Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘bonsai’

_Adenium_obesum_White_

Poda das raízes – Para que uma árvore seja apreciada em pequena proporção é necessário a poda das raízes, uma das características principais na técnica do bonsai.
Ao tomar uma planta que deseja trabalhar, poda-se inicialmente com muito cuidado as raízes centrais, penteando-as primeiro. Ter o cuidado de deixar as raízes laterais intactas, principalmente as mais grossas. Só podar ligeiramente se a planta não couber no vaso.
Para que a poda seja bem sucedida, é preciso esterilizar as ferramentas com água sanitária ou levadas ao fogo.

Poda aérea – Outra técnica usada na cultura do bonsai é a poda aérea, que consiste em cortar os galhos considerados indesejáveis, ficando somente os “importantes” para se fazer a triangulação. Estes galhos poderão ser trabalhados com arames ou pesos, método bastante usado pelos chineses. A amarração tem por finalidade dar moldes aos galhos, estabelecendo direção. Os arames utilizados devem ser de cobre ou de alumínio.

O vaso – O vaso deve ser o menor possível, mas o suficiente para manter com estilo a árvore escolhida. Não importa a forma, podendo ser redondos, quadrados ou retangulares,

Aramação – A aramação ou amarração como já falamos acima, é uma técnica para moldar o galho da forma que desejamos. O arame não deve ser tão grosso, o suficiente para moldarmos na forma que queremos, tendo o cuidado para não estrangurá-lo. O arame de alumínio tem a vantagem de não oxidar, não prejudicando a saúde do bonsai. E a permanência do arame no galho deve ser de no mínimo seis meses, retirando-o cuidadosamente.

Modelos de aramação:
Misho
é o método de cultivo de bonsai a partir de sementes. Esta técnica consiste em trabalhar a planta a partir da semente, observando o surgimento da plântula, do broto, das folhas e galhos. É um processo demorado, mas muito prazeroso.
Ao preparar a sementeira escolha uma bandeja ou vaso com 15 cm de profundidade com orifícios no fundo. Recomenda-se tapar os orifícios com tela de náilon para evitar a saída da terra e melhorar a drenagem. Cubra com pedrinhas e em seguida com o substrato. Coloque as sementes com espaçamento de 4 cm de uma para outra e cubra com uma fina camada de terra. Feito isto regue.

Yamadori – São chamadas de Yamadori as mudas colhidas diretamente da natureza. Esta técnica requer menos tempo para se obter resultados positivos. A primavera é a época mais propícia para colher a planta, ou então no início do verão, quando os brotos estão sendo lançados. Ao retirar a planta ter cuidado para não danificar as raízes, devendo vir com um pouco de torrão.

Tsugiki – Quando se deseja preservar um espécie de boa qualidade, rara, usa-se o método da enxertia. Duas plantas serão envolvidas, a planta que servirá de “cavalo”, que deve ser a de boa qualidade ou pura e uma outra que se deseja enxertar. Com um corte angular na base do tronco do “cavalo”, insira um galho “cavaleiro” na junção do corte, em seguida passe uma fita adesiva fixando bem a enxertia.

Pinçagem – Pinçagem ou beliscamento é uma técnica de bonsai onde se trabalha com as folhas, fazendo cortes seguidos nos ramos finos da planta, cortando as folhas novas, assim aumenta a quantidade de folhas num Bonsai.

O Solo deve conter 60% de areia grossa, 30% de terra granulada e 10% de húmus (minhoca) ou esterco de galinha.
Uma manhã de sol só fará bem ao bonsai, fortalecendo sua planta.
A adubação deve ser preferencialmente de 50% de torta de mamona e 50% de farinha de osso. Em vasos pequenos usar duas colheres de chá da mistura e em vasos maiores, três colheres.

Ficus

Ficus Retusa com 23anos- com aprox.50 cm de altura e 12 cm de tronco.

Existem centenas de variedades de Ficus. Algumas são mais apropriadas para a cultura do bonsai, como F. benjamina, F. retusa, F. microcarpa, F. nerifolia ou F. carica.

O Ficus é uma árvore tropical, de folha perene, originária do sudeste asiático. Adapta-se muito bem às condições climáticas, igualmente tropicais, do Brasil e aceita passar algum (pouco) tempo no interior (sempre perto de uma janela).

O Ficus aceita muitos erros dos principiantes, por ser uma árvore forte e com fácil brotação. Também se desenvolve bem rápido. A única dificuldade que apresenta, é quanto ao frio extremo, por isso, em invernos rigorosos (abaixo de 12 graus), pode-se recolhê-lo ao interior, mas procurar manter uma umidade elevada (borrifar) e boa luminosidade (próximo a uma janela).

Rega:
* Deixe secar a terra entre duas regas. O Ficus suporta um solo um pouco seco, sobretudo no inverno (regiões frias). Mas não exagere. No verão, pode-se regar com mais freqüência;
* O Ficus exige uma grande umidade atmosférica. Se colocá-lo no interior da casa, procure manter uma higrometria elevada.

Poda:
* A poda de manutenção pode ser feita durante todo o ano. Pode um galho após este emitir 7 a 8 folhas, deixando três;
* Faça a poda de estrutura (mais drástica) durante o período de menor crescimento (inverno);
* Pode-se podar as folhas de duas maneiras:
* Desfolha no início da primavera (outubro e novembro), exceto com o F. benjamina;
* No geral, é melhor podar apenas as folhas maiores, buscando uma melhor proporção foliar.

Seiva do Ficus: Durante a poda, o Ficus libera o látex, uma seiva branca e pegajosa. O “sangramento” pára após alguns instantes.

Aramação: Não existe um período obrigatório para a aramação. Retire o arame após 5 semanas, mas não deixe de verificar constantemente se não está se incrustando no tronco. O crescimento do Ficus é muito rápido. Cuidado.
Ficus produz folhas muito grande, é porque o adubo utilizado contém muito nitrogênio. Neste caso, deixe de adubar algum tempo e depois recomece com um adubo mais equilibrado. Recomenda-se adubar com NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção 10-10-10. Não deixe de, uma vez ao ano, repor micronutrientes no solo.

Multiplicação: O Ficus é uma das plantas mais fáceis de multiplicar por estaquia. Basta cortar um ramo e plantar em substrato drenante com ou sem hormônios enraizantes.

Curiosidades: O Ficus tem como característica emitir raízes abundantes, inclusive aéreas. Use essa característica para cultivar bonsai em estilos interessantes, como raiz exposta e raiz sobre pedra.
Por causa do crescimento vigoroso das raízes, não é indicada para calçadas.

Os elaborados jardins japoneses, com sua arquitetura peculiar, são uma homenagem do homem a natureza. São réplicas da paisagem natural, cenários ornados com árvores, arbustos, pedras, peixes, em desenhos que reproduzem a percepção artística das ondulações do relevo, dos elementos vegetais, animais, minerais, que mudam de cores conforme as estações do ano. O objetivo do paisagista japonês é tomar a paisagem emprestada. Nos jardins o homem não é esquecido – sempre há espaços para sentar e apreciar a vista.

Bosque Bonsai

Bosque bonsai

As plantas mais próximas do dia-a-dia dos japoneses são o bambú (take), a ameixeira (ume), a cerejeira (sakura) e o pinheiro (matsu). O bambú é utilizado na alimentação (os brotos são comidos e as folhas são utilizadas para cobrir outros alimentos), na confecção de inúmeros objetos utilitários e de decoração e, no passado, servia de material de construção. Da ameixa se faz o umeboshi – uma conserva que acompanha quase todas as refeições. Tem o formato de uma bolinha vermelha, que decora o arroz branco, reproduzindo as formas e as cores da bandeira nacional japonesa. O pinheiro está presente em todos os jardins tradicionais e é uma das plantas preferidas para ser miniaturizada em vasos que decoram o interior das casas.

As cerejeiras são o centro das atenções em um ritual bastante popular no Japão que consiste em contemplar suas flores, no início da primavera. Esse costume tem o singelo nome de hana mi, “olhar as flores”. Todos os anos, no mês de abril, os japoneses deixam suas atividades de lado e se aglomeram nos parques, como o Ueno, em Tóquio, simplesmente para ver as árvores floridas. Multidões de pessoas de todas as idades se espremem em fila ordenadas como procissões em direções a esses locais. Muitos chegam a pernoitar para garantir um posto privilegiado.

Para ter um pouco da natureza dentro de casa os japoneses desenvolveram as artes do Ikebana e do bonsai. O Ikebana consiste em procurar reproduzir a harmonia entre o céu, a terra e o homem dentro de um vaso. Assim, flores e galhos cuidadosamente escolhidos são fincados numa base com pregos de pontas voltadas para cima. Procura-se respeitar a forma original dos elementos, cortando-se uma ou outra folha para que o conjunto seja harmonioso ao combinar cores, altura, largura de cada elemento, assim como o formato e tom do vaso. Essa arte existe desde o século XVI e, com o tempo, foram desenvolvidas cerca de três mil estilos diferentes de Ikebana para retratar esse universo.

ikebana

Ikebana

O Bonsai é a arte das árvores anãs cultivadas dentro de um vaso a fim de preservar, por décadas ou até séculos a “energia vital da planta”, possibilitando que se admire suas mudanças através do tempo. Essa arte, originalmente chinesa, chegou ao Japão no século VIII, onde adquiriu novas características. O Bonsai exige de quem o cultiva muita dedicação, pois necessita de transplante todos os anos, quando se poda parte das raízes, a terra fertilizada é renovada e o vaso, mudado. A luminosidade, que varia em cada estação do ano, é fundamental, de modo que o vaso precisa ser mudado constantemente de lugar. Em troca desses cuidados o bonsai retribui com o prazer de ter um pedaço da natureza próximo à família.

Podocarpo

podocarpo

Nome Popular: Podocarpo
Espécie: Podocarpo
Família: Podocarpáceas
Origem: Regiões tropicais do Hemisfério sul
Altura (em ambiente natural): 12 m

O Podocarpus maki é um arbusto procedente da China, de folhas lineares, por cima possuem um tom verde escuro e são pontiagudas em sua extremidade. Seus frutos, quando maduros, são arredondados. Na natureza, a árvore adulta pode alcançar até 6 metros de altura.
Luz: O Podocarpo gosta muito de luz e pode ser colocado no exterior a pleno sol, poupando-o apenas do sol forte do verão. Apesar disso o Podocarpo suporta muito bem a condição de interior, podendo ser colocado ao lado de uma janela muito iluminada. No inverno deve ser protegido de fortes correntes de ar e de temperaturas abaixo de 13ºC.

Rega: A Maneira correta de regar um bonsai é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça. Para isso coloque água distribuindo em toda a área da superfície até que esta saia pelos orifícios do fundo do vaso. Deve-se regar o Podocarpo diariamente com moderação. Em épocas mais frias regar somente quando a terra estiver seca na superfície do vaso. O excesso de água pode causar rapidamente a deterioração de suas raízes. Deve-se também, periodicamente, vaporizar suas folhas.

Adubação: O Podocarpo pode ser adubado com adubo orgânico de decomposição lenta ou adubos convencionais químicos. Os adubos mais indicados são os ricos em Nitrogênio ( N ), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K ( Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes: Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe….. Melhores épocas para a adubação do Podocarpo: Primavera e Outono. No Inverno adubar pouco.

Sugestão para adubação:

AGENDA ANUAL

Janeiro

QG

Julho

Não adubar

Fevereiro

Não adubar

Agosto

Não adubar

Março

G

Setembro

QG + TM

Abril

TM

Outubro

TM

Maio

Não adubar

Novembro

FO

Junho

Não adubar

Dezembro

Não adubar

QG – Adubo químico de liberação gradual

TM – Torta de Mamona (Adubo orgânico)

FO – Farinha de Osso (Adubo orgânico)

G - Galinaça (Adubo orgânico)

Troca de Terra: A troca de terra do Podocarpo deve ser feita a cada DOIS ou TRÊS anos, preferencialmente no final da primavera, antes de sua brotação intensa. A mistura aconselhada é de 30% de Argila, 60 % areia e 10% (Opcional) de terra adubada de boa procedência. Na troca de terra podar no máximo 30 % das Raízes. Deve-se eliminar as raízes mais velhas, podres ou motas ( secas). Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

Poda: A Arte bonsai procura como inspiração, buscar formas existentes na natureza. Essa busca nos leva a um espectro riquíssimo de texturas, formas e cores, tornando nosso hobby um dos mais interessantes e criativos. O objetivo da prática do bonsai (cultivo de arvores em vaso), não é apenas mente-los vivos, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini árvore”. Podar é estilizar a formação de uma árvore. Com a poda, eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos desnecessários. Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas e para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização. Quando as feridas da poda são de grande tamanho ( maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro ) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo ou tinta PVA. A poda de manutenção do Podocarpo pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja sua melhor forma é a forma de copa triangular. As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

Aramagem: A utilização dos arames na estilização de um bonsai pode ser usado para:
1.Corrigir a inclinação de ramos, permitindo utilizar ramos que de outra maneira teríamos que podar.
De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
2.Direcionar o crescimento de um galho numa direção em que a copa do bonsai se encontra vazia.
3.Direcionar o crescimento de um galho para a formação de uma copa triangular.

Tempo de permanência dos arames: Três meses

Melhor Época para Aramação: O ano todo
De maneira geral o arame deve ser travado no tronco, travando-o, depois nos ramos sem apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente. A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo. Não esqueça que é de suma importância que os arames não deixem marcas na casca, se for o caso proteger a casca com ráfia. Estes arames geralmente ficam na árvore por um período não maior que oito meses. O Podocarpo pode ser aramado em qualquer período do ano.

Informações adicionais:
Temperatura:
Gosta de calor úmido
Vento: Sensíveis
Vaporização: Em dias de calor
Ritmo de Crescimento: Muito Lento
Vaso: Profundo
Freqüência de troca da terra: Dois ou três anos

Doenças e Pragas mais comuns: Caso o Podocarpo receber muita água, suas folhar adquirirão um tom acinzentado e logo secarão e cairão; se faltar luz, suas folhas crescerão em excesso e a árvore ficará debilitada. As pragas mais freqüentes são a aranha amarela, cochinilhas e pulgões. Pode-se evitar a maioria destes problemas inspecionado-se o bonsai com freqüência e retirando manualmente. Ataques de pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai. A BONSAI KAI possui Defensivos adequados, Pronto Socorro ( gratuito) e até Hospital para sua segurança.

janelas07