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Rhipsalis holviana

Nome comum – Ripsales
Nome científico – Rhipsalis holviana
Família Cactaceae
OrigemFlórida, Argentina, África, Madagáscar e Ásia Tropical.

Cuidados – Como outros cactos da floresta, estas plantas necessitam de sombra; demasiadamente expostas ao sol, os caules tendem a ficar avermelhados e a murchar. Exponha-as a luz média e no final da Primavera e durante todo o Verão, coloque-as, se possível, num local à sombra no exterior.

Temperatura – A temperatura am­biente normal é a apropriada a todas as ripsales durante todo o ano, desde que a atmosfera permaneça suficien­temente húmida. Para aumentar o grau de humidade, coloque os vasos em tabuleiros com seixos molhados e pendure pratos com água sob os cestos suspensos. Pulverize ainda diariamente estas plantas com um jacto fino de água não calcária, se possível da chuva.

Rega – Nunca se deve deixar secar completamente estes cactos da flo­resta. Durante a Primavera e o Ve­rão, quando estão numa fase de cres­cimento activo, regue-os abundan­temente, de modo a manter a mis­tura totalmente húmida, mas não deixe o recipiente dentro de água. No Inverno, em condições de am­biente normais, regue moderada­mente as plantas, humedecendo completamente a mistura, mas dei­xando secar a camada superior de 1 cm entre duas regas. Como as ripsales não apreciam calcário, tente usar sempre água da chuva.

Adubação – Aplique mensalmente, durante todo o ano, um adubo rico em potássio e aumente a frequência da adubação nos períodos de flora­ção, adubando de duas em duas se­manas. Logo que aparecerem os botões florais e até os últimos se terem aberto, adube mais frequentemente.

Envasamento e reenvasamento – Para estes cactos é ideal uma mistura à base de turfa. Para proporcionar uma melhor drenagem, acrescente uma parte de areia grossa ou perlite para cada três partes de mistura. Nas plantas colocadas em cestos suspen­sos, forre o cesto com musgo para reter a mistura. Como têm raízes curtas, as ripsales não necessitam de recipientes muito grandes. Assim, uma planta com caules suficiente­mente longos para penderem um mínimo de 30 cm pode ser colocada num vaso ou cesto de 8-10 cm. No entanto, reenvase todas as ripsales uma vez por ano, mesmo que não necessitem de um recipiente maior. Retire a mistura velha, limpe bem o recipiente e reenvase a planta numa mistura nova. Pode realizar esta ope­ração em qualquer altura do ano, ex­cepto no meio do Inverno.

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Eles são exóticos e resistentes, ideais tanto para dentro como para fora de casa, os cactos são atrativos pelas suas formas e cores. Apesar de necessitarem poucos cuidados, existem alguns segredos que devem ser seguidos para o cultivo e replantio.

Os cactos se adaptam a secas longas utilizando apenas a água da neblina ou das poucas chuvas, armazenando-a nos seus talos.
Os espinhos permitem que eles absorvam a umidade do ar e a água das chuvas.

São plantas que exigem pouca atenção, se destacam pelo seu cultivo simples e precisam de pouca água e nutrientes.
No verão, os cactos precisam de um pouco de umidade para se desenvolver bem.
Se a água for insuficiente, eles não crescem adequadamente. Se houver água em excesso, a planta adoece

Regue de acordo com a estação. No verão, a cada três dias. Na primavera e no outono, uma vez por semana. No final do outono e no início da primavera, a cada 15 dias. No inverno, os cactos não devem ser regados.
A água deve ter pouco cloro e não estar muito fria.
Uma doença comum que pode atacar esta planta é a putrefação das raízes devido ao excesso de água no inverno ou no verão.

Faça o replantio a cada dois ou três anos em temporada quente.
Os cactos se reproduzem por galhos. O galho é diferente de acordo com o tipo de caule.
Ao cortá-lo e antes de replantá-lo, espere que o lugar do corte cicatrize. Esta estaca é enterrada de 2 a 3 mm em uma terra bem drenada para não apodrecer.
Depois, mantenha a planta na sombra e em temperatura amena, evitando regar nos primeiros dias.
As raízes estarão desenvolvidas 40 dias depois do replantio.

Plante os cactos em uma superfície composta por terra e turfa.
Use fertilizantes para cactos quando necessário.

No inverno, essas plantas podem permanecer em lugares com pouca luz. Elas podem voltar a lugares mais iluminados no início da primavera. A temperatura de que o cacto precisa no inverno é de 15º C. Para ter cactos fortes, regue-os uma vez por mês com leite. Coloque-os em lugares abertos e ensolarados.

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Nomes populares: cacto, nopal, palma-doce, palmatória-doce e cardo-de-cochonilha
Origem: México
Portes: de 2 m a 4 m de altura
Folhas: planta suculenta com folhas ovaladas, carnosas e revestidas por pequenos espinhos
Clima: tropical
Luminosidade: pleno sol
Irrigação: duas vezes por semana é mais do que suficiente
Dificuldade de cultivo: nenhuma, mas não tolera geadas
Adubação: matéria orgânica
Multiplicação: por meio dos artículos (palmas) que podem ser postos para enraizar

A urumbeta é uma planta xerófita, isto é, bem adaptada ao clima seco, como muitas cactáceas. Seu caule é cilíndrico e os ramos são os artículos achatados, carnosos e ovalados, conhecidos popularmente por “palmas” e cientificamente por “cladódios”. Estes artículos é que são responsáveis pela fotossíntese da planta, pois as folhas encontram-se reduzidas a espinhos pequenos e esparsos, ausentes em algumas variedades.

Esta adaptação reduz a transpiração da planta, que consegue suportar a falta de água por mais tempo. Suas flores surgem o ano todo, mas principalmente de setembro a março, e são firmes, de coloração alaranjada, rósea ou vermelha e com numerosos estames cor-de-rosa, muito longos.
A urumbeta é uma planta rústica, adequada para o plantio isolado ou em grupos, assim como em renques, tornando-se uma cerca-viva bastante defensiva quando utilizadas espécimes com espinhos. Sua beleza e singularidade são evidenciadas em jardins de pedra. Pode ser plantada também em vasos grandes, com o substrato coberto por pedriscos.

Cactos

opuntia weberi

Animais e plantas são adaptados aos locais onde vivem pois, de outra maneira, não resistiriam. Os cientistas acreditam que por um processo chamado evolução, os seres vivos se diversificaram e, assim, puderam ocupar os mais diferentes ambientes. Alguns grupos de plantas se tornaram especialistas em viver nas regiões secas, entre os quais estão os cactos – plantas da Família das Cactáceas. Mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, eles conseguem permanecer verdes e vigorosos. Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas, atraindo insetos, pássaros e até morcegos! Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos (com dois centímetros de altura, por exemplo) ou ter até dez metros de altura.
Embora sejam adaptados à vida em áreas secas, no Brasil, podemos encontrar cactos em diversos tipos de ambientes. No Nordeste temos o mandacaru, uma espécie que simboliza a região. Ao longo do litoral, nas restingas, os cactos fazem parte da paisagem, já que resistem ao sol forte e ao calor excessivo das areias nos meses de verão. Há, também, os cactos chamados ‘flores-de-maio’, que são cactos ornamentais encontrados facilmente em floriculturas e que, na natureza, ocorrem em florestas que vão do estado de Santa Catarina até o estado do Espírito Santo

Já o ‘coroa-de-frade’ (Melocactus macrodiscus) ocorre do México até o Peru e, também, no Brasil. Seu nome foi inspirado no fato de apresentar uma estrutura rosada, formada por pequenas cerdas e minúsculos espinhos, no alto da planta, como se fosse uma coroa. De dentro dessa estrutura é que saem as flores. No Rio de Janeiro, o ‘coroa-de-frade’ quase não existe mais por causa da destruição dos ambientes onde ele costuma ocorrer, como as restingas..

Nas Américas, os cactos podem ser encontrados desde o Canadá (norte da América do Norte) até a Patagônia (no extremo sul da América do Sul). Ao todo, são aproximadamente duas mil espécies, vivendo desde o nível do mar até em montanhas de 4.500 metros de altitude. Enfim, há cactos em lugares onde cai neve, como no Canadá e nos Andes, e sobre troncos de árvores de florestas, como na Mata Atlântica.

É interessante destacar que os locais muito frios apresentam também clima seco e a água disponível na forma de gelo ou neve não está no estado que a planta necessita. Logo, nesses locais o cacto também precisa ser um especialista em driblar a sede para resistir. No caso das espécies de cactos que vivem nas florestas, vale a pena lembrar aquela velha história de que em toda regra há exceção. Isso quer dizer que, embora a família das Cactáceas seja melhor adaptada a ambientes áridos, existem espécies que não resistem à muita seca e por isso são mais adaptadas a ambientes florestais. Mas, no caso dos cactos que vivem no alto das árvores, existe também a exposição ao sol e ao vento, o que também torna o ambiente hostil.

Os cactos são mais adaptados a ambientes muito secos, em geral, em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação, em regiões também de clima seco.

Uma das adaptações do cacto para viver nesta situação é apresentar raízes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo o aproveitamento de uma grande área de solo que permanece úmida por pouco tempo quando chove. Há espécies que têm uma raiz principal muito grossa para acumular um bom volume de água e substâncias nutritivas. Muitas vezes, essas raízes são mais grossas que a parte aérea da planta.

Os cactos podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas – cujo nome científico é Opuntia – que costumam servir de alimento para o gado no Nordeste. Essas palmas em especial não têm espinhos, assim não machucam o gado ao serem mastigadas. Porém, os parentes selvagens dessa espécie apresentam muitos espinhos para se protegerem.

E como se dá o acúmulo de água no corpo que faz a planta resistir a longos períodos de seca? A pele, ou cutícula, dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. A planta tem também estômatos – estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor.

Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos, como as palmas, ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.

Como cultivar cacto
Em vasos

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água- Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.
Terra e fertilizante – A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.
Replantio – Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Em jardins

O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Curiosidades sobre os cactos

A origem do nome: o termo ‘cactos’ foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.
* Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.
* Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.
* Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
* Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
* Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.
* No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
* Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.