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Euphorbia leucocephala

Nome Científico: Euphorbia leucocephala
Nome Popular: Cabeleira-de-velho, neve-da-montanha, leiteiro, cabeleireiro-de-velho, flor-de-criança, cabeça-branca
Família: Euphorbiaceae
Ciclo de Vida: Perene

A cabeleira-de-velho é um arbusto semi-lenhoso e lactescente (de seiva leitosa) muito ornamental. Apresenta caule bastante ramificado e de casca marrom claro a acinzentado. Sua copa é arredondada e compacta e seu porte é pequeno, atingindo de 2 a 3 metros de altura.

Suas folhas são elípticas, verdes e decíduas. As inflorescências do tipo umbela, surgem no outono e inverno. Elas são constituídas por pequenas flores brancas em forma de estrela circundadas por brácteas vistosas, de coloração branco-creme.

É uma planta fantástica, de baixa-manutenção, que perde suas folhas no outono-inverno e floresce abundantemente, ficando completamente branca. No paisagismo, ela pode ser valorizada através do plantio isolado, em grupos e até mesmo como cerca viva informal.

As podas, quando bem conduzidas, deixam a planta com aspecto ainda mais compacto e bonito. Apesar de arbustiva, a cabeleira-de-velho pode ser conduzida como arvoreta, através de podas de formação. Curiosamente, a iluminação artificial à noite, pode inibir ou atrasar o florescimento da planta. Seu plantio deve ser evitado em áreas de circulação de crianças e animais domésticos pois é tóxica.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, muito bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. É tolerante a períodos de estiagem e situações de meia-sombra, mas floresce menos nestas condições.

Aprecia adubações bimestrais nos meses quentes do ano. Também aprecia o frio subtropical, apresentando florações mais intensas. As podas devem ser realizadas após o florescimento e com moderação, sendo que não se deve podar mais que 1/3 da planta.

Tome o cuidado de utilizar luvas durante o manejo da planta, pois sua seiva tóxica pode irritar a pele. Multiplica-se por sementes e por estacas.

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Nome Científico: Kalmia latifólia
Nome Popular: Louro-americano, louro-da-serra, louro-da-montanha, pau-de-colher
Família: Ericaceae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Perene

O louro-americano é um arbusto da família das azaléias e rododendros. Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono-inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 metros de altura.

As folhas são verde-escuras, elípticas, alternas, brilhantes e com a nervura central saliente. As inflorescências surgem na primavera e verão e são do tipo corimbo, com numerosas flores brancas ou róseas, com formato de estrela e longos estames.

Os frutos são cápsulas marrons e deiscentes, sem valor ornamental.

O louro-americano é um arbusto vistoso, de floração abundante, que pode ser largamente utilizado no paisagismo.

través de podas, ele pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, isolado, ornamentando pátios e calçadas com muito charme. Em grupos, presta-se para a formação de cercas-vivas informais, maciços e bordaduras. Quando plantado em local semi-sombreado, sua folhagem se desenvolve mais aberta e as florações são menos abundantes.

Ocorrem variedades naturais e artificiais para diferentes necessidades, com portes, folhas e flores diferentes. Entre estas podemos citar Kalmia latiofolia augustata, K. latifolia fuscata, K. latifolia myrtifolia e K. latifolia polypetala. Pode ser plantado em vasos.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solos férteis, levemente ácidos, arenosos e enriquecidos com matéria orgânica.

É tolerante a estiagem e ao encharcamento, e não aprecia solos pesados, argilosos. Multiplica-se por sementes, por estaquia e por alporquia. É uma planta difícil de propagar, com variedades mais fáceis e outras mais complicadas.

Comercialmente é propagada através da cultura de tecidos.

Seu crescimento é lento e pode demorar anos até a primeira floração.

Cuidado: as folhas são tóxicas se ingeridas

LAUROTINO

Nome Científico: Viburnum tinus
Nome Popular: Laurotino, folhado, folhado-comum, milfolhado
Família: Adoxaceae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Perene

O laurotino (Brasil)  é um arbusto lenhoso e florífero, largamente utilizado no paisagismo. Seu caule é ereto, muito ramificado, e sua copa é arredondada. As folhas são perenes, coriáceas, brilhantes, opostas, verde-escuras, com margens onduladas e pubescentes e pecíolos avermelhados.

As inflorescências formadas na primavera e verão são do tipo cimeira, com numerosas flores cerosas, brancas a rosadas, muito perfumadas.
Os frutos surgem no verão. Eles são pequenas drupas, ovais, de um azul escuro e metálico, tóxicos se ingeridos.

Existem muitas cultivares de folhados, de folhas variegadas, flores abundantes, anãs, etc, e três subespécies importantes: Viburnum tinus tinus, da região mediterrânea, V. tinus rigidum, das Ilhas Canárias, e V. tinus subcordatum, dos Açores.

O laurotino é uma arbusto muito versátil, que pode ser utilizado isolado, em pequenos grupos, e na formação de cercas-vivas formais ou informais, delimitando canteiros com muita elegância. Ainda pode ser conduzido como arvoreta, alcançando cerca de 2 a 3 metros de altura.

Adapta-se a vasos e jardineiras também, principalmente as variedades anãs. Há cultivares apropriadas para cada função no jardim, algumas com folhagens mais densas, outras mais floríferas, etc, de acordo com a necessidade.

Devem ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares, principalmente no primeiro ano após o plantio. O laurotino é muito rústico, e tolerante ao frio e à estiagem. Se for queimado por geadas, ele rebrotará na primavera.

Multiplicam-se por sementes e estaquia dos ramos, assim como por enxertia e alporquia.

As sementes possuem largo período de dormência e requerem períodos de frio e calor para o desenvolvimento do embrião. O ideal é que se plante no verão, para que germine na primavera.

-weigela-

Nome Científico: Weigela florida
Nome Popular: Veigela, Veigélia
Família: Caprifoliaceae
Origem: China e Coréia
Ciclo de Vida: Perene

A veigela é uma planta arbustiva, bastante ramificada, com ramagem ereta a arqueada e florescimento decorativo. Seu porte é grande, atingindo de 1 a 3 metros de altura. As folhas são ovaladas, opostas, decíduas, brevemente pecioladas, de margens serrilhadas, glabras na face superior e pubescentes na face inferior. Há cultivares com folhas verdes e outros de tonalidades mais avermelhadas. As flores surgem na primavera, solitárias ou em pequenos cachos, nas extremidades da ramagem. Elas são pequenas, apresentam corola campanulada e podem ser róseas, amarelas, brancas ou vermelhas, de acordo com a variedade. O fruto é do tipo cápsula seca e contém numerosas sementes.

A veigela é um arbusto gracioso, de aspecto informal e textura média, que encanta seja pela folhagem bonita, seja pela floração abundante. No paisagismo ela pode ser aproveitada na forma isolada, em grupos irregulares, formando maciços ou em renques. Rústica, exige pouca manutenção, que restringe-se às adubações e podas anuais. A floração exuberante desta espécie atrai abelhas e beija-flores. Ocorrem ainda cultivares de folhas variegadas de branco, formas mais compactas e formas anãs, além de combinações destas com flores de diferentes cores.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A veigela aprecia o clima frio e a umidade, não tolerando o calor tropical ou períodos de estiagem. Em climas subtropicais ela se adapta melhor à meia-sombra. Fertilizações ricas em fósforo no início e final da primavera, estimulam intensas florações. No final da floração, deve se podar em até 1/3 os ramos mais velhos. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos lenhosos e semi-lenhosos.

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