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dinheiro em penca

A dinheiro-em-penca é uma planta charmosa, de fácil cultivo, que vem conquistando espaço em varandas, jardineiras e prateleiras decorativas. Suas folhas pequenas, delicadas e em tons de verde vibrante formam uma cascata natural quando a planta é bem cuidada, criando o efeito visual que todo mundo deseja: galhos longos e pendentes em abundância.

Originária da América Central e do Sul, essa planta se adapta bem a ambientes internos e externos, desde que receba a luminosidade certa e regas equilibradas. Mas para que ela cresça com vigor e produza muitas ramificações pendentes, é preciso seguir alguns cuidados específicos que fazem toda a diferença.

Como cultivar
A dinheiro-em-penca gosta de luz indireta intensa. Ambientes bem iluminados, mas sem sol direto forte, são ideais para estimular o crescimento dos ramos. Quando cultivada em sombra total, tende a crescer devagar e perde a coloração vibrante das folhas. Já sob sol direto por muitas horas, pode ficar queimada.

O melhor local para cultivar essa planta é próximo a janelas com luminosidade difusa, varandas cobertas ou áreas externas com meia-sombra. Se notar que os galhos estão crescendo muito espaçados ou as folhas estão caindo, pode ser sinal de falta de luz.

Rega equilibrada
Um dos erros mais comuns no cultivo da dinheiro-em-penca é o excesso de água. Por ter folhas delicadas, muita umidade pode favorecer o apodrecimento da base dos galhos e das raízes. O ideal é regar sempre que o solo estiver seco ao toque, mantendo a terra levemente úmida, mas nunca encharcada.

Vasos com boa drenagem são essenciais. Prefira recipientes com furos no fundo e utilize um substrato leve, que permita boa circulação de ar. Evite o uso constante de pratinhos com água acumulada, pois isso favorece o surgimento de fungos.

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Poda estratégica e adubação suave
Se você quer uma dinheiro-em-penca com galhos pendentes e cheios, a poda é sua aliada. Corte as pontas dos ramos periodicamente, sempre logo acima de um nó. Isso estimula o crescimento lateral e ajuda a planta a se ramificar mais.

Além disso, retire folhas secas ou galhos que estejam fracos para direcionar a energia da planta aos pontos mais fortes. Uma adubação leve a cada 20 dias com húmus de minhoca ou fertilizante orgânico líquido ajuda no fortalecimento dos galhos e no crescimento equilibrado.

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Clima e umidade
Por ser tropical, a dinheiro-em-penca aprecia temperaturas amenas e boa umidade do ar. Evite deixá-la em ambientes com ar-condicionado direto ou locais muito secos. Pulverizar água nas folhas nos dias mais quentes pode ajudar a mantê-la viçosa, desde que feito com moderação.

No inverno, reduza a frequência das regas e proteja a planta de correntes de vento frio. Mesmo sendo resistente, ela pode sofrer com mudanças bruscas de temperatura.

Com os cuidados certos, sua dinheiro-em-penca vai se transformar em uma verdadeira cascata de folhas delicadas e galhos pendentes. Além de embelezar qualquer cantinho, essa planta também carrega simbolismo popular de prosperidade e fartura — um bom motivo para incluí-la na decoração da sua casa.

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coleus

O coleus, também conhecido como coração-magoado, é uma planta ornamental que encanta com suas folhagens vibrantes e coloridas.

Originária da Ásia e do norte da Austrália, essa herbácea perene pertence à família Lamiaceae, a mesma do manjericão e da hortelã. Sua popularidade deve-se não apenas à beleza, mas também à facilidade de cultivo, tornando-se uma escolha ideal para quem deseja adicionar um toque de cor e vida aos ambientes.

Apesar de sua simplicidade no cultivo, o coleus requer alguns cuidados específicos para se manter saudável e exuberante. Um dos principais aspectos a considerar é o tipo de solo, que deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado.

Além disso, a rega constante é essencial para garantir que o solo permaneça úmido, mas nunca encharcado, evitando assim o murchamento das folhas.

O coléus é uma planta de alta durabilidade e de fácil cultivo. Entretanto, é preciso prestar a atenção ao solo, à luminosidade e aos locais ideais para cada espécie.
* Irrigação: a planta aprecia um solo levemente úmido, por isso, a rega deve ser frequente. A dica é realizar a irrigação sempre que o solo estiver seco, evitando encharcamento.
*Adubação: “a adubação orgânica da planta pode ser realizada a cada 2 meses com húmus de minhoca, esterco ou bokashi. Já a adubação mineral pode ser feita mensalmente com adubo NPK 10-10-10”, orientou a especialista.
* Solo ideal: não exige muitas restrições quanto ao solo. É importante apenas que ele seja bem drenado e com matéria orgânica.
* Luminosidade: a planta pode ser cultivada em meia-sombra, garantindo pelo menos 4 horas de sol direto por dia.
* Mudas: a multiplicação dos coléus ocorre por meio das estacas (galhos) e por sementes. No plantio por estacas, os ramos da planta saudável são retirados e plantados em solo drenado e rico em matéria orgânica. Nos primeiros dias do plantio, a planta jovem deve ser regada com frequência.

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Cultivo em vaso
Os coléus podem ser cultivados em vasos de tamanho médio ou grande. O plantio deve ser feito com uma camada de drenagem, com pedras ou argila expandida. O vaso também deve receber uma manta de bidim e um substrato bem drenado e rico em matéria orgânica.

Por que podar o coleus?
A poda é uma prática recomendada para manter o vigor do coleus. Embora suas inflorescências sejam bonitas, elas podem enfraquecer a planta, pois consomem muitos nutrientes.

Portanto, é aconselhável cortar as flores assim que começarem a se desenvolver. Além disso, podas regulares dos ramos, especialmente por beliscão, estimulam o crescimento de novos galhos e folhas, tornando a planta mais cheia e vistosa.

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Obs.:
É preciso tomar alguns cuidados, pois o coléus é levemente venenoso. Embora não possua seiva tóxica, a planta não deve ser consumida. O ideal é cultivá-la longe de animais de estimação e de crianças.

Em resumo, o coleus é uma excelente escolha para quem deseja adicionar cor e beleza aos espaços, desde que sejam seguidos os cuidados adequados. Com atenção ao solo, rega e poda, essa planta pode se tornar um destaque em qualquer jardim ou ambiente interno.

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Paulônia imperial

A Paulônia Imperial é uma árvore originária da Ásia que tem conquistado os amantes da jardinagem por sua beleza exuberante, crescimento rápido e múltiplos benefícios ambientais. Com suas flores roxas em formato de sino e folhas largas, ela se destaca em qualquer paisagem, sendo ideal para quem deseja dar um toque nobre e exótico ao jardim.

Mas como garantir que essa árvore ornamental cresça saudável e floresça com intensidade? A seguir, você descobre tudo o que precisa saber para cultivar a Paulônia Imperial da forma correta.

A beleza única da Paulônia imperial
A Paulônia imperial, também conhecida como kiri, pode alcançar até 15 m de altura em poucos anos. Durante a primavera, ela se cobre de flores roxas perfumadas que lembram as das jacarandás, atraindo abelhas e borboletas.

Sua copa larga proporciona sombra abundante, tornando-a uma excelente escolha para áreas externas.

Além do visual encantador, essa árvore também se destaca por sua madeira leve e resistente, sendo usada em marcenaria e construção. Por isso, ela une beleza e funcionalidade, sendo uma escolha sustentável e versátil.

Local ideal para o plantio
Para obter o melhor desenvolvimento da Paulônia Imperial, é fundamental escolher um local ensolarado. Essa espécie aprecia luz direta por pelo menos seis horas por dia e não se desenvolve bem à sombra.

Outro ponto importante é garantir espaço suficiente para o crescimento das raízes e da copa. Evite plantá-la próxima a construções ou muros. O ideal é deixá-la em canteiros centrais ou áreas abertas, onde possa se expandir livremente.

Solo bem drenado e rico em nutrientes
A Paulônia imperial é exigente com relação ao solo. Prefira um substrato leve, fértil e com boa drenagem. Evite solos compactados ou com excesso de argila, que podem reter muita água e causar apodrecimento das raízes.

Antes do plantio, recomenda-se misturar composto orgânico à terra e, se necessário, realizar uma correção de pH para deixá-lo levemente alcalino. A aplicação de matéria orgânica regularmente também ajuda a manter a saúde da planta.

Regas e cuidados com a umidade
Nos primeiros meses após o plantio, a Paulônia imperial precisa de regas regulares para desenvolver raízes fortes. Regue a cada dois ou três dias, evitando encharcar o solo. Após o primeiro ano, a árvore torna-se mais resistente à seca e pode ser irrigada com menos frequência.

Em períodos muito secos, regas semanais são suficientes. Sempre observe as folhas: se começarem a murchar ou apresentar bordas secas, é sinal de que a planta precisa de mais água.

Poda e manutenção da copa
A poda da Paulônia imperial é simples e deve ser feita com moderação. O ideal é remover galhos secos ou mal posicionados no final do inverno, antes do início da floração.

Se desejar uma copa mais arredondada ou menor, é possível fazer podas de formação. No entanto, evite podas drásticas, pois a planta cresce rapidamente e pode responder com brotações intensas, que alteram o equilíbrio visual da árvore.

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Proteção contra pragas e doenças
A Paulônia imperial é naturalmente resistente, mas pode ser atacada por formigas, cochonilhas e fungos, principalmente em ambientes muito úmidos ou mal ventilados. Inspecione periodicamente as folhas e os galhos.

Caso detecte alguma praga, utilize inseticidas naturais, como calda de fumo ou óleo de neem. Já para o controle de fungos, o enxofre em pó ou produtos à base de cobre costumam ser eficazes.

Vantagens ambientais da Paulônia imperial
Além de seu valor ornamental, a Paulônia imperial contribui com a absorção de carbono, melhora a qualidade do ar e ajuda na recuperação de solos degradados.

Suas raízes profundas evitam erosão e seu crescimento rápido torna-a uma aliada na arborização urbana.

Muitas pessoas também a utilizam como quebra-vento, por sua copa densa e ramificação vigorosa. Assim, ela pode proteger outras plantas mais delicadas do jardim.

Uma árvore que transforma paisagens
Se você busca uma árvore imponente, ornamental e com benefícios ecológicos, a Paulônia imperial é uma escolha certeira. Com os cuidados adequados, ela cresce rapidamente, floresce todos os anos e oferece sombra e beleza por décadas.

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Originários da Ásia e da Europa, os ranúnculos pertencem à família Ranunculaceae e são conhecidos por suas flores que parecem ter saído diretamente de um quadro renascentista.

As pétalas delicadamente sobrepostas criam uma aparência quase tridimensional, enquanto as cores, que vão do branco suave ao amarelo vibrante, laranja, rosa e vermelho, proporcionam um espetáculo visual.

Essa flor é frequentemente escolhida para buquês de casamento, decorações e até mesmo para presentear alguém especial, já que simboliza charme, atratividade e um coração radiante. Além disso, devido à sua estética incomparável, os ranúnculos estão ganhando cada vez mais espaço nos jardins e lares ao redor do mundo.

Cuidando dos seus ranúnculos
Se você está pensando em cultivar ranúnculos em casa, vai se surpreender ao descobrir que eles são relativamente fáceis de cuidar, desde que você siga algumas orientações importantes.

Aqui estão as principais dicas para garantir que suas flores cresçam saudáveis e exuberantes:
Escolha do local: Os ranúnculos gostam de um local que receba bastante luz solar direta, mas também precisam de proteção contra o calor excessivo. O ideal é cultivá-los em um espaço onde recebam luz pela manhã e sombra parcial à tarde.

Tipo de solo: Certifique-se de que o solo seja bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. Se o solo da sua região for muito compacto, é recomendado misturá-lo com areia para melhorar a drenagem.

Plantio dos bulbos: Os bulbos de ranúnculo, que têm uma aparência peculiar de “pata de aranha”, devem ser plantados com a extremidade pontiaguda voltada para baixo. Mantenha uma profundidade de cerca de 5 centímetros e um espaçamento de 10 a 15 centímetros entre cada bulbo.

Rega: Durante o período de crescimento, mantenha o solo úmido, mas nunca encharcado. Uma boa prática é regar quando a camada superficial do solo começar a secar. Após a floração, a frequência das regas pode ser reduzida.

Adubação: Use um fertilizante balanceado durante a fase de crescimento para estimular a formação de flores vigorosas. Uma dica é aplicar o adubo a cada duas semanas, diluído em água.

Cuidados pós-floração: Quando os ranúnculos terminarem de florescer, suas folhas começarão a amarelar. Nesse ponto, reduza as regas e permita que os bulbos sequem. Eles podem ser desenterrados, armazenados em local seco e fresco, e replantados na próxima estação.

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Curiosidades sobre os ranúnculos
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Em algumas culturas, os ranúnculos simbolizam um amor secreto ou paixão oculta, tornando-os uma escolha intrigante para declarações românticas.
* Existe uma ampla variedade de espécies dentro do gênero Ranunculus, cada uma com características únicas.
* Apesar de sua aparência delicada, os ranúnculos possuem certa resistência a pragas e doenças, tornando-os ideais para jardineiros iniciantes.

Os ranúnculos são, sem dúvida, uma escolha magnífica para quem busca uma flor que combine beleza, sofisticação e um toque de exotismo.

Com os cuidados certos, é possível desfrutar de flores deslumbrantes que transformarão qualquer espaço em um verdadeiro jardim encantado.

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