Árvore – toda vegetação lenhosa com tronco, copa definida e tamanho adulto superior a seis metros.
Função: ornamenta, produz sombra, diminui a amplitude térmica, diminue, orienta e controla ventos, ameniza a poluição sonora e do ar, atrai e abriga pássaros e outros animais pequenos, ajuda a manter o equilíbrio da natureza.
Exemplos: chorão, flaboyant, espatódea, cinamomo, criptomeria.
Arbustos – toda vegetação geralmente lenhosa, com bifurcação a baixa altura ou rente ao solo, de tamanho adulto inferior a seis metros.
Função: ornamenta, delimita a visão e orienta a circulação das pessoas, proporciona privacidade, complementa linhas arquitetônicas, destaca ou esconde vistas pouco estéticas, forma cortina vegetal para a proteção do vento, pó e ruído.
Exemplos: espirradeira, azaléia, cheflera, dracena, hortênsia.
Arbustos escandentes – são plantas que adquirem porte arbustivo quando plantadas isoladamente, mas quando junto a algum suporte, espicham seus ramos e alongam seus caules a fim de se apoiar. Não possuem órgãos fixadores e precisam ser amarrados para se fixarem no lugar desejado.
Função: ornamenta, serve para destacar ou chamar atenção de detalhes arquitetônicos, cobre muro ou parede de aspecto desagradável, forma pergolados ou caramanchões, separa um ambiente do outro, alcança locais altos e distantes onde não existe terra para o seu cultivo, substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não há espaço suficiente para o desenvolvimento.
Exemplos: alamanda, cipó-de-são-joão, glícinia
Palmeiras e cicadáceas – são plantas de variados portes com aspecto característico tanto do tronco como da copa. Seu tronco é chamado de estipe e suas típicas folhas são geralmente pinadas. São tipos que impressionam principalmente pela silhueta esbelta.
Função: ornamenta, caracteriza uma região, complementa linhas arquitetônicas e atrai pássaros.
Exemplos: açaí, butiá, palmeira-real.
Plantas herbáceas – são plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto. Podem ser plantadas em locais de sombra ou não. Podem ser perenes e anuais.
Função: ornamenta, substituem os arbustos em locais sombreados, dependendo da cor ou textura de suas folhagens ou floração serve como contraste ou ponto atrativo.
Exemplos: cacto, antúrio, biri, amor-perfeito, cravo-de-defunto.
Plantas de forração – são plantas com crescimento horizontal sensivelmente maior do que o vertical, que servem para cobrir a superfície do solo e que são distintamente diferenciadas dos gramados por serem geralmente intolerantes a insolação direta e ao pisoteio.
Função: ornamenta, protege o solo contra as erosões originadas do vento e das chuvas, serve para quebrar a monotonia de extensos gramados, forma desenhos ou emblemas e aumenta as opções de escolha e as possibilidades de soluções paisagísticas devido as diferentes texturas e cores das folhas.
Exemplos: trapoeraba, onze-horas, chagas.
Gramado – são superfícies do solo protegidas do intemperismo formada exclusivamente pela família das gramíneas.
Função: ornamenta, é imprescindível para alguns esportes, diminue o brilho do sol, funciona como um tapete e protege a superfície do solo.
Exemplos: grama coreana, grama curitibana, capim gordura.
Plantas suculentas – são plantas que geralmente habitam regiões ou zonas áridas e possuem tecidos carnosos muito ricos em água, constituindo uma reserva hídrica para os longos períodos de seca.
Função: ornamental, caracteriza uma região
Exemplos: avelós, calanchoe, agave
Plantas aquáticas – são plantas que se diferenciam das demais por habitarem o meio aquático. Elas podem ser:
- Flutuantes – quando não possuem qualquer fixação, estão sempre a superfície da água. Preferem águas calmas;
- Emergentes – quando fixam as raízes ao solo, suas folhas e caules, a princípio submersos, posteriormente emergem e ficam em contato com a atmosfera. Sua floração é aérea.
- Submersas – quando nunca emergem na água. Fixam-se no solo e são muito utilizadas em aquários.
Palustre – são plantas que crescem em lugares pantanosos.
Função: ornamenta, diminue o brilho da água parada em grandes extensões, serve de alimento e abrigo dos peixes e continuação do verde que existe em envolta dos recipientes aquáticos.
Exemplos: aguapé, elódea, taboa.
Trepadeiras – toda vegetação caracteristicamente lenhosa que precisa de algum suporte ou tutor para crescer. Seu desenvolvimento adquire forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido. As trepadeiras, de acordo com a característica de crescimento, podem ser classificadas em:
- Trepadeiras volúveis – o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral;
- Trepadeiras sarmentosas – os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos;
- Cipós – são trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos, no início, crescem para cima, depois, com o peso vergam, para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo.