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Posts com tag ‘arbustos’

Ochnaserrulata

Nome Científico: Ochna serrulata
Nome Popular: Ócna
Família: Ochnaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A ócna é uma planta arbustiva, de textura lenhosa e florescimento e frutificação ornamentais. De porte médio, alcança de 1 a 2 metros de altura, e ocasionalmente ultrapassa os 6 metros, transformando-se em arvoreta. Seu caule é delgado, com casca lisa, castanha e galhos ramificados e recobertos por pontos claros e salientes.
As folhas são elípticas a ovaladas, coriáceas e com margens serrilhadas.
Quando jovens elas são bronzeadas e gradativamente adquirem a cor verde brilhante. Suas flores amarelas, delicadas e breves surgem na primavera, ao longo dos ramos. Elas atraem abelhas e borboletas.
Após a queda das flores, os cálices persistem e, apesar de inicialmente verdes e discretos, tornam-se vermelhos e vistosos com o tempo. Junto com o cálice permanece o receptáculo floral, hipertrofiado e vermelho, com os frutos em desenvolvimento, resultando em um curioso conjunto.
Os frutos são bagas ovóides, negras quando maduras e muito atrativas para os pássaros. As sementes se disseminam pela ação das aves.

No paisagismo, este arbusto gracioso e de copa arredondada pode ser utilizado isolado ou em grupos, formando renques informais ou formais, pois, mesmo que sua forma natural seja bela, a ócna tolera podas de formação. As podas, realizadas após a frutificação, estimulam um aspecto mais denso e dão o formato desejado à planta.
Produz uma excelente cerca-viva, bastante resistente aos ventos.
Também pode ser plantada em vasos, sendo comum essa forma de cultivo em países de clima temperado, onde permanece ao ar livre nos meses quentes e é protegida em interiores durante o inverno.
Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo humoso, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A ócna aprecia o calor e a umidade, vegetando melhor em regiões livres de geadas, mas é capaz de resistir a geadas leves.
Multiplica-se por sementes, que devem ser postas a germinar ainda frescas, sem armazenamento. A germinação leva cerca de seis semanas.
Também se propaga por estaquia dos ramos semi-lenhosos, postos a enraizar na primavera e verão.

corujinhas

Callistemon

Nome Científico: Callistemon sp
Nome Popular: Escova-de-garrafa, lava-garrafas, calistemo
Família: Myrtaceae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene

Escova-de-garrafa é o nome popular das plantas do gênero Callistemon. Este gênero possui 34 espécies catalogadas, sendo que a grande maioria delas é originária da Austrália. As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura e 2 m de diâmetro. Suas folhas são em geral pequenas, verdes, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo.

No entanto é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore, elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. Muito atrativas para os beija-flores, as flores surgem esparsas durante todo o ano e abundantes na primavera. No verão, elas dão lugar aos frutos, pequenos, lenhosos e bem aderidos aos ramos.

No paisagismo, a escova-de-garrafa se destaca como árvore isolada, principalmente na borda de lagos, onde seus ramos pendentes podem tocar a água graciosamente. Também presta-se para a formação de cercas-vivas, não compactas, mas muito vistosas se podadas regularmente. Outras composições podem ser feitas, dada a versatilidade desta planta de aspecto exótico e beleza singular. Esse arbusto fica bem também plantadas em vaso grande.

Sua rusticidade e baixa manutenção, aliados ao seu crescimento moderado, fazem da escova-de-garrafa a árvore de eleição em muitos projetos paisagísticos. As espécies mais populares no paisagismo são a C. viminalis e a C. citrinus, mas há muitas variedades e híbridos com flores de coloração vermelha e algumas róseas e brancas também.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, não sendo exigentes quanto à fertilidade do solo. Em geral adaptam-se muito bem a solos encharcados ou secos. Apreciam o frio subtropical ou mediterrâneo e toleram as geadas e o clima tropical. Podas radicais não são toleradas. Adubações anuais estimulam uma intensa floração. Multiplicam-se por sementes e por estaquia de ramos semilenhosos. Os pequenos frutos devem ser colhidos e armazenados em sacos de papel, em estufa morna e seca até a liberação das sementes.

joaninha e girassol

Iboga

Trata-se de um arbusto com uma raiz subterrânea que chega a atingir 1,50m de altura, pertencente ao gênero Tabernanthe, composto por várias espécies, esta é encontrada nos Camarões, Gabão, República Central Africana, Congo, República Democrática do Congo, Angola e Guiné Equatorial. Seu principal alcalóide é a ibogaína, extraída da casca da raiz.

Algumas espécies de animais, entre as quais os mandris e os javalis, alimentam-se das raízes da iboga para conseguir efeitos entorpecentes. Imagina-se que os pigmeus descobriram a eboka (iboga) observando o comportamento desses animais. Até hoje, estas populações utilizam a iboga em seus ritos.

Atualmente, a iboga é utilizada por curandeiros tradicionais dos países da bacia do Congo e na religião do Buiti na Guiné Equatorial, Camarões e, sobretudo, no Gabão, onde membros importantes das hierarquias políticas do país são adeptos do culto. Aproveita-se principalmente a casca da raiz, mas também se atribuem propriedades medicinais às folhas, à casca do tronco e à raiz. No Gabão, a raiz e a casca da raiz são encontradas facilmente nas farmácias tradicionais e nos mercados das principais cidades.

A iboga pode ser utilizada sozinha ou em combinação com outras plantas – ela é empregada no tratamento da depressão, da picada de cobra, da impotência masculina, da esterilidade feminina, da AIDS e também como estimulante e afrodisíaco. De acordo com as crenças locais, seria eficaz, ainda, sobre as doenças místicas, como é o caso da possessão.

Sabe-se que a ibogaína produz perda do equilíbrio corporal, tremores, aumento da temperatura corpórea, da pressão e da freqüência cardíaca. Ela é diferente de outros medicamentos, na medida em que é a única substância conhecida que age diretamente sobre o suposto mecanismo da dependência no corpo humano.

Entretanto, não se conhece ao certo seu grau de eficácia e não existe nenhum estudo científico que comprove que a ibogaína cure a dependência química; há apenas evidências anedóticas.

brinco-de-princesa

Albízia

Nome Científico: Albizia julibrissin
Nome Popular: Albizia, Albízia, Mimosa
Família: Fabaceae
Origem: Ásia, África e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

Albízia, faveiro, ou cabeça-de-negro, é um arbusto ou arvoreta de rápido crescimento, ornamental cujo fruto amarelo em forma de vagem se forma entre os meses de agosto e setembro.

É muito conhecida pelas suas lindas flores de coloração creme, que aparecem entre os meses de agosto e setembro.

As flores apresentam uma textura de seda, parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos, com formato de pompom.

Sua floração ocorre na primavera e verão, com uma fragrância muito delicada..

Quando envelhecem se tornam suscetíveis a algumas doenças, sendo que a duração útil da albizia é de 10 a 20 anos.

Mas felizmente elas podem crescem até 0,9 metros por ano ou mais, recompensando o replantio.

Por ter uma copa arejada, não prejudica o gramado, deixando passar a luz do sol.

É necessário sol pleno para seu pleno desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento.

Tolerante ao sombreamento parcial e a estiagem não muito prolongada.

Multiplica-se por sementes que devem ser escarificadas para uma germinação satisfatória.

trio-de-florzinhas