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Posts com tag ‘arbustos’

buxinho

Decore os espaços de sua casa onde não há terra com lindos vasos moldados com formas arredondadas, cônicas ou em espiral.

Cultive seu próprio
A reprodução de buxos e coníferas por meio de estacas pode ser realizado no verão quando a madeira está “madura”.

Não tente reproduzir arbustos ainda com brotos, pois não reproduzirão. As estacas são enxertadas no vermiculado: após algumas semanas, as raízes se desenvolvem e os brotos aparecem.

Após um mês de vida, a estaca com raízes está pronta para ser colocada no vaso. Plantar em terra bem fofa, com uma mistura de terra vegetal peneirada e de turfa clara com um pouco de areia.

No ano seguinte a muda está pronta para ser plantada no jardim. Plantá-la em solo profundo, bem preparado e enriquecido com esterco.

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guacatonga

Estudos recentes indicaram que Casearia, gênero da guaçatonga, tradicionalmente reconhecido na família Flacourtiaceae, faz parte das Salicaea. A família é cosmopolita, merecendo destaque o gênero Salix, do qual foi obtido originalmente o ácido acetil salicílico, famoso analgésico. O salgueiro-chorão (Salix babylonica) é árvore cultivada no Brasil como ornamental.

Distribuída por quase todo o Brasil, em diferentes formações vegetais, a guaçatonga é o tipo de planta que normalmente passa despercebida ao olhar da maior parte das pessoas. Suas flores não têm a exuberância dos ipês, os frutos não são suculentos como a cagaita e a mangaba, mas é espécie de grande importância ecológica e amplamente utilizada pelas populações tradicionais em toda sua área de ocorrência.

É recomendável aos que freqüentam locais de difícil acesso e distantes dos postos de atendimento médico que procurem conhecer a guaçatonga

Trata-se de arbusto ou arvoreta alcançando até 6 m de altura em alguns locais, nativa de quase todo o Brasil, principalmente em florestas secundárias. No Cerrado é mais freqüentemente encontrada na forma de arbusto (mas ocorre como arvoretas), em diversos tipos de vegetação.

folhas
As folhas têm aparência e disposição bem características: são alternas (uma folha de cada vez se desenvolve a partir dos ramos), simples, de base assimétrica e bordos serrilhados, de 6 a 12 cm de comprimento.

Flores pequenas, esbranquiçadas, reunidas na base das folhas, em inflorescências chamadas glomérulos. Os frutos, de até 0,5 cm de comprimento são globóides e possuem de 2 a 6 sementes de até 2 mm, com arilo alaranjado.

Devido às suas propriedades terapêuticas, está entre as espécies vegetais úteis à sobrevivência no Pantanal.

Atualmente é utilizada como adulterante de Cordia salicifolia, conhecida popularmente como porangaba, o que tem aumentado a pressão antrópica sobre a espécie.

Além de medicinal, no Paraná foi registrada como importante para suprimento de pólen apícola. Tal característica deve ser levada em consideração por apicultores e fruticultores de outras regiões onde ocorre a guaçatonga.

É polinizada por pequenos insetos e têm suas sementes dispersas por pássaros.
Por seus aspectos ecológicos, o uso da guaçatonga é altamente recomendável em projetos de recuperação de áreas degradadas e paisagísmo público ou particular.

Além de atrair uma ampla gama de insetos durante a sua floração, é considerada extremamente atrativa para os pássaros, que se alimentam de suas sementes. Segundo os ornitólogos John e Cristian Dalgas Frisch, a espécie atrai juviaras, tiês, pica-paus, suiriris, tesouras, bem-te-vis, sanhaços, sabiás, saíras, gaturamos, entre outros.

Para fins de propagação, vale ressaltar que as sementes de guaçatonga apresentam maiores taxas de germinação em temperaturas constantes próximas à 25ºC.

Quem tem guaçatonga em casa, ou próximo, aproxime-se e observe o quanto esta espécie atrai e se relaciona com inúmeros insetos e pássaros do cerrado, ela certamente não vai mais deixar de ser notada por você.

Como medicinal ela está entre as plantas nativas usadas como antiofídicas (especialmente com peçonha proteolíticas, como jararaca e cascavel) por muitos povos tradicionais, havendo fortes indícios científicos da eficácia de sua ação para tal finalidade. As partes usadas são folhas e casca do caule.

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velame_branco

Sub-arbusto perene de até 80 cm de altura quando florida, produz látex branco, possui raiz tuberosa. Seus caules são normalmente pouco ramificados e suas folhas simples opostas, elípticas de ápice agudo a acuminado com até 6,5 cm de comprimento, densamente recobertas por pilosidade branca. Pecíolos muito curtos, de comprimento raramente ultrapassando 5 mm.
Suas flores são isoladas ou não, sendo emitidas do ápice do caule ou lateralmente; as pétalas são parcialmente fundidas, formando um tubo com cerca de 15 cm até a porção livre, que é muito atrativa; as sépalas são livres e bem menores que as pétalas. Os estames, órgãos masculinos que produzem o pólen, são soldados próximo ao fim do tubo formado pelas pétalas. Cada flor produz dois frutos alongados verde-avermelhados.

As flores se abrem no cair da noite em impressionante movimento, desabrochando de uma só vez em poucos segundos. Permanecem abertas durante toda a noite e murcha na hora mais quente do dia seguinte.
Ocorre nos estados do sul até Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás em campos limpos e cerrados.

Outros Nomes: Velame-do-rio-grande.

A coleta para utilização medicinal sem adoção de critérios conservacionistas apresentam risco à espécie, porém, não há dúvidas de que a principal ameaça ao velame-branco e às demais espécies do cerrado está na perda de habitat em decorrência da ocupação pela grande agricultura.

Não há ações no sentido de “salvar” as plantas em uma área aberta para lavoura ou pasto, nem mesmo para sua utilização ou comercialização. Quando muito, o espólio é utilizado na forma de carvão. Deveria ser obrigatória a adoção de programas de transplante de plantas nativas herbáceas, subarbustos (como o velame-branco), e mesmo árvores na forma de sementes ou estacas de galho, quando da licença para supressão de vegetação para atividades agropecuárias (e outras como construção de barragens ou estradas) pelos órgãos ambientais.

A espécie é amplamente utilizada pelas populações tradicionais do Cerrado.
A decocção feita com folhas e raiz do velame-branco é utilizada por muitos raizeiros no entorno de Goiânia como antiinflamatório.

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carqueja

É uma planta perene (vive mais de dois anos) nativa da Amazônia, sendo encontrada em regiões tropicais: Brasil, Peru, Colômbia e também na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Arbustos aparentemente sem folhas e com caules expandidos ou alados, possuem nas suas folhas um corante amarelo que quando preparado com ferro, sua cor resulta em um verde amarelado. É uma planta ideal para canteiros de jardim, pois cresce formando tufos espessos.

Possui pedúnculos achatados que produzem flores diminutas e abundantes no topo, de coloração branca ou amarelada. Existem várias espécies pertencentes ao gênero Baccharis sendo as duas espécies mais comuns a Carqueja Amargosa e a Carqueja Doce.

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