Nomes Populares: Bálsamo, Flor-coral, Planta-coral
Família: Euphorbiaceae
Origem: América Central, América do Norte, México
A flor-de-coral é uma planta suculenta e arbustiva, de folhagens e florações muito ornamentais. O caule é ramificado e geralmente não ultrapassa os 3 m de altura. Sua forma lembra muito um mamoeiro ramificado. As folhas são grandes de cor verde-escura. As inflorescências surgem o ano todo, despontando acima da folhagem, por longas hastes, estruturas semelhantes a corais. A cor da inflorescência é vermelha, e dela surgem pequenas flores com o centro amarelo. Os frutos que se seguem são do tipo cápsula, amarelos quando maduros e contém cerca de 3 sementes.
Num jardim, a flor-coral se destaca pelo jeito tropical, pelas folhas de formato singular e pelas flores de cor vibrante. É uma planta perfeita para plantar em vasos e jardineiras, adornando varandas, sacadas e pátios ensolarados. É uma planta ideal também, para jardins rochosos, acompanhando cactáceas e outras suculentas, criando uma atmosfera de jardim desértico.
Ela deve ser cultivada sob meia sombra ou, preferencialmente, sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.
Gosta do calor tropical, mas não a umidade excessiva. Após o pleno estabelecimento torna-se bastante tolerante à seca. No Inverno frio convém reduzir as regas para prevenir contra o apodrecimento das raízes. Neste período é normal a planta perder as folhas. Não suporta a salinidade de regiões litorâneas. Sua multiplicação se faz por estacas e sementes, colocadas para enraizar Primavera
Alerta: A planta é tóxica, ór este motivo deve ser mantida fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos. Suas sementes e outras partes da planta contém alcalóides, substâncias que provocam dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia quando ingeridas em grande quantidade. A seiva pode manchar a roupa, tome cuidado ao podar a planta ise luvas de borracha). Se bem adaptada pode se tornar invasiva.
Família: labiadas / Labiatas
Este gênero é mundialmente encontrado em regiões temperadas e em montanhas tropicais.. Este gênero é constituído por aproximadamente 300 espécies de plantas.
A maioria das plantas são herbáceas anuais ou perenes de 5 cm para 1m de altura, mas algumas são arbustos e algumas são aquáticas. Eles têm quatro talos em ângulo e folhas opostas. As flores têm lábios superiores e inferiores. O gênero é reconhecido facilmente pela proteção típica no cálice que também incitou seu nome popular.
Em latim scutella significa pires ou tigela, e como o cálice desta planta tem o formato semelhante ao destes objetos, esta bela flor foi batizada como Scutellaria.]
Nativa do México, este gênero abrange cerca de 300 espécies distribuídas principalmente em regiões montanhosas.
As nativas do Brasil são a Scutteraria albo-rosea e a Scuttelaria aurata e são de grande aptidão ornamental.
Suas flores são vermelho-alaranjadas que chegam ao tom escarlate-vivo, sempre com um lábio amarelo, suas folhas são enrugadas e onduladas e se assemelham muito com uma flecha.
Raramente este arbusto passa dos 60 cm de altura, são plantas de clima quente e desenvolve-se melhor se plantadas em pleno sol, seu período de floração é considerado longo, já que, do ápice dos ramos não param de surgir novos botões, os abundantes cachos de flores mantêm seu colorido brilhante mesmo quando cultivados a meia-sombra.
Seu florescimento contínuo é o atrativo no momento de conquistar os paisagistas na composição de novos projetos, empregadas tanto em pequenos maciços como em bordadura de canteiro.
É possível utilizá-la também na decoração de interiores. Sua propagação é feita através de estacas, cultivada em solo rico em matéria orgânica e bem drenado.
A poda é realizada na ponta dos brotos e a rega deve ser abundante, principalmente na Primavera, tomando estes cuidados você terá flores de beleza contínua, sendo que esta bela herbácea mantém-se florida praticamente o ano todo.
Nome Científico: Hebe speciosa
Nomes Populares: Hebe
Família: Scrophulariaceae
Ciclo de Vida: Perene
A verônica é um arbusto semilenhoso e muito florífero, que raramente fica sem flores durante o ano. É uma planta nativa da Nova Zelândia e sua introdução no Brasil é recente. Suas folhas são perenes e carnudas, quase suculentas. Suas flores são pequenas, numerosas e com longos estames, e surgem em inflorescências densas, com aspecto de uma escova. As inflorescências surgem geralmente no Verão, mas podem despontar durante o ano topo, elas podem ser róseas, azuis, vermelhas, roxas ou brancas.
O fruto é do tipo cápsula onde contém as sementes, chatas e lisas No paisagismo a verônica pode ser utilizada isolada ou em conjunto com outras plantas. Mesmo quando ela está sem flores, é ornamental devido a sua bela folhagem.
Não é uma planta que exija muitos cuidados, restringido-se apenas à podas. Se deixá-la crescer naturalmente torna-se um arbusto um tanto esparso, mas se a ramagem for podada anualmente, adquire um hábito mais compacto, arredondado e bonito. Há muitas variedades de verônica, com flores de cores diferentes e arbustos mais ou menos compactos, com diferentes portes. Ocorre também uma forma de folhas variegadas de branco creme.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos bem drenáveis e não muito ricos ou humosos. A irrigação deve ser periódica a esparsa, pois a verônica não tolera encharcamentos, mas resiste a curtos períodos de estiagem. Também é capaz de suportar o frio subtropical, desenvolvendo-se bem, mas sofre um pouco com eventuais geadas. É uma planta excelente para áreas litorâneas, pois tolera a maresia e os ventos. Multiplica-se por sementes e por estaquia.
Nome científico: Senna polyphylla.
Nome popular: Acácia-baiana, cássia-baiana, cássia-dourada, Desert Cássia.
Família: Leguminosae – (Caesalpinaceae).
Arbusto perene, originário do Brasil. De folhas com coloração verde-acinzentadas, formadas por folíolos ovais e finos. Suas flores tem a coloração amarela, com 2 a 3 cm de diâmetro, aparecendo durante o ano inteiro, mas com maior intensidade no Verão
Seu tronco, com 2 a 3 m de altura, tem seus ramos finos e pendentes, lembrando as saias das baianas e também por ter sido encontrado na Bahia, deu origem a seu nome popular.
Deve ser cultiva a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica
Nos 3 primeiros meses após o plantio mantenha o solo sempre úmido, colocando diariamente uma pequena quantidade de água (1 copo), depois regue de 2 a 3 vezes por semana.
Não é necessário fazer podas, apenas retire ramos secos e malformados.
Pode ser cultivada isolada, como cerca-viva ou maciço e também em vasos
As adubações devem ser anuais com NPK na formulação10-10-10 sempre longe do tronco. Multiplica-se facilmente através de suas sementes.