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O composto orgânico surgiu junto às primeiras plantas; qualquer vegetal, seja folha ou fruto, que caísse no chão se decompunha de forma aeróbia, ou seja, retirando diretamente oxigênio do ar. O que Sir Albert Howard fez foi acelerar o processo utilizando a seguinte receita:

Receita:
Colocar em um terreiro plano uma camada de 15 cm de restos de Jardim; sobre ela, uma camada de 5 cm de esterco de gado, que deverá ser coberta por terra peneirada; logo a seguir deve ser polvilhado calcário dolomítico (200 g por m2). As camadas devem ser repetidas até atingirem uma altura de 1,5 metro.

O esterco pode ser substituído por farinha de osso e ao lixo doméstico pode ser adicionado: verduras, talos, folhas, frutas, cascas (com exceção de cítricos como limão e laranja), ossos, penas, mato, casca de ovos, pó de café, folha de chá, cinzas, 27 papel, estercos (com exceção das fezes do cão e do gato), dentre outros.

Não devem ser usados: plásticos, pilhas, Tetra Pak, vidros, restos de medicamentos, tintas, graxas, agrotóxicos, baterias e restos de carne em excesso.

É importante regar a mistura uma vez por semana; a umidade e o calor (por volta de 70ºC) provocam a fermentação. O ideal é fazer uma composteira quadrada, de tijolos ou de madeira; caixas de arame ou tambores de metal furados também se prestam para a fabricação do composto que deverá ser coberto com um plástico preto.

Para que as bactérias trabalhem na decomposição da mistura é importante mantê-la úmida, regando-a periodicamente. Os trituradores de resíduos orgânicos são ótimos auxiliares já que reduzem a pequenos fragmentos galhos, folhas, cascas e outros restos, apressando o resultado.

Uma segunda composteira irá auxiliar na rotatividade da operação: enquanto uma tiver o material já pronto para uso, a outra estará fabricando composto para as semanas seguintes (0,5% de nitrogênio, 0,6% de fósforo, 0,5% de potássio).


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Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio.

Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados, em fontes naturais.
O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha.

Outras dicas para uma adubação correta:

. Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor;

. Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente;• Após a adubação, molhe a terra.

A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.


esterco

Eles são empregados na agricultura há muito tempo como fertilizantes e estruturadores dos solos. Mas cuidados especiais devem ser dispensados no seu tratamento, pois é sabido que os estercos somente se transformam em fertilizantes quando passam por processo de fermentação ou curtimento.

Através de pesquisas, descobriu-se que uma dose elevada de fertilizante orgânico aplicado uma vez ao ano, por exemplo, torna-se menos eficiente que quando se aplicam a mesma dose dividida em quatro parcelas iguais de três em três meses, pois o aproveitamento será maior e as possibilidades de perdas serão diminuídas (por chuvas, etc.).

Os estercos frescos apresentam grandes quantidades de bactérias benéficas que vivem no aparelho digestivo dos animais. Por se constituírem ótimos meios de cultura para microrganismos, os estercos incorporam estes aos solos, trazendo grandes benefícios. Com isso, os estercos se caracterizam sim como ótimos equilibradores da fauna dos solos devido a ação destas bactérias que são incorporadas.


* Terra preta ou vegetal ou composto orgânico doméstico;
* Húmus de minhoca;
* Casca de arroz carbonizado;
* Turfa;
* Fibra e pó de coco (boa ação estruturante);
* Tortas, estercos curtidos e farinhas devem ser considerados adubos e entram em proporção menor nas misturas;.

A mistura básica, utilizada para a maioria das plantas ornamentais, consiste de uma parte de areia, uma de terra vegetal e uma de terra comum de jardim. Mas não se esqueça das particularidades das espécies. Por exemplo, as Orquídeas, bromélias e samambaias necessitam de um substrato especial, permeável, mas capaz de reter bastante umidade. Já os cactos e suculentas precisam de solos muito bem drenáveis e com pouca argila.

Além de uma boa mistura, o substrato deve ser protegido, simulando um solo naturalmente estruturando, com uma boa cobertura por cima. Esta cobertura pode ser viva ou morta. A cobertura é viva quando plantamos alguma espécie rasteira no entorno do vaso e é morta quando adicionamos folhas secas, casca de pinus ou palha sobre o solo descoberto. Essa cobertura ou forração têm um papel importante na manutenção da estrutura e do equilíbrio do vaso. Ela protege o substrato da ação erosiva da água, das mudanças bruscas de temperatura, evita a perda excessiva de umidade e favorece a microbiota do solo.

Cuidado com as regas, os jatos fortes de água sob pressão da mangueira podem destruir a estrutura do solo rapidamente e devem ser evitados.