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Frésia

frésia branca

O gênero Freesia é constituído por cerca de 20 plantas originárias da África do Sul e pertencem à família das Iridáceas. A  frésia também é conhecida em algumas regiões do Brasil por junquilho.
Possuem perfume marcante e são muito coloridas. As suas cores vão do azul -púrpura, passando por tons de vermelho, laranja e amarelo, chegando, finalmente, ao puro branco.
Nos jardins, seu plantio é recomendado em bordadura de canteiros, mas o resultado só será compensador, se houver boa incidência de luz no local.
A cor branca, ou simplesmente o branco, é a junção de todas as cores do espectro de cores. É definida como “a cor da luz”, em cores-luz, ou como “a ausência de cor”, em cores-pigmento. É a cor que reflete todos os raios luminosos, não absorvendo nenhum e por isso aparece como clareza máxima.

Por suas cores vivas e o marcante perfume, a frésia é muito utilizada na criação de arranjos florais decorativos.
Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.

Cultivo
Recomenda-se em locais ensolarados e com clima ameno, pois os bulbos precisam de temperatura fria para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um bulbo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.

Solo e umidade
O ideal é o solo solto, leve e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.

Tempo de florescimento
Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.

Armazenamento dos bulbos
Os bulbos, quando dormentes, devem ser armazenados em local fresco e ventilados, para que sejam plantados de março a maio. Em cultivos do ano anterior, não é necessário extrair os bulbos do solo, pois a dormência é interrompida naturalmente, voltando a florir na mesma época do ano, ou seja, no final do inverno.

abelinha

watsonia branca

Nome científico: Watsonia borbonica
Nome popular:
Palminha
Clima: Subtropical, Temperado, Tropical
Luminosidade: Sol Pleno, Meia Sombra
Altura da planta: de 90 a 120 cm

A Watsonia é uma planta bulbosa, rara, de folhas verdes, finas e longas, assemelhadas às folhas dos gladíolos.

A floração de cor branca ocorre em cachos ascendentes, assemelhando-se a pequenos lírios em forma de cornetas laterais, proporcionando excelente aspecto decorativo em jardins.

Presta-se como flor de corte para decoração interna. Em algumas micro-regiões a Watsonia leva a denominação de “palminha”, pela delicadeza de suas flores, que surgem na Primavera/ Verão.
Suas flores são muito perfumadas e ornamentais.

Os bulbos podem ser plantados durante o ano todo, em terra comum e com algum teor de matéria orgânica e livres de erva-daninha, a 4 cm de profundidade e a 20 cm de distância um do outro. Os bulbos poderão permanecer no solo durante o período de dormência.

As folhas têm longa duração. Podem ser plantadas em vasos.

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bulbos1

Elas podem viver durante muitos e muitos anos. Algumas hibernam em determinada época para, em seguida, repetir o milagre anual da floração. Elas são as plantas com bulbos. Aprenda a cultivá-las!

O bom de cultivar plantas com bulbos é que elas são surpreendentes. Brotam rapidamente, precisam de poucos cuidados e, quando menos se espera, surge uma floração belíssima. Algumas delas são até perfumadas!
Existem espécies de plantas com bulbos adequadas a quase todos os climas e com possibilidade de plantio em todas as estações do ano. Sabendo escolher as espécies certas para a sua região e para cada estação, você poderá ter um jardim florido e colorido o ano inteiro.

A reserva de nutrientes é muito importante para estas plantas, pois é isso que vai garantir o impulso inicial para o seu desenvolvimento no próximo ciclo. Os bulbos têm tanta capacidade de acumular nutrientes, que podem florir até mesmo se forem esquecidos numa prateleira!

Outra coisa muito gratificante sobre estas plantas tão especiais: dificilmente ficamos sem elas, pois antes de terminarem seu ciclo, elas geralmente deixam “filhotes” para dar prosseguimento à sua história.
Existem plantas de bulbos com folhas perenes, ou seja, elas conservam suas folhas, mesmo sem flores, e também as chamadas “caducas”, que (após a floração, a planta perde as folhas, ficando apenas o bulbo sob o solo). Estas espécies são chamadas de plantas anuais.

Bem, depois de toda essa introdução, então mãos à obra! Vamos aprender a cultivar bulbos (ou cormos, rizomas e tubérculos…):

Escolhendo as espécies
Muitas vezes somos traídos pelos nossos desejos, por isso, na hora de escolher as espécies prefira as que são adequadas para o clima da sua região e para o local do plantio. Assim, você evita decepções e prejuízos. Existem espécies de plantas com bulbos para as mais variadas regiões, desde aquelas com clima frio até as mais quentes. Informe-se e pesquise bastante antes de comprar.

Comprou? Saiba armazenar
Depois da compra, se não puder plantar o bulbo imediatamente, armazene-o em local seco, fresco e arejado. Uma boa dica é colocar os bulbos numa bandeja forrada com areia ou com papel limpo e seco, mantendo-os separados uns dos outros. Para não perder a noção, cole próximo a cada um deles uma etiqueta indicando a sua espécie e também a data da compra. A circulação de ar é muito importante para evitar o apodrecimento e para prevenir doenças, mas é sempre bom evitar locais com fortes correntes de ar, especialmente frio.

Chegou a hora de plantar em canteiros
Sem precipitações. Se for fazer o plantio em canteiros, evite após dias seguidos de chuva, quando o solo está muito molhado. Nesse caso, espere alguns dias até que a terra fique menos encharcada.
A boa drenagem é condição fundamental para o sucesso no plantio de bulbos, pois evita o surgimento de fungos. Se o solo for muito argiloso, coloque uma camada de mais ou menos 2 cm de areia grossa no fundo da cova.
Por outro lado, um solo muito seco dificulta a floração dos bulbos. Neste caso, incorporar um pouco de composto orgânico à terra ajuda a garantir a umidade necessária.

Chegou a hora de plantar em vasos
Novamente é preciso lembrar que uma boa drenagem é fundamental. Os vasos devem ter furos de drenagem no fundo. Se não forem suficientes, aumente seu tamanho ou quantidade.
Quanto à mistura de solo recomendada para vasos, é só prepará-la de acordo com as necessidades da espécie a ser plantada.

O X da questão: profundidade de plantio
Existe uma regra básica orientando que os bulbos devem ser plantados com uma profundidade equivalente entre 3 a 5 vezes o seu tamanho. Mas é fato que a profundidade de plantio pode realmente afetar a floração dos bulbos. Se eles forem plantados muito profundos, podem perder energia até chegarem na superfície do solo e o resultado é que as flores podem até nem aparecer. Por outro lado, se forem plantados muito rasos, podem sofrer com a ação do sol, do vento e da chuva.
A regra básica é válida, mas é possível também se orientar pelas recomendações ideais para cada espécie.

Cuidados após o plantio
Para ter um crescimento saudável, os bulbos precisam de umidade adequada o ano todo. O solo deve ser regado de 2 a 3 vezes por semana. É claro que nos períodos muito quentes e secos, as regas devem ser mais regulares.
Muita gente prefere cortar as folhagens das plantas de bulbo assim que termina a floração, porque acham que vão perder a energia. Mas isso não é recomendável. Os bulbos obtém suas reservas de alimento justamente absorvendo a energia solar por meio do processo de fotossíntese de sua folhagem. Assim, o ideal é deixar que as folhas murchem, fiquem amarelas e somente depois disso devemos cortá-las. Outra dica: não descarte os bulbos que se formam ao redor dos maiores. Plante-os em local separado e terá belos “filhotes” de seus exemplares.

bulbo

Lírios

lírio longuiflorum

O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte. Algumas espécies são nativas dos trópicos, de regiões com altitude elevada. Porém, todas as espécies existentes hoje são originárias de vários cruzamentos entre si, dando origem a inúmeras variedades e cores: são os chamados lírios híbridos.

Os lírios pertencem à família das Liliáceas e os principais grupos são:
Lírios Orientais – caracterizados pelos que apresentam mais perfume e flores grandes;
Lírios Asiáticos
– com flores menores, quase sem perfume, mas com cores fortes e bem variadas;
Lírio longuiflorum – de flor grande, na cor branca e creme.

Como plantar em vasos
O lírio plantado em vaso requer um local com boa iluminação, evitando o sol nas horas mais quentes do dia. Não deixe o substrato (a terra do vaso) secar completamente, molhando sempre que necessário, até que água saia pelos furos de drenagem do vaso; mas evite que a água se acumule no pratinho.

Para fazer com que o lírio em vaso floresça novamente, o procedimento é complicado e não é garantido o sucesso. Quem desejar tentar, deve seguir uma série de passos:

1. Após a morte das flores, continue regando o lírio por mais 3 meses, depois pare de colocar água e espere que as hastes sequem completamente;

2. Uma vez que as hastes estejam secas, retire os bolbos do vaso, coloque-os em um saco plástico perfurado, preenchido com material inerte, úmido. Coloque este saco plástico com os bolbos na parte menos fria da sua geladeira (onde são colocadas as verduras) e deixe lá por cerca de 4 meses. Cuide para manter os bolbos úmidos. Evite choque entre os bolbos e também o choque dos bolbos com outros objetos, pois há perigo de machucar os bolbos e os ferimentos são portas para a entrada de doenças;

3. Passados os 4 meses, retire os bolbos da geladeira de plante-os. Deixe nos primeiros 10 dias em local bem fresco e arejado. Quando os brotos estiverem surgindo, leve o vaso para um local bem iluminado. Regue sempre que a terra estiver seca;

4. Se tudo der certo, entre 2 e 3 meses os bolbos florescerão.

abelinha