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Posts com tag ‘bonsai’

Buxus

buxus (Small)

Família: Buxadeae
Origem: Originário do Japão, Ásia oriental e Mediterrâneo.
Buxus harlandii – Folhas mais estreitas, verde brilhantes.
Buxus sempervirens – Folhas levemente arredondadas, verde-escuro e brilhantes.

Características: É um arbusto ornamental de folha pequena e perene, seu crescimento é lento e ramificado, muitas vezes pode até chegar a ser, centenário. Suas folhas verde-escuras são brilhantes e coriáceas. Nos jardins eles são muito usados para formação de cercas-vivas ou figuras geométricas, pois respondem muito bem à poda. Produzem pequenas flores amarelo-claras na primavera e pequenos frutos arredondados. Existem mais de quarenta variedades, sendo que a mais comum no Brasil é o Buxus sempervirens.

Ambiente: Em interiores, é bom deixar próximo a uma janela, em local bem arejado e iluminado. No verão, nas regiões bem quentes, pode permanecer no exterior. Pode ser cultivado tanto em meia sombra quanto em pleno sol.

Rega: No verão a rega deve ser abundantemente, deixando secar e molhando com intensidade novamente. Durante o inverno, a rega deve ser  moderada.

Adubo: Da primavera ao outono, adube a cada duas ou três semanas com adubo líquido para bonsai, pode ser utilizado também algum tipo de adubo orgânico. Não adube durante o período de dormência – inverno – se este for rigoroso, caso contrário, adube a cada seis semanas.

Transplante: A cada dois anos, no final do inverno ou início da primavera, cortando dois terços das raízes, ou ainda no outono, após o período de crescimento.

Poda: Os galhos e ramos podem ser podados ao longo de todo o ano. Pode os brotos jovens, quando estiverem com cinco ou seis pares de folhas.

Aramação: Durante todo o ano. Utilize esta técnica para acertar a estrutura e mantenha as podas periódicas.

bonsai5

serissa phoetida


Nome científico:
Serissa Phoetida
Nome popular: Serissa, Serisa, Árvore das mil estrelas.
Família - Rubiaceae
Origem:
China e Sudeste Asiático. É considerada subtropical.

Características: É uma planta de folhas perenes, sempre verdes, mas pode perder as folhas com temperaturas baixas, ou se a planta experimenta mudanças repentinas de temperatura, voltando a brotarem rapidamente. É um arbusto e pode ser um atrativo bonsai de interior. Apresenta uma floração bastante intensa, com suas flores brancas, que vão desde o início da primavera até o verão. Esporadicamente, florescem em outras épocas do ano. As folhas são minúsculas e sua tonalidade e de verde-clara a verde-escura, sendo que algumas variedades apresentam uma borda branca em torno das folhas. Suas raízes têm um desenvolvimento interessante, proporcionando a árvore um aspecto de velha. A casca e as raízes têm um cheiro fétido quando cortadas – por isso, o seu nome botânico. As flores estreladas justificam o fato dessa planta ser conhecida como “Árvore das mil estrelas”.

Ambiente: No interior da casa, a serissa deve permanecem em lugar bastante iluminado, principalmente as “variegatas”, porém, não excessivamente quente. Gosta muito de sol, mas no verão devemos protegê-las das horas mais quentes do dia. Pode permanecer tanto no exterior quanto no interior.

Rega: Conservar sempre o substrato aerado e úmido, tanto no verão como no inverno. Cuidado para que o substrato não seque totalmente.
Devido à sua grande necessidade de água, pode acontecer a podridão das raizas causadas por fungos, (Phytophtora), geralmente por excesso de rega ou má drenagem do substrato.
É conveniente borrifar suas folhas.

Adubação: A cada 15 ou 20 dias, desde o início do processo vegetativo (agosto em diante) com adubos líquidos para bonsai e para flores. São sensíveis ao excesso de adubo.
São sensíveis ao excesso de adubo. Deixe de adubar quando elas estiverem em repouso. O excesso de adubação pode amarelar as folhas.

Transplante: A Cada 2 ou 3 anos, preferentemente na primavera e antes de que comece a brotar, em um substrato a base de 50% de matéria orgânica, 20% de terra e 30% de areia de grossa.  Elimine cerca de 1/3 das raízes no transplante.

Poda: Os ramos sempre que crescerem durante todo o ano. Às vezes as podas devem ser bastante fortes para conservar a forma da árvore. Suporta podas vigoras até a madeira velha. Os brotos jovens até o primeiro ou segundo par de folhas, quando já tenham desenvolvido de três a quatro pares. A serissa deve ter um aspecto compacto. Uma de suas características é a brotação vigorosa por todo tronco e principalmente nas raízes, que na maioria das vezes se encontram expostas por ser justamente um dos atrativos da planta. Estes brotos devem ser eliminados à medida que forem nascendo, para evitar que roubem a força de crescimento dos pontos mais importantes.

Limpeza: Remova as flores mortas após terem murchado, para estimular uma posterior floração. Retire as folhas amarelas.

Aramação: A colocação de arames no tronco e nos ramos deve ser feita entre a primavera e o outono com cuidado para não danificar os ramos.
Tem de se ter muito cuidado com a aramação, pois os falhos são frágeis e aramagem muito densa o que dificulta a tarefa.  A alternativa à aramação é a condução pela poda.

Dicas: A reprodução acontece facilmente, cortando estacas que enraízam rapidamente. Quando fizer a poda das raízes, prepare-se para o desagradável cheiro que se desprende quando cortadas.

joaninha

cerejeira-anã

Família: Myrtaceae

Origem: América tropical

Características: Possui pequenas flores brancas e solitárias, frutos pequenos e comestíveis de cor vennelho brilhantes. As folhas são ovaladas, lisas e verde brilhantes. As folhas dos novos brotos têm um tom avermelhado. É uma planta precoce, ou seja começa a produção de frutos a partir de um ano a dois anos de idade.

Ambiente: É uma planta de exterior, podendo se adaptar em interior durante os meses de verão, desde que próxima a uma janela com uma boa ventilação. No exterior pode ser cultivada a pleno sol, resultando uma maior produção de frutos e diminuição no tamanho das folhas.

Rega: Nos meses de verão, regue generosamente. Repita a operação quando o solo estiver ligeiramente seco. Durante o inverno, diminua as regas.

Adubação: Utilize adubo líquido. Do início da primavera até o final do verão, adube a cada quinze dias. Durante o outono e inverno, a cada quatro semanas.

Transplante: Transplante sempre que a massa de raízes estiver se tornando mais compacta, normalmente a cada um ou dois anos. Nessa época, aproveite para fazer uma poda vigorosa das raízes.

Poda: Regularmente corte os galhos e os brotos indesejados que interferem na forma, com o objetivo de manter um estilo definido. Devem ser podados os novos brotos que tiverem seis a oito pares de folhas, deixando-se apenas um ou dois pares. Para os galhos mais grossos, a melhor época é o início da primavera.

Aramação: Os galhos e ramos que estiverem começando a tomar a consistência de lenho ou madeira podem ser aramados. A melhor época é no final do verão, devendo permanecer até o início da primavera.

Propagação: Dá-se facilmente através de sementes retiradas de frutos frescos, imediatamente após sua coleta.

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Os estílos de Bonsai foram criados para retratar as modificações  que ocorrem nas árvores, ocasionadas pelas ações diretas da natureza.
Abaixo alguns dos estilos.

bankan

Bankan - Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos.As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

ikadabuki

Ikadabuki - Este estilo representa uma árvore caída, através da qual os galhos laterais se convertem em troncos. É um fenômeno muito freqüente na natureza. Em bonsai, é um estilo pouco utilizado, pois como os troncos nascem em linha reta, não permitem muitos arranjos visuais satisfatórios.

ishitzuki

Ishitzuki - Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.
É um estilo muito apreciado e bastante valorizado pela dificuldade técnica em manter viva uma árvore, com apenas uma parte do seu tronco vivo. Muitos dos bonsai naturais encontrados nas montanhas e modelados pela natureza se adaptam a este estilo. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

kurabuki

Korabuki - Estilo em que a base do tronco estende-se em sua volta formando uma estrutura parecida com o casco de uma tartaruga. Atualmente é raro de encontrar.

neagari

Neagari – O Bonsai neagari possui raízes grossas aparentes , que sustentam o tronco acima do solo. Este estilo é característico do bonsai chinês, pois é muitas vezes utilizado pelos chineses.
Representa-se uma planta com o seu sistema radicular atacado pela erosão de solo, expondo a parte mais grossa das raízes e dando a impressão de que elas fazem parte do tronco.

neijikan

Nejikan - São aquelas árvores com o tronco rugoso e retorcido. É uma característica que aparece com a idade de algumas espécies, como algaroba, a granada, a ubaia azeda e a oliveira. Geralmente, a casca se retorce em espiral, dando um efeito muito atraente à arvore.O tronco da árvore deve percorrer um movimento axial. O nejikan é um belíssimo estilo e produz um efeito ainda mais interessante em espécies de tronco particularmente bonito.

netsuranari

Netsuranari – O bonsai netsuranari caracteriza-se por apresentar várias árvores que crescem de uma única raiz serpentiforme.Neste estilo, da raiz principal surgem todos as demais árvores, com uma separação suficiente entre si, para aparentar um pequeno bosque. Na natureza, é um fenômeno que ocorre com freqüência em espécies como o Fícus e o Ulmus. O bonsai netsuranari caracteriza-se por apresentar várias árvores que crescem de uma única raiz serpentiforme(em forma de serpente).

sabamiki

Sabamiki - São aquelas árvores que apresentam o tronco partido e oco, em decorrência dos efeitos da natureza, como por exemplo, os raios e erosões que apodrecem uma parte da árvore.
Neste estilo é conveniente trabalhar com árvores que possuem uma madeira bastante resistente.

saikei

Saikei – Saikei é a arte de criar paisagens miniaturas vivas. Utiliza-se árvores vivas – bonsai ou mame bonsai – combinando com pedras, pedriscos, areia, vegetações de forração e musgos.
Deve-se trabalhar a escala e a granulometria o melhor possível. Pode ser feito em vasos, em pedras ou em outros tipos de superfície. O solo é “esculpido” e as pedras, arranjadas como na natureza.

sekijoju

Sekijoju - Este estilo é verificado em beira de rios e locais onde as rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas que vão se desenvolvendo sobre as mesmas. As raízes são aparentes como no neagari, mas nesse caso abraçam firmemente uma pedra ou pedaço de rocha antes de penetrar no solo.
É importante neste estilo que as raízes estejam bastante firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).

sharimiki

Sharimiki - Não é difícil encontrarmos na natureza uma árvore com troncos inicialmente vivos, mas com uma terminação seca e morta, muitas vezes por ter sido atingido por um raio. São essas árvores que o estilo Sharimiki representa. Este estilo é obtido através da coleta de árvores na natureza (yamadori) ou artificialmente (Jin, Shari e Madeira – Arrastada). Estilo em que a planta apresenta uma parcela significativa de seu tronco descascado, com a madeira parcialmente morta.

trio de florzinhas