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santolina-chamaecyparissus

Nome Científico: Santolina chamaecyparissus
Nome Popular: Santolina, Abrótano-fêmea, Guarda-roupa, Pequeno-limonete, Roquete-dos-jardins
Família: Asteraceae
Ciclo de Vida: Perene

A santolina é uma planta arbustiva a sub-arbustiva, entouceirada e popularmente conhecida pelo seu aroma delicioso. Apresenta porte baixo, alcançando de 30 a 90 cm de altura, com ramagem ramificada, formando moitas densas. As folhas são cinzentas, finamente divididas, aromáticas e pontiagudas, que lembram folhas de cipreste. As inflorescências, do tipo capítulo, são delicados e assemelham-se a pequenos pompoms de cor amarelo brilhante, perfumados. Floresce no verão.

No paisagismo, a santolina presta-se para a formação de maciços e bordaduras, demarcando canteiros e caminhos. Sua rusticidade e tolerância à estiagem a tornam uma planta ideal para jardins rupestres, de estilo mediterrâneo, campestre ou contemporâneo. Os tons acinzentados de sua folhagem formam interessante contraste com plantas de cor verde.

As flores da santolina, quando colhidas, podem compor belos arranjos florais e, depois de secas, são excelentes para potpourris de ervas aromáticas, utilizadas para espantar traças e perfumar armários, bibliotecas e guarda-roupas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos perfeitamente drenáveis, preferencialmente arenosos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados a intervalos espaçados. Tolera curtos períodos de estiagem, e não tolera encharcamentos.

A poda regular estimula o adensamento e o formato arredondado do arbusto. Após alguns anos, a planta perde a beleza e deve ser replantada. Aprecia o clima ameno de regiões subtropicais ou tropicais de altitude.

Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada, estacas ou sementes. Recomenda-se o espaçamento de 40 cm entre plantas.

florzinha

arustos-trepadeiras
Os arbustos desempenham um papel essencial no processo de transformação de um jardim. Constituem, em conjunto com as árvores, a estrutura permanente à volta da qual se localizam e misturam as outras plantas. Num jardim sem arbustos nem trepadeiras, nota-se a falta de ênfase e variação de altura, bem como da unidade que pode ser criada pelos seus ramos interligados.

No Inverno, quando muitas das plantas anuais morrem,o jardim pode ficar desprovido de relevo e vida. No entanto, graças às suas folhas, flores, frutos e caules,os arbustos podem colori-lo ao longo de todo o ano. Além disso, têm a utilidade conservar a privacidade do jardim. Ao contrário das plantas anuais, arbustos desenvolvem ramos lenhosos e robustos, que se mantêm longo de todo o ano. A diferença entre um arbusto e uma árvore não limita a um mero problema de altura, mas sim de “condução” ou “aspecto”: um arbusto possui diversos ramos desde o nível do solo,ao passo que uma árvore apresenta um tronco único lenhoso que se ramifica a uma certa distância do solo.

A olaia, por exemplo, pode ser um arbusto se for deixada com vários ramos desde solo ou uma árvore se for «conduzida »desde o início,no viveiro,modo a possuir apenas um tronco. Muitas plantas trepadeiras são também arbustos pelo fato de formarem ramos lenhosos permanentes. São um valor inestimável para criar uma ligação visual entre uma casa e o seu jardim, formando um todo.

Como os arbustos vivem durante muito tempo, devem ser cuidadosamente escolhidos antes de se lhes dar um lugar no jardim.O primeiro ponto ter em conta é se se pretende que sejam de folha persistente ou caduca.Os arbustos de folha persistente não deixam cair as folhas no Outono e apresentam-se sempre revestidos de folhagem.

Em contrapartida, os de folha caduca perdem as folhas no Outono, ficam despidos, entrando em período de dormência no Inverno,e rebentam de novo na Primavera seguinte. Muitas vezes compensam a sua singeleza de Inverno com uma profusão de flores mais espetacular do que a produzida pelos de folha persistente. Os arbustos plantados muito perto uns dos outros devem ser podados todos os anos, ficando assim com uma forma semelhante e anônima.

Os arbustos aos quais se permite que cresçam naturalmente adquirem muito maior individualidade, beleza e saúde. São quatro as principais formas dos arbustos:arredondada,aprumada,horizontal e pendular. Se se precisa de uma planta alta para enfeitar o canto de um jardim pequeno, não faz sentido escolher uma forma arredondada; terá ultrapassado a largura possível muito antes de atingir a altura deseja da. Será por isso necessário um arbusto aprumado. Para tapar uma pilha de composto, seria muito mais adequado um arbusto arredondado de folha persistente do que um arbusto estreito, aprumado, de folha caduca.

O interesse dos arbustos de folha persistente
Estes arbustos,que no início do nosso século eram considerados um pouco monótonos,são reconhecidos atualmente como tendo aplicações muito interessantes. A aucuba, o evônimo, o azevinho e o ligustro são exemplos de alguns dos mais populares arbustos de folha persistente. Dão cor no Inverno, muitos crescem bem em locais sombrios e o tamanho e a textura das suas folhas podem formar um contraste interessante com os arbustos mais exuberantes de folha caduca.

Enquanto no século XIX os jardineiros plantavam os seus arbustos próximos uns dos outros, hoje em dia dá-se às plantas espaço suficiente para crescerem até atingirem a sua forma e tamanho naturais.

A escolha das cores
Os arbustos constituem uma parte importante da paleta de cores de qualquer jardim. Assim, os de folha persistente fornecem manchas de verde ao longo de todo o ano, enquanto um arbusto de folha caduca muda de aspecto quase de mês para mês. No Inverno, estes últimos apresentam-se despidos e sem folhas; depois, na Primavera, cobrem-se de folhas jovens. Em seguida, vêm as flores, que são seguidas por um período de folhagem verde,que vai escurecendo à medida que as folhas envelhecem.

Podem então aparecer os frutos,seguindo-se,no Outono,a mu- dança da cor das folhas para amarelo, alaranjado, vermelho e toda uma gama de castanhos, até que acabam por cair. No Inverno, a cor dos troncos e ramos pode ainda constituir outra variação de cor. São infinitas as combinações de cores de todos os arbustos de um jardim, pelo que, ao mesmo tempo que faz a sua escolha, o jardineiro realiza-se como artista. Um uso inteligente da cor não só consegue belos efeitos visuais, como também pode alterar a perspectiva de um jardim.

Por exemplo, as cores suaves usadas ao fundo de um jardim disfarçam-lhe os limites, criando uma ilusão de maior profundidade. Esse efeito é realçado se forem usados arbustos de cores mais vivas junto da casa e a meia distância. Ao contrário, um arbusto destinado a disfarçar uma arrecadação ou uma pilha de composto,que são pouco atraentes, deve ser de cor neutra.

De fato, cores demasiado vivas só serviriam para chamar a atenção para aquilo que se pretende esconder. Antes da plantação,deve decidir a localização dos arbustos, atendendo à sua época de floração e ao período em que se encontram sem folhas,no Inverno.Deve ainda avaliar quais as cores que combinarão de forma agradável.

A escolha da cor é, obviamente, uma questão de gosto pessoal. A combinação de cinzento e branco perto da água produz um belo efeito,e os arbustos de folhagem cinzenta são também úteis quando colocados entre exemplares de cores vivas,que de outro modo chocariam entre si.Uma combinação de arbustos azuis e brancos plantados junto de um muro antigo produz um agradável contraste. Poderão ser utilizados com esse objetivo um Cotoneaster pannosa e uma Pyracantha coccinea,ambos com flores brancas,com um Ceanothus azureus,de flores azuis,entre ambos.

Mais do que agrupar arbustos com contrastes de cores muito fortes,é muitas vezes preferível escolher uma sequência gradual de cores,como tonalidades de prata, cinza e rosa ou azul, malva, púrpura e branco. Mas os efeitos mais vistosos não devem ser completamente postos de parte.

A combinação de gazânia, com as suas flores amarelas, cultivada como cobertura do solo por baixo de um hibisco com flores vermelhas confere um toque de cor espetacular no Verão. Finalmente,ao fazer a sua escolha, tenha em consideração o local onde pretende cultivar o arbusto. Alguns arbustos, como a buganvília e o jasmim (Jasminum officinale), preferem regiões quentes do litoral ou locais abrigados do interior. Nas regiões frias,há arbustos mais resistentes, como o pilriteiro, o teixo e o alecrim, que se desenvolvem muito bem.

As zonas sombrias de um jardim não devem ser consideradas problemáticas, pois algumas plantas preferem uma sombra ligeira, como as madressilvas e as hortênsias, por exemplo. Muitas outras crescem perfeitamente em locais sombrios, como o buxo,o evônimo, a azálea, o ligustro e o azevinho. O solo, que varia de jardim para jardim através do País,contém em proporções variadas areia, calcário, argila e húmus; além disso, pode ser naturalmente úmido ou seco,ácido ou alcalino.

Esses fatores influenciam muito a escolha dos arbustos. A difícil tarefa de escolher o arbusto certo para um dado solo ou determinada localização é simplificada pelo quadro iniciado na p.360, que fornece as características e requisitos de árvores, arbustos e trepadeiras. A jardinagem em zonas perto do mar traz consigo o problema especial dos ventos e salpicos de água salga- da. Muitos arbustos morrem devido aos depósitos de sal sobre as folhas; outros, como as espécies Hippophae rhamnoides,Tamarix gallica,Atriplex halimus e os loendros,resistem bem ao sal. Antes de decidir quais os arbustos a plantar num jardim à beira-mar, visite um centro de jardinagem da zona,que terá variedades próprias para o efeito.

Plantas para disfarçar recantos feios
Os arbustos e trepadeiras são de uma utilidade extrema para disfarçar partes feias de um jardim ou de uma casa. Um Cotoneaster horizontalis espalha-se ao crescer e esconde a tampa de uma fossa, permitindo que esta seja aberta sempre que necessário. No entanto, tenha cuidado com os arbustos e árvores que planta perto de uma fossa ou canalização, pois as suas raízes podem invadi-las, quebrando-as em busca de umidade. Será preferível plantá-los um pouco afastados e conduzi-los na direção pretendida. Uma madressilva (Lonicera spp.) ou uma buganvília conduzidas sobre uma rede poderão esconder os caixotes do lixo ou a pilha de composto, e uma rede de arame desaparecerá atrás de uma Clematis montana ou um jasmim.

Por baixo das janelas ou à sua vol ta é o lugar indicado para plantar arbustos e trepadeiras perfumados. Alecrim, alfazema, choisia, pitosporo e madressilva podem encher uma casa com a sua fragrância. Deve adquirir os arbustos num viveiro ou centro de jardinagem. São geralmente cultivados em vasos ou sacos de plástico,o que permite plantá-los em qualquer altura do ano,mesmo no Verão,sem prejudicar o crescimento das raízes.Seja como for,mantenha-os bem regados até ao Outono.

A melhor época para plantar arbustos e trepadeiras é, no entanto, durante a época de dormência, entre Outubro e Março. Escolha plantas de cor verde-escura e aspecto saudável e rejeite todas as que apresentem folhas murchas e acastanhadas,o que pode significar que estejam a sofrer de falta de nutrientes,luz ou água. Verifique se não sofrem de nenhuma praga ou doença e se se encontram bem fixas no torrão.

flor azul

kalmia_latifolia
Nome Popular:
Louro-da-montanha, louro-da-serra, pau-de-colher
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida:
Perene

O Louro-da-Montanha é um arbusto da famílias das azaléias e rododendros. Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono / inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 metros de altura. A principal cor das flores do louro-da-montanha é a cor-de-rosa pálido, mas as suas flores são famosas pelas inúmeras manchas que parecem formar padrões geométricos definidos. As folhas têm por sua vez uma página superior verde-escuro e uma inferior verde-claro. As diversas variedades oferecem uma gama incrível de cores.

A beleza das flores e das folhas são o ponto forte do louro-da-montanha a tornam adequada a qualquer situação. Através de podas, ele pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, isolado, ornamentando pátios e calçadas com muito charme. Em grupos, presta-se para a formação de cercas-vivas informais, maciços e bordaduras. Quando plantado em local semi-sombreado, sua folhagem se desenvolve mais aberta e as florações são menos abundantes. Ocorrem variedades naturais e artificiais para diferentes necessidades, com portes, folhas e flores diferentes. Entre estas podemos citar Kalmia latiofolia augustata, K. latifolia fuscata, K. latifolia myrtifolia e K. latifolia polypetala. Pode ser plantado em vasos.

É tolerante a estiagem e ao encharcamento, e não aprecia solos pesados, argilosos. Multiplica-se por sementes, por estaquia e por alporquia. É uma planta difícil de propagar, com variedades mais fáceis e outras mais complicadas. Comercialmente é propagada através da cultura de tecidos. Seu crescimento é lento e pode demorar anos até a primeira floração. Cuidado: as folhas são tóxicas se ingeridas.

Transplantar e manter (em jardins)
Muda, enxada, adubo e matéria vegetal para cobertura.

1 – Escave covas de 5 cm mais curtos em relação ao torrão de terra do vaso onde estão as mudas, mas que sejam mais largos;

2 – Junte adubo ao solo. Extraía as kálmias dos vasos e liberte as raízes externas mais emaranhadas antes do transplante;

3 – Coloque as plantas nos buracos de forma a que o colo fique pelo menos 5 cm acima do nível do solo;

4 – Encha o buraco com o solo corrigido e compacte com as mãos. Regue bem para eliminar as bolsas de ar;

5 – Cubra a base da planta com material vegetal, distribuindo-o em uma espessa camada. Desta forma as raízes são protegidas.

Truque para cortar as flores
Corte as flores murchas das plantas jovens para que não dêem semente. A planta produzirá mais botões no ano seguinte.

borboleta vermelha

Duranta
Nome popular: Violeteira; Duranta; Durância; Fruta-de-jacu.
Família:
Verbenaceae.
Origem: México ao Brasil.

Observações: Arbusto lenhoso, florífero, que facilmente atinge o porte arbóreo, entre  3 a 6 m de altura. Seus ramos são muito ramificados, o que a torna apropriada para a formação de cercas vivas.
Possui inflorescências recurvadas, com numerosas pequenas flores, macias, nas cores azuladas, brancas e roxas, formadas na primavera-verão.

É uma planta excelente para topiaria, principalmente para aqueles estão iniciando, pois ela apresenta um rápido crescimento.

Após a floração, intensa na primavera e no verão, produz numerosos frutos amarelos que também são ornamentais e são muito apreciados por pássaros.

A forma variegada é cultivada em renques e a típica como planta isolada ou em conjuntos.

Deve ser cultivada à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera a sombra parcial, mas é sensível à seca. Podas de formação deixam a planta mais compacta e com um formato bonito. Utilize sempre luvas para manipular a violeteira, pois os ramos podem ser espinhentos.

São multiplicadas basicamente por meio de sementes, exceto as formas de folhas coloridas que o são por estacas preparadas em qualquer época.

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