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Pyracanto

Pyracantha

Piracanto é o nome popular de um arbusto da família das Rosáceas, originária da Europa e da Ásia. Floresce no verão produzindo flores pequenas e brancas; no outono e inverno as flores dão lugar à numerosas frutinhas, tipo baga, amarelas, laranjas ou vermelhas que contrastam com suas escuras folhas, causando assim um ótimo efeito estético. Esses frutos são consumidas pela fauna avícola.

Também é chamada de:
- piricanta
- espinho-de-fogo
- espinho-perpétuo

Como Cuidar
Para que essa planta produza vários de seus frutos vermelhos e assim ganhe uma aparência mais vistosa, devemos criá-la diretamente sob o sol, além de ter um solo que não falta adubo orgânico além de fertilizante NPK equilibrado.

Regue-a diariamente, diminuindo um pouco a dose no inverno, mas nunca deixando o solo ressecar.

linha de folhinhas

cabeca-branca

Também conhecida como cabeleira-de-velho, leiteiro, flor-de-criança, cabeça-branca, cabelo-de-velho ou cabeleireiro-de-velho, este é um arbusto de cerca de três metros de altura e copa arredondada que possui a característica de se cobrir por flores brancas após o verão, ficando com uma curiosa aparência de uma cabeça coberta por cabelo branco, ou de uma montanha coberta de neve.

Embora muito bela, essa planta apresenta uma grande toxidade em suas folhas, assim sendo deve-se evitá-la por quem possui animais domésticos ou crianças que podem ingeri-la.

Como Cuidar
Essa planta pode ser podada no intuito de ser modelada para ficar no formato desejado e assim aumentar ainda mais seu impacto estético.

Para que cresça bem, plante-a em solo misturado de areia grossa com fertilizante orgânico para que assim tenha uma boa drenagem e não lhe faltem nutrientes. Adicionar um pouco de adubo NPK com alta concentração de fósforo e reforçar a dose de adubo orgânico no final do verão ajudará ela a ter uma cobertura de flores mais intensa.

Embora seja resistente a falta de água e sol, para que ela tenha uma boa floração é imprescindível que receba muita luz e regas diárias.

rosa_coracao

Framboesa de cipó (R. sellowii)Framboesa de cipó (R. sellowii)

Framboesa verde (R. erytrocladus)Framboesa verde (R. erytrocladus)

Nome popular: Framboesa verde e Framboesa branca para R. erythocladus e Framboesa de cipó ou Uva do mato de espinho para R. sellowii

Origem: As 2 plantas são representantes das 5 espécies originarias do Brasil, ocorrendo nas matas ciliares ou bordas de florestas úmidas de maior altitude dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e toda a Região sul do Brasil.

Características: A Framboesa de cipó é um arbusto perene, trepador e muito ramificado formando touceiras com ramos de 2 a 4 m de comprimento, piloso (coberto de pelos longos) e com espinhos recurvados próximos aos entrenós. A ramagem apical (da ponta) tem forma quadrangular e é estriada. As folhas são compostas trifoliadas (com 3 folíolos) e raramente penta-foliada (com 5 folíolos) sob pecíolo (haste que prende a folha ao caule) de 5 a 9 cm de comprimento e 2 estípulas (formação laminar na base) de 0,8 a 1,2 cm de comprimento. E a Framboesa verde difere-se da outra porque tem uma leve coloração vermelha nos ramos, pilosidade, acúleos (espinhos) e brácteas jovens e folíolos (folha ou tecido) de cor verde claro e pubescente (coberto de minúsculos pelos) na face superior e verde amarelados, tomentosa (coberto de lanugem branca) na face inferior; medem 9 a 19 cm de comprimento por 5 a 13 cm de largura. . As flores nascem em panículas (tipo de cacho composto) terminais de 15 a 30 cm de comprimento, contendo de 30 a 90 flores pequenas de 1,2 cm de diâmetro quando aberta. As flores de R. sellowii são rosadas e as flores de R. erythrocladus são brancas.

Dicas para o cultivo: planta subtropical, resiste a geadas de até – 3 grau, pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude; adapta-se a diferentes tipos de solos que sejam ricos em matéria orgânica e com boa umidade natural. Pode ser cultivada em pleno sol em ambiente sombreado. Começa a frutificar no segundo ano após o plantio. As plantas iniciam a frutificação com 1 a 2 anos e mantém a produção por 5 a 8 anos.

Mudas: A planta multiplica-se por sementes que germinam em 40 a 120 dias. O substrato ideal é de 40 % de terra argilosa ou vermelha, 20% de areia e 40% de matéria orgânica bem curtida. O crescimento das mudas é rápido e devem ser formadas em sombreamento de 50%.

Deve ser plantados em lugar definitivo num espaçamento de 3 x 3 metros. No caso de pomar domestico é desnecessário fazer parreiras ou espaldeiras; que no caso de cultivo comercial será fincado mourões de 1,60 de altura a 4 metros de distancia e prender sobre estes 3 arames, o primeiro a 40 cm do chão e os seqüentes a cada 30 cm. A planta será conduzida nos arames e os galhos devem ser amarrados.

Quando a adubação, faz-se com 10 kg de composto orgânico e 50 gramas de NPK 4-14-8 distribuídos em duas porções; no inicio da primavera e no inicio do verão. A irrigação aumenta a produtividade e pode ser feita por gotejamento com uma media de 6 litros de água por planta em cada semana que não chover. Na época do fim do inverno, se faz a poda de frutificação, eliminando todos os ponteiros que frutificaram no ano passado e de limpeza, eliminando galhos secos, doentes ou mal localizados.

Usos: os frutos são consumidos in-natura, podem ser usados para fabricação de geléias, iogurtes, sucos e sorvetes.

Floração: em setembro a janeiro.

A Framboesa de Cacho produz em outubro a novembro e a Framboesa verde produz em varias épocas do ano.

beijaflor9


buxinho

Nomes Populares: Buxinho
Família: Buxaceae
Originário do Mediterrâneo e Ásia

Árvore ou arbusto lenhoso, de folhas perenes, podendo atingir 5,0 metros de altura, mas que é mantido podado para cercas-vivas, quebra-ventos e plantas solitárias topiadas.
As folhas são pequenas, ovais, arredondadas, verde-escuras na página de cima e verde-claras na ínferior. Ele floresce, mas com as podas frequentes e por serem insignificantes, poderão passar desapercebidas.

É uma planta que aprecia locais ensolarados, mas que tolera a sombra durante uma parte do dia.
Aprecia solos argilosos, com bom teor de matéria orgânica.
Para plantas cultivadas no chão, abrir uma cova o dobro do torrão.
Colocar no fundo uma camada de areia de construção para garantir a frenagem.
Acrescentar uma mistura feita de adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 litro com composto orgânico de folhas, mais 100 gramas de farinha de ossos, misturando bem.
Colocar o torrão, completar as laterais com a mistura e por último adicionar a terra que retirou-se do buraco.
Pelos próximos 10 dias regar todos os dias em que não houver chuvas para garantir que a muda sobreviva.
Em geral já se adquire a muda topiada quase sempre na forma arredondada.

Para manter o visual compacto, a poda dos ramos de ponteiro deverá ser frequente, propiciando mais brotações laterais para tornar o arbusto bem ramificado ficando com a copa bem fechada.
As podas dos ramos para o interior da copa devem ser feitas com cuidado. Ao cortar, deixar as gemas da parte externa na ponta, assim os novos raminhos crescerão para fora.
Se a planta for mantida topiada, a poda deverá ser frequente para que não perca a forma.

Adubação:
A cada 3 meses realizar adubação com adubo granulado NPK formulação 10-10-10, misturado ao solo do canteiro, regando a seguir para que o adubo se dissolva e atinja as raízes.

Pragas comuns:
A planta costuma ser atacada por tripes, ficar atento às folhas, se aparecerem enrugadas junto às nervuras e enrolarem procurar os insetos, que são escuros e minúsculos.
Para tratamento aplicar um defensivo verde feito de chá de alamanda (Allamanda) ou óleo de nim diluído em água conforme as instruções da embalagem.
As folhas do buxinho são tóxicas, ao manusear e podar a plantar é conveniente usar luvas.

Paisagismo:
Uma das plantas mais utilizadas em paisagismo, desde os tempos antigos.
Nos jardins estilo francês e italiano, o buxinho sempre está presente, na forma de cercas-vivas em sebes aparadas formando desenhos geométricos perfeitos, em topiarias lembrando formas animais e humanas e na tradicional forma de bola, muito usada no paisagismo brasileiro.
É uma planta que resiste bem ao clima frio, mas também pode ser cultivada em climas mais quentes com sucesso.
Devemos cuidar, no entanto, ao projetar um jardim, em não usar em excesso plantas topiadas.
Chama bastante a atenção uma planta topiada, mas focar a atenção do jardim em somente suas formas é um erro frequente.
Ela faz parte do jardim num conjunto harmônico, elaborado e estudado para ser único e com foco de interesse em uma planta estrutural, colorida ou mesmo verde e que será a estrela do espaço.

É uma planta de fácil propagação. Usar ramos novos de ponteiro, retirando-se parcialmente as folhas da base, deixando de 3 a 5 nós.
Colocar em substrato do tipo casca de arroz carbonizada, areia misturada com composto orgânico ou vermiculita, mantendo-se umidade para facilitar o enraizamento.
Pode-se cobrir com plástico transparente e deixar à sombra em cultivo protegido.
Quando notar emissão de folhas a estaca estará enraizada.
Colocar em recipiente para cultivo, podendo ser saco plástico, vasinho ou balde mole.
O substrato de cultivo deverá ser uma mistura de composto orgânico de folhas ou turfa, adubo animal de curral bem curtido e areia, em partes iguais.
Após o plantio regar e por uma semana regar todos os dias para garantir que a muda sobreviva.
Manter em cultivo protegido com sombreamento de 50% por pelo menos 6 meses.

Frajola