luminosidade está ideal:
- Se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso de luz.
- Se as folhas estiverem muito escuras podem indicar falta e luz. Mova a planta até que ela se estabilize.

Normalmente deixar seu bonsai dentro de casa não é uma boa opção, pois as condições de luminosidade não são adequadas. Mas algumas espécies se adaptam melhor em ambientes internos, como algumas plantas cítricas, oliveiras e camélias.

Adubando um bonsai
Para o crescimento das plantas, os nutrientes são essenciais, mas o pouco substrato contido no vaso normalmente não supre completamente a necessidade do bonsai.

Dica: Inicie com os adubos orgânicos em pó e vá adicionando gradualmente os demais tipos, pois os orgânicos são um pouco menos arriscados.

Existem diversos adubos, sendo eles granulados, em pó, ou líquidos; orgânicos ou minerais; e com diversas formulações. Cada um é mais adequado a algumas espécies de plantas, mas devemos testar qual melhor se adapta às nossas condições. Mas cuidado, o excesso mata mais que a falta.

Como e quando trocar o bonsai de vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar o bonsai quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando o bonsai está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que os bonsais são inicialmente transplantados de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar.

A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. O procedimento é o mesmo adotado no plantio de um novo bonsai, conforme pode ser visto no item anterior.

E se aparecerem pragas ou doenças?
O inseto que mais comumente ataca bonsais é o pulgão (semelhantes às pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.

Caso doenças comecem a aparecer, mantenha a planta bem adubada, mas torne a evitar molhar as folhas da planta, para reduzir possíveis infestações de fungo. O uso de fungicidas não é recomendável para uso doméstico, portanto, descarte a hipótese.

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Recrie elementos da natureza
Podemos também incluir elementos que ajudam a recriar o ambiente natural. Musgos ajudam a recriar a paisagem de gramados, pedras recriam grandes rochas. Além disso, musgos ajudam na manutenção da umidade e boas condições do solo.

Podas do Bonsai
A poda do bonsai é um dos tratos mais importantes, e deve ser feita com muita cautela.
O bonsai deve ser podado para que seus pequenos galhos pareçam os grandes galhos de uma árvore na natureza. O excesso de galhos pode gerar ramos finos demais, por isso, devemos manter somente aqueles estratégicos.

Desde cedo, alguns pequenos ramos realmente indesejáveis já podem ser retirados, mas devemos iniciar as podas quando o bonsai alcançar a altura desejável, tronco relativamente espesso, e número considerável de ramos.

Podar muito cedo seu bonsai pode fazer com que você não consiga aproveitar ramos estratégicos que ainda viriam. A época certa para início das podas vai variar de alguns meses a vários anos após o plantio.

De acordo com a arquitetura desejada da planta, corte os ramos indesejáveis próximos à base dos mesmos, com o auxílio de uma tesoura de poda limpa. Se estiver em dúvida sobre a retirada ou não de um ramo, deixe-o lá por mais tempo, até que você decida.

Brotações indesejáveis que podem surgir devem ser retiradas. Já as brotações que possuem um bom potencial devem ser mantidas.

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Dicas para que seu Bonsai fique natural com a poda
*
Torne o tronco visível, removendo as brotações pequenas dele.
* Limpe a copa. Remova o excesso de folhas próximas ao tronco.
* Na base, mantenha poucos e grandes galhos. O topo da planta possui mais ramificações.
* Os galhos de baixo geralmente ficam em posição quase horizontal, e não apontando ao topo.

Modelando um Bonsai
Existem muitas técnicas para modelarmos os ramos de um bonsai. Entre essas técnicas, o meio mais utilizado é o fio de cobre ou alumínio encapado, para que as plantas não se machuquem com o fio. Devemos lembrar que modificações bruscas podem levar ao rompimento do galho, o que exige cautela.

Em geral, os galhos da base são deixados quase na horizontal, pois assim são as árvores na natureza.

Com os fios, podem ser modelados tanto galhos quanto o tronco. Mas devemos sempre tomar cuidado para não obstruirmos o crescimento das novas brotações. Quando o ramo guiado se mostra estável, adaptado ao seu novo formato, devemos retirar os fios do mesmo, para permitir seu pleno desenvolvimento.

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