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saia-roxa

Originária da Ásia, África e Índia, mas pode ser encontrada no Brasil. A saia-roxa é uma planta ornamental, cultivada em jardins devido às flores grandes, roxas e vistosas, embora ocorra em terrenos baldios e nas proximidades das habitações. Reproduz-se por estaca e semente e floresce de setembro a março.

Arbusto perene, de 1,0 a 1,5m de altura, caule ramoso, fistuloso com lenticelas. Folhas alternas, longo-pecioladas, inteiras, membranosas, subcordatas, de ápice agudo acuminado, base assimétrica, bordos sinuosos ondulados, verdeescuras, na página superior, ligeiramente mais claras na parte inferior. Flores grandes pedenculadas, solitárias, eretas, campanuladas, roxas, com corola dupla ou tripla. Frutos cápsulas ovóides, contendo muitas sementes de coloração pardo-clara.

Os ramos são dicotômicos e as flores terminais e não axilares como na saia branca. As flores são menos numerosas em comparação com a saia-branca.

A ingestão de qualquer parte desta planta pode provocar os seguintes sintomas:
- Pele seca, quente e vermelha, principalmente no rosto;
- Boca seca, dificultando a deglutição e articulação das palavras;
- Sede intensa;
- Febre;
- Aumento da freqüência cardíaca;
- Dilatação das pupilas;
- Movimentos incoordenados, agitação;
- Alternância de comportamento, podendo ficar agressivo.

linha de folhinhas

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Em locais pequenos, onde não há espaço para o plantio de árvores, o arbusto é uma ótima opção.

1 – As características dos arbustos
Porte:
a altura não ultrapassa 4 m, sendo que a grande maioria tem entre 1 e 2 m. no entanto, podem-se encontrar arbustos com porte arbóreo, como por exemplo a camélia (Camelia japonica), espirradeira (Nerium oleander) e pitosporum (Pittosporum tobira), entre outros que podem chegar a mais de 3 m.

Aceitam poda: a maioria dos arbustos aceita poda, alguns inclusive, são muito valorizados com trabalhos artísticos (topiária) pela possibilidade de criar formas diversas. Além disso, a poda estimula novas brotações, dando melhor forma e volume para o arbusto.

Arbustos perenes: todas as espécies são perenes. No entanto, algumas se destacam por perderem suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda das folhas: a magnólia (Magnolia liliflora) perde completamente suas folhas ficando somente em flores arroxeadas durante o inverno;
- Alteração de cor das folhagens: fotínia (Fotinia fraseri), nandina (Nandina domestica), e outras, têm suas folhas verdes em tom avermelhado no inverno.

Qualidades estéticas: assim como as forrações, existem centenas de espécies de arbustos, bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas e cores em diferentes épocas de florescimento;
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas como ligustro, evônimo, entre outros, apresentando folhagens coloridas (Coleus sp.);
- Frutos: espécies como ochna, piracanta, ardisia, entre outras, possuem frutos muito ornamentais;
- Formas: alguns arbustos possuem formas naturais bastante peculiares, como as tuias (tuia limão, tuia áurea, etc.), outros podem adquirir formas por poda como, por exemplo, buxinho e viburno, bastante valorizados em jardins clássicos. Também há arbustos com ramos arqueados, que servem como divisória de ambientes amplos, e outros mais compactos para dar privacidade.

Adaptação a ambientes variados: podemos encontrar arbustos para diversos tipos de ambiente:
- Tolerantes a seca: clúsia (Clusia fluminensis), piracanta (Piracantha sp.);
- Locais mais úmidos: grupo dos filodendros, jibóias, etc;
- Meia sombra: tumbérgia arbustiva (Thumbergia sp.), Lea (Leea coccinea), árvore da felicidade (Polycias fruticosa) , etc.

Algumas espécies são perfumadas: existem arbustos com flores bastante perfumadas, tais como:
- Gardênia (Gardenia jasminoides);
- Dama-da-noite, considerado arbusto escandente (Cestrum diurnum);
- Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora);
- Jasmim-do-imperador (Osmanthus fragans);
- Clerodendro-perfumado (Clerodendron fragans).
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São plantas que possuem um porte menor que o das árvores, a maioria não ultrapassa os 3 metros de altura. A estrutura lenhosa ou semi-lenhosa, de galhos encorpados e rijos, por vezes é semelhante a das árvores, mas além do porte os arbustos diferenciam-se por apresentarem , muitas vezes vários troncos iguais, sem haver um dominante como nas árvores.

Algumas trepadeiras também são arbustos, seus troncos flexíveis necessitam suporte para ganhar altura. São os chamados arbustos escandentes. Na verdade os arbustos podem ter estrutura lenhosa, semi-lenhosa ou herbácea.

- Época de florescimento: algumas espécies florescem o ano inteiro, mas a maior parte dos arbustos utilizados em paisagismo tem florescimento mais intenso nas épocas mais quentes.

- Arbusto com folhagem ornamental: muitos arbustos são valorizados pela beleza das formas, texturas e cores das folhagens.

- Arbustos com folhas verdes grandes: incluem as espécies de folhagem vistosa, pertencentes à família das Aráceas. Esses arbustos apresentam textura semi-herbácea, ou seja, seus caules não são tão lignificados, mas são rígidos.

- Cerca-viva: geralmente, grande parte das espécies para cerca viva tem crescimento rápido e bom fechamento (densos e compactos). São utilizados para compor cercas, oferecendo proteção, privacidade, retenção de poeira, e redução de ruído, além do efeito ornamental de algumas espécies com belas flores ou folhagens.

- Arbustos que parecem palmeiras: alguns arbustos possuem troncos e folhas de aspecto semelhante ao das palmeiras, sendo muitas vezes confundidos. O melhor exemplo é o da Cycas revoluta (Cyca).

- Arbustos com flores perfumadas: podem ser interessantes ou, em alguns casos, também inconvenientes, como por exemplo, quando o perfume não agrada.

- Arbustos com frutos ornamentais: alguns arbustos têm valor ornamental pela forma de seus frutos, alguns como a romã, são comestíveis.

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Manacá-de-cheiro -  Brunfelsia calycina

A poda contribui para que os arbustos mantenham a forma e o tamanho adequados, isto evita que enfraqueçam com doenças ou tenham um crescimento desordenado e muitas vezes melhora a qualidade das flores e frutos.
Muitos arbustos, praticamente não necessitam de ser podados logo que o seu crescimento se estabiliza, a não ser com o objetivo de combater uma doença ou um desenvolvimento excessivo. Outros, se beneficiam com uma poda anual. Os arbustos de folhagem caduca, como a Budoleia a davidii e a fúcsia, que produzem flores nos rebentos que se desenvolvem em cada nova estação, devem ser podados no começo da Primavera, cortando três quartos do crescimento do ano anterior até se atingir três rebentos a partir da base.
Retire os ramos doentes ou mortos, os fracos ou os que estão crescendo de forma irregular. Os arbustos que florescem nos rebentos da estação anterior. Corte os ramos, corte os ramos em cerca de um terço do seu comprimento. Retire todos aqueles que estiverem velhos, mortos, doentes, fracos ou a crescer desordenadamente.

Ferramentas que necessita necessitará
As tesouras de poda são as adequadas para cortar rebentos e pequenos galhos, a tesoura de jardinagem de cabos longos e lâminas afiadas com um entalhe próprio pode ser utilizada para hastes mais espessas. Para os ramos mais grossos, necessitará de uma serra de podar, as ferramentas de podar de punhos longos são úteis para os ramos mais altos. Mantenha as ferramentas de podar limpas e bem afiadas.

Técnicas de podas
Ao podar, faça cortes limpos (sem tecido rasgado ou esmagado) logo acima de um nó virado para o exterior. Se quiser retirar ramos inteiros, corte-os rentes ao tronco ou ao ramo principal. Primeiro, faça um pequeno corte pelo lado de baixo a fim de evitar que a casca rache quando terminar o corte. Se quiser, trate a madeira no local do corte com uma substância própria para cicatrização, à venda nos centros de jardinagem.

Como dar forma
Dê a forma básica ao arbusto com uma poda vigorosa, mas cuidado no momento de plantar, talhando-o na sua forma natural. Depois, manter a forma será mais fácil. Para que um arbusto se torne mais denso, pode cada ramo principal ou lateral até atingir um nó virado para o exterior. Para fazer crescer uma planta em altura, tire-lhe todos os ramos e rebentos laterais. Corte com tesouras próprias as sebes de arbustos, rebaixando-as sistematicamente.

Como rejuvenescer arbustos velhos
Os arbustos demasiado altos, esparsos ou mal cuidados podem ser muitas vezes rejuvenescidos com uma poda vigorosa feita na Primavera. Corte os ramos até 30-50 cm do chão. Retire os rebentos que nascem à volta da base. Com um ancinho, misture com cuidado a terra à volta da raiz com um pouco de adubo e espalhe um bom composto por cima.

jardim