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mandacaru

Outros nomes – Jamacaru
Propagação – sementes
Função – é utilizada na ornamentação de avenidas, ruas, parques e jardins e ainda servem para compor cercas vivas e vasos.
Floração – outubro

Características
Cactácea que ocorre naturalmente na caatinga dos estados do Piauí, Ceara, Rio Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e norte de Minas Gerais.

O mandacaru pode atingir 15 metros de altura, em seu caule existe a presença de muitos espinhos, espinhos esses que chegam atingir 20 cm de comprimento, que constituem sua defesa contra animais quando se esgotam os alimentos na caatinga.

É extremamente rústico, resistindo a longos períodos de seca. Seus ramos são irregulares, dispostos em ângulo agudo com o eixo principal levemente curvado, dando à planta um aspecto de um candelabro.

A flor do mandacaru chama atenção pelo tamanho (o diâmetro da corola, quando aberta, atinge até 0,15 cm), ela se abre somente durante a noite. Esta peculiaridade poderia ser considerada um fator adaptativo se considerarmos que, as principais espécies polinizadoras têm hábito diurno e mais: considerando a estrutura floral no mandacaru, apenas animais de determinado porte como besouros ou pássaros poderiam auxiliar no fenômeno da polinização.

Seu fruto, com cerca de 12 cm de comprimento, é vermelho, carnoso, com polpa branca, brilhante e comestível, embora insípido. A planta perde pouca água para a atmosfera devido à forma do seu caule (grosso e elipsóide) desprovido de folhas, o que reduz a superfície de evaporação do vegetal e por causa da presença de uma espessa cutícula que reveste os ramos, possui, no seu interior, tecidos mucilaginosos que podem absorver e armazenar grande quantidade de água.

As raízes também têm relevante importância no aproveitamento da água do ambiente, já que absorvem com facilidade todo o recurso hídrico a sua volta. Por isso, na estiagem, quando todas as plantas secam e perdem as folhas, o mandacaru mantém-se verde, contrastando com a paisagem.

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[Selenicereus_anthonyanus1.jpg]Selenicereus_anthonyanus (cacto sianinha)

Animais e plantas são adaptados aos locais onde vivem pois, de outra maneira, não resistiriam. Os cientistas acreditam que por um processo chamado evolução, os seres vivos se diversificaram e, assim, puderam ocupar os mais diferentes ambientes. Alguns grupos de plantas se tornaram especialistas em viver nas regiões secas, entre os quais estão os cactos – plantas da Família das Cactáceas. Mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, eles conseguem permanecer verdes e vigorosos. Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas, atraindo insetos, pássaros e até morcegos! Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos (com dois centímetros de altura, por exemplo) ou ter até dez metros de altura.

Embora sejam adaptados à vida em áreas secas, no Brasil, podemos encontrar cactos em diversos tipos de ambientes. No Nordeste temos o mandacaru, uma espécie que simboliza a região. Ao longo do litoral, nas restingas, os cactos fazem parte da paisagem, já que resistem ao sol forte e ao calor excessivo das areias nos meses de verão. Há, também, os cactos chamados ‘flores-de-maio’, que são cactos ornamentais encontrados facilmente em floriculturas e que, na natureza, ocorrem em florestas que vão do estado de Santa Catarina até o estado do Espírito Santo.

Nas Américas, os cactos podem ser encontrados desde o Canadá (norte da América do Norte) até a Patagônia (no extremo sul da América do Sul). Ao todo, são aproximadamente duas mil espécies, vivendo desde o nível do mar até em montanhas de 4.500 metros de altitude. Enfim, há cactos em lugares onde cai neve, como no Canadá e nos Andes, e sobre troncos de árvores de florestas, como na Mata Atlântica.

É interessante destacar que os locais muito frios apresentam também clima seco e a água disponível na forma de gelo ou neve não está no estado que a planta necessita. Logo, nesses locais o cacto também precisa ser um especialista em driblar a sede para resistir. No caso das espécies de cactos que vivem nas florestas, vale a pena lembrar aquela velha história de que em toda regra há exceção. Isso quer dizer que, embora a família das Cactáceas seja melhor adaptada a ambientes áridos, existem espécies que não resistem à muita seca e por isso são mais adaptadas a ambientes florestais. Mas, no caso dos cactos que vivem no alto das árvores, existe também a exposição ao sol e ao vento, o que também torna o ambiente hostil.

Os cactos são mais adaptados a ambientes muito secos, em geral, em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação, em regiões também de clima seco. Uma das adaptações do cacto para viver nesta situação é apresentar raízes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo o aproveitamento de uma grande área de solo que permanece úmida por pouco tempo quando chove. Há espécies que têm uma raiz principal muito grossa para acumular um bom volume de água e substâncias nutritivas. Muitas vezes, essas raízes são mais grossas que a parte aérea da planta.

Os cactos podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas – cujo nome científico é Opuntia – que costumam servir de alimento para o gado no Nordeste. Essas palmas em especial não têm espinhos, assim não machucam o gado ao serem mastigadas. Porém, os parentes selvagens dessa espécie apresentam muitos espinhos para se protegerem.

E como se dá o acúmulo de água no corpo que faz a planta resistir a longos períodos de seca? A pele, ou cutícula, dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. A planta tem também estômatos – estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor.

Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos, como as palmas, ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.

Como Cultivar cactos:
Em Vasos –
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água – Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante – A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio – Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Em Jardins – O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais). Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Curiosidades sobre os cactos:
* A origem do nome: o termo ‘cactos’ foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.
* Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.
* Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.
* Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
*Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
*Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.
* No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
*Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.

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Nome científico: fasciata Haworthia
Originária da África do Sul
É um suculenta perene de cultivo fácil, atingindo entre 10 e 15 cm de altura.
Tolerantes à temperaturas abaixo de 0ºC.

Carnuda e firme, em formato de roseta helicoidal de 8 cm de comprimento médio. O feixe é plano, com uma ligeira concavidade em direção ao ápice, e a parte inferior convexo com tubérculos brancos se unem para formar linhas horizontais.
Sua inflorescência é em espigas com longas hastes de até 30 cm com muitas flores suplente tubular, branca, com linhas longitudinais escuras, em alguns casos, na base das flores aparecem com novas mudas que podem fazer camadas.

Floresce desde a Primavera, dependendo do clima ou dependendo das condições de cultivo podem florescer em qualquer estação.

É cultivada em vasos exterior ou interior, sozinho ou formando um grupo com requisitos de espécies iguais. Em locais onde o onde o tempo o permitir, em jardins, pode ser colocado na semi sombra.

Aprecia sombra parcial ou filtrada, com seca excessiva do sol dá as folhas ficam avermelhadas.

Necessita de um solo nutritivo, areia para garantir uma boa drenagem, com pH 5,5.

Substrato para plantio: 1 parte de terra de jardim, 1 parte de areia grossa e 2 partes de substrato para cactos.
Podem ser adicionado a partir da Primavera ácido fertilizante líquido a cada 20 dias.
Regas moderadas no Verão, mantendo o mesmo regime no outono (quando a emissão de novas raízes). No inverno e na primavera fazer apenas regas limitadas.
Resiste à temperaturas baixas se o solo estiver bem seco.


Apesar da aparência semelhante e de receber a denominação de cacto candelabro, a variedade Euphorbia ingens não pertence à família Cactaceae. É uma Euphorbiaceae.

A denominação de cacto candelabro é em virtude de suas ramificações, em formato de braços, que apresentam um aspecto de candelabro.

Família: Euphorbiaceae
Nome científico: Euphorbia ingens
Nome comum: Eufórbia ou cacto candelabro.
Origem: África, possivelmente África do Sul.
Multiplicação: geralmente por estacas retiradas de plantas adultas.
Floração: inverno-outono

Pode ser cultivado em ambiente interno ou externo, apesar de preferir o sol. O porte da planta quando plantada diretamente no solo, pode chegar a 10 metros de altura. A planta pode ter sua altura controlada através de podas.

Quando cultivado em ambiente interno e sem receber chuva, molhar a planta uma vez ao mês, utilizando meio litro de água por vaso em cada irrigação. Não tolera água parada.

O cacto candelabro, é uma planta belíssima, vigorosa e resistente aos insetos.