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Para ajudar as suas plantas a terem um crescimento forte e saudável e mantê-las com uma aparência bonita, cores fortes, brilho e vigor, aprenda a adubar o substrato com elementos naturais que seriam desperdiçados.

- Se você tem um aquário em casa, quando for fazer a troca da água, reaproveite-a.

- Coloque a água “suja” do aquário em um recipiente e deixe descansar sob o sol durante seis horas aproximadamente.

- Regue as suas plantas com essa água.

- Misture restos de pó de café, chá ou outras infusões no substrato dos seus vasos.

- Depois de ferver legumes, verduras ou frutas, conserve a água.

- Quando essa água estiver na temperatura ambiente, use-a para regar as plantas.

- Depois de um churrasco, recolha as cinzas do carvão quando já estiverem frias e misture-as com a terra do vaso.

- Se você tiver lareira ou fogão a lenha, utilize as cinzas do dia anterior como adubo orgânico.

Todos os materiais orgânicos se decompõem rapidamente. Se você armazená-los em um lugar adequado, poderá preparar o seu próprio terriço caseiro.

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Tipos de adubos
Os adubos químicos compostos fornecem todos os nutrientes básicos em várias proporções; os adubos simples contêm apenas um ou dois. Existem ainda adubos orgânicos, como a farinha de ossos, que atuam mais lentamente que os químicos. Por este motivo, deverão ser aplicados mais cedo do que estes.
No rótulo de qualquer embalagem de adubo pode ver-se o símbolo NPK, que indica os nutrientes existentes no adubo e as respectivas proporções. Por exemplo, 10:6:4 significa que o conteúdo tem 10% de azoto (N), 6% de fósforo (P) e 4% de potássio (K), sendo o restante composto por substâncias inertes. As percentagens são sempre indicadas pela mesma ordem.
Os adubos são apresentados sob forma granulada ou líquida (neste caso, são absorvidos mais rapidamente). Há também adubos foliares — líquidos especiais que são pulverizados sobre as folhas para uma rápida absorção quando se pretende um efeito tônico imediato.

Adubos em plantas de casa
Alimente as plantas de interior apenas durante o período de crescimento, e nunca quando as raízes estão muito secas. Na sua maioria, as plantas dão-se bem com um adubo equilibrado, mas as plantas de flor beneficiam também com um pouco de adubo rico em potássio. Para manter a folhagem viçosa, pode utilizar ocasionalmente, e sob forma líquida, um adubo de azoto como o nitrato de amônio. Para fornecer um tônico rápido a uma planta débil, pulverize as folhas com um adubo foliar diluído, de forma a ter apenas um quarto da concentração habitual. Nunca aplique uma grande quantidade de adubo de cada vez, pois as raízes poderão ser danificadas. Em geral, é mais seguro diluir o adubo e deixá-lo apenas com metade da concentração recomendada e aplicá-lo com mais frequência.

Adubos para bolbos, trepadeiras e árvores
Os adubos para tomate, que têm elevado teor de potássio, podem ser aplicados durante o período do crescimento para induzirem a floração e frutificação de qualquer planta.
Quando utilizar adubos, siga rigorosamente as instruções quanto às doses recomendadas. Se tiver dúvidas, lembre-se de que é preferível aplicar de menos do que de mais.
Se usar sobretudo adubos químicos, deve alimentar também o solo com matéria orgânica para formar húmus (o húmus é a substância gomosa que agrupa as partículas do solo, permitindo a circulação do ar e da água). Poderá fazê-lo deitando estrume ou composto de jardim na terra, cavando bem com uma enxada.

Adubos para plantas de jardim
O melhor adubo para jardim é um composto equilibrado com 7% de cada um dos três nutrientes principais; no caso de preferir adubos orgânicos, os mais indicados são as farinhas de peixe e de ossos. Aplique-os, seguindo as indicações do fabricante, para preparar a terra para a plantação ou sementeira da Primavera. Volte a aplicar no meio do intervalo entre a sementeira e a colheita. Os adubos simples de azoto, como, por exemplo, o nitrato de amônio, devem também ser utilizados na Primavera. Aplique-os na terra, em torno das plantas, para estimular o crescimento. Misture os adubos de fósforo na camada superior do solo antes de plantar herbáceas perenes, arbustos, rosas, etc.

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- Macro-nutrientes:
Os famosos NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Extraídos de fontes com excelente qualidade e com formulações balanceadas ou específicas para crescimento, floração e manutenção. Esses são o a alimentação básica das plantas.

- Micro-nutrientes: Fe, Zn, Cu, Mo, B, Mn, entre outros. Em forma quelatizada onde são mais amplamente absorvidos, contribuem para o desenvolvimento completo das plantas, assegurando um bom fornecimento de nutrientes de alta qualidade, proporcionando maior rendimento. Auxiliam no rápido estabelecimento de plantas afetadas por pragas, doenças, baixas temperaturas e outros fatores climáticos.

- Elementos Secundários: S, Ca e Mg. São de vital importância em plantas cultivadas por muitos anos, já que estes componentes impedem o desgaste das plantas fora de seu habitat natural, contribuindo na quantidade das maciças floradas.

- Aminoácidos e Betaínas: são responsáveis por formar as proteínas, sendo fundamentais ao tecido vegetal. Possuem importante papel na resposta da planta ao stress abiótico (frio e calor intensos, excesso ou falta de chuvas, baixa umidade do ar, etc). Ainda favorecem a absorção de nutrientes pela planta e com isso tendo um papel muito importante no desenvolvimento vegetativo.

– Glicosídeos e Polissacarídeos: São como os blocos construtores da estrutura de suporte das células das orquídeas. Proporcionando maior rusticidade e força aos tecidos das plantas.

- Compostos orgânicos / Extratos vegetais: Atuam no metabolismo da planta permitindo um crescimento equilibrado, sem forçar o crescimento/florescimento da planta como muitos adubos o fazem, esgotando-a posteriormente.

-Vitaminas: Elas regulam o metabolismo vegetal e são parte integrante da atividade enzimática. Desempenham um papel importante no desenvolvimento e promovem o aumento da produção (flores, raízes e folhas). Ativam o sistema radicular, potencializam o vigor das gemas aumentando as brotações.

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Primeira regra, básica e essencial: Conhecer bem as suas plantas e o seu terreno. Uma planta num solo que não lhe é adequando, não vai crescer bem. Neste caso, a primeira tentação será alimentá-la artificialmente. Para que se possa evitar é preciso saber que tipo de solo temos, escolher bem as plantas para lhes satisfazermos todas as necessidades de água luz e terra.

Segunda regra: fazer o seu próprio adubo – o composto. Para isso, basta escolher um canto do jardim, cercá-lo ou adquirir um compostor. Juntam-se no compostor todos os detritos do jardim e os detritos vegetais da casa, e espera-se. SE se adicionarem folhas mortas, o processo de amadurecimento será mais rápido.

É também muito útil recorrer ao mulching para evitar que as ervas daninhas se apoderem da terra, conservar um bom nível de umidade e proteger as raízes do frio.

Desastre começou com ‘Revolução Verde’
Até a década de 60 a oferta de nitrogênio no planeta era controlada por processos naturais, por meio da fixação do elemento pelas plantas. Com a chamada Revolução Verde houve também a explosão da produção e do uso do nitrogênio sintético: atualmente a produção artificial do nitrogênio ultrapassa toda a produção natural em cerca de 30%. Quando em excesso, o nitrogênio não é absorvido pelas plantas e vira um poluente.

Mudando de estado rapidamente, circula entre terra, a água e o ar, contaminando os ecossistemas agrícolas e os lençóis freáticos. Na água, tanto em lagos como em rios, produz a eutrofização: ocorre o crescimento desordenado de organismos aquáticos, como algas. Estes, ao morrer, se decompõem, processo que gasta o oxigênio da água. Há morte de peixes e o ecossistema como um todo é afetado.

Em síntese, com os fertilizantes sintéticos em excesso, como o nitrogênio, há contaminação dos ecossistemas. Faltando o nutriente, ocorre a fome e a desnutrição. A alternativa é o retorno a formas naturais de produção, como a agroecologia.

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