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flores da Roselle - Hibiscus sabidariffa)

O Hibiscus sabdariffa é um arbusto anual e semi-lenhoso. Nas plantas novas, as folhas são inteiras e simples, mas depois, com o seu crescimento, as novas folhas são recortadas, formando de 3 a 5 lóbulos. Existem seleções com maior ou menor quantidade e tamanho de folhas, nas cores verdes ou avermelhadas.

As flores apresentam os dois sexos na mesma flor (hermafroditas). As flores são axilares, formadas ao longo da haste da planta e podem ser amarelo-pálidas, rosa-arroxeadas ou purpúreas. Os cálices são carnosos e vermelhos, com mais ou menos 2 centímetros de comprimento, e recobrem os frutos ovais onde estão as sementes.

Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

Cultivo
Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC. O solo ideal para o cultivo deve ser bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.

Quanto à adubação, recomenda-se apenas adubo orgânico, sendo indicado colocar 2 litros de composto orgânico ou húmus de minhoca por cova antes do plantio. À medida que a planta for se desenvolvendo, pode-se fazer adubações de cobertura utilizando os mesmos adubos, só que desta vez colocando-os a 10 cm do colo da planta. Não há necessidade de usar agrotóxicos em nenhuma fase do cultivo.

Curiosidades
Alguns estudos sugerem que o Hibiscus sabdariffa, mediante vários mecanismos, ajuda a normalizar a pressão arterial, funcionando também como um excelente diurético.

Os cálices do Hibiscus sabdariffa são colhidos enquanto ainda estão tenros e suculentos, cerca de 10 dias antes do surgimento das flores.

Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do Hibiscus sabdariffa (lá conhecido como “vinagreira ou azedinha”) são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá. A vinagreira é um ingrediente essencial para o preparo do cuxá, responsável pelo sabor e cor da receita. Quando a vinagreira é colocada na proporção inadequada o sabor é fortemente afetado. Sobre o preparo do arroz-de-cuxá, um dos pratos típicos mais famosos na região, é muito comum se ouvir: “para acertar o arroz-de-cuxá, só tem um jeito: é a dose certa de vinagreira ou azedinha”.

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BICO-DE-PAPAGAIO-3

O Bico de Papagaio também conhecido como Poinsétia é uma planta bem comum e há bastante tempo vem sendo utilizada no paisagismo brasileiro e também como planta para vasos.

Pertence à família das euforbiáceas e seu nome científico é Euphorbia pulcherrima . Tipicamente é um arbusto de porte grande podendo atingir até 3 metros de altura, caso seja podado drasticamente esse tamanho pode ser atingido em uma única temporada devido ao grande vigor da espécie. Atualmente já existem no mercado variedades de porte mais reduzido e compacto especialmente desenvolvidas para cultivo em vasos como planta de interior.

As folhas do Bico de Papagaio são grandes e ásperas medindo entre 10 e 20 cm e suas flores na verdade são bem pouco atrativas, pois se apresentam em forma de pequenas protuberâncias verde-amareladas dispostas nas pontas dos ramos e passam quase despercebidas.

O que torna a planta extremamente decorativa são as grandes brácteas (folhas modificadas) coloridas e grandes que chegam atingir 30 cm de comprimento. A grande maioria das variedades apresenta brácteas de cor vermelha, mas também são encontradas variações nas cores rosadas, amarelas e até bicolores. Estas brácteas também variam bastante no formato o que as torna ainda mais decorativas.

O Bico de Papagaio ou Poinsétia é originário do México, porém foram desenvolvidas novas variedades em diversas partes do mundo, recebe ainda outros nomes populares como Flor de Sangue e Flor de Páscoa.

Dentre as inúmeras variedades existentes vale à pena destacar a Euphorbia pulcherrima “Flore Pleno” que sem dúvida nenhuma é uma das que mais chamam a atenção. Esta variedade apresenta brácteas mais curtas, porém em maior quantidade, são retorcidas e dispostas circularmente dando a impressão de esferas vermelhas curiosamente uniformes proporcionando um visual muito decorativo e impressionante. Esta variedade é bem diferente das demais e recebe nomes populares distintos: Bico de Papagaio de Bola e Dobrado. Vale lembrar que esta variedade é mais indicada para plantio em jardins e cercas-vivas sendo aconselhável poda anual para maior produção de flores e brácteas.

Dicas de cultivo
Os Bicos de Papagaio gostam de sol direto e solos ricos em matéria orgânica, úmidos e levemente ácidos valendo lembrar que são pouco resistentes ao frio. Existem algumas técnicas para controlar a produção de brácteas em plantas para paisagismo.

Caso deseje muitas brácteas de tamanho médio estimule o crescimento dos galhos cortando as pontas dos caules a cada 2 meses até meados de fevereiro. Caso queira obter brácteas maiores, mas em menor quantidade, limite o número de caules.

Anualmente na primavera pode as plantas entre 15 a 30 cm do solo para que brote uma folhagem totalmente nova com muito mais ponteiros o que proporcionará uma floração ainda mais intensa.

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Loropetalum_chinense

O Loropetalum é originário da China, do Himalaia e é parente do Liquidambar pertencendo a mesma família das Hamamelidaceas que tem 28 espécies com 90 gêneros.

Ambas as espécies tem se adaptado muito bem no sul do Brasil. Pelo fato que o Loropetalum pertence a família das Hamamelidaceas um nome popular que está circulando é o `Amamelis`. Trata-se de um arbusto de crescimento rápido que pode atingir até 2,00 metros de altura e largura.

Ele comporta bem as podas mas fica mais bonito com o seu formato natural. Prefere lugares ao pleno sol ou na meia sombra. Gosta de solos ácidos assim como a Azálea. Não gosta de pH alto e não vai bem em solos extremamente secos, o ideal é o solo úmido bem drenado com bastante matéria orgânica.

A planta é fácil de plantar desde que seja produzida em cantainers (embalagens).

O Loropetalum pode ser usado isoladamente, em grupos ou como cerca viva. Arbusto relativamente novo no Brasil e floresce várias vezes ao ano. No sul do Brasil a planta se adaptou muito bem e mostra o auge da sua floração no inverno.

A planta comporta bem o frio, na literatura são indicadas temperaturas de até -12ºC. Os cachos de flores roxas e com fragrância são muito chamativas e combinam bem com a folhagem cor roxa. Existe também uma variedade de flores brancas, Loropetalum branco.

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browallia_americana

Nome Científico: Browallia americana
Nome Popular: Brovália, Brovália Azul
Família: Solanaceae
Origem: América Latina
Ciclo de Vida: Perene

A brovália é um pequeno arbusto muito florífero que vem se popularizando devido à sua rusticidade e beleza. Seu caule é ramificado, de textura herbácea, formando pequenas moitas que alcançam de 40 a 60 cm de altura, por 50 cm de largura. As flores têm o formato de estrela e são geralmente azuis, com o centro branco e piloso. Ocorrem ainda variedades de flores violáceas e brancas. A floração se estende pela primavera e verão. Por sua semelhança com a planta “não-se-esqueças-de-mim” (Myosotis alpestris), a brovália recebeu o nome de “não-se-esqueças-de-mim-da-jamaica”.

No paisagismo, a brovália pode ser utilizada em maciços e bordaduras. Sua beleza é modesta, informal e descontraída, e apesar de ser anual, seu florescimento é profuso e duradouro. O tom de azul de suas flores é complementar ao amarelo, tornando a brovália uma companheira ideal para tagetes desta cor. Combina-se ainda com flores de cor lavanda, róseas e violáceas, compondo um delicado degradeé de cores relaxantes. Ideal também para vasos, jardineiras e cestas suspensas. Por auto-semear-se com facilidade, pode se tornar invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a brovália é cultivada como anual, pois perde o vigor e a beleza com o tempo. Não tolera geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufas no outono e inverno, ou ao ar livre na primavera. As mudas devem ser plantadas no jardim após a última geada. O pinçamento/beliscamento das pontas dos ramos encoraja o adensamento da planta.

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