Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘árvores’

guarea guidonia

Origem: Costa Rica e Panamá até ao Paraguai e Argentina. Ocorre nas matas de quase todo o Brasil, sendo abundante na Amazônia , até ao Rio de Janeiro.

Outros nomes: marinheiro, camboatã, carrapeta-verdaeira, açafroa, bilreiro, canjerana miúda, cedrão, cedro branco, cedrorana, macuqueiro, jitó, guaré, pau bala, jataúba branca, pau de sabão, taúva, peloteira.

Características: atinge de 25 a 30 m de altura e 1 m de diâmetro de tronco. Ramos jovens densamente ou esparsamente pubescentes, tornando-se glabros depois de velhos, casca de coloração acastanhada e lenticelas pálidas. A sua folhagem é densa. Folhas compostas, de 30 a 40 cm de comprimento, com 6 a 10 pares de folíolos, opostos, elípticos, oblongos ou lanceolados, ápice atenuado ou acuminado base aguda, cartáceos ou suboriáceos glabros. As flores são brancas, pequeninas, perfumadas, dispondo-se em panículas pilosas em forma de pirâmide. Os frutos são cápsulas globosas, amareladas, pequenas, com 2 a 4 lojas cada uma com uma semente avermelhada envolta por arilo da mesma coloração com sementes avermelhadas. Um Kg de sementes contém aproximadamente 2.600 unidades.

Habitat: matas de galeria

Propagação: sementes

Madeira: moderadamente pesada, dura, resistente, elástica, aromática, de grande durabilidade mesmo quando em contato com o solo e a umidade.

Utilidade: a casca é utilizada para fins medicinais, tendo propriedades vermífugas, febrífugas, laxantes e adstringentes, no tratamento de dores e tensão no globo ocular e conjuntivite. As cascas e raízes são usadas para provocarem vômitos,  também possui ação sobre o útero e são utilizadas para estimular a menstruação. A sua madeira, branca, é muito valorizada. É própria para construção civil e naval, carpintaria, obras internas, para confecção de vagões e carrocerias, forros, caixilhos de portas e janelas, etc. A árvore além de ornamental proporciona ótima sombra, podendo ser empregada no paisagismo rural e urbano. Suas folhas são consideradas tóxicas para o gado. Os frutos são avidamente procurados por espécies da fauna, que também contribuem para a sua disseminação, tornando a planta útil para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.

Florescimento: dezembro a abril

Frutificação: junho a dezembro

flores da guarea_giudoniaFlor da Guarea guidonia

árvore1

pinus-sylvestris

Nome comum: Pinheiro silvestre
Nome cientifico: Pinus Sylvestris
Família: Pinaceae

Pinus sylvestris é uma espécie de pinheiro originária do Velho Mundo, mais precisamente da região da Eurásia.

Árvore adaptada às zonas de altitude (> 800m), resistentes a condições adversas (frio intenso, neve e vento forte).

O pinheiro silvestre ou pinheiro de casquinha, como também é conhecido, é um sobrevivente das floresta glaciar da qual resta um núcleo na Serra do Gerês.

É uma das espécies autóctones de pinheiro que os botânicos não têm dúvidas em classificar como autóctone no território português continental.

pinheirinho

amieirog

Nome comum: Amieiro
Nome cientifico: Alnus glutinosa (L.) Gaertn.
Família: Betulaceae

Espécie autóctone característica de bosques caducifólios edafohigrófilos – pois prefere os solos das zonas baixas, naturalmente irrigados por cursos de água, sendo característica das margens dos rios onde é uma das principais espécies presentes nas galerias ribeirinhas do nosso país.

É particularmente abundante no noroeste do território continental, onde predomina a influência atlântica.

Atinge uma altura máxima de 35 m e raramente ultrapassa os 120 anos de idade.

Possui folhas redondas/ovadas, com 4 a 10 cm de comprimento e 5 a 8 pares de nervuras laterais. Os seus frutos são uma espécie de pinha, com 1 a 2 cm de comprimento.

Os amieiros formam simbioses com uma bactéria, os actinomicetos, captando o azoto do ar e armazenando-o em nódulos nas raízes, o que faz com que o solo situado sob os amieiros seja bastante rico em azoto.

joaninha

Cotoneaster

Origem: Regiões montanhosas temperadas da Europa, África do Norte e Ásia.

Cotoneaster horizontalis: Possui folhas verde escuras e brilhantes, caducas, sendo muito usado para bonsai. Têm flores rosadas e bagas vermelhas.
Cotoneaster microphylla: Também muito indicado para bonsai, possui folhas delgadas, flores brancas e bagas vermelhas.

Características: Existem aproximadamente 50 espécies com um vasto número de formas. São arbustos caducifólios e em parte também perenes. Todos os cotoneaster têm em comum folhas alternadas, não divididas, de borda contínua, que nas espécies de folhas caducas adquirem uma bonita coloração outonal. Também têm em comum flores com pétalas em grupo de cinco, e delicados frutos ovóides de coloração avermelhada. As formas de crescimento das espécies são muito variadas. Alguns arbustos têm crescimento vertical, outros apresentam um aspecto mais ou menos arbóreo, e há também aqueles arbustos planos e rastejantes. São de crescimento rápido, porém, se cultivados em vaso, com o passar dos anos acabam tornando-se bastante lentos.

Ambiente: Aprecia lugares ensolarados, podendo também ser cultivado em ambientes sombreados. Neste caso, porém, a produção de frutos fica bastante prejudicada. Deve ser protegido das geadas e temperaturas inferiores aos 3ºC. Suportam bem o calor e o vento.

Rega: O Cotoneaster prefere os solos secos. Regue pouco. Deixe a terra secar entre uma rega e outra, mas umedeça bem o solo cada vez que molhar.

Adubo: Na primavera e no outono aplique um adubo orgânico de decomposição lenta. Quando a árvore começar a produzir os frutos, utilize preferencialmente um adubo liquido para bonsai (Nutri bonsai).

Poda: Na poda deve-se levar em conta que o cotoneaster tem uma reduzida capacidade de regeneração a partir das gemas em repouso situadas na base dos ramos . Os brotos jovens devem ser podados preferencialmente na primavera e sempre que necessário para manter a forma. A poda estrutural deve ser feita no período de repouso (inverno). Pode os brotos novos que surgem ao longo do tronco e em locais indesejados.

Transplante: Todos os anos, na primavera, antes que hajam eclosão de novos brotos. Corte uma terça parte das raízes e coloque em um vaso maior que o anterior. Esta planta tolera bem a poda das raízes.

Aramação: Arame os galhos e os ramos antes que apareçam os novos brotos. Cuide para que a casca não fique marcada, devido ao tempo excessivo de permanência do arame.

Limpeza: Elimine as folhas mortas, as flores e os frutos murchos. Se a árvore apresentar muitos frutos, elimine alguns para evitar a fatiga.

Dicas: É comum o cotoneaster cultivado no chão ter raízes escassas e grossas. Por este motivo, tome cuidado para que, antes de retirá-lo, seja feita uma sangria. Outra característica é que emite intensa brotação à partir da base do tronco, à qual deve ser eliminada para que não roube sua força.

borboleta_voando_63