A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule.
Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.
Numa definição rápida, podemos dizer que são plantas que possuem reservas nutricionais para a sua sobrevivência em condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como falta de água e baixas temperaturas.
Estas reservas ficam numa estrutura que são caules modificados e adaptados para acumular nutrientes. Estes caules podem se apresentar de várias formas ou tipos: bulbos, cormos, tubérculos e rizomas.
Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.
Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vaso.
O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.
No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.
O exemplo mais simples é a cebola e o alho.
O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.
Para cultivar estas plantas não necessitamos de grandes espaços.
Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.
O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.