Família – Das liláceas. Planta monocotiledônea vivaz.
Origem – Pérsia. Daqui foi trazida a Constantinopla para ser ofertada ao imperador Maximiliano II, no século XV.
Descrição – Raiz bulbosa, grossa, amarelenta, de cheiro desagradável. Haste de três a quatro pés de altura, terminada por seis, oito ou mais flores verticiladas, cabisbaixas, e sustentadas por pedúnculos delgados. Sobres estas flores sobressai uma porção de folhas terminais e direitas, mais pequenas do que as radicais, e que pela sua forma e disposição se assemelha a uma coroa. A corola é campanuda, e na base das suas pétalas há uma cavidade onde se encontra uma gota de um líquido açucarado quando a flor está aberta e antes de murchar.
Há grande número de variedades de coroas imperiais, singelas e dobradas, amarelas, cor de cana e raiadas. Além da fritillária imperial, cultiva-se também nos nossos jardins a fritilária almiscarada ou de xadrez. O cultivo tanto de uma como de outra é semelhante.
Terra – A fritilária imperial precisa de terra substancial, não estercada de fresco, mas sim com grande antecedência e com adubo de gado vacum em estado de decomposição adiantada. À fritilária almiscarada convém terrenos úmidos.
Exposição – Deve ser soalheira até a planta florir. Logo que a florescência começa, deve resguardar-se dos raios solares, que lhe fazem perder o colorido vivo das flores.
Sementeira– Agosto e Outubro
Reprodução – A fritilária multiplica-se por semente e por cebola. A plantação das cebolas tem lugar em Outubro, em terra bem remexida, devendo ser colocadas a 10 centímetros de profundidade e a 15 centímetros de distância de cebola para cebola. A semente lança-se á terra em Agosto. As melhores qualidades de fritilárias são exportadas pela Holanda.
Florescência – Na Primavera