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O condicionador de solo é um produto que tem a finalidade de melhorar as características físicas, químicas e biológicas dos solos. Não é um meio de cultivo como os substratos, e sim um reforço às propriedades do solo.

Composto é o resultado da fermentação de materiais orgânicos que resulta em húmus. Entende-se fermentação como o processo de transformação de material orgânico por microorganismos bactérias). Nesse processo, também chamado de humificação, nutrientes são mineralizados gerando os macros e micros nutrientes que são essenciais às plantas.

Ainda importante que nesse processo de fermentação uma grande quantidade de calor é gerada, fazendo com que a pilha de composto, em processo de fermentação, atinja altas temperaturas (70ºC) o que esteriliza o material, eliminando vetores de doenças (fungos, nematóides, bactérias nocivas…) e neutralizando as sementes de ervas invasoras.

Como podemos ver o composto orgânico / condicionador de solos é a melhor opção que temos para reforçar e garantir a fertilidade do solo.

Importante observar é que as matas nativas produzem seu próprio composto.
A constante queda de folhas, galhos, árvores velhas e outros materiais que se depositam no solo das matas passam pelo processo de decomposição (humificação) mineralizando nutrientes para as plantas.

Como o composto orgânico ajuda as plantas?
O que será que existe no composto orgânico que ajuda as plantas a crescerem?
Na terra estercada há uma grande quantidade de microrganismos, mas muitos jardineiros não sabem disso.
Este grupo de seres vivos é muito importante para o processo de fertilização do solo.

Como estes microrganismos fertilizam o solo?
Para responder a essa pergunta é necessário conhecer como funcionam as cadeias alimentares:

As cadeias alimentares e os microrganismos do solo
O que acontece com os organismos quando eles morrem?
Vamos imaginar a cadeia alimentar abaixo.
Planta / Lagarta / Pássaros

As folhas e os galhos que a planta perdem, as lagartas que morrem devido ao sol ou ao frio intensos, os corpos dos pássaros mortos, as fezes das lagartas e dos pássaros, as penas que os pássaros perdem etc., ou seja, toda essa matéria orgânica serve de alimento para um grupo de seres vivos que estão em todos os ambientes.

Estes seres vivos, representados pelos fungos e pelas bactérias, são denominados decompositores. Decompositores são seres vivos (fungos e bactérias) que utilizam os corpos dos organismos mortos e/ou partes perdidas pelos seres vivos (penas, folhas, pêlos, fezes, urina etc.) para sua sobrevivência.
Com isso, eles decompõem a matéria orgânica e devolvem para o ambiente substâncias úteis para as plantas como água, gás carbônico e compostos nitrogenados.
Os decompositores sempre ocupam o último nível trófico das cadeias alimentares.

Os decompositores têm um papel importante na natureza, pois são eles os responsáveis pela transformação da matéria orgânica em substâncias que serão reutilizadas por outros organismos.

Todos os compostos, formadores dos seres vivos, participam do ciclo que a matéria realiza na natureza; o carbono é um exemplo. A mesma coisa acontece com os outros átomos: água e dos minerais como fósforo, enxofre, potássio, magnésio, nitrogênio, etc.

Os decompositores e os minerais
Os sais minerais, absorvidos pelas raízes dos vegetais, estão presentes no solo em quantidades limitadas. O ambiente que não tiver os sais minerais necessários às plantas será inadequado à prática da agricultura.

Colocar composto orgânico na plantação garante o crescimento sadio da planta e melhora a sua colheita e beleza.

Mas de que maneira o Composto orgânico contribui para o desenvolvimento dos vegetais?
Os minerais utilizados pelos seres vivos circulam pela natureza. Os decompositores participam ativamente destes ciclos.

Vamos discutir o ciclo do nitrogênio, um dos mais importantes para os seres vivos, uma vez que este elemento químico È parte integrante das proteínas e dos cromossomos dos organismos.

Compostos nitrogenados são,neste caso específico, as substâncias com nitrogênio em sua molécula. Vários deles são absorvidos pelas raízes das plantas, como o nitrato (NO3-), a amônia (NH3) e o íon amônio (NH4+).

O ciclo do nitrogênio
Os compostos ricos em nitrogênio presentes nos corpos dos animais e vegetais são devolvidos ao ambiente de duas formas:
a) quando os animais e vegetais morrem;
b) quando os animais eliminam fezes e urina.

Para facilitar, vamos apresentar o ciclo do nitrogênio oriundo da decomposição:

Considere a seguinte situação:
“Um campo agrícola vai ser preparado para o plantio. É colocada uma certa quantidade de composto orgânico, preparando-o para fazer a semeadura de milho”.

Muitas coisas podem ser encontradas no solo preparado da forma descrita acima. Há restos de fezes e de urina de gado e aves, restos de folhas, pequenos seres vivos, além de muitos fungos e bactérias.

Os decompositores, fungos e bactérias alimentam-se desses restos orgânicos. Durante o processo de alimentação, os decompositores eliminam, para o ambiente, compostos nitrogenados.

Os compostos nitrogenados presentes no solo são assimiláveis pelas raízes dos vegetais que aí se encontram. A produção das proteínas dos vegetais depende da presença dos compostos nitrogenados do solo.

Resumindo:
A ação das bactérias e dos fungos decompositores é importante para a fertilização dos solos, pois sua atividade devolve ao ambiente substâncias necessárias para a produção das proteínas dos vegetais. Por isso o adubo orgânico È um elemento útil para o desenvolvimento sadio das plantas.
O composto orgânico é o mais completo e confiável material orgânico e deve ser incorporado aos solos antes de qualquer tipo de plantio.
Como vimos o material orgânico é essencial à vida vegetal e a manutenção dos solos férteis.

Um bom meio para se livrar de restos orgânicos de alimentos já vencidos ou que não são consumidos ou já passaram do prazo de validade e ainda produzir um ótimo adubo e por sua decomposição. Entretanto isso acarreta mau cheiro e muita sujeira e feito ao ar livre. Nesse método, a simples cobertura com tela ou serragem resolve esses problemas provendo um excelente adubo natural.

O que precisa:
-Serragem ou telas bem finas (de preferência a serragem);
-Um balde ou um uma área quadrada de terra (o tamanho depende de quanto material você colocar);
-Qualquer tipo de material orgânico como restos de alimentos;

Passos:
1 – Separe e acumule uma certa quantidade de materiais orgânicos, no máximo por dois dias devido a decomposição natural e ao mal cheiro consequente;
2 – Espalhe os materiais no balde ou na terra (de preferência terra) de maneira a formar uma camada uniforme, 10 a 15 cm é o suficiente. Se fizer em um balde forre o fundo com uma camada grossa de terra no mínimo o dobro da quantidade de materiais orgânicos;
3 – Cubra TODO o material orgânico com a serragem, não economize. Se estiver fazendo com a tela e o balde tenha certeza de que o balde tenha sido totalmente lacrado;
4 – Deixe em local seco e arejado por cerca de 4 a 7 dias, isso depende dos materiais utilizados;
5 – A cada 2 ou 3 dias remexa um cantinho para ver se está bom, o adubo fica pronto quando tiver coloração escura, estiver úmido e sem cheiro. Quando isso acontecer remexa todo o adubo misturando bem, ele já pode ser usado em suas plantas.

Importante:
- Cubra todo o material sem deixar frestas ou a camada de serragem, se estiver muito fina você pode obter mau cheiro;
- Serragem é mais barata e muito mais eficiente que a tela, peça em qualquer marcenaria:
- Novamente a um canteiro com terra é muito mais prático para a produção do adubo e pode ser recolocado em outras partes de seu jardim, se fizer no balde tenha cuidado com o chorume (um líquido resultado da decomposição de certos compostos), por isso forre o balde com terra antes;
- Armazene em local seco, arejado e quente a decomposição acorre em temperaturas mais altas então se possível coloque exposto ao sol, isso fará o processo ocorrer mais rápido;
- Quanto menores os materiais orgânicos mais rápido e eficiente o processo será, então tente picar ou mesmo triturar cascas de frutas e de ovos reduzindo ao máximo qualquer alimento colocado;

saúde das plantas

Adubação, fertilizantes, nutrientes… Certamente a maioria das pessoas que se dedicam ao cultivo de plantas já ouviu estas palavras dezenas de vezes. Que tal conhecer melhor cada um dos principais nutrientes das plantas e saber quando há carência?

Quando você adquire um fertilizante químico, por exemplo, encontra no rótulo a descrição de sua composição e vê palavras como macronutrientes e micronutrientes, ou as siglas NPK, mas não é complicado entender tudo isso.

Observe: Os macronutrientes são os elementos essenciais para que a planta se desenvolva normalmente: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio, magnésio e enxofre.

Os três primeiros – nitrogênio, fósforo e potássio formam a famosa fórmula NPK e são fundamentais para a sobrevivência das plantas;

Os micronutrientes são exigidos.em doses menores pelas plantas, mas são também de muita importância: ferro, boro, zinco, manganês, cobre, cloro e molibdênio.

Conhecendo a função de cada um dos nutrientes e como a sua carência afeta as plantas, você terá condições de corrigir qualquer problema rapidamente.

Lembre-se:
A maioria dos fertilizantes contém macro e micronutrientes, verifique as fórmulas no rótulo ou embalagem;

Fertilizantes com altas doses de fosfato são indicados para plantas com botões florais ou em inicio de floração;

Compostos orgânicos são fontes naturais de vários elementos, entre eles, destacamos: esterco de aves e bovinos, farinha de ossos, torta de mamona e farinha de peixe. Sua, atuação é mais lenta, por isso são indicados na composição de misturas de solo, na hora do plantio;
Calcário dolomítico é uma excelente fonte de magnésio;

Fertilizantes químicos podem ser encontrados no mercado especializado em diversas formas: liquido, pó, cristais solúveis, bastões e pastilhas. Procure escolher o tipo mais adequado para a planta, lembrando que os bastões e pastilhas, introduzidos no solo, são fertilizantes de liberação lenta, enquanto que os solúveis podem ser aplicados na água das regas.

bokashi 8

O surgimento de bolor indica ação correta dos fungos do bokashi, responsáveis pelo fornecimento de fósforo e nitrogênio às plantas

Disseminado entre produtores e colecionadores de plantas como um produto milagroso, o bokashi vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil. “O nome em japonês significa farelos fermentados, indicando a composição do famoso adubo”.
Trata-se de um composto orgânico feito com diversos tipos de farelos de cereais como arroz, trigo e soja, fermentados por microorganismos benéficos que fornecem diversos tipos de micro e macronutrientes à planta. A partir dessa composição básica, cada produtor pode acrescentar diversos ingredientes, a fim de encontrar o produto ideal para cada tipo de cultura. Há bokashi para orquídea, bonsai, bromélia, hortaliças e plantas ornamentais, sendo que cada composição procura fornecer à planta o que ela mais precisa.

Foram feita experiências com diferentes misturas a 12 anos e há dois processos diferentes de fabricação. No método aeróbio, os farelos misturados passam pelo processo de fermentação ao ar livre. Nesse caso, além da produção de mau cheiro, a dispersão de nitrogênio é muito grande. Ele defende o uso do processo anaeróbio, no qual a mistura fica acondicionada em sacos plásticos resistentes que retêm o nitrogênio.

Além de funcionar como adubo, o produto também tem ação fungicida. Os microorganismos benéficos incorporados impedem a proliferação dos fungos que causam doenças nas plantas. Outra grande vantagem é o baixo custo do bokashi em relação aos produtos químicos à base de nitrato, os famosos NPK. 1.000 litros do bokashi custam por volta de R$ 130,00.

Composição do bokashi tradicional
50% de farelo de arroz
20% de farelo de soja
15% de casca de arroz carbonizada
10% de farelo de trigo
Para cada tonelada do produto deve-se adicionar:
1,5 l de água
1,5 kg de açúcar cristal ou mascavo
1,5 l de microorganismos favoráveis (EM)
10 g de sulfato de potássio diluído em água

Como fazer – Apesar de parecer simples, a produção do bokashi é lenta e cheia de detalhes. Primeiramente, devem-se misturar os farelos de arroz, trigo e soja com a casca de arroz carbonizada, até que fiquem bem homogêneos. O carvão é muito importante para o controle da acidez, Em seguida, adiciona-se a água, com pH 5,5. Não é recomendável o  uso de água de torneira, mas, caso essa seja a única opção, aconselha-se que permaneça em um recipiente até o cloro evaporar. Em seguida, acrescentam-se os temperos: açúcar cristal ou mascavo, sulfato de potássio e o EM (microorganismos eficazes) diluído em água. Para finalizar, coloca-se uma pequena quantidade de lactobacilos. O composto é misturado e, antes de embalar, é preciso conferir sua consistência, que não pode ser muito pastosa. O ponto ideal é quando conseguimos modelá-la com as mãos sem que libere água.

Aliado ao baixo custo do produto, a dificuldade do processo faz com que as pessoas prefiram comprar o produto industrializado, vendido em casas de artigos para jardinagem, orquidários e lojas de produtos naturais.

O acondicionamento é um passo muito importante. É recomendável o uso de sacos resistentes , como os de ração para animais, que não podem ter furos. Após ensacar a mistura, aperte bem a embalagem para retirar o máximo possível de ar e deixar o produto bem compactado.
Feche a boca do saco com fita adesiva, vedando, também, os possíveis furos. A partir da embalagem, mantenha o produto fechado por vinte dias em local seco e longe de animais. Por ser fonte protéica, cães, gatos e outros bichos podem ingerir a mistura.
Quando for abrir o saco, certifique-se de que ele libera um leve odor de álcool, sinal que a fermentação teve êxito, e de que contenha bolor por cima, indicando ação correta dos fungos. São eles que vão liberar o fósforo e nitrogênio para as plantas. Ao aplicar nos vasos, verifique se o mesmo bolor é formado.

Como usar? O bokashi é um adubo de liberação lenta, que deve ser aplicado a cada quatro ou cinco meses.Durante esse período, o produto libera o nutrientes aos poucos. Um cuidado importante na manutenção é evitar o uso de fungicidas bactericidas. O segredo da composição é a presença do microorganismos. Ao aplicar produtos de combate, eles serão dizimados e o adubo perde seu efeito.

No momento de aplicar, não exagere na dose. Meia colher de sopa, colocada na borda do vaso, longe da planta, é mais do que suficiente para o bom desenvolvimento. Usar quantidade maior do que a indicada pode deixar as folhas amarelas e, em casos mais graves, culminar na perda do exemplar. Não se deve usar o produto no período de floração.
A única desvantagem do bokashi é o eventual aparecimento de lesmas. Fique atento aos sintomas, como brotos e folhas comidas.

Microorganismos eficazes – EM é a sigla para microorganismos eficazes. A emulsão produzida pelos adeptos da Igreja Messiânica, reúne 116 tipos de microorganismos benéficos que ajudam no desenvolvimento saudável das plantas.

Pode ser encontrada na fundação Mokjti Okada. Contato: fmo@fmo.org.br ou (11) 5087 5009.