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Esta dica é específica para adubação visando melhor floração de nossas orquídeas.  Entretanto existe a adubação para manutenção e aquela para crescimento.

De modo geral, para entendimento simples, a adubação de manutenção usamos normalmente em plantas adultas. Ela é balanceada em igualdade na combinação dos elementos químicos N-P-K (nitrogênio (N), fósforo (P)  e potássio (K) e podemos usá-la a cada 10 ou 15 dias, sempre sem exageros na dosagem, recomendando-se o uso do NPK 20-20-20 solúvel .  É mais comum encontrar no mercado de lojas de jardinagem ou agropecuário a formulação NPK 10-10-10, que pode ser usada normalmente e nem por isso aumentada a dose - mas lembre-se, indicada para manutenção porque  para floração é aquela acima descrita.

A adubação para crescimento é aquela com maior teor de nitrogênio (N),  assim recomenda-se o NPK 30-10-10. Usamos essa adubação para plântulas novas ou em crescimento, e quando queremos garantir um bom enraizamento inicial, que ajudará posteriormente no melhor desenvolvimento geral da planta.

A adubação NPK 8-45-14, de acordo com instruções do fabricante é recomendada principalmente para “arranque de plantas debilitadas”. Particularmente prefiro usá-la para floração. Apesar do fabricante indicar para tal fim a formulação NPK 10-30-20. Esta formulação pode ser utilizada para floração - mas reitero, prefiro aquela mais fosfatada, na composição NPK 8-45-14.

Em qualquer dessas formulações, seja para crescimento (NPK 30-10-10), para manutenção (NPK 20-20-20 ou 10-10-10) ou floração (NPK 8-45-14 ou 10-30-20) pode-se fazer uso dos aditivos mencionados acima – glutamato monossódico e complexo B, na mesma proporção referenciada para floração.

Evite usar diferentes tipos de adubo ao mesmo tempo, uma overdose pode ser fatal para sua planta. Assim, se você colocou recentemente no vaso de sua planta uma colher de torta de mamona misturada com farinha de osso ou de ostras, não poderá usar a adubação acima sugerida, pois o substrato de sua planta estará com toda uma composição de  adubo orgânico em processo de fermentação liberando vagarosamente doses de nitrogênio, fósforo e potássio, valendo essa recomendação para quem esteja usando o bokashi, que apresenta o mesmo processo, incluindo aqui aquele granulado chamado osmocote, de liberação superlenta.

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No jardim, em vasos ou floreiras, a terra requer a reposição constante de nutrientes para manter plantas vigorosas e saudáveis

De que a planta precisa
Macronutrientes primários
São o “arroz, feijão e carne” das plantas:
Nitrogênio (N) – Age na parte verde, ou seja, favorece a brotação.
Fósforo (P) – Estimula e favorece a floração e a frutificação.
Potássio (K) – está relacionado com quase todos os processos, como a fotossíntese, por exemplo. Beneficia a planta de uma maneira geral, protegendo raízes, caules e ramos.

Macronutrientes secundários e micronutrientes
São exigidas em menor quantidades e, em geral, os solos são auto-suficientes nesses minerais.Adubos completos incluem um ou outro elemento na formulação. Secundários: cálcio, magnésio e enxofre. Micronutrientes: cobre, ferro, manganês, zinco, boro e molibdênio

Tipos de adubo
Orgânico
Compreende ativos de origem vegetal ou animal e, assim, não polui o meio ambiente. Seus teores nutricionais são relativamente baixos, a absorção pelo jardim é lenta e é preciso usá-lo em quantidades maiores. Exemplos: materiais decompostos ou compostagem (processo que transforma restos vegetais em adubos), húmus de minhoca, torta de mamona, torta de algodão, estercos curtidos (suíno, bovino,caprino), farinha de ossos, de carne ou de peixe, lodo de esgoto, borra de café, cinza de madeira

Basicamente, subdividem-se em dois tipos: Compostos orgânicos – restos de alimentos, folhas secas, cinzas, decompostos, curtidos. Exemplos: húmus de minhoca, farinha de ossos, cinza de madeira, esterco, torta de mamona esta é uma das mais utilizadas, pois apresenta os três macronutrientes primários (NPK).

Terra vegetal – formado por terra e restos de plantas (resíduos vegetais), livres de pedras e outros destroços.

Importante: muitos têm cheiro ruim ou podem provocar danos à saúde de animais e crianças se forem ingeridos.

Químico
Sintetiza os elementos essenciais (NPK) e, em alguns casos, outros menos importantes. É mais concentrado e exige dosagem baixa.

O percentual de cada mineral é indicado em números, como 4-14-8 (4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio) ou 15-8-8 (idem, na mesma seqüência).

Mais fósforo indica que o produto deve ser usado para curar deficiências de floração e frutificação. Se a necessidade for atuar no verde, a fórmula ideal é a segunda, mais nitrogênio.

O potássio traz benefícios gerais e vem em quantidades equilibradas.
Se a planta estiver bem, use uma fórmula balanceada, como 10-10-10.

Se bem orientado, o uso doméstico pode ser uma boa alternativa. Vale a recomendação para tomar cuidado com crianças e animais.
A crítica é quanto aos estragos ambientais: o processo industrial pode causar danos à natureza e o uso errado na agricultura contamina rios e lençol freático.

Quando adubar
A freqüência varia de acordo com a espécie cultivada, mas, de uma maneira geral, recomenda-se adubar a cada 30 dias. Importante: durante o crescimento, há mais carência de água e adubo.Dosagem e forma de aplicação devem seguir as indicações do fabricante que constam na embalagem.A terra deve ser imediatamente irrigada após a adubação.
As folhas que caem devolvem ao solo vários nutrientes. Se possível, não as remova do vaso, floreira ou jardim.

Quando não adubar
Antes de 30 dias após a última adubação; o excesso de nutrientes pode matar a planta.

Se houver raízes danificadas ou podres, pois pode piorar o quadro. Nesses casos, o melhor é só irrigar e esperar a recuperação.

Durante a floração, quando a planta pára de crescer.
No inverno, época em que as plantas entram em dormência ou descanso, e por isso perdem as folhas.

Logo após transplantar ou cortar raízes, fase de regeneração do crescimento. O correto é só adubar após quatro semanas.
A minhoca é benéfica para a planta. Sua presença indica que o solo está adequado para elas, com matéria orgânica e umidade suficientes, e portanto para o desenvolvimento do jardim.

Sintomas de carência
Crescimento lento da espécie, aparecimento de folhas mal formadas, retorcidas ou de coloração diferente, falta de floração, hastes fracas e pouca resistência a doenças ou ataque de pragas. -

Num exame mais atento é possível saber que mineral está faltando:
- Amarelecimento de folhas mais velhas indica ausência de nitrogênio ou fósforo.
- Ressecamento das pontas de palmeiras significam insuficiência de potássio.
- Pigmentos vermelhos ou roxos nas folhas representam falta de fósforo

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Adubação

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Toda adubação deve ser feita baseada numa análise de solo, realizada por laboratórios competentes. Mas independente disso, algumas coisas devem ser levadas em consideração na hora de proceder a adubação do seu jardim.

Assim como nós precisamos de alimentos, as plantas também necessitam de uma fonte de energia para crescerem e se reproduzirem. Como nem todos os solos têm nutrientes em quantidade suficiente para isso, devemos fazer esta complementação.

Os nutrientes se classificam em Macronutrientes e Micronutrientes. Os macronutrientes são aqueles que a planta necessita em maior quantidade. São eles o nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), o famoso NPK, encontrado nas diversas formulações de adubos, e ainda o cálcio (Ca), enxofre (S) e o magnésio (Mg). Os micronutrientes são aqueles que a planta necessita em quantidades muito pequenas. São eles o cobre (Cu), cloro (Cl), ferro (Fe), manganês (Mn), zinco (Zn), molibdênio (Mo) e o boro (Bo).

Para fazermos a adubação podemos utilizar adubos químicos ou orgânicos, sendo que os primeiros tem uma disponibilidade imediata para as plantas, mas acabam mais rápido e são tóxicos para o meio ambiente. Portanto devemos utilizá-los como “pimenta na comida” , ou seja, em pequenas quantidades.

Os adubos orgânicos têm os nutrientes disponibilizados mais lentamente e duram mais tempo no solo, além de melhorarem a estrutura física do mesmo. Entre os adubos orgânicos mais conhecidos podemos citar os compostos orgânicos. obtidos pela decomposição prévia de restos vegetais; o esterco de gado, coelho e galinha, que também devem ser curtidos antes da utilização; farinhas de osso peixe e sangue; e o famoso húmus, obtido de uma espécie de minhoca conhecida como vermelha da califórnia (Eisenia fetida), sendo considerado um dos melhores adubos naturais.

Muitas pessoas ficam na dúvida na hora de escolher o adubo certo para suas plantas, devido a grande quantidade de formulações existentes no mercado.

Para entender melhor sobre os adubos, precisamos entender o que significa a sigla NPK e onde cada elemento atua no vegetal.

N (nitrogênio): estimula a brotação e favorece as folhas, além de assegurar o crescimento com vigor.

P (fósforo): estimula a floração e frutificação, sendo também importante para fortalecer as raízes.

K (potássio : fortalece a estrutura celular das plantas conferindo-lhes maior poder de resistência à seca e doenças

Quando vemos uma formula de NPK 4-14-8, por exemplo, isto significa que temos o elemento fósforo em maior quantidade nesta formulação, embora existam outras formulações como 10-10-10, indicando que temos quantidades iguais de todos os elementos; ou 16-4-8, quando o elemento em maior quantidade for o nitrogênio. Portanto:
* Quando temos uma planta, cujo principal atrativo são as folhas, devemos usar uma formulação rica em nitrogênio; sendo que isto também vale pra os gramados;
* Quando a intenção é a produção de flores, em pomares, ou após o transplante, quando desejamos um maior desenvolvimento das raízes; a formulação adequada é aquela rica em fósforo (4-14-8);
* E a formulação rica em potássio serve por exemplo, antes do inverno, quando as plantas entram em sua fase vegetativa e precisam de maior resistência.

Em posse destas informações você pode escolher o adubo que melhor se adapta às suas necessidades, lembrando sempre que o adubo químico é um sal, e só deve ser aplicado após as regas ou em dias de chuva não torrencial, pois são higroscópicos, isto é, retiram água do ambiente onde estão, e podem em contato com as folhas ocasionarem a sua queima.

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Como escolho uma formulação de adubo para as plantas?
Os adubos são compostos de diversos minerais e no seu rotulo, vem especificado as quantidades ou porcentagens destes. Existem formulas tradicionais de adubos como por exemplo: N.P.K. 4.14.8. significa que este adubo contém 4% de (N) Nitrogênio, 14% de (P) Fósforo e 8% de (K)
Potássio.

Na fórmula acima podemos observar que as quantidades de Fósforo (P) são maiores e isto significa que este adubo pode atuar nas deficiências de floração e frutificação. Então se você está tendo algum problema de floração ou frutificação, você deve usar uma formulação de adubo que seja “carregado” de Fósforo.

Ao passo que se você precisar de atuar no verde da planta, nas suas folhas, você deve usar uma formulação “carregada” de Nitrogênio (N) como por exemplo: N.P.K. 15.8.8. – Ou usar o salitre do Chile que contém apenas Nitrogênio, na faixa de 15%.

Com estas orientações, você não precisa mais cair nas armadilhas de vendedores, ou de rótulos que contém informações indevidas ou enganosas. Não é nenhuma surpresa encontrarmos adubos que prometem mais flores para sua planta e o mesmo vir “carregado” de Nitrogênio (N) em sua fórmula.

Neste caso, um adubo “carregado” de Nitrogênio (N) vai favorecer ou estimular a parte verde da planta, e muitas vezes prejudicando a floração ou frutificação. Se você está tendo problemas de floração ou frutificação, você deve usar um adubo que seja “carregado” em Fósforo (P).

Adubos “carregados” em Nitrogênio (N) ou seja, o percentual do mesmo é maior do que os outros nutrientes, atuam na parte verde da planta e os adubos “carregados” em Fósforo (P) atuam na floração e frutificação.

Saiba também que quando você usa um adubo “carregado” de Nitrogênio, você desfavorece a floração e a frutificação. Você deve usar as fórmulas de acordo com as suas necessidades.

Se sua planta está “funcionando” normalmente, você deve usar uma formula de adubo básica, equilibrada em todos seus componentes ou nutrientes, exemplo: N.P.K. 10.10.10. ou N.P.K. 20.20.20. ou N.P.K. 09.08.08 ou 06.08.06 etc. Note que os percentuais de nutrientes são semelhantes em suas quantidades.

Quanto de adubo eu coloco na planta? Com qual frequência?
Agora que você já entendeu um pouco sobre os adubos, quando for comprar, a primeira coisa que você deve fazer é analisar a sua formula ou o seu conteúdo, saber quanto tem de percentagem de cada nutriente e se determinado adubo vai satisfazer suas necessidades. A partir da escolha do produto você deverá ler as instruções de uso, onde estará citado qual a quantidade a ser usada, de que forma usar e em qual freqüência.

Obs.: Você nunca deve alterar as quantidades e nem a freqüência de uso dos adubos, pois a adubação em excesso pode causar enormes prejuízos ou a morte da planta. . Excesso na adubação, pode matar a sua planta.

Micro nutrientes
São dez no total e como o próprio nome sugere, são usados em pequenas quantidades pelas plantas. Sua ação nas mesmas é muito variada, participam de todo complexo fisiológico das plantas.

Normalmente os solos são auto suficientes em relação a estes minerais. E você não precisa se preocupar com o uso dos mesmos. Se você estiver escolhendo um adubo e o mesmo contiver também micro nutrientes é sinal de que este produto é mais completo do que um adubo que não os contem.
Micro Nutrientes Principais:
Cálcio, Magnésio e Enxofre.
Micro Nutrientes Secundários:
Cobre, Ferro, Manganês, Zinco, Boro, Cloro e Molibdênio.

Porque se têm que adubar sempre?
Quando você prepara uma “terra” para plantar em um vaso, a mesma pode estar rica em nutrientes. Passado algumas semanas, estes nutrientes tornam- se escassos ou inexistentes nesta terra, devido ao seu uso pelas plantas e por perdas naturais (lixiviação). É por esta razão que você tem que fazer adubação freqüente. É como se estivesse “fazendo o supermercado das plantas”, mas sempre de acordo com as orientações contidas no rótulo do produto.

Quando não adubar?
a) No período que compreende os mês de maio à 15 de julho. Neste caso o período de descanso das plantas está sendo respeitado.
b) Pouco antes e depois da floração. Se se incrementa o crescimento vegetativo a partir de adubações, a planta perderia os botões florais. Uma vez que se tenha aparecido os frutos, pode começar de novo com o processo de adubação
c) Logo após transplantar e cortar raízes, é necessário que o sistema radicular se regenere. Espere para adubar após 4 semanas.

Adubação Orgânica
Até então falamos de adubação mineral e agora vamos tratar e conhecer um pouco de adubação orgânica. É interessante lembrar que para dentro de uma planta só entram água e minerais, para que então colocar matéria orgânica ou “cocô de vaca” para as plantas?

Quais as funções da adubação orgânica?
Quando incorporada ao solo, a matéria orgânica ou estercos diversos, estará:
a) Deixando o solo mais fofo e evitando sua compactação;
b) Retendo uma maior quantidade de umidade no solo;
c) Tornando as plantas mais resistentes à pragas e doenças;
d) Fazendo que as plantas absorvam melhor os nutrientes minerais;
e) Melhorando a estrutura física do solo possibilitando um melhor desenvolvimento das raízes de sua planta;
f) Alimentando uma série de organismos, desde a minhoca a bactérias diversas.

Para que dar comida a estes bichos?
A minhoca é um ser benéfico para os solos e para as plantas. Quando existentes no solo é sinal de que o mesmo está adequado para elas e estando adequado para as minhocas estará adequado para as plantas. A minhoca torna o solo mais arejado devido as galerias que as mesmas fazem
quando de sua movimentação dentro deste. Elas aceleram o processo de humificação da matéria orgânica pelo fato de se alimentarem desta. Quando a matéria orgânica passa pelo seu trato digestivo, a mesma sai em forma de fezes, enriquecida de alguns minerais benéficos às plantas.

Solo habitado por minhocas, é sinal de que o mesmo tem propriedades físicas adequadas à elas e para as plantas também. São ricos em matéria orgânica, tem umidade e temperatura na medida certa.

Porque alimentar as bactérias?
As bactérias também se alimentam de matéria orgânica e quando as alimentamos proporcionamos um aumento das mesmas no solo. Elas melhoram a estrutura física do solo e o motivo principal é que as mesmas retiram o Nitrogênio do ar e fixam no solo ou, diretamente nas raízes das plantas.

E já sabemos que o Nitrogênio tem função direta na parte verde das plantas ou seja, na sua folhagem. Portanto, um solo rico em matéria orgânica, é rico também em organismos benéficos às plantas, que por sua vez aumentam a quantidade de Nitrogênio disponível no solo, tornando suas plantas lindas e saudáveis.

Há necessidade de fazer adubação orgânica frequentemente?
No caso de jardim ou de plantas em vasos grandes, você deve fazer uma adubação orgânica a cada 60 dias pelo menos. Você deve colocar uma camada de esterco de 01 a 02 cm de espessura ou 20 litros de esterco por metro quadrado de canteiro de jardim.

Chamamos esta providencia de adubação de cobertura e neste caso você não precisa se preocupar se o esterco está ou não curtido.

No caso de um bonsai, você não precisa fazer incorporação de matéria orgânica ou esterco ao solo deste, pois fazemos uma mistura de terra extremamente rica em produtos orgânicos.

Você pode fazer uso de Torta de Mamona e Farinha de Ossos, encontrados em casa de produtos agrícolas. Lembre-se mais uma vez de que você deve seguir as orientações contidas no rótulo destes produtos.

Se fizer adubação mineral em excesso, regue copiosamente a planta ou a mergulhe num tanque com água, de forma que o excesso de adubo se perca por lixiviação. (Lavagem da terra) Esta providência pode ser eficaz mas não é totalmente garantida. Tem de torcer e esperar que não haja maiores problemas ou morte da planta.

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