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Esta espécie mexicana , “rusticamente” falando , é uma versão maior da C. ígnea. Chamam-lhe de planta dos cigarros. Seu nome é Cuphea ignea e pertence á família das Lythraceae. É mais resistente que a maioria das cupheas, suportando temperaturas e geadas muito ligeiras desde que ocasionais.
O seu habitat natural são as beiras dos riachos do sul do México, mas cresce muito bem em solos normais.

Botânica: O gênero Cuphea é originário das Américas, Central e do Sul e engloba em si cerca de 250 espécies destes pequenos arbustos. Mais particularmente, a Cuphea ígnea chega-nos do México e Jamaica.

Algumas são plantas anuais, outras perenes, semi-arbustos ou arbustos, mas quase na sua maioria, partilham o fato de serem relativamente pequenos (geralmente têm cerca de 1 metro de altura) e por terem caules flexíveis e folhas pequeninas.
As suas flores têm um cálice tubular e comprido, com pétalas circulares e com cores que podem variar desde o vermelho, laranja e rosa até ao branco, consoante as espécies.
Floresce quase durante o ano todo, exceto nos meses mais frios de Inverno.

Curiosidade:
O seu nome “ignea” vem do latim e significa fogo. São flores muito ricas em néctar, principalmente a C. ígnea e a C. micropetala atraindo beija-flores e borboletas para o jardim.
Das suas sementes é extraído um óleo rico em triglicérides de cadeia media, com aplicações similares ás do óleo-de-coco e óleo-de-palma. A vantagem desta fonte é que cresce em locais onde os dois últimos não se desenvolvem.
Existe quem lhe chame flor de santantoninho ou flor-de-Santo-Antônio, é que se virarmos a flor ao contrário, ela se assemelha á imagem desse santo, com as suas vestes compridas e corte de cabelo redondinho.

Cultivo:
Prefere solos úmidos e bem drenados, sol ou sombra ligeira e no Inverno não resiste ás geadas.
Convém também ter alguma proteção contra ventos fortes, já que se trata de uma espécie com caules fracos.
Ter cuidado também, com o sol demasiado forte, pois poderá queimar as pontas das folhas com relativa facilidade.
Se por acaso lhe acontecer, que a sua planta esteja a ficar com poucas folhas e flores, ou com caules demasiado altos (estiolados) coloque-a em um local com mais luz e corte-lhe a pontinha dos ramos, de maneira a que fique mais compacta. Propaga-se muito bem por sementes ou através de rebentos herbáceos.

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Chama-se Estrela de Natal porque sendo uma planta de dias curtos floresce no solstício de Inverno que coincide com o Natal. Também é conhecida como Flor de Páscoa ou Poinsétia. Existe em várias cores mas a preferida é a vermelha.
As folhas vermelhas (brácteas) aparecem a partir do Outono até ao final do Inverno.

As brácteas são folhas modificadas para maior eficiência da planta. Estas folhas modificadas permitem a polinização / reprodução sem deixar de ganhar energia através da fotossíntese e evitam o consumo de energia associado à formação de pétalas coloridas e odoríferas mas incapazes de fotossíntese, porque a planta é polinizada por aves e não por insetos.  As aves não são sensíveis a aromas e são atraídas pela cor vermelha. Acontece o mesmo com as brácteas a que chamamos flores nas buganvílias.

As flores da Estrela de Natal, muito pequenas e amarelas, surgem no interior da coroa formada pelas brácteas vermelhas e não têm valor ornamental.

No seu ambiente natural pode formar um arbusto até 3m de altura. A Estrela de Natal já passou por um intenso melhoramento genético com intuitos comerciais, promovido por produtores profissionais.

Família: Euforbiáceas

Origem: México

Luz: Deve receber muita luz, mas não sol direto, exceto em períodos do dia em que este seja fraco.

Temperatura: Precisa da temperatura amena do interior das casas, de preferência entre os 16º e os 24º. Respeitar um mínimo absoluto de 10º a 15º. Não pode ser exposta ao frio (“nem 1 minuto”) nem a mudanças bruscas de temperatura. A exposição ao frio exterior pode causar um choque térmico irreparável.

Umidade: Necessitam de ambiente úmido. O ar demasiado seco provoca a queda e amarelecimento das folhas.
Pulverizar com água desmineralizada, à temperatura ambiente. Pulverizar as folhas e não as brácteas para que estas não fiquem manchadas. Para aumentar o grau de umidade próximo a planta pode ser deixada num prato com água, com o vaso apoiado numa base de pedras acima do nível da água. Este método é preferível ao da pulverização, se o ambiente não estiver demasiado seco.

Rega: O ponto fraco desta planta é principalmente a rega. O excesso ou a falta de água provocam a queda das folhas. Deixar a camada superficial secar parcialmente antes de regar. A planta recupera melhor da seca do que do encharcamento que apodrece as raízes. Diminuir a rega no Inverno. Na época de floração e crescimento deve ser regada com maior frequência. Idealmente, deve ser regada por baixo colocando o vaso num prato com água durante cerca de 15 minutos.

Outros cuidados: Deve estar abrigada das correntes de ar. Quando comprada deve ser transportada com o plástico protetor e desembalada apenas em casa. Se a comprar com demasiadas flores maduras durará menos tempo. Se as folhas verdes se tornam claras é sinal de que precisa de mais luz. Se as folhas se tornam amarelas ou acastanhadas é sinal de exposição a ar muito seco ou temperatura muito elevada.
O látex (líquido branco leitoso) que surge quando se partem os ramos pode ser irritante para a pele e as mucosas, mas não tem grau de toxicidade superior como por vezes é dito e a lenda lhe atribui. É falso que possa provocar a morte apesar de pertencer a uma família (euforbiáceas) com muitas espécies altamente venenosas.

Sobrevivência e conservação: Não é fácil e é um desafio que pode não resultar à primeira tentativa. Quando a floração termina e a planta entra em fase de repouso / dormência perde as folhas e torna-se muito pouco atraente. A maior parte das pessoas deita-a fora nesta altura. Se a quiser manter bonita até ao próximo Natal pode-a bastante, até 12 cm da base, coloque-a num local um pouco mais fresco e menos luminoso e regue muito pouco.

Recobra os cortes com cera de vela para evitar infecções por fungos na superfície de corte.

Na Primavera seguinte mude de vaso e aumente a rega para estimular o crescimento das raízes. Adube quinzenalmente até ao final da floração com adubo líquido para plantas de interior diluído na água da rega. Os adubos de libertação lenta também são adequados. Para lhe dar forma e vitalidade remova os rebentos que vão surgindo deixando apenas cerca de 5. Se crescer demasiado pode vigorosamente para que fique mais frondosa e evitar o aspecto de arbusto. Existem produtos reguladores de crescimento, mas servem, sobretudo para produção industrial.

No Verão a planta pode ser colocada no exterior mas no início do Outono deve regressar ao ambiente protegido do interior das habitações. Para que floresça no Natal não deve receber luz pelo menos durante 14 horas por dia (escuridão total) a partir do fim de Setembro, início de Outubro. Tape com saco de plástico negro ou caixa de cartão, desde o final da tarde até à manhã seguinte, durante 8 semanas. Com menos horas de escuridão total a planta cresce, mas não dá brácteas vermelhas nem floresce. Durante o dia deve estar exposta a ambiente luminoso.

Podocarpo

podocarpo

Nome Popular: Podocarpo
Espécie: Podocarpo
Família: Podocarpáceas
Origem: Regiões tropicais do Hemisfério sul
Altura (em ambiente natural): 12 m

O Podocarpus maki é um arbusto procedente da China, de folhas lineares, por cima possuem um tom verde escuro e são pontiagudas em sua extremidade. Seus frutos, quando maduros, são arredondados. Na natureza, a árvore adulta pode alcançar até 6 metros de altura.
Luz: O Podocarpo gosta muito de luz e pode ser colocado no exterior a pleno sol, poupando-o apenas do sol forte do verão. Apesar disso o Podocarpo suporta muito bem a condição de interior, podendo ser colocado ao lado de uma janela muito iluminada. No inverno deve ser protegido de fortes correntes de ar e de temperaturas abaixo de 13ºC.

Rega: A Maneira correta de regar um bonsai é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça. Para isso coloque água distribuindo em toda a área da superfície até que esta saia pelos orifícios do fundo do vaso. Deve-se regar o Podocarpo diariamente com moderação. Em épocas mais frias regar somente quando a terra estiver seca na superfície do vaso. O excesso de água pode causar rapidamente a deterioração de suas raízes. Deve-se também, periodicamente, vaporizar suas folhas.

Adubação: O Podocarpo pode ser adubado com adubo orgânico de decomposição lenta ou adubos convencionais químicos. Os adubos mais indicados são os ricos em Nitrogênio ( N ), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K ( Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes: Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe….. Melhores épocas para a adubação do Podocarpo: Primavera e Outono. No Inverno adubar pouco.

Sugestão para adubação:

AGENDA ANUAL

Janeiro

QG

Julho

Não adubar

Fevereiro

Não adubar

Agosto

Não adubar

Março

G

Setembro

QG + TM

Abril

TM

Outubro

TM

Maio

Não adubar

Novembro

FO

Junho

Não adubar

Dezembro

Não adubar

QG – Adubo químico de liberação gradual

TM – Torta de Mamona (Adubo orgânico)

FO – Farinha de Osso (Adubo orgânico)

G - Galinaça (Adubo orgânico)

Troca de Terra: A troca de terra do Podocarpo deve ser feita a cada DOIS ou TRÊS anos, preferencialmente no final da primavera, antes de sua brotação intensa. A mistura aconselhada é de 30% de Argila, 60 % areia e 10% (Opcional) de terra adubada de boa procedência. Na troca de terra podar no máximo 30 % das Raízes. Deve-se eliminar as raízes mais velhas, podres ou motas ( secas). Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

Poda: A Arte bonsai procura como inspiração, buscar formas existentes na natureza. Essa busca nos leva a um espectro riquíssimo de texturas, formas e cores, tornando nosso hobby um dos mais interessantes e criativos. O objetivo da prática do bonsai (cultivo de arvores em vaso), não é apenas mente-los vivos, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini árvore”. Podar é estilizar a formação de uma árvore. Com a poda, eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos desnecessários. Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas e para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização. Quando as feridas da poda são de grande tamanho ( maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro ) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo ou tinta PVA. A poda de manutenção do Podocarpo pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja sua melhor forma é a forma de copa triangular. As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

Aramagem: A utilização dos arames na estilização de um bonsai pode ser usado para:
1.Corrigir a inclinação de ramos, permitindo utilizar ramos que de outra maneira teríamos que podar.
De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
2.Direcionar o crescimento de um galho numa direção em que a copa do bonsai se encontra vazia.
3.Direcionar o crescimento de um galho para a formação de uma copa triangular.

Tempo de permanência dos arames: Três meses

Melhor Época para Aramação: O ano todo
De maneira geral o arame deve ser travado no tronco, travando-o, depois nos ramos sem apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente. A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo. Não esqueça que é de suma importância que os arames não deixem marcas na casca, se for o caso proteger a casca com ráfia. Estes arames geralmente ficam na árvore por um período não maior que oito meses. O Podocarpo pode ser aramado em qualquer período do ano.

Informações adicionais:
Temperatura:
Gosta de calor úmido
Vento: Sensíveis
Vaporização: Em dias de calor
Ritmo de Crescimento: Muito Lento
Vaso: Profundo
Freqüência de troca da terra: Dois ou três anos

Doenças e Pragas mais comuns: Caso o Podocarpo receber muita água, suas folhar adquirirão um tom acinzentado e logo secarão e cairão; se faltar luz, suas folhas crescerão em excesso e a árvore ficará debilitada. As pragas mais freqüentes são a aranha amarela, cochinilhas e pulgões. Pode-se evitar a maioria destes problemas inspecionado-se o bonsai com freqüência e retirando manualmente. Ataques de pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai. A BONSAI KAI possui Defensivos adequados, Pronto Socorro ( gratuito) e até Hospital para sua segurança.

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Pittosporum Tobira (Small)

Nome Científico: Pittosporum tobira
Nome Popular: Pitósporo-japonês, pitósporo, pau-de-incenso, lágrima-sabéia
Família: Pittosporaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto resistente, de aroma marcante, com folhas arredondadas de coloração verde ou verde-acinzentada com bordas claras na cultivar “variegata“.

Excelente para a formação de cercas vivas altas (2 metros), o pitósporo ainda produz eventualmente florezinhas brancas muito perfumadas.

De crescimento lento, pode ser cultivado isolado, ou em grupos.

Ocorre uma variedade anã, mais apreciado para o cultivo em vasos.

Devem ser cultivadas em solo fértil sempre a pleno sol.

Tolerante ao frio.

Multiplica-se por alporquia e estaquia.

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