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Berbéris linearifolia

Estas flores, apesar de pequeninas enchem o olhar, de tão vibrantes que são as suas cores.

Esta, ainda pequena planta perene, chega a atingir 1.8 m de altura e 1.5 m de diâmetro.
As suas folhas de verde escuro brilhante na face superior, têm uma coloração acinzentada no verso e na altura da primavera dividem o seu espaço com cachos de flor que na variedade “orange King ” são de um laranja ainda mais intenso.

Esta é a Bérberis linearifolia “orange king”.
É originária da Argentina e dos Andes chilenos e pertence á família botânica das Berberidáceas.
O gênero Berberis engloba cerca de 450 espécies de plantas, arbustos resistentes, alguns de folha caduca e outros perenes, com espinhos na intersecção das folhas com os caules.

A maioria das espécies é originária da Ásia, alguns da Europa e outras, tal como esta, da América.
Geralmente distribuem-se mais pelo hemisfério norte.

Cultivo:
Cresce bem tanto em sol pleno como à meia sombra, mas as suas cores de outono ficam ainda mais bonitas se cultivada em sol pleno.
Sua propagação por sementes é duvidosa.
Mais fácil será através de rebentos herbáceos no início do verão, ou então estacas semi-lenhosas em princípios do outono.

margarida-vermelha

hotênsia

A hortênsia é com certeza uma das plantas mais comercializadas no Mercado das Flores da CEASA de Campinas (SP), é encontrada tanto em vasos para decoração de ambientes como também plantadas em sacolas plásticas para utilização em paisagismo.

A espécie mais comercializada é a Hydrangea macrophylla.

A hortênsia é um arbusto de porte ereto, bastante ramificado e muito florífero produzindo grande quantidade de flores estéreis nas colorações azuis, rosas e brancas. Esta planta pode crescer de 1,5 a 3 metros de altura, é de porte ereto, bastante ramificado e adquire formato mais regular quando é podada periodicamente. As regiões de origem desta espécie são a China e o Japão.

Sempre que falamos em hortênsias lembramos-nos das regiões de clima mais frio tipo região sul, Campos do Jordão, Monte Verde, Gramado, entre outras.
Mas engana-se quem acha que ela produz só nestes locais, as hortênsias podem ser vistas floridas também em locais de clima subtropical como, por exemplo, o interior do estado de São Paulo.

Podemos citar a cidade de Limeira onde a temperatura chega próxima aos 40 graus no final da primavera e durante o verão e mesmo com todo esse calor hortênsias podem ser vistas floridas com bastante intensidade em muitos jardins limeirenses.
Outro fato interessante que ocorre com as hortênsias é que dependendo do pH do solo em que forem cultivadas a coloração de suas flores podem variar de intensidade ou até mesmo mudar.

Dicas de cultivo: As hortênsias são muito fáceis de cultivar, desenvolvem-se melhor sob luz indireta e a temperatura ideal fica entre 12 e 21 graus centígrados, o que não significa que não possa ser cultivada em temperaturas mais altas.
O solo deve ser mantido úmido, porém sem encharcamentos e usando pouco fertilizantes. Quando cultivada em vasos dentro de residências preferir os locais mais claros sem descuidar da irrigação e quando passar a florada pode ser plantada em jardins desde que passe por um período de aclimatação preferencialmente sob um sombrite 50%.
Quando cultivadas em áreas externas ela deve ser podada anualmente para adquirir um formato mais compacto e produzir mais flores. Muitas pessoas reclamam que adquirem mudas de hortênsias de determinada cor e, com o passar do tempo elas mudam de cor: de azuis, as flores se tornam cor-de-rosa ou vice-versa. Por que isso acontece?
Na verdade, o índice de acidez e alcalinidade do solo pode realmente alterar a coloração dessas flores. O mistério funciona mais ou menos assim: em solos ácidos, ou seja, com pH abaixo de 6,5, surgem flores azuis; já em solos alcalinos, com pH acima de 7,5, surgem flores rosadas e até brancas.
Podemos alterar o grau de acidez ou alcalinidade do solo para determinar a cor das hortênsias:

AZUL –
Para obter flores azuis, por exemplo, recomenda-se regar o canteiro duas vezes por ano com a seguinte mistura: 20g de sulfato de alumínio (pode ser substituído por pedra ume) diluído em 10 litros de água.

COR-DE-ROSA –
Para obter hortênsias cor-de-rosa, faça primeiro uma poda na planta, para ajudar a eliminar parte do alumínio contido nas folhas. Depois, transplante-a para um novo canteiro, já preparado com 300g de calcário dolomítico por m2 .

AZUL-VIOLETA –
Existe também uma dica para intensificar o tom azul-violeta das hortênsias: colocar de molho em água alguns pedaços de palha de aço usadas e depois aplicar a “água enferrujada” nas regas semanais das hortênsias, alternando com outras regas normais.

jardineiros

jatropha-podagrica (Small)

Arbusto suculento, leitoso, originário da América Central e Antilhas, de tronco dilatado na base, com 50-80 cm de altura, de folhas peltadas com vários recortes, espessas, coriáceas, de cor verde escura em cima e prateada em baixo.

Ideal para jardins de pedra, para cultivo em vasos ou para formação de conjuntos isolados, em canteiros a pleno sol e bem drenados.

A planta é rústica, de aspecto bizarro, resistente a solos áridos.

Multiplica-se facilmente pelo processo de semeadura, com sementes produzidas a partir de frutos suculentos.

Cuidado: Espécie altamente tóxica, não é aconselhável o plantio em locais com crianças ou animais.

jardinagem

Magnólia

magnólisa

O gênero Magnolia compreende cerca de 120 espécies e inúmeros cultivares e pertence á família botânica Magnoliáceas.
Foi nomeado assim, em honra de um professor francês de botânica, Pierre Magnol (1638 – 1715), e é um dos gêneros mais antigos entre as plantas ornamentais .
A grande maioria destas plantas é originária da Ásia e América do Sul, crescendo em florestas temperadas a tropicais, e nas margens dos rios desde o Himalaia até ao Japão e Malásia, e desde os Estados Unidos até ao Brasil.
Esta espécie em partícula, chegou até nós vinda da zona central da China .

Cerca de 45 espécies de Magnolias encontram-se ameaçadas na natureza, sendo a maioria delas de espécies tropicais.
Estas, por ainda não serem cultivadas para jardinagem, dependem exclusivamente do seu habitat natural, e como tal, ficam mais susceptíveis a qualquer ameaça.
A mais rara de todas estas espécies é a Magnolia pseudokobus, extinta na natureza, e apenas conservada em alguns jardins privados.
Por outro lado, um caso de sucesso é o da Magnolia stellata ou shidekobushi, que por ter sido divulgada como planta ornamental, viu a sobrevivência da sua espécie garantida. Introduzida no comércio, em 1862, é hoje largamente cultivada no Japão. Apesar de ocorrer em estado selvagem em várias zonas, encontra-se, ainda assim, ameaçada pela coleta indiscriminada e pelo desaparecimento do seu habitat.
E cada vez que uma floresta é derrubada, perdem-se incontáveis recursos naturais e exemplares que jamais poderão ser substituídos.

Botânica: Trata-se de um arbusto, ou árvore de pequeno porte, de folha caduca que floresce em meados de Março, dependendo da zona de cultivo e é uma das espécies menores dentro do seu gênero, atingindo geralmente um máximo de 3 metros de altura e 4.5 metros de diâmetro. Comparada com as restantes magnólias que chegam a atingir, algumas delas, cerca de 18 metros de altura , é notoriamente bem menores.
As suas folhas são ovais, de um verde escuro na face superior e de tons mais pálidos no verso e geralmente aparecem ao mesmo tempo que as flores.

Cultivo: Necessita de algumas horas sol para florir bem, e tal como a maioria das magnólias prefere solos bem drenados, ácidos e ricos em matéria orgânica. São plantas que crescem a um bom rítmo, mas por terem raízes mais sensíveis será melhor que a plante num local onde o terreno permaneça intacto.
As suas flores frágeis danificam-se facilmente por ventos fortes ou geadas tardias.
Para propagar esta planta poderemos plantar sementes no Outono, se bem que mais eficaz, será por estacas herbáceas na altura do Verão, que é a altura de maior crescimento vegetativo.