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adubos

Você sabia que é possível transformar cascas de árvores, folhas mortas, aparas de grama, pequenos gravetos, papel, papelão e pequenos restos de comida em fertilizante através do processo de decomposição?

Com uma composteira, ou seja, uma pequena caixa de madeira ou de tijolos, você pode dar força a um solo cansado sem nenhuma despesa, usando apenas composto orgânico preparado na sua própria casa.

Trata-se de um adubo de alta qualidade e sobre tudo natural, e o melhor disso tudo é que você mesmo vai prepará-lo, então vamos lá:
Antes de mais nada vamos precisar de uma caixa de madeira ou tijolos sem fundo para que os detritos fiquem em contato com a terra a fim de se decomporem mais rápido e evitar mau cheiro.

O ideal é que esta caixa seja quadrada com cerca de 1m de altura por 1m de largura e de preferência que tenha uma abertura frontal, de onde vamos remexer nosso adubo orgânico semanalmente até que fique pronto.

Para formarmos nosso adubo vamos precisar de detritos fibrosos tais como restos de casca de árvores, folhas, cascas de ovos trituradas, ervas daninhas, papelões, serragem, gravetos, etc, estes são chamados de detritos fibrosos e são de difícil fermentação, mas com a adição de detritos inoculantes, ou seja, de rápida fermentação como esterco, farinha de sangue, torta de algodão, farinha de ossos ou torta de mamona, o processo de decomposição ficará mais rápido e a quantidade ideal para misturarmos é uma parte de material inoculante para três partes de produtos fibrosos.

Comece fazendo camadas de 10 ou 15 cm, alternadas com uns 5cm de terra, molhe bem e cubra no final com uma camada de terra de jardim. É aconselhável remexer semanalmente esta mistura para que o processo de decomposição seja bem uniforme. A água da composteira vai evaporando então é necessário sempre ir molhando para acelerar o processo, que levará de 3 a 4 meses para ser concluído.

Notando que o material já apresente uma cor escura e uniforme e sem cheiro você já pode usá-lo adicionando em vasos e à terra do jardim, mas lembre-se em pequena quantidade, somente uma forração fina. Adubo natural é a melhor opção para suas plantas.

lindinho

minhocas

Muito se ouve falar de húmus de minhoca no cultivo de plantas, mas a maioria das pessoas nem sabem de onde se origina este produto muito benéfico as plantas, o húmus de minhoca nada mais é do que o esterco das minhocas.É o material orgânico bem decomposto transformado biologicamente.

O húmus é neutro ou levemente alcalino. Os principais nutrientes encontrados e suas funções:
Nitrogênio (N): desenvolve as folhas e dá a cor verde-escura, própria dos vegetais;
Fósforo (P): auxilia a fixação da planta no solo. Fortalece as raizes e contribui para formação dos frutos;
Potássio (K): contribui para o fortalecimento geral da planta, tornando-a mais resistente às doenças.

Por se tratar de um produto natural para as plantas a maior duvida é que quantidade usar para ter plantas saudáveis e bonitas e isso depende do tipo da planta.

Nas publicações especializadas, ou nas próprias embalagens que se encontram no mercado embalando o húmus, existem tabelas que irão dar as quantidades que você quer. Como exemplo, para as plantas de interior, samambaias, folhagens, etc…você pode colocar 150 g por vaso, árvores e frutíferas uns 500g em média, mas não se preocupe com a quantidade pois o uso em excesso não prejudica a planta.

Muito se ouve a pergunta: de quanto em quanto tempo devo colocar o humus?
Existem várias tabelas onde você encontrará orientação a respeito desta freqüência, mas vale dizer que o “olhômetro” é o melhor indicador, ou seja, sempre que perceber que sua planta esta precisando de mais vigor é hora de afofar a terra, podar as folhas e claro uma dose de húmus vai ajudar muito no bom desenvolvimento da planta, afinal como já disse várias vezes, as plantas se parecem muito como nós, precisam de cuidados, carinho e nutrientes, nada de deixar sua planta abandonada.

minhocas

adubo-organico
Adubar o solo é uma das fases mais importantes no plantio e na manutenção de qualquer espécie vegetal. Daí vem a necessidade dos paisagistas ficarem antenados sobre os adubos existentes no mercado, em especial os de nova geração. Eles oferecem tecnologia de ponta, o que resulta numa adubação mais eficiente e duradoura do que a conseguida com conhecidos NPKs 10-10-10 e 04-14-08, fórmulas que contêm os três principais nutrientes exigidos para o desenvolvimento pleno das plantas: nitrogênio (N), que ajuda a desenvolver a folhagem da planta, fósforo (P), que estimula sua florada, e potássio (K), que favorece a criação de raízes e frutas.

Graças ao avanço da tecnologia, já é possível encontrar adubos químicos que, além dos macronutrientes primários (o tradicional NPK), trazem em sua formulação os macronutrientes secundários (cálcio, magnésio e enxofre) e os micronutrientes (zinco, cobre, boro, entre outros) que também fazem parte da alimentação da planta.

As formas de apresentação dos produtos também variam entre líquidos, em pó ou granulados. Desses, alguns apresentam liberação controlada, ou seja, disponibilizam seus nutrientes aos poucos, o que evita desperdício.

Na prática, isso significa que o jardim precisará de menos adubações ao longo do ano. Outra categoria interessante são os organo-minerais, adubos minerais que também apresentam extratos de substâncias orgânicas em sua formulação.

A aplicação de adubos organo-minerais ajuda na reposição de material orgânico a cada aplicação. Esse conceito já é difundido entre os maiores produtores mundiais. Na relação de adubos de alta tecnologia, existem ainda os bioativos.
Eles trazem bactérias em sua fórmula que agem no solo para manter sempre os elementos químicos na sua forma pura. Isso permite que praticamente 100% dos nutrientes da adubação sejam absorvidos pela planta.

Ainda temos os adubos líquidos, próprios para se aplicar diretamente nas folhas das plantas, os adubos foliares corrigem eventuais deficiências nutricionais do solo mais rapidamente do que outros adubos. Devem ser aplicados junto à rega, pela manhã ou no final da tarde, nunca nas horas mais quentes do dia, mas cuidado seu excesso intoxica facilmente as plantas.

Os adubos em pó geralmente são usados para gramados e hortaliças, fortalecendo as raízes e estimulando o desenvolvimento das folhas.
Depois de aplicar o adubo, é necessário irrigar bastante para que o produto seja absorvido e não queime as folhas das plantas. Apresentam mais nutrientes do que NPKs.

Entenda melhor, basicamente, existem no mercado os adubos orgânicos (compostos por resíduos vegetais e animais, tortas, farinhas e estercos curtidos), os adubos minerais (também chamados de químicos) e os organo-minerais (que tentam unir o melhor dos dois).
Embora a adubação orgânica seja mais ecológica, os minerais agem de maneira mais rápida nas plantas. Sua desvantagem está nas fórmulas muito concentradas que exigem aplicações na medida certa. Caso contrário, as plantas podem sofrer graves intoxicações. Também há uma tendência no aumento da acidez em solos que recebem muito adubo químico. Nenhuma adubação será satisfatória se não contar com, pelo menos, 20% de material orgânico, pois ele recompõe o equilíbrio do solo, promovendo uma nutrição prolongada dos vegetais. Mas como escolher?

Com tantos adubos diferentes, fica difícil escolher o que melhor se adeque às necessidades do jardim. O primeiro critério é levar em conta que, ao contrário de quem faz seu jardim por conta própria, o paisagista não pode dispensar uma análise de solo. Só assim dá para saber qual a carência de nutrientes do solo e, com base nisso, decidir o melhor adubo, pois cada caso é um caso.

Mas também é preciso conhecer as características de cultivo de cada planta para adubá-la na melhor época do ano, não adianta escolher um produto rico em fósforo para estimular a florada de uma espécie que não floresce naquela época. Com a análise de solo e o conhecimento das características da planta, fica mais fácil escolher o melhor adubo, agora se o paisagista souber interpretar o rótulo do produto, melhor ainda, pois ele mostra exatamente quais macros e micronutrientes que compõem o adubo.

Se você souber como age cada um desses elementos, saberá identificar o adubo mais adequado ao seu jardim. O rótulo também informa como o produto deve ser usado sem prejudicar a saúde do solo, da planta ou das pessoas. Para facilitar a leitura da bula e a escolha do adubo certo para a sua necessidade, abaixo consta uma pequena explicação da como agem na planta 12 dos componentes que podem compor os novos adubos do mercado.
Macronutrientes Primários:
- Nitogênio (N) – É essencial para o crescimento vegetativo, principalmente na formação do caule e das folhas.
- Fósforo (P) – Importante para o enraizamento das plantas, a fecundação das flores, a fixação dos frutos e a formação das sementes.
- Potássio (K) – Determinante no enraizamento da planta e na sua frutificação.

Macronutrientes Secundários:
- Enxofre (S) – Estimula o desenvolvimento vegetativo, sendo um dos responsáveis pela transformação de glicose em proteína.
- Cálcio (Ca) – Fortifica a planta, pois é o maior responsável pela síntese da parede celular. Sua aplicação, via foliar, pouco antes da florada ou frutificação, ajuda na fixação dos botões e dos frutos.
- Magnésio (Mg) – Essencial para a fotossíntese, deixa a planta mais resistente às intempéries, estimulando a formação de açucares, proteínas, gorduras e vitaminas vegetais.

Micronutrientes:
- Zinco (Zn) – Responsável pela formação dos hormônios que regulam o crescimento vegetativo. O solo brasileiro costuma ser carente em zinco, o que interfere no tamanho das flores e dos frutos.
- Cobre (Cu) – Aumenta a resistência da planta a doenças ocasionadas por fungos e bactérias, pois está envolvido na síntese de proteínas, no metabolismo de carboidratos e na fixação do nitrogênio.
- Molibdênio (Mo) – Ajuda a estruturar diversas enzimas. Entre elas o nitrato, que auxilia no metabolismo do nitrogênio e a nitrogenase, que ajuda na fixação de nitrogênio. Sua carência pode ser suprida com adubação via foliar.
- Ferro (F) – É o catalisador de enzimas que ajudam a sintetizar a clorofila.
- Manganês (Mn) – É o catalisador de enzimas que agem na fotossíntese.
- Boro (B) – Um dos responsáveis pela movimentação de açucares, divisão celular e fecundação das flores.

Natureza

humus

O húmus de minhoca é um composto orgânico natural, muito rico e equilibrado em nutrientes essenciais. Com o uso do húmus, a utilização de fertilizantes químicos pode até ser bastante diminuída.

A frequência de uso vai variar das necessidades de cada espécie, não dá para estabelecer um padrão rígido. Em todo caso, como regra geral, a adubação com húmus de minhoca pode ser feita a cada 3 meses.

Para o uso em vasos, o mais recomendado seria misturá-lo com igual quantidade de terra vegetal. Já em canteiros, procure utilizar o húmus à razão de mais ou menos 2 litros por metro quadrado.

No mercado existem boas marcas de húmus de minhoca.
Cuidar de plantas é a melhor terapia para diminuir o stress do dia-a-dia.

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