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Criar ou manter um Bonsai é fazer uma obra de arte, porém a diferença de outras formas artísticas é que esta nunca está terminada, é viva, e muda ao longo da vida. Aparecendo na silhueta da árvore todos os tratamentos, bons e maus, que o artista desempenhou.

Os elementos indispensáveis para a saúde do Bonsai são: Sol, Ar, Água e Temperatura, evitando sempre os extremos.

Segue algumas dicas importantes para observar, no cultivo de bonsai.

1 – Sempre que podar um galho, use um cicatrizante, evita a perda da seiva e evita qualquer ataque de fungos:

2 – Sempre que podar raízes, use um bom hormônio enraizador e também cicatrizante;

3 – Prefira o final do inverno para podar as raízes, é um momento em que a circulação da seiva é menor. A planta sentirá menos, é válido também para podas aéreas.

4 – Ao podar as folhas de uma árvore mais velha com o objetivo de reduzir o tamanho  das folhas, molhe pouco e não adube até a planta começar a mostrar as novsa folhas.

5 – Toda vez que for feita uma poda de raízes maior do que deveria ter sido feita, poupe a planta eliminando um pouco a folhagem. A raiz é a boca da planta. Como diminuímos a sua condição de alimentação será interessante diminuir também, uma parte a ser alimentada.

6 – Quando estiver podando raízes evite que as mesmas se ressequem, use um borrifador para manter a umidade.

7 – A aramagem quando feita com o fio encapado machuca menos os troncos e os galhos da árvore,se a sua planta não está indo para uma exposição, prefira os fios encapados.

8 – Nunca se esqueça de colocar a tela de proteção nos furos de drenagem, pois a mesma tem a finalidade principal de evitar a perda de composto por estes furos que são grandes nos vasos de bonsai, com o tempo poderá atingir as raízes.

9 – Ao escolher uma planta em um viveiro, olhe as condições da mesma. Só compre plantas com aspecto sadio.

10 – Procure sempre que possível saber a idade, nome comum e científico da planta adquirida. Toda informação é importante, se é uma planta que pode ficar direto ao sol, qual o tipo de terra, que tipo de adubação usar, como se propaga, precisa de muita ou pouca água, etc…

11 – Uma árvore velha, assim como uma pessoa idosa, precisa de menos alimentação, não dê mais do que o necessário, não será benefício.

12 – Uma árvore doente também não deve ser adubada até que mostre sinais de recuperação, neste momento começaremos a adubar de forma mínima, não se oferece feijoada a nenhum doente.

13 – Não deve ser usada uma fórmula de adubo N-P-K  com muito “N” nitrogênio, visto que a finalidade do mesmo é de favorecer o desenvolvimento da planta que não é o que pretendemos para nossos Bonsai. É evidente que em plantas novas (mudas), para que se chegue ao estágio de desenvolvimento necessário mais rapidamente, poderemos usar uma formulação N-P-K 10-10-10. Ficaremos mais seguros usando 50% da indicação do fabricante.

14 – Ao molhar menos as flores de uma planta as mesmas terão um período de duração maior. Quando floridas, molhe somente o composto.

15 – Escolha sempre a frente da sua árvore antes de colocá-la no vaso.

16 – Evite um galho apontando em direção ao espectador de sua árvore.

17 – As árvores nasceram e continuarão e continuarão nascendo ao ar livre. Bonsai dentro de casa só com condições de iluminação adequada. Uma árvore também morre por falta de luz.

18 – Tenha tranqüilidade ao lidar com um bonsai.

19 – Seja paciente.

Boa sorte!!!

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Localização:
Se o bonsai está bonito num determinado local, numa determinada época do ano. Deve evitar-se mexer.
Exposições ao sol devem ser feitas muito devagar, ou seja, ao longo de 1 mês tem de se habituar a planta à luz do sol direta.
Um pouco de cada vez. O Inverso é o mesmo.
Exposição solar direta drástica queima as folhas, no inverso, retirar para um local mais escuro amarelece as folhas.Correntes de ar, de janelas abertas, podem e matam as plantas. São mudanças drásticas de temperatura.

Terra
A terra que costuma vir com os bonsai é quase sempre barro (é a terra Chinesa), ás vezes barro e areia e outras barro no centro e terra em volta. Raramente totalmente terra.
Em alguns viveiros bonsai, respeitam mais as árvores e fazem misturas mais complexas e colocam húmus (terra preta) e/ou akadama (barro granulado, terra japonesa…).
Quando se compra, recebe um bonsai devemos verificar a terra, escavando um pouquinho e verificar qual a constituição. Deve-se mudar a terra em épocas próprias:Próximo da primavera e primavera: Março a Junho (Transplante de folhosas apenas);
Ou na que chamo época de emergência: Julho a Outubro (Folhosas e apenas quando tem mesmo de ser);
Fins de Dezembro a Fevereiro, nos dias mais frios as Coníferas (pinheiros, juníperus, etc.)

Vaso
Muda-se para vaso maior quando:
Verifica-se claramente que o bonsai cresceu demasiado para o vaso;
Se quer desenvolver o bonsai e “obrigá-lo” a crescer;
Se precisa recuperar o bonsai. Aqui se ficar a dúvida, sim, recupera-se melhor o bonsai plantando-o no jardim por um ano do que num vaso. Mas nunca nos podemos esquecer dele.

Água
Água da chuva, de um poço ou engarrafada é muitas vezes melhor que a água da torneira. A água da torneira contém tanto calcário que asfixia as raízes das plantas. Atenção que os filtros de fosfato são prejudiciais às plantas… se não é bom para nós não é bom para elas.

Devemos perceber que: Só os cactos vivem em locais áridos e quase sem água.
Só as plantas aquáticas vivem na água e por isso foram adaptadas.

NUNCA se pode ter um cacto na água nem uma aquática em terra seca. Sabendo isto, sabemos que se uma determinada espécie PRECISA de determinada umidade, só devemos dar essa umidade.
Não se deve pulverizar as folhas com água quando o bonsai está dentro de casa, apenas quando é um bonsai de exterior, no exterior.

Mergulhar o bonsai em água mata-o.

Deve-se regar por cima da terra as vezes que forem necessárias para a água encharcar a terra. E deixa-se sair livremente o excesso. Depois coloca-se o bonsai no local onde se gosta de o ver. O prato deve ficar seco, só serve para a água que possa cair, não manchar o móvel, apenas isso.

Esqueçam palitos e pauzinhos para ver se é preciso regar, isso é um disparate completo! Escavem um pouco a terra num canto e coloquem o dedo. Com tantos milhões de sensores nos dedos e este pessoal usa palitos!!!!!

Doenças
Infelizmente acontecem. Devemos saber que um vaso bonsai é um universo pequeno para a planta e por isso fica limitada. Temos de ser nós a cuidar dela.
Fungos espalham-se com uma velocidade incrível dentro de um vaso, em dúvida muda-se a terra.
Ácaros, pulgões, bichinhos de algodão, lapas, entre outras pestes multiplicam-se muito rapidamente em ambiente protegido e de temperatura constante, como a nossa casa.
Temos de ter atenção diária de apenas alguns segundos e ver qualquer sinal de alerta.

Podar
Pode-se podar desde que haja crescimento.
Desde que haja folhas no ramo que fica na árvore, pode-se cortar.
Quando a planta está doente só se deve cortar as pontas do ramo, ela precisa das folhas para processar energia.
Se os ramos ficarem demasiado grandes a saúde da planta tem tendência a piorar, além de esteticamente estar desequilibrada. Se for para deixar crescer o bonsai livremente, mude-o para um vaso bonsai muito maior.

Shimpaku

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O Shimpaku é uma das espécies mais conhecidas no mundo, quando as pessoas (que não cultivam bonsai) pensam em bonsai, geralmente é a figura de um Shimpaku que lhes vem à mente (mesmo que não saibam).

Nome científico: Juniperus chinensis “sargentii”
Nome popular: Shimpaku

Origem: Conífera originária da China, freqüentemente utilizada no Japão para bonsai. No Brasil ainda é pouco comercializado, sendo encontrado mais facilmente em viveiros especializados.

Ambiente: Planta característica de exterior, porém não possui um único habitat, podendo crescer em diversos lugares (inclusive em altas montanhas, com alturas superiores a 3.700m), mas em todos os casos, se adaptam melhor em lugares ensolarados, apenas os exemplares muito novos e/ou recém transplantados devem ser protegidos do excesso de sol. Gosta de todo tipo de solo (bem drenado), e suporta bem o vento.

Características: É uma conífera que muda de aspecto conforme a idade: as agulhas jovens são largas, de cor clara, e vão ficando pequenas com a idade. O curioso é que um mesmo exemplar pode apresentar folhagens jovens e adultas. Possui um tronco é escuro e levemente avermelhado, desprendendo a casca com facilidade. O Shimpaku é apenas uma das espécies de Juníperus utilizadas em bonsai, existem mais ou menos sessenta espécies de Juníperus difundidas pelo mundo.

Adubação: Adube na primavera e no outono, com intervalo de duas a três semanas. Na última dose do outono, aumente a quantidade para preparar a árvore para o inverno. Não adube no verão e tampouco uma árvore doente ou recém transplantada.

Rega: Regue abundantemente, voltando a molhar apenas quando a terra estiver seca. No verão, regue e borrife-o todos os dias diminuindo a frequência no outono e inverno, e voltando a aumentar no início da primavera.

Transplante: Deve ser feito no início da primavera, antes que comece a brotar, a cada três ou cinco anos, em função da idade. Pode 1/3 ou até metade das raízes, o Shimpaku tolera bem a poda. É uma árvore que prefere uma terra com boa drenagem, por isso aumente um pouco mais a porcentagem de areia na mistura da terra (até metade do substrato pode ser composto de areia).

Poda: Nunca pode as folhas (agulhas) do Shimpaku com tesoura, utilize sempre os dedos ou pinças. Os Juníperus voltam a brotar de maneira imprevisível, por isso, evite eliminar toda a folhagem de um galho durante as podas, para não correr o risco de perder este galho por falta de brotação.

Reprodução: Estaquia. É uma planta de fácil reprodução.

Aramação: Durante o outono, e deixe o arame por cerca de oito meses aproximadamente, este procedimento deve ser repetido todos os anos, até que se atinja a forma desejada, lembrando sempre de não amassar as agulhas com os arames.

Dicas: Elimine regularmente (da primavera até o outono), as agulhas que ficarem amarelas. Limpe sempre a parte interna da árvore, aumentando a aeração da planta, para que sua folhagem se desenvolva melhor. Seguindo essas dicas, você tem tudo para que seu bonsai fique cada dia mais bonito.

bonsai

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Provavelmente você já viu um bonsai na vida. Se não, é aquela arvorezinha em miniatura muito cultivada pelos japoneses. Mas, bonsai é bem mais do que isso, é uma arte japonesa muito simples em sua essência, que procura reproduzir em um pequeno vaso como a árvore seria se estivesse crescendo no solo, na natureza. Quando bem tratado, é um objeto de decoração, além da prática ser uma espécie de arte em escultura e uma forma de terapia anti-estresse.
Agora, cuidar de um bonsai e fazer com que ele permaneça saudável não é nenhum bicho de sete cabeças. Confira as nossas dicas e aproveite para fazer o seu.

* Escolha a árvore
As melhores candidatas são aquelas árvores ou arbustos que possuem pequenas folhas e pequenos galhos, sendo naturalmente densas e compactas. Boas espécies são o Pinheiro-japonês e a mini-romã. Você pode plantar a semente e esperar crescer, mas o meio mais comum e recomendável para se fazer um bonsai é através da compra de uma muda em um viveiro confiável.

* Escolha o vaso
Os vasos de bonsai são normalmente rasos e largos, já que o tamanho do vaso ajuda a limitar o crescimento da planta. Sempre use vasos com buracos de drenagem e tome bastante cuidado na hora de transplantar a planta para o novo vaso. Faça esse transplante novamente uma vez a cada dois anos, mais ou menos, ou quando a raiz do bonsai já estiver ocupando todo o interior do vaso.

* Regue-o e ilumine-o
É muito importante regar qualquer planta, inclusive um bonsai, mas esse tipo de árvore não deve ser regado em excesso. Uma vez por dia, em pouca quantidade, já é suficiente. Para que ele cresça saudável, lembre-se de deixá-lo em um lugar onde bata luz.

* Modele-o
Você precisa modelar o seu bonsai ( a famosa poda) para que ele permaneça ou assuma a forma que você deseja, sempre simulando ao máximo a forma natural de uma árvore no campo. Os pequenos galhos devem parecer os grandes de uma árvore, e o excesso de galhos pode gerar ramos finos demais, por isso, é preciso que você mantenha somente os estratégicos.

* Amarre-o
As amarrações são feitas para estabelecer a direção dos galhos e troncos que você quer que o seu bonsai assuma. Elas deverão ser feitas utilizando arames de cobre ou de alumínio e deve-se tomar cuidado ao efetuá-las em plantas com crescimento vigoroso para que os galhos não sejam estrangulados.

Importante
O bonsai é uma arte, visto por muitos como uma verdadeira escultura viva. Para que dê certo é preciso muita paciência e delicadeza. Boa sorte!

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