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Eles podem viver durante anos, florescendo em períodos anuais e hibernando durante uma fase do ano. Assim são os bulbos que, para produzir flores vistosas, repetem todos os anos um ciclo de vida

O plantio do bulbo marca o início de suas fases de vida. Após algumas semanas as raízes começam a se desenvolver para absorver os nutrientes da terra. Depois dessa fase, a folhagem cresce e surgem os primeiros botões de flores. No auge do crescimento, as flores se abrem. Quando as folhas e flores secam, o bulbo deve permanecer na terra. A partir daí inicia-se um período de dormência e, então, recomeça o seu ciclo natural.

Como escolher um bulbo saudável
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Use o polegar e o indicador para apertar suavemente o bolbo: ele deve mostrar-se firme e não parecer oco.

Faça opção por bulbos que não tenham sinais de desenvolvimento de novas raízes em sua base. Caso esteja brotando, verifique se as pontas em brotação estão firmes.

A gema deve estar livre de partes mofadas e sem apresentar manchas ou sinais de insetos. Fique atento também para sua camada externa, conhecida como túnica, que deve estar intacta, sem escamas.

Em bulbos duplos, saiba que o menor poderá não florescer por um ou dois anos.

Armazenamento – Armazene o bulbo em local seco e fresco se não puder plantá-lo imediatamente.

Em um ambiente seco coloque-os em uma bandeja forrada com areia ou papel, separando uns dos outros. Identifique as caixas com etiquetas indicando a data e sua espécie.

Locais frescos (mas ao abrigo de geadas), estufas ou garagens são excelentes lugares para armazená-los. O movimento de ar auxilia na prevenção de doenças, mas evite áreas com fortes correntes de ar.

Plantio de bulbos em canteiros – A maioria dos bulbos necessita de sol pleno. Escolha os menores para frente dos canteiros e próximos a caminhos ou gramados, assim suas folhagens não criarão problemas de invasão.

Não plante bulbos em condições climáticas não-adequadas, como por exemplo, períodos de chuva intermitente, com o solo muito frio ou molhado. Nesse caso, armazene-os até que o tempo melhore.

Para que as plantas cresçam saudáveis, os bulbos necessitam de umidade adequada o ano inteiro. A terra deve ser regada de duas a três vezes por semana. Durante verões secos, regue-os regularmente.

Os bulbos devem ser plantados com profundidade equivalente entre três e cinco vezes o seu tamanho. Se as temperaturas de inverno forem muito frias ou o verão muito seco, plante-os ligeiramente mais fundo. Se você for comprar o bulbo em lojas de jardinagem, fique atento às instruções no pacote.

Uma boa drenagem é condição fundamental para sua sobrevivência. Se o plantio for em solo molhado e argiloso, coloque uma camada de 2,5 cm de areia grossa no fundo da vala ou da cova individual de plantio. Com esse cuidado, evita-se o surgimento de fungos, que são fatais para os bulbos.

Para evitar doenças causadas por fungos não plante bulbos – que floresçam no começo da primavera – antes do fim do outono.

Em solo muito seco, os bulbos poderão não florescer, podendo até morrer. Para melhorar a retenção de umidade do solo, coloque uma camada de 3,5 cm de composto umedecido no fundo da vala ou de cada cova de plantio.

Para economizar tempo e espaço, plante vários bulbos em uma única cova grande. Bulbos assim plantados terão aspecto menos formal do que os plantados individualmente.

Eucharis

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É um gênero de plantas bulbosas floríferas ornamentais da família das Amarilidáceas, conhecidas popularmente como Lírio do Amazonas, de fácil cultivo e de flores perfumadas, originárias das florestas úmidas da Amazônia do Brasil, Colômbia, Peru, Equador e América Central.

Existem mais de 25 espécies diferentes deste gênero, a masior parte delas cultivadas nos jardins do mundo inteiro

A planta vai bem em locais bem iluminados e com boa ventilação. Ela precisa de muita claridade, mas não gosta de luz solar direta, especialmente nos dias quentes de verão.

Plantada em vasos, ela pode ser levada para ambientes internos bem iluminados. No jardim, os melhores locais são os canteiros sombreados, onde pode fazer belas combinações com folhagens baixas e forrações.

Sob a copa das árvores, a planta pode formar belas bordaduras.

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bolbos

Plante os bolbos no princípio do Outono para obter flores desde os meados até ao fim do Inverno. Use quer recipientes estanques, quer vasos com orifícios de drenagem. Plante cinco ou seis bolbos juntos – sem que se toquem – de forma que apenas os seus vértices apareçam à superfície da mistura, que deve estar bem úmida. É igualmente indicada quer uma mistura à base de turfa, quer uma mistura própria para bolbos ( composta de duas partes de concha de ostra esmagada, uma parte de carvão vegetal esmagado e seis partes de turfa). Se utilizar esta última, umedeça-a bem, mas esprema o excesso de água antes de plantar os bolbos.

Coloque os bolbos plantados num local escuro onde a temperatura nem ultrapasse 10ºC, nem desça abaixo de 0º. A ausência de luz e calor é essencial ao bom desenvolvimento do sistema radicular antes do desenvolvimento da folhagem. Os jardineiros comerciais enterram os seus recipientes no chão, no exterior, sob uma espessa camada de turfa umedecida. Caso tal não seja possível, encerre cada recipiente num saco de plástico preto e coloque-o numa varanda à sombra ou no parapeito de uma janela onde também não bata o sol. Regue a mistura, tantas vezes quanto as necessárias, para mantê-la úmida mas não ensopada. Não adube.

Mantenha os bolbos no escuro e no fresco até as folhas atingirem 5-7,5cm de comprimento (provavelmente ao fim de oito a dez semanas). A partir de então, destape os recipientes e exponha gradualmente as plantas à luz média e à temperaturas ligeiramente mais elevadas. Regue quando necessário, como anteriormente, e mantenha as plantas num ambiente relativamente fresco (se possível, abaixo de 16ºC) até que os pedúnculos atinjam um comprimento mínimo de 7-10 cm e os botões florais se encontrem já bem afastados da folhagem. À medida que cresce, a planta aguenta temperaturas mais elevadas, mas não sujeite as tulipas a temperaturas muito superiores a 16ºC. A 13-16º as flores permanecerão atraentes por três a quatro semanas. O calor as fará murchar rapidamente. As tulipas não são geralmente cultivadas em interior por mais de uma época, caso em que a floração diminuiria ou desapareceria por completo.

Bulbos: Na prática, o termo é usado para designar qualquer formação subterrânea vegetal que armazena energia. É muito comum que se chame genericamente de “batata”. Mas, na verdade, nem todas as plantas que apresentam tal estrutura são autênticas “bulbosas”. Os bulbos geralmente são globosos, apresentam formato de cebola, a partir dos quais brotam folhas e flores. São estruturas complexas subterrâneas, onde uma porção denominada prato representa o caule. O prato é envolvido por folhas modificadas (chamadas catáfilos ou escamas), suculentas, que armazenam substâncias de reserva. Exemplos: cebola, alho, lírio, amarílis e (copo-de-leite coloridos).

Rizomas: Seu comportamento é similar ao do bulbos, mas trata-se de um caule modificado em forma de raiz. A exemplo dos bulbos, os rizomas são ricos em reservas energéticas para a planta. Os rizomas são levemente cilíndricos e apresentam crescimento horizontal, paralelo ao solo, podendo ser superficial ou subterrâneo. Possuem gemas ao longo de sua extensão, de onde surgem as brotações. As plantas com rizomas crescem formando touceiras que podem ser separadas para formar novas plantas. Para produzir muda, o ideal é cortar um pedaço do rizoma que contenha duas ou três gemas cada um. Exemplos: bastão-do-imperador, gengibre, íris, alpínias, strelitzia, espada-de-São-Jorge e bananeira.

Tubérculos: Trata-se de um caule modificado em forma de raiz, arredondado, hipertrofiado, que acumula substâncias de reserva (amido). Os tubérculos apresentam saliências denominadas olhos ou brotos (gemas). Em relação ao cultivo e comportamento, o tubérculo é muito semelhante ao bulbo. Exemplos: batata-inglesa, cará, inhame, caládio, tinhorão e dália.

Cormos: São semelhantes aos bulbos (são considerados até bulbos maciços). Existe inclusive a comparação com rizomas que sofreram encurtamento. Os cormos são compostos de uma haste engrossada, coberta por uma casca fina de textura semelhante ao papel. No topo do cormo, uma gema produz raízes e brotos. Possuem catáfilos secos (folhas modificadas) e são bem menores que os bulbos. Exemplos: palma-de-santa-rita e açafrão.