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Resedá (Small)


Nome Científico
: Lagerstroemia indica
Nome Popular: Árvore-de-júpiter, For-de-merenda, Suspiros, Escumilha, Resedá, Extremosa, Julieta.
Família: Lythraceae
Origem: Em estado nativo, é mais fácil ser encontrado nas regiões mais quentes da China, Índia, Austrália e Nova Guiné.
Ciclo de Vida: Perene

Muito utilizada na arborização urbana, pois devido às características de pequeno porte e raízes não muito desenvolvidas, permite a utilização em calçamentos estreitos e sob rede elétrica e telefônica.

Suas folhas são elípticas, com bordas onduladas. O tronco é liso, de tons claros, marmorizado. Porte: de 4 a 6 metros; copa com diâmetro de mais ou menos 4 metros.

As flores desabrocham sobretudo nos ramos novos, e podem ser de cor rósea, lilás, carmim ou branca, dependendo da variedade. Floresce de outubro a março.

Devem ser cultivadas sob sol pleno em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, regada a intervalos regulares.

Resistente à poluição urbana. Multiplica-se por estacas e sementes.

Poda: de limpeza e de formação do tronco, para que seu aspecto arbóreo não se transforme em arbustivo. Uma poda anual, feita no inverno, faz aumentar consideravelmente a floração.

Realizar podas de formação e de manutenção, para uma floração abundante.

árvores

Lichia

Características Gerais: Devido ao seu belo porte, atraente formato, folhas verde escuro e permanentes e principalmente devido a beleza da frutificação a lichieira é a árvore favorita para os jardins de residência no Hawaii, e em cidades da Califórnia como San Diego, San Francisco, Los Angeles, Monterey, Alhambra, etc.

Histórico: Litchi chinensis – Família Sapindaceae.
Originária da China onde é considerada a fruta nacional, a lichieira e uma árvore subtropical com ate 12 metros de altura e de grande longevidade.

Em muitos países e considerada a rainha das frutas. Perfeitamente adaptada as condições de clima do Estado de São Paulo, as Culturas pioneiras estão produzindo excelentes safras, com resultados econômicos compensadores. A colheita ocorre de novembro e janeiro, atendendo o mercado na época das festas natalinas, quando a procura e o preço são maiores. O Brasil em futuro próximo poderá dominar o mercado mundial, porque a produção das outras regiões produtoras ocorre de maio a agosto. Assim, sem concorrência, o Brasil poderá abastecer o mercado mundial com lichias na época do natal.

Características da Espécie: Os frutos produzem em cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida com muito suco e de excelente sabor, lembrando ao de uva itália e não é aderente ao caroço. Presta-se para consumo ao natural, para a fabricação de sucos, compostas e ainda para a passa.

Variedades: No Brasil dispomos das variedades BENGAL, AMERICANA e BREWSTER e no Hawaii são recomendadas a GROFF, KAIMANA e KWAIMI.

Tecnologia de Produção:
Produção de Mudas: As mudas oriundas de sementes não são indicadas para a formação de pomares comerciais, porque as plantas não são uniformes e demoram acima de 12 anos para iniciar a produção.

Para a formação de pomares comerciais, as mudas devem ser de propagação vegetativa das plantas vigorosas e produtivas. O sistema mais utilizado é a alporquia, resultando em mudas de qualidade.

Clima: A lichia é uma planta de clima sub-tropical, entretanto, em nossas condições tem-se verificado que plantas novas não suportam geadas muito rigorosas.

Por ser um planta de grande valor é viável a sua proteção com telhados ou de outro material, durante o inverno, evitando-se danos com frio.

Espaçamento: É mais interessante uma planta isolada, recebendo a luz solar de todos os lados para a plenitude de sua produção, à duas a três árvores encostadas uma na outra. Árvores com livre crescimento, sem o emprego de podas, necessitam espaçamentos adensado de 7 metros entre plantas e linhas, utilizando-se podas constantes, visando o controle do tamanho das árvores.

Colheita e Embalagem: Conforme a região a colheita ocorre de novembro a janeiro e são colhidos os cachos de frutos e a embalagem é feita em pequenas caixas de plásticos transparente.

Mercados: O fruto de lichia ainda é desconhecida do consumidor brasileiro e o mercado potencial é enorme devido as qualidades de frutos e da época de comercialização no fim do ano. Entretanto, o fruto de lichia tem boa aceitação em todo o mundo e há interesses inclusive de países produtores, devido a oferta de frutos fora de época ou na entre safra.

Lichieira: A planta é longeava e rústica, necessitando pouco ou nenhum tratamento fitassanitário. As doenças não são problemas e com relação as pragas, eventualmente pode ocorrer brocas de tronco, a mariposa oriental nos ponteiros, ácaros, abelha arapuá ou irapua nos frutos. Praticamente não é usado agrotóxico e os frutos são colhidos insetos de produtos químicos.

Produção: A lichia inicia a produção comercial a partir do 5º ano após o plantio das mudas. Algumas plantas chegam a produzir de 150 a 200 Kg, sendo considerada uma produção boa a média anual de 40 a 50 Kg por planta.

O mercado brasileiro ainda é inexplorado porque a lichia considerada a rainha das frutas, ainda é desconhecida do consumidor brasileiro.

Atualmente o preço da fruta é muito alto e futuramente o ideal é o estabelecimento de um preço médio, de valor mais baixo, favorecendo a comercialização. O preço muito alto limita o número de consumidores.

Tratos Culturais: É bastante simples com a manutenção das plantas do limpo através de roçadas e herbicidas, de adubações e de irrigação que é fundamental, conforme a região.

pássaro marrom

populus nigra (Small)
Nome Científico:
Populus nigra
Nome Popular
: Álamo, Choupo, Álamo-negro, Choupo-negro, Álamo-europeu, Choupo-italiano, Álamo-piramidal, Álamo-itálica, Choupo-da-lombardia  
Família:
Salicaceae    
Origem: África do Norte, Europa, Ásia Central e Oriental.              
Ciclo de Vida:
Perene

O álamo é uma árvore de porte médio a grande, de crescimento rápido que pode chegar a 30 m de altura. É uma espécie de porte elegante, com tronco ereto e copa mais ou menos densa, de forma oval, colunar ou piramidal, de acordo com a variedade.
De folhas rombóides, simples, pequenas, margens regularmente dentadas, verde em ambos os lados, mas a parte inferior dos ramos mais jovens são um pouco peludas, pecíolos delgados e avermelhada.

Sendo uma espécie dióica, apresenta indivíduos machos e fêmeas. As inflorescências são axilares, do tipo espiga, com flores de cor creme-esverdeadas, pequenas, sem importância ornamental, polinizadas através do vento. Os frutos são do tipo cápsula e se abrem revelando as sementes entremeadas em fibras algodonosas.

O álamo é uma árvore muito popular na Europa. Com qualidades ornamentais, ele é uma boa opção para o paisagismo em grandes áreas, É uma árvore ornamental e podem ser usados em parques e jardins, estradas, passeios e avenidas. Sua utilização na arborização urbana é contra-indicada, pois suas raízes são bastante agressivas, sendo preconizado que o plantio seja realizado a pelo menos 15 m de distância de construções ou tubulações subterrâneas. Cultivares de copas densas, como a Italica, também servem como quebra-ventos.

Sua madeira é muito leve, clara, uniforme e de baixa resistência, sendo utilizada na fabricação de papel, brinquedos, palitos de fósforos, caixotaria, móveis, aglomerados e persianas, entre outras aplicações. Apesar de seus predicados, o álamo é contra-indicado para regiões onde a doença cancro-dos-ramos seja prevalente, a qual é muito sensível, o que acaba comprometendo seu uso como ornamental a longo prazo.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos ácidos ou alcalinos, arenosos ou argilosos, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano de implantação. Rústico, o álamo se adapta bem a solos úmidos e resiste a curtos períodos de estiagem.

Planta típica de clima temperado, suporta geadas e frio intenso (até -24ºC) e não tolera o calor tropical, sendo indicada para regiões de altitude e sul do Brasil. Resistente às podas. Multiplica-se por estacas.

borbo046

rollínia rugulosa
A Cortiça-Lisa (Rollinia rugulosa), também conhecida como Araticum-de-porco ou Araticum-verde, é uma árvore nativa do Brasil, de até 12m de altura e 40 cm de diâmetro.

Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo mais frequente nas áreas da Floresta Ombrófila Mista, a Floresta com Araucárias.

Além de ser considerada uma espécie ornamental, a cortiça produz frutos comestíveis pelo homem, parecidos com a fruta-do-conde ou anona.

O fruto é globoso, contendo numerosas sementes presas a uma polpa branca aquosa, mole e de sabor levemente ácido. É envolvido por uma casca amarelo-esverdeada.
A cortiça-lisa tem uma prima conhecida como cortiça-crespa ou araticum-amarelo, que tem propriedades parecidas, mas seu fruto é mais doce e com menos polpa.

Sua madeira tem utilidade reduzida, mas a casca fornece fibras que podem ser utilizadas na fabricação de cordas.
Seus galhos eram utilizados pelos índios para fazer flechas.
As sementes tem propriedades medicinais, sendo popularmente utilizadas para combater a diarréia.

A espécie é indicada para recuperação de ecossistemas degradados, particularmente as áreas de preservação permanente (APPs) por apresentar desenvolvimento rápido, além de produzir frutos muito procurados por pássaros e animais.Nos municípios do interior, onde a criançada ainda tem o privilégio de poder correr solta pelo mato e pelas roças, a cortiça-lisa é muito apreciada e às vezes é difícil controlar a gurizada enquanto não “detonarem” todos os frutos da corticeira.

Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças.

E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.

O fato é que essa fruta típica do Brasil, merece uma atenção maior para seu potencial de uso comercial, seja na produção e comercialização “in natura”, seja na extração de sua polpa para produção de sucos e sorvetes.Cortiça-lisaNome científico:Rollinia rugulosa SchltdllFamília: AnnonaceaeUtilização: madeira e paisagismo.

Os frutos são comestíveis.

Coleta de sementes: diretamente do chão, ou coletando os frutos nos galhos.
Época de coleta de semente:
fevereiro a março.
Fruto:
carnoso com bastante polpa.
Flor:
amarela.
Crescimento da muda: rápido.
Germinação:
normal.
Plantio:
mata ciliar, área aberta, solo degradado.

tulipas