A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule. Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.
São órgãos de reserva que permitem ao embrião sobreviver durante o tempo de dormência antes de desabrochar novamente.
Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.
Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vaso.
O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.
No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.
O exemplo mais simples é a cebola e o alho.
O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.
Plantas bulbosas ornamentais
São plantas bulbosas ornamentais o amarílis (Hippeastrum) , o Narcisus, o lírio (Lillium), o Oxalis, o lírio-de-natal (Scadoxus), as perfumadas frésias (Freesia) e o pequeno lírio-de-vento (Zephyranthes), entre tantas outras.
Também são chamadas de bulbosas as planta que tem uma espécie de bulbo, como na Palma-de-santa-rita (Gladiolus).
O cormo desenvolve-se na base do talo e sua estrutura é feita de escamas finas parecendo membranáceas. Renova-se a cada ano e junto ao principal formam-se pequenos cormos que podem dar origem a outras plantas.
Plantio das plantas de bulbo
Para cultivar estas plantas não necessitamos de grandes espaços.
Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.
O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.
Ao planejar o espaço, coloque além das bulbosas algumas plantas de folhagens decorativas e de florações em épocas diferentes, assim a decoração não será prejudicada.