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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

Cochonilha

Cuidar de plantas pode ser uma tarefa prazerosa, que encanta todos aqueles que amam uma boa atividade botânicas. Mesmo assim, não é simples como parece e muitas vezes, as nossas espécies favoritas acabam caindo na garra de pragas que não perdoam as lindas plantinhas.

Por isso, é preciso sempre ficar muito atento e ter tempo, além de muita paciência, para cuidar de um jardim. As cochonilhas por exemplo, são parasitas muito comuns no âmbito das plantas e costumam assolar até mesmo os maiores plantios. Neste caso, saiba quem são elas e como elimina-las do seu cultivo.

Informações gerais
As cochonilhas podem ser denominadas de várias formas e são as espécies de pragas que mais existem no mundo inteiro, sendo consideradas as que mais vivem em grande quantidade por muito tempo em grandes ou até mesmo pequenas plantações.

Assim, elas podem ser inseridas em diversos gêneros, filos e categorias. Mesmo assim, possuem nomes populares que são os seguintes: Cochonilha, Cochonilhas-de-escama, Insetos-escama e as famosas Lapinhas.

Estão colocadas na ordem Hemiptera, na classe Insecta e no no filo Arthropoda, além de estarem incluídas no Reino Animalia.

As partes mais afetadas por estes parasitas são os pequenos brotos, o caule, flores no geral, sendo crescida sou não, folhas, frutos, raízes e pequenos ramos em desenvolvimento.

Ao atingir uma planta, está pode sofrer com diversos sintomas. O principal e o que ocorre na maioria das vezes durante um ataque é o enrolamento e enrugamento das folhas ainda no começo de seu desenvolvimento, sendo prejudicadas ao crescer.

Além disso, as pragas podem gerar o subdesenvolvimento da planta como um todo, afetando estruturas bastante importantes para a sua sobrevivência. Podem criar casquinhas sobre as folhas, sobre o caule, as brotações, nos frutos e nas pequenas raízes.

Llaveia axin

O que são cochonilhas?
As cochonilhas são denominadas pequenos insetos que são da família Coccoidea. Devido as grandes perdas agrícolas que causam, são muito importantes para estudo e o conhecimento desses pequenos insetos se torna essencial para quem deseja agregar algum valor econômico a plantação, seja ela grande ou pequena.

Além de serem as grandes vilãs de várias plantações espalhadas pelo mundo, alguma variantes de Cochonilhas podem ser de grande importância para a indústria. As espécies como a Llaveia axin, podem produzir verniz para o benefício das indústrias de móveis.

A laca, por exemplo, pode ser produzida pela espécie Laccifer lacca. A famosa Ceroplastes ceriferus pode produzir a cêra. Até mesmo medicamentos podem ser fabricados com a ajuda desses insetos, incluindo a espécie Ceroplastes ceriferus também.

Já o corante carmim para a tintura de vários objetos pode ser feito com a espécie Dactylopius coccus.

Além de todos os benefícios, existem ainda aquelas espécies que produzem especiarias quando são coletadas por abelhas. As conhecidas Apis mellifera produzem uma secreção muito adocicada que leva a produção de um mel muito especial e saboroso.

Dactylopius coccus.

Variação entre as espécies
As cochonilhas podem ser espécies bem variadas, diferenciando-se especialmente nas suas cores. Algumas podem ser muito brancas, camuflando-se em algumas estruturas mais claras das plantas.

Outras costumam ser bem alaranjadas, possuindo cores bastante marcantes, podendo ser ainda mais perigosas. Elas também podem se diferencias por um aspecto mais físico, onde algumas são mais cerosas e outras possuem textura semelhante ao do algodão.

Muitos desses parasitas podem ser coloridos, sendo que muitas podem ser vermelhas, verdes, marrons, cinzas, dentre outras. O formato também pode variar de uma espécie para a outra: Muitas podem ser compostas por bolinhas, escamas, conchas ou as famosas cabeças de prego.

Ceroplastes ceriferus

Machos e fêmeas
Na maioria das vezes, são as fêmeas as grandes vilãs das plantas, até porque são elas que são capazes de sugar a seiva diretamente da base da espécie. Elas apresentam uma estrutura mais leve, com um aparelho sugador, sendo que quando atacam as plantas, costumam produzir substancias que servem como um escudo contra inseticidas e outros inimigos.

Já os machos apresentam uma parte física bem diferente. Muitos deles são menores do que as fêmeas e possuem asas. Quase não atacam as plantas de uma forma arrebatadora, mas pode acontecer dos mesmos serem eliminados com mais facilidade, já que não possuem uma auto proteção como as fêmeas.

Os machos costumam ser mais fracos por duram cerca de dois dias aproximadamente, enquanto que as fêmeas podem durar toda a fase adulta.

Formas de controle
As cochonilhas costuma possuir uma forte resistência para inseticidas comuns e uma forma preventiva pode ser a solução. Para as espécies que possuem uma grossa carapaça, no caso de muitas fêmeas, o produto fica impenetrável, sendo inútil no combate as pragas de uma forma geral.

Os inseticidas podem apenas afetar os machos ou as fêmeas mais jovens, conhecidas como ninfas e que podem ser bem frágeis a determinados produtos.

Outras formas alternativas de controle podem ser a produção caseira da famosa Calda de fumo que acaba sufocando o animal. A pulverizações de emulsões de sabão e óleo mineral também costuma ser bastante útil no combate as pragas, sejam fêmeas ou machos.

Esta combinação resulta em uma camada impermeável que se forma em cima do inseto, impedindo-o de respirar. Dessa maneira, as cochonilhas acabam morrendo também por sufocamento.

cochonilhas (Medium)

O controle biológico também pode se ruma boa opção, utilizando aqueles animais que costumam se alimentar desses insetos tão terríveis. Joaninhas e algumas espécies de vespas são muito usadas neste tipo de controle e ajudam a manter a plantação longe desses vermes.

Este é mais um motivo pelo qual se deve evitar inseticidas: estes podem acabar matando os principais predadores das cochonilhas e além do mais, estes mesmos animaizinhos podem acabar com a vida de alguns pulgões e muitas outras pragas.

Abelhas que costumam polinizar uma plantação também podem ser usadas como controle biológico, também podendo ser prejudicadas com o uso de inseticidas indevidos.

Neste caso, sempre opte pela forma mais saudável de controle, sem comprometer esses seres mais benéficos ou até mesmo o produto que está sendo cultivado.

paisagemneve

percevejo

A maioria dos percevejos são considerados pragas de jardim. Eles se alimentam de mais de 52 espécies de plantas, incluindo frutas, vegetais, flores, árvores, arbustos, trepadeiras e ervas daninhas. Algumas espécies são insetos benéficos que parasitam outras pragas de plantas.

Antes de decidir como matar os percevejos de jardim, você precisará determinar qual tipo você tem, pois não é recomendável matar os predadores benéficos.

Descrição
Percevejos são marrom ou verde e geralmente tem forma de escudo com marcações vermelhas, rosas ou amarelas e um triângulo grande em suas costas. O triângulo, ou escutelo, é uma cobertura dura que ajuda a proteger muitos insetos, mas ele é muito maior e mais perceptível nos percevejos.

Esses insetos emitem um cheiro ruim e fluido de sabor de seus poros. Aglomerações de ovos de percevejos são encontradas em folhas e caules e podem ser brancas, cinzas, verdes, marrons ou amareladas na cor.

percevejo áspero

Tipos
Existem mais de 2.000 espécies de percevejos em todo o mundo. Alguns, como o percevejo áspero, são predadores benéficos que comem lagartas, besouros, pulgões e outras pragas que danificam as plantas. Outros danificam colheitas, flores e árvores, alimentando-se delas. Existem várias maneiras de identificar os predadores benéficos de percevejos.

Predadores têm espinhos nos cantos do seu tórax, enquanto percevejos que comem plantas têm “ombros” redondos. Predadores também têm bico curto e grosso, enquanto os que se alimentam de plantas possuem partes bucais delgadas e longas que são projetadas para perfuração e sucção.

Danos
Percevejos que comem vegetais são responsáveis por espalhar o organismo que causa a doença do ponto de levedura. Eles também danificam sementes perfurando-as com seu aparelho bucal.

Eles atacam muitas frutas e verduras, incluindo peras, feijões e tomates. Legumes e frutas danificadas têm manchas e áreas descoloridas, ficam estragados e cobertos com excrementos.

percevejo bicudo

Por serem consideradas pragas e por causarem tantos danos às plantas, sentimos necessidade de retirá-los de nossos ambientes. Por isso, soluções alternativas e caseiras precisam ser encontradas para livrar nossos ambientes de percevejos.

Vamos saber mais sobre inseticidas caseiros que podem te ajudar a matar percevejos das plantas.

Solução de nicotina – inseticida
Uma das maneiras mais eficazes de acabar com os problemas causados pelos percevejos marrons e também uma das mais simples é a solução nicotinada para percevejos.

A receita é a seguinte: deixe um maço de cigarros picados macerando dentro de um recipiente em 4 litros de água por cerca de um dia. Depois coe a solução e adicione 30 ml de detergente, misturando bem o líquido.

Para aplicar de maneira eficaz, coloque esta solução dentro de um borrifador de água e coloque topicamente sobre os percevejos. Depois de algumas horas eles estarão mortos e você poderá retirá-los com as mão sem precisar esmagá-los e causar mau cheiro.

Esta é uma das maneiras mais eficazes de matar percevejos e consequentemente é um ótimo inseticida para percevejo marrom.

percevejo

Solução de detergente – remédio caseiro
Muito similar ao sistema da solução de nicotina, esta é uma maneira de fazer a retirada dos percevejos de seu jardim ou plantação, fazendo um remédio caseiro para percevejos. Faça uma mistura com metade de detergente e água morna e deixe em um pote.

Pegue os percevejos com um palito de sorvete ou com um hashi de comida japonesa um por um de cada planta. É importante que você esteja atento para não perder nenhum percevejo. Coloque eles dentro da solução e depois aguarde eles morrerem. Despeje eles no lixo ou no meio da terra para reutilizar os nutrientes.

Pesticidas convencionais
Sem dúvida uma das maneiras de tirar os pesticidas das plantas é através de pesticidas convencionais. Os percevejos de jardim são eliminados por grande parte dos inseticidas tradicionais, no entanto é preciso se atentar para os possíveis danos ambientais que esse método pode trazer.

Os pesticidas comuns são nocivos aos seres humanos e animais, então é necessário pensar numa aplicação que não prejudique domésticos e crianças especialmente.

Você pode comprar um pesticida (spray para percevejos) e aplicar topicamente sobre qualquer planta. O que é necessário ficar atento é à quantidade da solução que deve ser colocada no ambiente, por isso é importante ler as instruções do produto.

Não se esqueça de conferir se no produto está definido que ele mata percevejos, pois há alguns dos inseticidas residuais e pesticidas comuns que não são capazes de eliminar o percevejo de jardim. Esse método de eliminar percevejos é capaz também eliminar as formigas também.

Percevejo-do-pé-folhado

Isolamento químico
Através dos métodos químicos supracitados, esse sistema aqui é um dos mais eficazes contra as invasões de percevejos e também um dos menos agressivos contra as plantas. Os pesticidas devem ser colocados ao redor da plantação, da casa ou também do jardim.

Para plantações, esse se torna uma das melhores práticas inseticidas para percevejo da soja. Este isolamento será capaz de acabar com a invasão de percevejos.

Janelas, cercas, portões e qualquer perímetro que proteja as suas plantas deve participar do isolamento para acabar com os percevejos marrons de vez e esse problema terminar na sua vida.

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brocas

Os estágios larvais de besouros, mariposas e borboletas que não ficam expostos na parte aérea das plantas, recebem a denominação popular de brocas. Desta maneira, as brocas são geralmente de cores claras, como o branco, o amarelo, o creme e o verde, pois como ficam escondidas, não precisam de proteção contra a luz do sol.

Também na maioria das vezes elas não possuem pelos urticantes como algumas lagartas. Quando às encontramos, elas se enrolam rapidamente, como na foto acima.

Estas larvas são muito vorazes e seu efeito expoliativo nas plantas são sentidos rapidamente, principalmente em plantas de pequeno porte, como em hortas.

Elas escavam galerias nos órgãos de reserva da planta, deixando galerias com excrementos. Quando estão bem alimentadas e crescidas entram no estágio de pupa, para então realizarem a metamorfose que em pouco tempo às transformará em insetos adultos, aptos a reprodução.

broca  3

Os adultos de besouros também danificam as plantas, devorando folhas e brotos; já as mariposas e borboletas normalmente têm uma vida curta. Após o acasalamento, as fêmeas adultas procuram novas plantas para a postura dos ovos e o reinício do ciclo.

Além do prejuízo direto à diversas culturas, as brocas propiciam a entrada de microrganismos como fungos, bactérias e vírus, e insetos secundários capazes de provocar novos danos. Além disso, muitas são vetores de nematóides, outra importante praga.

O controle desta praga não é nada fácil, pois as brocas estão sempre bem protegidas, dificilmente predadores e inseticidas conseguem chegar até elas. Em pequenos jardins, a catação é ainda o melhor método para plantas pequenas. Em árvores, aplique calda de fumo nos orifícios abertos pela brocas e tape-os com cera derretida.

Em hortas, lavouras e pomares, a combinação de métodos é mais eficiente. O diagnóstico da praga é importante para que se possa destruir os ramos, raízes ou plantas afetadas.

Broca precoce do broto

Restos culturais também devem ser destruídos pois atraem os adultos. Estuda-se a utilização de controle biológico com nematóides (Steinernema sp e Heterihabtidis sp) e microorganismos (Bacillus thuringiensis e Beauveria bassiana). A

rotação de culturas acaba muitas vezes com este problema, principalmente quando às espécies de plantas escolhidas são bem diferentes.

borboletas

Bipolaris_spp

A mancha-parda, também conhecida como mancha-foliar e mancha-marrom é bastante conhecida na região sul do Brasil. É uma doença causada pelos fungos do gênero Bipolaris e infecta principalmente gramíneas.

Estes fungos causam danos em arroz, coqueiro, pastagens, girassol, milho, coco, lupino, pândano, confete, dália, entre tantas outras plantas. As infecções são mais acentuadas em regiões tropicais, embora estes fungos sejam cosmopolitas.

Os sintomas das plantas atacadas são manchas marrom-escuras, circulares ou arredondadas em folhas, caules e grãos, sendo mais comumente encontradas nas folhas. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro.

Estas manchas são redondas ou circulares, tendo o centro mais claro e acinzentado. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro.

Em casos extremos, as manchas podem cobrir até a metade da área foliar. As infecções ocorrem principalmente na germinação e no florescimento e são de difícil controle.

A dispersão destes fungos ocorre prioritariamente devido à ação do vento e, em menor escala através de sementes e mudas infectadas. Além disso, em pequenas distâncias, gostas de chuva e/ou irrigação podem servir como meio de transporte aos esporos, infectando plantas próximas ao foco inicial.

As condições favoráveis ao desenvolvimento destes fungos são temperaturas amenas associadas à alta umidade relativa do ar e molhamento frequentes. Além do mais, plantas com deficiência nutricional ou hídrica são mais propensas a ficar doentes.

O controle é realizado com aplicação de fungicidas, como a calda bordalesa, mas nunca de forma curativa e sim, preventiva visto que altas infecções são praticamente impossíveis de controlar.

Bipolaris spp., Cochliobolus miyabeanus

Em pequenos cultivos ou jardins ornamentais, recomenda-se principalmente ações que evitem o estabelecimento e disseminação da doença, como aquisição de sementes, mudas e plantas adultas livres de doenças, advindas de comerciantes confiáveis e preferir variedades, se disponíveis, com tolerância conhecida à doença.

Ainda, manter as plantas podadas para que sempre haja ventilação e a água de irrigação não permaneça empoçada nas folhas, regulando tanto a temperatura como a umidade.

A própria irrigação sempre que possível deve ser efetuada sobre o solo ou substrato e não sobre as folhas. Outro fator importante é a nutrição que afeta a fisiologia das plantas.

Quando bem nutridas, as defesas dos vegetais em geral contra patógenos como Bipolaris são mais eficientes.

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