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Posts com tag ‘arbustos’

Cytisus_praecox (Small)

Nome científico: Cytisus x praecox.

Família: Leguminosae – Papilionoideae.

Nomes populares: codesso, falsa-giesta, retoma, vassoura.

Etimologia: Cytisus, nome grego dado a várias lenhosas fabáceas e praecox, deriva do latim e significa precoce.

Origem: Inglaterra, Espanha e sul da Europa.

Características gerais: arbusto lenhoso, ereto, de ramagem recurvada, com altura de cerca de 2,0 m. Obtido por hibridações de Cytisus multiflorus com Cytisus purgans. Apresente flores solitárias ou aos pares, axilares, formadas na primavera-verão. Existem variedades com flores vermelho-arroxeadas, brancas e amarelas.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo arenoso e bem drenado. Adapta-se a climas amenos. É bastante tolerante a cultivo em solos pobres.

Propagação: propaga-se por sementes e alporquia.

Usos: adequada para o plantio isolado, em renques ou em agrupamentos.

Curiosidades: floresce em solos moderadamente férteis, principalmente em areia. Esta planta, se ingerida, é tóxica, e também possui seiva com propriedade irritante.

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Cotoneáster

Cotoneaster horizontalis

Nome científico: Cotoneaster horizontalis.

Família: Rosaceae.

Nome popular: cotoneáster-das-pedras.

Etimologia: o nome do gênero, Cotoneaster, vem do latim cotoneus – significa ‘marmeleiro’. E aster, significa ‘semelhança imperfeita’, fazendo alusão à semelhança de suas folhas com algumas espécies de marmeleiros.

Origem: China.

Características gerais: arbusto de textura lenhosa, com ramos arqueados, medindo de 1 a 2 m, apresenta ramagem, florescimento e frutificação ornamentais. As folhas são pequenas, ovaladas, brilhantes, verde-escuras, coriáceas e semi-persistentes. As flores são axilares, isoladas ou não, pequenas, de coloração branca ou rosada, formadas na primavera. Os frutos são pequenos, esféricos e vermelhos, formados no verão-inverno.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil e irrigado regularmente. Desenvolve-se bem em regiões de clima mais ameno.

Propagação: multiplica-se por estacas, alporques e sementes.

Usos: apropriada para cultivo como planta isolada, em grupos, renques e jardins de pedra.

Curiosidades: algumas espécies de cotoneáster servem para uso como bonsai. Os seus ramos arqueados, cheios de minúsculas flores, pendem como repuxos de uma fonte decorativa e que atraem centenas de abelhas.

As sementes atraem bastante os pássaros, que auxiliam na sua dispersão, sendo fácil encontrar mudinhas no jardim, os quais podem ser facilmente transplantados.

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Graptophyllum_pictum
Nome científico: Graptophyllum pictum.

Família: Acanthaceae.

Nomes populares: graptofilo, planta-caricata.

Etimologia: Graptophyllum significa vegetal caricato ou planta caricata.

Origem: Nova Guiné.

Características gerais: arbusto semi-herbáceo, perene, de porte ereto e folhagem muito decorativa, atingindo até 2,0 m de altura.

As folhas são elítico-ovaladas, coriáceas, verde-escuras, com manchas irregulares de coloração creme-amarelado na parte central. As inflorescências são curtas, com flores avermelhadas e pouco atraentes.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solos fértil e com irrigação periódica. Não resiste a baixas temperaturas.

Propagação: multiplica-se por estacas.

Usos: utilizada isoladamente em renques junto a grades, muretas, cercas e muros ou em conjuntos no jardim.

Curiosidades: suas folhas são usadas como anti-inflamatório na medicina popular da Indonésia.

As marcações de suas folhas se assemelham ao perfil de um rosto humano e por isso é conhecida como ‘planta-caricata’.

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encephalartos ferox (Small)

Nome científico: Encephalartos ferox.

Família: Cycadaceae.

Nome popular: sagu-de-espinho.

Etimologia: o gênero Encephalartos deriva do grego e significa ‘pão dentro da cabeça’ e ferox deriva do latim e significa ‘feroz’ devido às suas folhas rijas e espinhosas.

Origem: África do Sul.

Características gerais: é um arbusto semi-lenhoso, espinhento, dióico, com aspecto de palmeira, atingindo mais de 2 m de altura nas plantas mais velhas. As folhas são compostas dispostas em roseta densa, rijas, longas, pinadas, com folíolos alongados, espessos, coriáceos, com espinho nas margens e no ápice. As inflorescências lembram pinhas cônicas de coloração marrom-avermelhada.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solos férteis e com irrigação periódica.

Propagação: multiplica-se por sementes ou por separação dos brotos que surgem na lateral.

Usos: pode ser utilizada isoladamente, em grupos ou formando renques.

Curiosidades: estas espécies, denominadas de ‘fósseis vivos’, modificaram muito pouco desde o período Carbonífero (50-60 milhões de anos). Muitas vezes é confundida com as palmeiras devido à sua semelhança.

Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo protegida por lei e seu comércio está sujeito à aprovação da ‘Conservação da Natureza’.

Na África, a população consome a planta devido ao seu teor de amido.

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